Comidas

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Re: COMIDAS

Mensagem por Barbano » 24 Jun 2016, 15:18

Erick Alessandro escreveu:O problema dos feijões aqui no Brasil é que o feijão carioquinha, um dos mais consumidos pelo menos aqui em São Paulo, só é produzido aqui. O que tão importando são feijões pretos.

A tática até funciona, fazemos isso bastante com trigo, mas nesse caso não vai rolar.
A questão é que trigo o mundo inteiro consome. Já o tal feijão carioca é bem coisa de brasileiro. Não tem fácil para importar.

Brasileiro também tem uma dificuldade enorme para mudar de hábitos, e trocar de alimento quando algum está escasso no mercado.
Erick Alessandro escreveu:Aliás, o Temer tá estudando botar imposto de exportação nas mercadorias agrícolas pra garantir a reforma da presidência. Único setor que tá bem e o cara dá uma dessas.

E olha que ele falou que iria priorizar o comércio exterior.

Tá tentando emular o David Cameron, fazer uma merda colossal pra ficar no poder.
Na verdade a medida daria uma equilibrada entre os setores. Hoje em dia a agricultura conta com todo tipo de incentivo, enquanto a indústria, comércio e serviços sofrem com tributação altíssima.
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Re: COMIDAS

Mensagem por Rondamon » 24 Jun 2016, 16:35

Pois é, atualmente comer arroz com feijão é pura ostentação! Imagina se tiver uma salada de tomate... :vamp:
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Re: COMIDAS

Mensagem por E.R » 25 Jun 2016, 06:26

O GLOBO

O preço do feijão — em maio, ele já acumulava alta de 18,8% no ano — está mexendo com uma velha tradição nos bastidores dos restaurantes da cidade do Rio de Janeiro.

O arroz com feijão, prato de primeira ordem para chefs e profissionais de praticamente todas as cozinhas do país, está saindo de cena.

Para economizar, o cardápio da brigada que atua na cozinha trocou o ingrediente por ovo ou lentilha.
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Re: COMIDAS

Mensagem por @EA » 27 Jun 2016, 17:15

Barbano escreveu:
Erick Alessandro escreveu:Aliás, o Temer tá estudando botar imposto de exportação nas mercadorias agrícolas pra garantir a reforma da presidência. Único setor que tá bem e o cara dá uma dessas.

E olha que ele falou que iria priorizar o comércio exterior.

Tá tentando emular o David Cameron, fazer uma merda colossal pra ficar no poder.
Na verdade a medida daria uma equilibrada entre os setores. Hoje em dia a agricultura conta com todo tipo de incentivo, enquanto a indústria, comércio e serviços sofrem com tributação altíssima.
O que tem que fazer é reduzir a tributação nas outras áreas. Não estragar o único setor que tá bem.
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Ouça Don Cristóvão quero avisar que a tripulação está com fome!
E por que não comem?
Porque não há comida!
E por que não há comida?
Porque acabou!
E por que acabou?
Porque comeram!
E por que comeram?
Porque tinham fome!
Tá vendo, deveriam ter esperado!



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Dá licença, gente! Tô passando pelo tópico!!!
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Re: COMIDAS

Mensagem por Hyuri Augusto » 27 Jun 2016, 18:56

E.R escreveu:
O GLOBO

O preço do feijão — em maio, ele já acumulava alta de 18,8% no ano — está mexendo com uma velha tradição nos bastidores dos restaurantes da cidade do Rio de Janeiro.

O arroz com feijão, prato de primeira ordem para chefs e profissionais de praticamente todas as cozinhas do país, está saindo de cena.

Para economizar, o cardápio da brigada que atua na cozinha trocou o ingrediente por ovo ou lentilha.
Arroz com ovo não sustenta nada. Diferente da versão com feijão, o que faz com que você não tenha fome por um determinado período. Tá um absurdo isso, e parece que só tende a piorar daqui em diante. Primeiro foi o Tomate e agora o feijão. Daqui a pouco não vai ter nem mais arroz no cardápio.
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Re: COMIDAS

Mensagem por Victor235 » 27 Jun 2016, 22:20

Compramos num atacado de Araraquara, por 11 e pouco. Aqui, o quilo do feijão de mesma marca e tipo está 13,50.

Na verdade, em ambos os lugares está caríssimo.
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Re: COMIDAS

Mensagem por Barbano » 27 Jun 2016, 22:49

No Savegnago tinha por 9,90. O mais caro (Broto Legal) tava 12,98.

