Jornalismo

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Re: Jornais

Mensagem por E.R » 11 Fev 2013, 03:28

Seu Furtado escreveu:Pessoal, vou levantar uma questão aqui: o jornalismo impresso tem futuro?

Eu penso que sim. Na realidade, o jornal precisa se reinventar. Hoje em dia, os novos jornais que surgem estão cada vez mais segmentados. Hoje existem jornais de esporte (Lance), economia (Valor Econômico, Brasil Econômico), etc. E também existem jornais gratuitos (Metro, Destak).

Os jornalões, como conhecemos hoje, não vão existir mais. Seus substitutos serão jornais gratuitos e segmentados. Para quê duzias de cadernos se a informação na internet é em tempo real? Outra coisa: os jornais também vão ouvir mais as pessoas, vão contar mais histórias. Por exemplo, ao invés da manchete "Universidade completa 30 anos", será: "Pai e filho juntos no mesmo curso". Coisas assim, histórias mesmo.

E vocês, o que acham?
Acho que os jornais segmentados e com valor baixo têm futuro (EX : Meia Hora, Lance!, EXTRA, O DIA)

O que sustenta os grandes jornais (O Globo, Folha de S.Paulo e Estadão) são os assinantes, os anunciantes e os classificados. Porém, a ganância tá falando alto, vou te dar um exemplo : antigamente quem era assinante de O Globo impresso, poderia acessar O Globo digital gratuitamente. De uns anos pra cá, O Globo quer cobrar de seu assinante impresso um valor a mais para acessar o conteúdo digital, penso que isso é sacanagem com o cliente (ainda mais quem assina o jornal há décadas).

Então, quem tratar bem o cliente e tiver um bom conteúdo vai sobreviver. Quem não tiver as duas coisas, morre.

O preço dos 3 principais jornais do país tem que ser revisto. Tão muito caros !
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Re: Jornais

Mensagem por E.R » 21 Fev 2013, 16:50

http://portalimprensa.uol.com.br/notici ... anos+do+pt

No evento em comemoração aos dez anos do PT no governo federal, militantes do PT xingaram e chutaram a jornalista Daniela Lima, da Folha de S.Paulo.

A festa ocorreu em um hotel ao lado do Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, e teve a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A agressão aconteceu do lado de fora do auditório onde foi realizado o ato.

Segundo a organização, estava prevista a presença de mil pessoas, mas o número foi maior e muitos militantes foram barrados pela segurança.

Com isso, iniciaram um tumulto na entrada e ameaçaram invadir o espaço. Seguranças foram deslocados para contê-los.

Daniela Lima, que registrava a movimentação, foi chutada por um militante e xingada por outros militantes do PT, que estimularam a agressão.
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Re: Jornais

Mensagem por Victor235 » 21 Fev 2013, 17:04

Raphael Gustavo escreveu:Essa virgem tem bom gosto musical :joia:
Mas é poser :vamp:.

E alguém aqui do fórum tinha falado há um tempo que achava que isso se tratava de uma simulação pra gravar um documentário :ponder: .

Sobre o futuro dos jornais, vão continuar. Não interessa que tenha tudo na internet, a sensação de ler notícias nunca será a mesma do que abrir um jornal e ler onde quiser.
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Re: Jornais

Mensagem por E.R » 21 Fev 2013, 18:16

Acho que o papel usado pra fazer o jornal tem que ser tipo o do Estadão, que é de qualidade e não suja as mãos.
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Re: Jornais

Mensagem por Furtado » 21 Fev 2013, 18:39

E.R escreveu:Acho que o papel usado pra fazer o jornal tem que ser tipo o do Estadão, que é de qualidade e não suja as mãos.
Não acho que isso influa muito na compra do leitor, mas é verdade. Tem alguns jornais, principalmente os populares, que parecem usar papel higiênico na impressão.
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Re: Jornais

