Quadrinhos & Gibis

[gusta dos biscoitos]

Ótimo post Maylene!

O pavão - Zé Lelé ouve uma menina falar dele e fica triste ao ouvir que ela não o namoraria pelo jeito que se veste. Depois ouviu Chico e Hiro, que estavam avistando um pavão, falando de suas penas em sua cauda e diziam que sua pena dava elegância a uma pessoa. Pensando em conquistar aquela garota, Zé Lelé arranca as penas da cauda do pavão e as leva em sua casa pra colocá-las em seu bumbum, tentando de vários modos. No fim, após ter conseguido o feito, Zé Lelé sai de casa pensando na garota, mas acaba capturado e levado ao zoológico, na gaiola do pavão, onde tinha uma pavoa interessada nele.

Pelos traços, parece ser uma história dos anos 70. Bela sinopse, parece ser bem interessante.

Azar ou sorte? - Cascão avista uma garrafa com um papel dentro, acreditando que nela consta um mapa do tesouro, mas Cebolinha passou por ele para pegá-lo. Ambos queriam a garrafa para si e tentam pegá-la, mas numa dessas, um choque de cabeça deixou os dois inconscientes. Nesse meio de tempo, um outro menino pegou a garrafa e leu o papel, que é uma mensagem de uma garota feia esperando uma resposta do outro lado do rio. Cebolinha e Cascão acordaram no momento em que o menino atirou a garrafa de volta pro rio, e lá estavam os três tristes com o pensamento: "Que azar!"

Uma curiosidade: hoje em dia a palavra "azar" não pode mais aparecer nos quadrinhos. Quando republicam um roteiro antigo com a palavra, mudam para "má sorte" ou "falta de sorte".

[Victor235]

Belíssimo post. Deve ter umas 40 imagens.

Não curto muito comprar edições encadernadas, ainda que sejam oficiais da editora, porém esse título parece interessante. Não tenho nenhuma dessas edições. Acho interessante esse mix de histórias como foi feito na do Mancha.

Valeu, Jonas. Esse post ficou longo mesmo. Não por acaso, já que a edição era especial e mais longa.

Eu gosto desses títulos encadernados, como "Seleção Disney", "Show Disney", Mundo Disney" e outros.

Grafitti - Bidu se depara com o cenário pichado, e vê que Bugu está envolvido nisso e foi se meter, mas apanha dos demais cachorros. Porém, depois, viu Bugu passando por ele, reclamando dos cachorros fazerem pichações manifestando contra o próprio Bugu.

Você ou o @gusta dos biscoitos chegaram a pegar também o gibi em que esta história saiu originalmente, né?

E esse precinho na capa?

Provavelmente é da época que a moeda brasileira era o cruzeiro.

Uma curiosidade: hoje em dia a palavra "azar" não pode mais aparecer nos quadrinhos. Quando republicam um roteiro antigo com a palavra, mudam para "má sorte" ou "falta de sorte".

Quem determinou isso?

[Sr Garabito]

Eu tenho alguns gibis em casa também, esse aqui é de Março de 2009.



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[gusta dos biscoitos]

Grafitti - Bidu se depara com o cenário pichado, e vê que Bugu está envolvido nisso e foi se meter, mas apanha dos demais cachorros. Porém, depois, viu Bugu passando por ele, reclamando dos cachorros fazerem pichações manifestando contra o próprio Bugu.

Você ou o @gusta dos biscoitos chegaram a pegar também o gibi em que esta história saiu originalmente, né?

Sim. Eu tenho a primeira publicação dessa história, que aconteceu em Mônica 116, da Abril, de dezembro de 1979.

Uma curiosidade: hoje em dia a palavra "azar" não pode mais aparecer nos quadrinhos. Quando republicam um roteiro antigo com a palavra, mudam para "má sorte" ou "falta de sorte".

Quem determinou isso?

Sei lá. A MSP hoje em dia tem um monte de regras politicamente corretas que, na maioria das vezes, não fazem sentido nenhum.

[Victor235]

Pô, o que tem de errado na palavra "azar"?

Isso tá parecendo o Roberto Carlos cantando "se o bem e o bem existem" para não falar "mal".

[gusta dos biscoitos]

Pô, o que tem de errado na palavra "azar"?

Isso tá parecendo o Roberto Carlos cantando "se o bem e o bem existem" para não falar "mal".

Lá tem um monte de regras que só foram surgindo recentemente. O pior é quando republicam uma história que está fora dos padrões atuais, em que eles começam a editar tudo. Só um exemplo: no livro de 50 anos do Cascão, tem uma história de 1984 que a mãe do Cascão mostra um chinelo e manda ele lavar a louça. No livro, simplesmente redesenharam a mão dela, fazendo ela apontar pro infinito e além, só porque maus tratos a crianças não podem mais ser vistos hoje em dia. E o pior, pra justificar a edição, colocaram um balão (que não tinha no original) com ela falando que, se o Cascão não lavasse, ia ficar sem videogame.

E não para por aí: antigamente o Cebolinha trocava o R pelo L até em pensamentos, o que não acontece mais hoje em dia. Aí, em republicações, simplesmente "corrigem" o pensamento do Cebolinha. Mas, para quem edita o caipirês antigo do Chico Bento só porque algumas palavras se escrevem diferente hoje em dia, isso aí é leve.

