Bugiga escreveu:iago83 escreveu:DiscoHugo escreveu:iago83 escreveu:Acho que não vale a pena experimentar. Alemanha e Itália tiveram um governo totalitário e a experiência não foi muito agradável.
Diferente da monarquia parlamentarista, cuja experiência deu certo em alguns países, que ficaram mais evoluídos que o Brasil.
Mas se for um ditador limpo, brilhante, honesto e árduo, não há monarquia que segure o progresso da nação. Antes um gênio ditando regras do que vários corruptos governando. Pode não dar certo, mas também pode dar certo.
Não existe ditadura boa. QUALQUER DITADURA NÃO EXISTE OPOSIÇÃO. Quem é oposição morre, é perseguido ou tem os direitos políticos cassados (Como aconteceu com grande parte dos políticos da oposição na ditadura militar).
Já nas monarquias parlamentaristas atuais, há políticos de oposição. Esses países são democracias muito mais evoluídas que a nossa.
Em Repúblicas democráticas presidencialistas ou parlamentaristas também há oposição, com a vantagem de não ser obrigado a sustentar uma família real que não tem nenhum motivo para estar no poder.
Eu já disse trilhões de vezes que quando a monarquia parlamentarista ser restaurada, ele vai ter alguns poderes para usar somente em último caso (dependendo da constituinte). Esse seria o motivo de um rei estar no poder como chefe de Estado.
Para entender melhor, tem abaixo o Ranking de Poderes das Monarquias que mostra as prerrogativas reais dos monarcas.
iago83 escreveu:Quem disse que o Rei é mero enfeite? O rei exerce a sua prerrogativa real, que varia de país para país. Confira o RANKING DE PODER DAS MONARQUIAS.
A lista vai da monarquia que possui poucos poderes até a monarquia que possui mais poderes.
SUÉCIA - Possui nenhum poder político. A Suécia é um país onde o chefe de estado não possui quase nenhum poder. O rei da Suécia não pode nem dissolver o parlamento e convocar novas eleições (quem faz isso é o próprio parlamento, através do esquema da "moção de censura", que eu já falei em páginas anteriores). O rei da Suécia não possui muita liberdade política.
JAPÃO - A monarquia japonesa é a mais antiga do mundo, passou a ter uma função muito mais cerimonial e simbólica que tinha antes da Segunda Guerra Mundial, além de hoje, poucos japoneses crerem que o imperador é de origem divina, embora os japoneses ainda confiam na monarquia e querem continuar com ela. Ao contrário da Suécia, a constituição possui algumas poucas funções reservadas especificamente para o imperador (que não é considerado chefe de estado), embora o imperador não possui um livre-arbítrio e boa parte de suas decisões terem que ser feitas com a permissão do parlamento. Ao contrário da Suécia, em casos especiais, quando o parlamento vê que só se pode acabar com as crises dissolvendo o parlamento, o imperador faz isso. O primeiro-ministro é decidido pela Dieta Nacional do Japão, mas o imperador simbolicamente pode aprovar o primeiro-ministro.
HOLANDA/PAÍSES BAIXOS - Lá, o rei tem um pouco mais de liberdade para fazer coisas comuns em outras monarquias. O rei da Holanda pode aprovar e/ou vetar leis, demitir primeiro-ministro, dissolver o parlamento e convocar novas eleições quando achar necessário. No entanto, assim como na Suécia as forças armadas não são subordinadas ao rei e sim ao governo, através do primeiro-ministro.
ESPANHA - O rei da Espanha é chefe das forças armadas e possui a mesma liberdade que o rei da Holanda possui. No entanto, não é permitido ao rei vetar leis. O rei espanhol só pode sancionar leis. Ele é obrigado a aprovar a lei gostando ou não, ele não possui poder de veto, e nem opinião alguma sobre a lei. Esse é o sistema monárquico que é mais defendido pela maioria dos monarquistas no Brasil quando a monarquia parlamentarista for restaurada.
REINO UNIDO E REINOS DA COMMONWEALTH/BÉLGICA/NORUEGA - Além dos reis serem chefes das forças armadas e terem algumas funções políticas, eles podem vetar leis, apesar de não ser muito comum nesses países. Eles podem também dissolver ou convocar extraordinariamente o parlamento, aprovar e vetar leis, conceder perdão ou indulto, assinar tratados, declarar guerra e paz, ou apontar e demitir ministros.
DINAMARCA - A rainha da Dinamarca possui os mesmos poderes que possui a rainha do Reino Unido, e os reis da Bélgica e Noruega. É chefe das forças armadas, e além de ter os poderes de dissolver ou convocar extraordinariamente o parlamento, aprovar e vetar leis, conceder perdão ou indulto, etc, ela também pode decidir o número de ministérios que pode ter no governo quando quiser, (os mesmos poderes que possui o sistema republicano presidencialista do Brasil, onde o presidente pode decidir o número de ministérios, uma manobra muito usada para ganhar apoio em eleições). O parlamento dinamarquês não pode decidir o número de ministérios do governo. Normalmente, quem faz isso é a rainha. Além disso, se novos ministérios forem criados, a rainha também decide qual vai ser a função desse ministério.
LUXEMBURGO - Além de ter os outros poderes que eu já falei e que tem as outras monarquias, o grão-duque de Luxemburgo também pode alterar leis ou decidir como a lei será implementada. O monarca possui um poder maior de legislação do que as outras monarquias.
LIECHTENSTEIN/MÔNACO - Os monarcas desses países, diferente das outras monarquias que eu já falei, para fazer uma viagem ao exterior, não precisam da assinatura de um ministro do governo ou do primeiro-ministro, eles podem viajar à vontade. Além disso, os príncipes possuem um imenso poder legislativo. Eles podem mexer à vontade nas leis, principalmente em Mônaco.
Ou seja: as monarquias mais fracas em termos de poderes concedidos ao monarca são SUÉCIA e JAPÃO e as mais poderosas em termos de liberdades concedidas ao monarca são LIECHTENSTEIN e MÔNACO.
Eu prefiro mil vezes pagar US$ 0,50 para sustentar um monarca que tem poderes como esses da lista e um primeiro-ministro de um parlamento eleito pelo povo do que US$ 12,00 para sustentar os ratos corruptos que estão roendo o nosso país.