Mensagem por E.R » 01 Mar 2013, 17:09

O Lance! e o EXTRA são os que mais sujam as mãos. A qualidade do papel é muito vagabunda !
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Re: Jornais

Mensagem por Ninguém Tem Paciência Comigo. » 01 Mar 2013, 17:14

E.R escreveu:O Lance! e o EXTRA são os que mais sujam as mãos. A qualidade do papel é muito vagabunda !
É um lixo... parece que eles têm pena de comprar papel de decência!
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Re: Jornais

Mensagem por E.R » 07 Mar 2013, 02:22

http://portalimprensa.uol.com.br/notici ... +para+o+rj

Os 25 funcionários do jornal Brasil Econômico realizaram assembleia com o novo publisher da publicação, Ramiro Alves, para discutir a mudança da redação para o Rio de Janeiro, como foi divulgado na semana passada em comunicado interno.

A empresa propôs que os profissionais que desejarem se mudar para o Rio de Janeiro se apresentassem, informando que teriam uma semana de hotel pago pela publicação, mas que não receberiam o aumento salarial de 25% como previsto em lei.

Além disso, abriu plano de demissões voluntárias, alegando que pagaria todos aos profissionais todos os direitos trabalhistas.

Também ficou claro que haverá cortes na redação, mas a empresa não especificou quantos seriam dispensados.
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Re: Jornais

Mensagem por E.R » 14 Mar 2013, 21:33

http://portalimprensa.uol.com.br/revist ... +argentina

O jornalismo esportivo do Brasil é “quadrado, formal e extremamente conservador”.

A constatação não é de IMPRENSA, mas de Antônio Serpa, secretário de redação do jornal argentino Olé.

O jornalista argentino, que, em 2010, morou no Rio de Janeiro para observar como o brasileiro vivia o clima de Copa do Mundo, critica o jeito “apagado” do jornalismo esportivo verde e amarelo. “É impressionante como vocês não conseguem levar essa alegria conhecida no mundo todo para o jornalismo. Aqui, pelo contrário, nós temos um estilo mais contido e durão, mas nossa cobertura é bem mais viva que a de vocês.”

O jornalista argentino se arrisca até mesmo a dizer o tipo de apresentador de que o Brasil precisa : “Falta para vocês mais Tiago Leifert e menos Galvão Bueno”.

Na constatação de Antônio Serpa, se o brasileiro é contido no jeito de fazer jornalismo televisivo, nas páginas impressas a situação é pior.

Tomando o Olé como exemplo, com frequência leem-se títulos como “Boca Caralho” ou “A puta que o pariu”. Ele explica que a utilização de palavrões não gera polêmica.

Lá o problema é fazer outros tipos de ironia que podem ferir a honra de um ou outro torcedor ou jogador. Aqui no Brasil, um título do Lance! que fazia trocadilhos como “PQPaulinho” foi motivo de grande polêmica no ano passado.

Em tom provocativo, Antônio Serpa explica à IMPRENSA que o Lance! até tenta ousar e ter a irreverência do Olé, mas não consegue. “Sem nenhuma soberba, o Lance! tenta ser como nós, um veículo popular e que fale com as grandes massas de torcedores, mas eles não conseguem chegar a esse ponto”, destaca.

De forma política e sem provocações, o editor-chefe do Lance!, Luiz Fernando Gomes, explica que não vê uma tentativa de um jornal copiar o outro, mas, sim, diferenças culturais que fazem com que cada um tenha seu estilo próprio. “A cultura argentina é menos moralista. Aqui, se cobra muita coisa e gera-se bastante polêmica.”

Luiz Fernando Gomes admite que o jornal do país vizinho tem um estilo mais picante do que o Lance!. “Eles publicam capas mais provocativas, mas vivem realidades distintas. Possuem apenas dois clubes. Nós temos mais ! Com isso, aumentam as reações.”