Nem na Coleção Histórica eles perdoam. Além de um show de edições nas histórias do Pelezinho, também tiveram algumas piadas nas histórias dos gibis da turma clássica: quadrinhos redesenhados (sim, isso aconteceu mesmo), tirinhas redimensionadas para tirar o título (hoje em dia as tirinhas não tem mais o nome dos personagens em cima, igual era a menos de 10 anos atrás, e simplesmente cortam em almanaques e na própria Coleção Histórica), caipirês alterado (igual eu falei antes), desenhos de capas com o logotipo da revista editado (a da Magali sofreu bastante com isso), etc.

O ruim é que até o próprio Maurício é a favor disso. É o fim do mundo.

[Jegue]

O melhor destino para a Turma da Mõnica era morrer. É triste a desgraça que isso se tornou.

[gusta dos biscoitos]

Pelo menos hoje em dia ainda tem historinhas muito boas nos gibis, embora ler com letras e desenhos digitalizados dê uma raiva.

[Arenagak]

Ótima postagem, Arena. Vai mesmo fazer uma semana de postagens?

Posso até fazer. Só não garanto que sejam em dias da mesma semana (ou do mesmo mês).

Que bom que vai voltar a postar, Arena

Eu demoro tanto para postar que toda vez que eu posto você fala isso.

Interessante que essa edição do Kaganera tem só 32 páginas, incluindo a capa.

Sim, até 1979, gibis de 32 páginas não tinham a capa externa, era só o miolo.
Só depois adicionaram 4 páginas a mais de capa.

Isso só aconteceu com os gibis do Pato e do Zé. As demais publicações já nasceram com capa.

[James Revolti]

Isso só aconteceu com os gibis do Pato e do Zé. As demais publicações já nasceram com capa.

Mas tinha algum gibi da Abril de 32 páginas com capa antes dos anos 80? Eu não lembro.

Inclusive até a Luluzinha ficou assim no começo dos anos 90, se não me falha a memória.

[Arenagak]

Aí não sei. Mas da Disney, só os do Pato e os do Zé não tinham capa até 1980. A exceção foi o número 1000 do Pato Donald, que teve 64 páginas.

[Victor235]

Lá tem um monte de regras que só foram surgindo recentemente. O pior é quando republicam uma história que está fora dos padrões atuais, em que eles começam a editar tudo. Só um exemplo: no livro de 50 anos do Cascão, tem uma história de 1984 que a mãe do Cascão mostra um chinelo e manda ele lavar a louça. No livro, simplesmente redesenharam a mão dela, fazendo ela apontar pro infinito e além, só porque maus tratos a crianças não podem mais ser vistos hoje em dia. E o pior, pra justificar a edição, colocaram um balão (que não tinha no original) com ela falando que, se o Cascão não lavasse, ia ficar sem videogame.

Já aconteceu algo semelhante com a Disney também, quando publicaram a saga da Dinastia Pato pela primeira vez durante a ditadura. Apagaram um limpador de tapetes, pelo qual ameaçava seus sobrinhos, da mão do Donald. No caso da Turma da Mônica, deve ter algo a ver com a recente lei que proíbe castigos físicos pelos pais às crianças. A Maurício de Souza Produções considerou a ameaça com o chinelo já como um indicativo disto e cortou. Não, não concordo com estas modificações. HQs e todo material cultural em geral devem ser lidos e interpretados como o registro de um contexto, de uma época. Se na época tais coisas estavam naturalizadas, fazem parte dos roteiros. Cortar algo em republicação é diferente de evitar usar em histórias novas. Isso inclusive desvirtua a questão da "Turma da Mônica - Coleção História". Se estão mudando tanta coisa, não se trata de reprodução fiel dos gibis originais, como foi feito por exemplo no "Anos de Ouro do Pato Donald" pela Abril. Além disso, no caso da MSP, pelos comentários feitos aqui estão exagerando, beirando a censura em alguns elementos. Nada a ver considerarem "azar" como uma palavra proibida para crianças, por exemplo.

Mas, para quem edita o caipirês antigo do Chico Bento só porque algumas palavras se escrevem diferente hoje em dia, isso aí é leve.

Isso aí é até desrespeitoso mudarem. Independente de ser certa ou errada na norma culta, a linguagem oral utilizada pelos caipiras é algo cultural, a ser preservado.

Ótima postagem, Arena. Vai mesmo fazer uma semana de postagens?

Posso até fazer. Só não garanto que sejam em dias da mesma semana (ou do mesmo mês).

Ou quem sabe do ano

Que bom que vai voltar a postar, Arena

Eu demoro tanto para postar que toda vez que eu posto você fala isso.

Pra te dar um incentivo

Aí não sei. Mas da Disney, só os do Pato e os do Zé não tinham capa até 1980. A exceção foi o número 1000 do Pato Donald, que teve 64 páginas.

"Não ter capa" é modo de dizer. Na verdade, a capa e a contra-capa eram impressas no mesmo tipo de papel do miolo do gibi.

Os gibis dessa fase são muito clássicos, adoro ler os gibis com capa de papel-jornal.

[E.R]

[Sr Garabito]

Esse aqui é de Março de 2008.

[Barbano]

NOTÍCIAS

Na história "Na ilha dos ovos de ouro", não coloriram as velas de uma embarcação, de maneira que ficaram como se fossem transparentes:

Não coloriram porque elas estão baixadas, ué. Dá para ver elas baixadas...

Inclusive até a Luluzinha ficou assim no começo dos anos 90, se não me falha a memória.

Lulu e Bolinha que eu bem me lembre tinham capa sim.

Quem não tinha eram aqueles gibis de 1 real de 16 páginas lançados nos anos 2000. Mas eles eram produzidos em um papel melhor do que o jornal.