O leite tá caro pra kct tb. Já a carne barateou. Dá pra achar picanha inteira por 25 mangos o kg.
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Re: COMIDAS

Mensagem por Victor235 » 27 Jun 2016, 23:01

No Savegnago não tem Empório São João :p
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Re: COMIDAS

Mensagem por Barbano » 29 Jun 2016, 09:24

Victor235 escreveu:No Savegnago não tem Empório São João :p
O arroz tem sim. Aliás, é o que a minha mãe compra, é um bom produto.

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Re: COMIDAS

Mensagem por E.R » 01 Jul 2016, 19:14

http://economia.uol.com.br/noticias/blo ... tacoes.htm

O Brasil, país que é o principal produtor mundial de açúcar, está exportando tanto o produto que os consumidores domésticos estão enfrentando uma redução dos estoques e pagando preços recorde.

Os indicadores de preços para o açúcar cristal, variedade do açúcar branco consumido pela indústria alimentícia no Brasil, subiram 83 % ao longo do último ano.

Os preços subiram depois que usinas como a chinesa Cofco e o Grupo USJ destinaram mais cana à produção de açúcar bruto para exportação em detrimento da variedade usada pela indústria local. As exportações foram impulsionadas pela desvalorização do real.

Os preços mais elevados do açúcar intensificam os problemas com a inflação, tornando a vida um pouco mais amarga para os brasileiros, que enfrentam a pior recessão em décadas.

As empresas domésticas de alimentos e bebidas, com dificuldades para garantir a oferta de açúcar branco, atualmente pagam às produtoras um ágio sobre os preços internacionais quatro vezes maior que o praticado há um ano.

O açúcar cristal deu um salto de 13 % em junho, para R$ 87,29 (US$ 26,35) a saca de 50 quilos, segundo dados do Cepea, braço de pesquisa da Universidade de São Paulo. O preço atingiu uma alta histórica de R$ 87,40 em 24 de junho.

A Cofco deixou de produzir açúcar branco em suas quatro usinas no Brasil neste ano, o que significou um corte de 300 mil toneladas na oferta doméstica.

A produção de açúcar bruto da empresa no país subirá aproximadamente 300 mil a 1,2 milhão de toneladas, disse Marcelo de Andrade, presidente global para o açúcar da Cofco Agri. O USJ reduziu sua produção em 50 mil toneladas, para 220 mil toneladas.

"Foi uma decisão técnica", disse Andrade, por telefone, de São Paulo. "Nossas plantas estavam com baixa eficiência na produção de açúcar branco, por isso decidimos deixar de produzir esse tipo de produto por enquanto e destinar mais cana para a produção de açúcar bruto."

Embora os cortes de produção na Cofco e no USJ representem apenas uma fração das 7,7 milhões de toneladas consumidas domesticamente no Brasil, quando combinados com as restrições em outras usinas eles podem provocar um grande impacto sobre o mercado doméstico, disse Luiz Gustavo Figueiredo, diretor comercial da Usina Alta Mogiana.

O ágio pago pelo açúcar branco para entrega no ano que vem subiu e ficou US$ 40 por tonelada acima do preço pago pelo açúcar bruto negociado em Nova York. Há um ano, o valor era de cerca de US$ 10.

"A demanda é a mesma, mas a oferta está mais escassa", disse Figueiredo.

As empresas de alimentos e de bebidas também estão sofrendo por terem adiado as aquisições no início do ano, quando a perspectiva de colheita maior os levou a adiar as compras, segundo Bruno Lima, chefe do setor de açúcar da INTL FCStone.

"Agora as exportações estão fortes e os estoques estão baixos", disse Lima por telefone, de Campinas, São Paulo.
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Re: COMIDAS

Mensagem por Hugoh » 03 Jul 2016, 12:35

Rótulos devem alertar sobre alimentos que causem alergia a partir de hoje
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A partir deste domingo (3) produtos alimentícios terão de estampar no rótulo advertências sobre a presença de substâncias alergênicas, como ovos, peixes, amendoim ou leite. As novas regras foram aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em junho de 2015. 

Os rótulos devem informar a existência de 17 alimentos considerados alergênicos: trigo (centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas); crustáceos; ovos; peixes; amendoim; soja; leite de todos os mamíferos; amêndoa; avelã; castanha de caju; castanha do Pará; macadâmia; nozes; pecã; pistaches; pinoli; castanhas; e látex natural.

A alergia alimentar atinge cerca de 8% das crianças brasileiras e 5% dos adultos, segundo a Asbai (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia). Os sintomas são variados e se apresentam no sistema digestivo e na pele. As manifestações mais comuns são vômito, irritabilidade, choro contínuo, cólica, dificuldade de alimentação, refluxo, diarreia crônica, diarreia com sangue e constipação intestinal. 