Outro ponto caro aos jornalistas brasileiros, mas que na Argentina é tratado com normalidade, é tornar público para qual time se torce. “Aqui, declaramos nossos times e não existe nenhum problema nisso. Somos humanos, também torcemos, não podemos ficar omitindo isso do torcedor”, diz Antônio Serpa. O simples fato de assumir o time é algo comum no ambiente jornalístico do país. Nada que leve jornalista a ser perseguido por torcidas.

Pelo menos em dois pontos existe concordância entre o estilo das duas redações: não gerar violência. Luiz Fernando Gomes explica que este assunto é levado às últimas consequências na redação do Lance!. “A gente tem um código interno. São regras de atuação que dão o limite das coisas que podemos fazer. Devemos ser criativos, podemos gerar polêmica, mas o que não pode é passar dos limites e agredir um clube ou fomentar a rivalidade exacerbada.”

Luiz Fernando Gomes explica que, atualmente, com as redes sociais, não existe maior número de polêmicas, o que acontece é que elas estão mais expostas. “Elas são o que são. O que sempre foram. Isso faz parte do mundo em que vivemos, temos de nos acostumar.” Luiz Fernando Gomes admite que nunca pediu desculpas por alguma capa que tenha gerado polêmica. O jornalista reconhece que as polêmicas fazem parte do jogo, mas que a confiança e a tradição conquistadas não podem ser manchadas.

Luiz Fernando Gomes explica que a alma do Lance! é produzir conteúdo para torcedores. “Não lidamos com leitores ou internautas, estamos nos relacionando com torcedores, e isso faz toda a diferença.”

O Olé se considera também o jornal das torcidas, e seu principal foco é lidar com paixões. “Isso não muda, nosso foco é o torcedor, falar para ele em uma linguagem popular e que desperte a paixão que ele tem pelo esporte”, conclui Antônio Serpa.
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Re: Jornais

Mensagem por Furtado » 14 Mar 2013, 21:37

O jornalismo esportivo do Brasil é um lixo! Cheio de achismos e babacas.

Esse foi um dos motivos que deixei de acompanhar futebol. Me enojei.
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Re: Jornais

Mensagem por E.R » 24 Mar 2013, 17:29

http://noticias.r7.com/blogs/daniel-cas ... co-em-2012

A circulação de jornais cresceu 2,7% em 2012.

Mas, na verdade, não foram os jornais impressos que ganharam novos leitores. A rigor, eles perderam.

Os jornais foram salvos pelas edições digitais, aquelas que reproduzem na internet o jornal exatamente como ele é no papel.

Os jornais auditados pelo IVC (Instituto Verificador de Circulação) fecharam 2012 com 4,520 milhões de exemplares por dia, 77 mil exemplares a mais do que em 2011.

As assinaturas digitais aumentaram em 80 mil no ano passado.

Ou seja, a diferença de 80 mil novas assinaturas digitais contra um crescimento de 77 mil exemplares no total da tiragem indica que os jornais, na verdade, perderam 3.000 assinantes em 2012.
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Re: Jornais

Mensagem por Furtado » 25 Mar 2013, 22:18

Redação do jornal "Brasil Econômico" decreta "estado de greve"
Na tarde desta segunda-feira (25/3), a redação do jornal Brasil Econômico – pertencente à Ejesa - decretou “estado de greve”. A decisão foi tomada após a empresa não responder a uma carta do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo (SJSP), pedindo explicações sobre a possibilidade de transferência de sede do jornal para o Rio de Janeiro (RJ) e desligamento de funcionários.

Na última semana, uma assembleia de funcionários deu ao sindicato a interlocução com a empresa e elegeu dois representantes. Na ocasião, foi redigida a carta direcionada à direção, que não respondeu. Hoje, representantes do sindicato foram proibidos de entrar na empresa e a assembleia que decidiu pelo “estado de greve” foi realizada fora do prédio.

