Quadrinhos & Gibis

[Victor235]

#06



Muito boa a primeira edição do "Almanaque do Superpato", de janeiro de 1982. Esta faceta do Superpato dá gosto de ler, muito bem elaborados os roteiros, já aquelas HQs de uma série nova não tem nada a ver e acho chatíssimas.

Esta edição só tem duas HQs, mais longas, o que fez a Editora Abril ressaltar na capa outro aspecto que aponta quantidade: "mais de 700 quadrinhos", em referência aos quadros mesmo, e não às histórias.

O almanaque é aberto com "O diabólico vingador", HQ que conta a origem do personagem Superpato. Tenho um outro gibi onde ela aparece, o especial "Superpato 40 anos", de 2009.



Nele, como é de praxe, mudaram a tradução dos diálogos, retirando características da tradução original, que era bem melhor:



Recentemente, esta HQ saiu também no especial "Superpato - O legado".

[Bugiga]

#06



Muito boa a primeira edição do "Almanaque do Superpato", de janeiro de 1982. Esta faceta do Superpato dá gosto de ler, muito bem elaborados os roteiros, já aquelas HQs de uma série nova não tem nada a ver e acho chatíssimas.

Esta edição só tem duas HQs, mais longas, o que fez a Editora Abril ressaltar na capa outro aspecto que aponta quantidade: "mais de 700 quadrinhos", em referência aos quadros mesmo, e não às histórias.

O almanaque é aberto com "O diabólico vingador", HQ que conta a origem do personagem Superpato. Tenho um outro gibi onde ela aparece, o especial "Superpato 40 anos", de 2009.



Nele, como é de praxe, mudaram a tradução dos diálogos, retirando características da tradução original, que era bem melhor:



Recentemente, esta HQ saiu também no especial "Superpato - O legado".

E deve ser ressaltado que a Abril redesenhou e alterou o final da história "O Diabólico Vingador" nas primeiras edições. O final verdadeiro só veio a ser publicado pela Abril no especial "Superpato - 40 anos".

No final verdadeiro, o Tio Patinhas termina achando que o Gastão efetivamente é o culpado, e o Donald comemora malignamente seu triunfo. Na versão editada pela Abril, inventaram uma testemunha que teria visto o Gastão dormindo no momento do crime, o inocentando, e com isso o Tio Patinhas deduz que o culpado foi o Superpato, terminando o Donald temeroso pela possibilidade de descobrirem sua identidade (na visão da editora, seria errado o personagem triunfar por suas maldades).

[Victor235]

Obrigado pelo comentário, Bugiga, esse especial eu li em 2009 e o almanaque esse ano, e não havia percebido a mudança nos finais, apesar de me lembrar ter achado algo "estranho" no final do almanaque.

[Victor235]

Só esses dias fui ler o último volume da coleção "Futebol Disney 2014" (os outros li ano passado).

Fui adiando a leitura dele achando que seriam as mesmas histórias manjadas que já cansei de ler, mas não, o título trouxe algumas histórias pouco republicadas e outras não tão populares dentro do universo futebolístico de Zé Carioca.

Destaque para a saga da Copa de 1982, publicada originalmente em Edição Extra # 130. Ivan Saidenberg conseguiu unir muito bem numa mesma saga Zé Carioca, Nestor, Pedrão, Rosinha, Rocha Vaz, Panchito, Mickey, Pateta e até 00-Zéro e Pata Hari. Não ficou aquela coisa batida de se encontrarem do nada, e sim tudo foi bem encadeado.





Mais sobre a edição #01: viewtopic.php?p=576404#p576404

[Victor235]

#05



Os nomes utilizados por Pato Donald e Peninha na Agência Patinhas de Inteligência (A.P.I.), atualmente agentes Qua-Qua 7 (quase-qualificado) e Me-se 12 (meio-serviço) já foram diferentes.

No início destas HQs, eles eram chamados de Quac-Quac 7 e Bico Fino 3¼, como podemos ver no número #11 de "Aventuras em Patópolis", de agosto de 1994:





Esta edição também tem uma HQ onde a Margarida aparece com um cabelo diferente:



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[Medeirosmaníaco CH]

Eu prefiro a Margarida loira.

[Victor235]

#04



O Disney Jumbo" # 11 contêm, dentre outras, a HQ italiana "A lenda do escocês voador", uma adaptação do clássico mito do holandês voador, aquele galeão que já foi tema de HQs de Carl Barks.

Nesta versão, o navio mudou de nacionalidade e a história também relata uma suposta chuva de peixes que teria ocorrido em Tegucigalpa. Pesquisando no Google, vemos relatos de que este fenômeno pode realmente já ter ocorrido em algumas partes do mundo.

Ainda há a inédita "Bufunfa perigosa", de Darkwing Duck, daquelas chatas de se ler e que não levam a lugar algum, mas também li e respeito quem gosta.

A indexação desta edição no Inducks estava toda errada, com coisas faltando, coisa a mais e fora de ordem. Indexei tudo certinho por lá: http://coa.inducks.org/issue.php?c=br/DJ+++11

[Medeirosmaníaco CH]

Sério. Eu nunca vi uma hq chata.

[Bugiga]

Sério. Eu nunca vi uma hq chata.

Leia "Batman - O Cavaleiro das Trevas 2", do Frank Miller. Podre...

[Medeirosmaníaco CH]

Se for essas dai, são podres mesmo.