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As informações sobre alérgicos deverão ser apresentadas logo abaixo dos ingredientes, em letras maiúsculas e com cor em destaque em relação à embalagem. Em caso de presença direta do ingrediente que provoca alergia no alimento, ele estará listado após a palavra contém. No entanto, se o ingrediente puder aparecer de maneira não intencional no alimento, ele deve estar listado entre os ingredientes após as palavras "pode conter". 

Os produtos fabricados até o final do prazo de adequação poderão ser comercializados até o fim de seu prazo de validade.

http://noticias.uol.com.br/saude/ultima ... e-hoje.htm

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Re: COMIDAS

Mensagem por E.R » 08 Jul 2016, 09:16

http://www.mst.org.br/2016/07/01/opinia ... eijao.html

Na última semana, fomos bombardeados pelas notícias sobre a alta no preço do feijão.

O povo, chocado em ver o quilo passando de R$10, ouviu as mais diversas explicações dos analistas : geada e muita chuva no sul, falta de chuva em outras regiões, e até o boato de que uma pequena doação para Cuba feita em outubro de 2015 teria sido a causa da escassez.

O agronegócio brasileiro não se preocupa em produzir alimentos para o Brasil.

E isso fica muito claro quando olhamos a mudança na utilização das terras no país.

Nos últimos 25 anos, houve uma diminuição profunda na área destinada à plantação dos alimentos básicos do nosso cardápio.

A área de produção de arroz reduziu 44%.

A área plantada com feijão, o vilão do momento, diminuiu 36% desde 1990, enquanto a população brasileira aumentou 41%.

Apesar de ter havido um aumento na produtividade, a diminuição da área deixa a colheita mais vulnerável e suscetível a variações como estamos vendo agora.

Os grandes latifundiários do Brasil, aliados à multinacionais de agrotóxicos e sementes como Bayer, Monsanto e Basf, não estão preocupados com a alimentação da população.

Este atores compõem o chamado agronegócio, que domina a produção agrícola no Brasil, e vê o agronegócio apenas como local para aumentar suas riquezas.

Isso significa, na prática, produzir soja e milho para alimentar gado na Europa e na China, enquanto precisamos recorrer à importação de arroz e feijão.

No mesmo período em que a área plantada de arroz e feijão caiu 44% e 36%, respectivamente, a área de soja aumentou 161% e a cana, 142%.

São 57 milhões de hectares que ignoram a cultura alimentar e a diversidade nutricional do nosso país em favor de um modelo de monocultura, que só funciona com muito fertilizante químico.

No caso da cana e da soja, é fácil entender que não são alimentos, e sim mercadorias ou (commodities) que vão ser comercializadas nas bolsas de valores pelo mundo.

Com o preço da moeda americana em alta, vale mais à pena exportar do que vender aqui. Assim, o que sobra no Brasil não é suficiente para o nosso consumo, e por isso temos que importar, o que também irá pressionar o preço.

Outro aspecto importante é analisar que quem bota o feijão na mesa do povo é a agricultura familiar. Os dados ainda de 2006 mostram que 80% da área plantada de feijão (e 70% a produção) são da agricultura familiar. E esta agricultura não tem espaço no reino do agronegócio.

O agronegócio ameaça a soberania alimentar no Brasil. Ao deixar de plantar comida para plantar mercadorias, ficamos extremamente dependentes do mercado externo, e vulneráveis às mudanças climáticas.
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Re: COMIDAS

Mensagem por Barbano » 08 Jul 2016, 10:18

E.R postando artigos do MST? :[

O texto faz sentido. Mas é uma questão de mercado. Se estão plantando mais produtos de exportação, é porque são os mais rentáveis. Para plantar mais grãos, o preço precisa se tornar viável para essas culturas.

É exagero falar que o agronegócio ameaça a alimentação do brasileiro. Com o preço mais alto, a tendência é que plantem mais feijão, e haja um novo ponto de equilíbrio de oferta e demanda.
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Re: COMIDAS

Mensagem por E.R » 15 Jul 2016, 01:14

É que o texto do MST faz sentido. :joinha:

--
http://g1.globo.com/globo-news/noticia/ ... m-ano.html

O leite é o novo vilão da conta do supermercado.

Um levantamento feito pelo economista André Braz com exclusividade para a GloboNews mostra que o leite ficou 28% mais caro em um ano.

Quando o leite sobe de preço, produtos derivados acabam ficando mais caros também. O preço do queijo subiu cerca de 20% e o preço da manteiga aumentou 40%.

A explicação para o aumento do preço do leite é de que, no inverno, com menos chuva, as pastagens ficam mais secas e há menos alimentos. Com isso, o gado se alimenta pior e produz menos leite, o que faz o preço do produto aumentar.