Segundo apuração de IMPRENSA, também nesta segunda, a editora de empresas, Jiane Carvalho, foi demitida por telefone. Anteriormente, em um Programa de Demissão Voluntária, saíram Fábio Suzuki, da coluna “Encontro de Contas” - que deixou de existir -; Regiane de Oliveira, de “Empresas”, e Micheli Rueda, editora do portal Brasil Econômico.

IMPRENSA apurou, ainda, que a direção do jornal pediu para que os editores listassem sua equipe com três opções: ir para o Rio de Janeiro, ser demitido ou ficar em São Paulo. Os funcionários eram chamados a se posicionar.

Composta por cerca de 50 pessoas, entre arte, foto e jornalistas, toda a redação aderiu ao estado de greve.

André Freire, diretor-secretário do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, falou com IMPRENSA assim que retornou da assembleia convocada na tarde desta segunda (25/3). Segundo ele, a decisão do estado de greve foi quase unânime, apenas quatro pessoas votaram contra.

“O próximo passo agora é entrarmos na justiça para solicitar o dissídio de greve, já que eles [o Brasil Econômico] não nos deram retorno sobre as exigências que fizemos na semana passada”, explica Freire.

Para o sindicato, as demissões serão inevitáveis, mas o esforço é para que os direitos sejam garantidos. “Pedimos a negociação de prazo para transferência de 30 dias, para aqueles que vão para o Rio, e outras garantias para que os profissionais não fiquem sem respaldo”, destaca.

IMPRENSA tenta contato com a diretoria da empresa e, até o momento, não obteve retorno.

http://portalimprensa.uol.com.br/notici ... o+de+greve
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Re: Jornais

Mensagem por E.R » 28 Mar 2013, 12:31

http://www.observatoriodaimprensa.com.b ... do_dos_eua

A lista de possíveis compradores para o Los Angeles Times – o quarto jornal mais lido nos EUA – chama atenção, e mostra que ele ainda tem importância.

Por décadas, o diário era uma das poucas instituições capazes de reunir as comunidades desiguais da cidade.

Nas últimas duas décadas, entretanto, o Los Angeles Times vem passando por maus momentos. Em 2000, com queda na tiragem e na receita publicitária, a família Chandler vendeu-o para a Tribune Company, proprietária do Chicago Tribune. Depois disso, foram feitos cortes de custos e demissões. Um ano após a compra do Tribune Company, em dezembro de 2007, pelo magnata do setor imobiliário Sam Zell, o grupo já era uma das maiores falências no setor de mídia do país.

Hoje, a situação parece clarear um pouco. O grupo saiu da falência e pretende vender o Los Angeles Times (que ainda dá lucro e tem 500 funcionários da equipe editorial, bem menos dos que os 1.300 no auge do jornal), o Chicago Tribune e outros seis títulos menores, para focar no mercado televisivo. Já há sete potenciais compradores.

Para aqueles que querem ver o Los Angeles Times de volta em mãos locais, o melhor cenário pode ser uma aliança entre o bilionário filantropo Eli Broad e o vice-prefeito de Los Angeles e ex-banqueiro de investimentos Austin Beutner. Ambos têm um histórico de apoiar projetos cívicos em uma cidade carente deles. Outros possíveis compradores incluem Aaron Kushner, que investiu no Orange County Register; o novo braço de publicações da News Corporation; e os multibilionários irmãos Koch. Alguns compradores podem ser rejeitados pelo desejo dos proprietários de vender os oito jornais para apenas um comprador.