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Viquito, as hqs chatas, leva pra mim.

[Victor235]

#03

A HQ "O Dragontralha", publicada recentemente em Tio Patinhas # 600, traz uma personagem diferente: Vicki, uma blogueira que mora com a avó e vai fazer uma reportagem sobre a caixa-forte do Tio Patinhas.



A história ainda tem uma referência à Pata Lee, que parece ter crescido:



Esta edição ainda tem um guia da cidade de Patópolis sob a perspectiva da Margarida e a HQ "O anel dos grandes", em duas partes, além desta pequena página comemorativa:





(isso lá é capa de edição comemorativa?)

[Medeirosmaníaco CH]

A Pata Lee tomou fermento.

[Victor235]

#02



Uma edição da "Série Ouro Disney" abordou o tema do casamento do Pato Donald.

Antes da HQ principal, há algumas histórias antigas (pra lá de republicadas), que acertei que eram do Carl Barks só de olhar os primeiros quadros.

Os anúncios para a história principal afirmavam que "não é um sonho", "é verdade", e afins, mas, assim como a HQ do Peninha prefeito, o casamento entre Donald e Margarida foi apenas um sonho que o Pato Donald teve.

Achei a HQ estranha. Por alguma razão que não captei, o Donald aparece a cada x quadrinhos de um jeito diferente (alto, baixo, usando sapatos, descalço, bombado, bicudo, cabeludo...).

A HQ também é mal distribuída, dividia em várias partes sendo que algumas tem apenas três páginas. A falta de padrão também aparece na caligrafia das letras. Os balões de algumas páginas foram escritos de um jeito, e em outras páginas de outro, tudo embaralhado...

Esta despadronização me surpreendeu mais ainda ao ver os autores da HQ no Inducks:

Trama: Izomar C. Guilherme (idea) Roteiro: Júlio de Andrade Desenho: Euclides K. Miyaura (18-21;27), Irineu Soares Rodrigues (1-10;15-17;28-30), Luiz Podavin (11-14), Roberto O. Fukue (22-26)

A ideia renderia algo bem mais produzido, de "ouro" esta HQ que parece feita às pressas com cada um desenhando uma página aleatória não tem muito não.

[Victor235]

#01 (ainda vai ter o #00)



O terceiro volume da Série Ouro Disney, "para variar", também aborda um sonho.

Antes da HQ principal, há uma seleção de histórias do Zé Carioca relacionadas com dinheiro ou prêmios de loteria.

A primeira delas, "Zé Milionário", resgata Luís Carlos, Glória Horta e seu pai, personagens que contracenaram com o Zé Carioca nas primeiras tiras histórias clássicas do personagem, aquelas que recentemente foram republicadas no especial "Zé Carioca 70 anos".

Na época das tiras, Zé foi guia na Amazônia para Glória Horta e seu pai, que não descobriram que Zé Carioca estava se passando por milionário. Já aqui, após um novo golpe, ambos descobrem a farsa.

[Victor235]

#00



Apesar do escrito "sensacionalista" na capa ("a mais importante história em 80 anos"), há muito o que se falar da história holandesa "Laços de Família", que saiu em "Pato Donald" # 2442, de abril de 2015.

[[se você pretende ler essa história, não leia esse post]]



-> Apesar de continuar usando a tradicional roupa preta, quando Donald se recorda de acontecimentos passados sua roupa foi colorida de azul.

-> Esta história mostra como Donald conheceu a Margarida e como se encontrou pela primeira vez com o Patinhas (ou ao menos como o pato relatou isso).

-> Donald se vê obrigado a contar a seus sobrinhos o que aconteceu com a mãe deles (eles nunca a viram). O pato não conhecia seus sobrinhos. Sua irmã Dumbela fez um voo no espaço. O foguete era perigoso, nele foi usado um combustível novo e desconhecido. Huguinho, Zezinho e Luisinho pensam que sua mãe já morreu.

-> Numa fantástica "quebra da quarta parede", Donald pega para ele os "gibis que aquele cara do Oregon escreve baseado em suas aventuras", uma clara referência à Carl Barks.

-> um pesquisador propõe que os personagens de Patópolis não envelhecem porque além de viverem na realidade também são personagens (tudo isso dentro de uma obra de ficção).

-> Os outros moradores de Patópolis que não estrelam gibis começam passar uns dias com os personagens. É a deixa para esta HQ contar com a participação do Horácio, Clarabela, Gepeto, Pinóquio, Prof. Pardal, Irmãos Metralhas, Lobão, Gansolino e vários outros personagens Disney.

-> todos eles aparecem nas duas últimas páginas:

-> vale destaque também a crítica aos viciados em internet:

(PS: não foi da digitalização, e sim esta página que está torta)

-> e erraram na tradução do "violão", que acabou sendo traduzido como "guitarra" mesmo:

-> Sobre a mãe de Huguinho, Zezinho e Luisinho, a solução encontrada foi dizer que ela ainda está viajando no espaço, onde o tempo corre de maneira diferente, e ainda vai voltar à Terra (e o pai deles, hein? ).

-> a conclusão do pesquisador é que o que rejuvenesce é ler HQs, não ser um personagem delas.

-> Excelente articulação dos temas propostos, o roteirista Evert Geradts se mostra um conhecedor do universo Disney e consegue ousar ao trabalhar com certos temas e misturar personagens Disney de universos diferentes.

Matéria especial - Encontro histórico

Outras HQs da edição:

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