O economista da FGV André Braz acrescenta que o pecuarista tem que entrar com complemento de ração para o animal também não perder muito peso e a produtividade não despencar. “Como ele usa rações derivadas de soja e trigo principalmente, e a soja subiu muito de preço com a quebra de safra no Brasil e na Argentina, a estrutura de custo dele também está encarecida”, explicou o economista.
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Re: COMIDAS

Mensagem por E.R » 21 Jul 2016, 21:15

http://extra.globo.com/noticias/economi ... 43778.html

Quase unanimidade entre os brasileiros pela facilidade no preparo e na harmonização com outros ingredientes, a batata está pesando no bolso de quem não abre mão do alimento nas refeições.

Problemas climáticos como o excesso de chuva ou a seca em regiões produtoras têm feito os preços dispararem.

E a situação deve piorar, pelo menos, até o início do próximo mês. O custo do quilo em alguns supermercados do Rio já chega a R$ 8.
— O preço sobe quando a oferta é reduzida, e isso tem acontecido porque os estados produtores sofreram com as mudanças climáticas. No Sul do país, as chuvas atrapalharam a safra, enquanto em Minas e Goiás, a seca foi o que causou o problema. Isso contribuiu para o desabastecimento — explicou Natalino Shimoyama, gerente-geral da Associação Brasileira da Batata (ABBA).

Os tipos mais comuns do legume nas feiras e nos supermercados, como a batata-inglesa e a Asterix, foram as que tiveram a maior alta.

Segundo a Divisão Técnica da Centrais de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa-RJ), nos cinco primeiros meses de 2016, o preço médio mensal da batata-inglesa comercializada na unidade Grande Rio teve alta de 48%, em relação ao mesmo período do ano passado.

Nos mercados e nos sacolões do Rio, a alta no preço assusta os consumidores. Ontem, numa pesquisa feita pelo EXTRA, o quilo do tipo inglesa variava de R$ 4,99 a R$ 8,98. Estes valores foram encontrados na Zona Norte e na Zona Sul da cidade. No Centro, o produto era vendido a preços mais em conta, entre R$ 2,98 e R$ 5,95.

Quem vai às compras já sente a alta nos preços há, pelo menos, um mês. Segundo o aposentado Antônio Lúcio da Rocha, de 62 anos, a única maneira de economizar é buscando promoções:
— Em maio, os preços começaram a subir e já cheguei a comprar o produto por mais de R$ 8. Hoje, só compro em menor quantidade e quando encontro promoções.
--
http://extra.globo.com/noticias/economi ... 54715.html

Tempero indispensável entre os brasileiros, o quilo do alho já pode ser encontrado a quase R$ 40 nos supermercados e sacolões do Rio. O problema, destacam especialistas, está na baixa oferta do produto que vem da China e da Argentina, maiores fornecedores do produto para o Brasil. Juntos, os países são responsáveis por 65% das importações brasileiras.
A maior parte do alho que consumimos vem de fora e houve problemas nas safras chinesa e argentina, devido a problemas climáticos. Isso aconteceu no início do ano, o que tem pressionado o preço nos últimos meses. Este efeito, somado à variação do dólar, que faz parte do processo de importação, refletiu no aumento — explica Rafael Corsino, presidente da Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa).

Os tipos do tempero, como o alho branco e o roxo, apresentaram altas expressivas. De acordo com a Divisão Técnica das Centrais de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa-RJ), nos cinco primeiros meses de 2016, se comparado ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 61% no valor médio do alho argentino e de 40,2% no chinês.

Nos mercados e nos sacolões do Rio, a alta no preço assusta os consumidores. Ontem, numa pesquisa feita pelo EXTRA, o quilo do produto variava de R$ 18,80 a R$ 34,99. Estes valores foram encontrados na Zona Norte da cidade. No Centro, o produto era vendido a preços mais salgados, entre R$ 19,98 e R$ 39,98.

Quem vai às compras sente no bolso a inflação.
— É difícil ficar sem, mas tem sido muito difícil achar por menos de R$ 20. Só compro em promoção — diz a doméstica Sandra Silva.

Segundo a Associação Nacional dos Produtores de Alho, a alta dos preços no varejo não reflete em ganhos para o produtor. Segundo dados da associação, o produtor tem recebido em média R$ 12 pelo quilo do produto.

Segundo especialistas, os preços devem começar a ficar mais em conta no início de setembro, período em que a safra brasileira chegará ao mercado.
Isso dos preços dos alimentos mais básicos tinha que ser debatido de forma séria no Brasil.
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