Recentemente, a tiragem do Los Angeles Times estabilizou-se, após um grande período de declínio. Mas o novo proprietário enfrentará desafios que vão além da queda na tiragem e na receita publicitária comuns a toda a indústria. Ele terá que decidir se o Los Angeles Times sera um jornal local ou nacional.
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Re: Jornais

Mensagem por Furtado » 03 Abr 2013, 23:05

Para quem quer saber um pouco mais da história recente do Rio Grande, ou até mesmo sobre fatos nacionais e internacionais recentes, recomendo que deem uma olhada nas edições anteriores digitalizadas do jornal Correio do Povo. O arquivo está disponível desde 09/06/1997 até 2010, na íntegra, e entre outras coisas tem a edição das torres gêmeas (12/09/2001), das Copas (1998, 2002, 2006) e das eleições (1998, 2000, 2002, 2004, 2006 e 2008).

O link é http://www.correiodopovo.com.br/jornal/ ... iores2.asp
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Re: Jornais

Mensagem por E.R » 06 Abr 2013, 03:50

http://portalimprensa.uol.com.br/notici ... escartados

Nesta sexta-feira (5/4), o Grupo Estado comunicou reestruturação do jornal O Estado de S. Paulo. Além das mudanças nos cadernos e logística de fechamento, alterações - leia-se cortes - na equipe devem ser anunciadas nas próximas horas. IMPRENSA teve acesso ao comunicado enviado por Ricardo Gandour, diretor de Conteúdo, aos funcionários.

O Estadão terá três cadernos mais um suplemento. O primeiro caderno terá as editorias "Política", "Internacional", "Metrópole" (incluindo os temas da atual Vida) e "Esportes". O segundo caderno trará "Economia", "Negócios" e "Tecnologia". Já o "Caderno 2" amplia a cobertura de entretenimento e incorpora comportamento digital e literatura. Os cadernos "Link" e "Negócios" viram seções dentro de "Economia".

As mudanças passam a vigorar no próximo dia 22 de abril de 2013. Na data, também termina a distinção entre as edições Brasil e São Paulo.

O comunicado afirma que revisaram-se os processos de trabalho e a composição das equipes, "cujas alterações estão sendo divulgadas na data de hoje".

IMPRENSA apurou que, até o momento, vinte jornalistas foram demitidos : na editoria de "Esportes", saíram dois repórteres do jornal, dois do portal e um fechador. Na de "Economia" quatro foram demitidos. Também houve cortes na "Metrópole" e "Vida".

"Duro é receber e-mail do patrão dizendo que vai revolucionar o jornal botando todo mundo para fora", comentou um funcionário, que pediu para não ser identificado.

De acordo com a nota, "tais providências se inserem na necessária e permanente gestão de recursos, imprescindível para a competitividade da nossa marca e seu lugar no futuro das mídias".

Ricardo Gandour convocou os jornalistas, no auditório, para uma explanação detalhada de todo o projeto, seus movimentos e agenda para os próximos dias. "Falaremos sobre como ficará o jornal em cada dia da semana, que novas seções e colunistas teremos, as novidades digitais que vem por aí, além de responder a quaisquer dúvidas", explicou no texto.

Segundo ele, um grupo de trabalho multidisciplinar, capitaneado por Conteúdo e Mercado Leitor, e que congregou todas as áreas da empresa, trabalhou durante seis meses na revisão detalhada de todo o processo produtivo.

O objetivo foi redesenhar o jornal e sua configuração física, "buscando uma solução que atendesse às demandas dos leitores e acentuando o foco em reportagens exclusivas e abordagens analíticas".

Com as mudanças, o fechamento será único, às 21:30, com trocas programadas no decorrer da rodagem. E os fechamentos de domingo, feitos na jornada de sábado, não se alteram.

Os suplementos ficaram divididos assim : às segundas circulará o "Edição de Esportes", retomando marca do grupo. Às terças, o "Viagem", às quartas, o "Jornal do Carro", às quintas, o "Paladar" e os "Classificados". Às sextas, o "Divirta-se" e aos sábados, os "Classificados" ganharão mais espaço. E aos domingos, também circula a "Edição de Esportes", o "Casa", o "Aliás" se amplia com a nova seção “Olhar Estadão”, e circulam também os "Classificados".
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