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Enrique Segoviano, diretor de Chaves e Chapolin, é demitido da Televisa

Foto: El Universal
Depois de mais de 50 anos de trabalho, o diretor Enrique Segoviano foi demitido pela cadeia mexicana Televisa. A informação foi divulgada este fim de semana por diversos meios daquele país.
Segoviano dirigiu as séries “Chaves” e “Chapolin” entre 1973 e 1978, além do filme “El Chanfle”. Também dirigiu outros programas marcantes da história da TV mexicana, como “Sube, Pelayo, Sube” e “Sabados de la Fortuna”.
Recentemente, participou da produção de atrações como “Atínale al precio” e “100 mexicanos dijeron”, essas duas em parceria com o apresentador Marco Antonio Regil, com quem planejava um novo projeto para 2016.
O diretor é mais um importante nome da história da TV do México que deixa a Televisa nos últimos meses. No final de 2015, foi anunciado o fim do programa “En Familia con Chabelo”, apresentado por Xavier Lópes Rodríguez, que estava no ar desde 1967.
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Texto: Antonio Felipe, com informações de El Universal
Televisa lança exposição em homenagem a Chespirito no México
A Televisa Consumer Products abrirá esta quinta-feira (2) na Cidade do México a exposição fotográfica “Chespirito, da mente criativa ao menino do barril”, que estará em 23 centros comerciais do Grupo Galerias Liverpool no México, durante todo o mês de julho.
A exposição conta com 30 imagens que resumem a trajetória profissional de Chespirito, para levar ao público a criatividade multifacetada de Bolaños como escritor, desenhista, compositor, ator, diretor e produtor.
A inauguração ocorrerá hoje no Centro Comercial Perisur, na capital mexicana, com a presença da diretora da Televisa Consumer Products, Maca Rotter, e do produtor Roberto Gómez Fernández.
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Texto: Televisa, traduzido por Antonio Felipe
Antes de ser Girafales, Rubén Aguirre era um “mais um executivo na Televisa”
Havia uma vez um engenheiro agrônomo que era um executivo de um canal de televisão e um dia, recebeu uma proposta de Roberto Gómez Bolaños, que a levou a se tornar o Professor Girafales.
Rubén Aguirre conversou com a MDZ Radio, da Argentina, durante o programa Tormenta de Ideas, sobre a que disse ser uma etapas mais felizes de sua vida, quando fez parte do elenco de Chaves.
Como vê o tempo em que foi feito o Chaves?
Foi um tempo muito próspero, bonito, alegre, com companheiros muito bons. Passei muito bem e foi a última coisa que fiz.
Como foi conhecer Chespirito sendo você o chefe?
Eu era mais um executivo da Televisa, encarregado de receber as propostas de novos programas. Quando uma história me parecia viável, bonita e boa, a apresentava aos meus chefes e às vezes havia uma uma espécie de filtro.
Imaginava no que se tornaria essa proposta?
Não começamos com o Chaves, a primeira ideia foi de um programa que se chamava El Ciudadano e quando decidi que ele mesmo [Chespirito] faria, se chamou El Ciudadano Gómez. Depois fizemos Chespirotadas, não foi grande coisa, mas teve êxito no México. Logo fizemos Os Supergênios da Mesa Quadrada e depois vieram Chapolin e Chaves, que transcenderam a outros países.
Como começou a trabalhar com Chespirito?
Eu conheci Chespirito alguns anos antes do Chaves. Em Supergênios eu já era o Professor Girafales, éramos quatro que debatíamos assuntos da atualidade, mas quando fez o Chaves, me disse: “agora quero que volte a fazer [Girafales], mas agora com crianças”. Tornamos ele mais amável, sem deixar de ser sempre exigente com o que eu pedia aos alunos. Para humanizar a coisa e dar-lhe uma aparência distinta, estabeleceu-se o romance com Dona Florinda. Isso nos fez mais queridos, tanto a ela como a mim.
Você se baseou em algum professor da infância para criar o Professor Girafales?
Claro, a frase do “ta, ta, ta” eu copiei de Wenceslao Rodríguez, um professor que tive no secundário. Nunca mais o vi, já deveria estar morto quando comecei o programa. Eu tinha 13 ou 14 anos quando ele nos dava aula, hoje tenho 80 e o Girafales eu fiz com 34.
No Chaves, tudo estava no roteiro?
Tudo estava friamente calculado. Quando alguém tinha alguma ideia, comentávamos a Bolaños. Se ele gostava, ensaiávamos primeiro, mas nunca improvisávamos. No México chamamos de morcilla (a improvisação) e estão totalmente proibidas as morcillas.
Todos os personagens que Chespirito criou são anti-heróis. Havia uma ideologia por trás disso?
Havia talento e muita bondade em seu modo de ser, sempre foi um bom homem.
Por que alguns protagonistas brigaram com Chespirito?
O motivo principal foi a ambição. “Eu sou maior que você” ou “devo ganhar mais”, o que ocorre sempre nesse tipo de grupos. A Carlos Villagrán ofereceram um contrato fabuloso na Venezuela, e era lógico que deixaria o programa.
No que Horácio Gómez, o Godinez, colaborava?
Era o irmão de Chespirito, era o administrador, fazia esse pequeno papel, mas na realidade manejava todos os assuntos financeiros do grupo.
Godinez era fanático por futebol?
Sim, e Roberto também, deixava qualquer coisa para ver seu time, o América.
E você?
Eu não gosto de futebol, não gosto muito. Quando criança, como cresci no norte, joguei muito beisebol. Me choca como dão cotoveladas no nariz de um jogador e depois levantam as mãos como dizendo “eu não fui”. Mete um gol e se agarram as nádegas, quisera ver um goleiro que leva um gol e que dê a mão ao jogador e diga “que bárbaro, que belo gol”.
Como era sua relação com os atores, além dos personagens?
Éramos uma família. Ramón Valdés era tão engraçado no programa como fora dele, sempre tinha piadas muito agradáveis para contar, era um bom companheiro.
Ouça a entrevista:
https://soundcloud.com/mdzol/yo-estuve-meses-y-meses-en-mendoza-me-encanto-las-acequias
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Texto: Rádio MDZ, traduzido por Antonio Felipe
Falso trailer de filme do Chaves causa polêmica e pode sair do ar
O trailer de um falso filme do Chaves está causando grande polêmica nesta semana. O vídeo “Trailer del Chavo (La Pelicula)” é uma paródia de pouco mais de três minutos que simula uma versão cinematográfica da série, porém com elementos que fogem totalmente à essência dos personagens de Roberto Gómez Bolaños, como insinuação sexual e forte violência.
Criado pelo canal equatoriano Enchufetv, logo no começo do vídeo há um aviso de que se trata de uma “homenagem a uma de nossas maiores referências na comédia”. Postado no domingo no Youtube, o trailer já teve mais de 6 milhões de visualizações e não agradou nem um pouco ao Grupo Chespirito.
O produtor Roberto Gómez Fernández, filho de Bolaños, disse em entrevista à Rádio Fórmula, do México, que a Televisa deve pedir que o vídeo seja tirado do ar. “Estão lucrando com os personagens. A primeira etapa é tirar o vídeo do Youtube, algo que já está em processo. Não é imediato, tem implicações legais”, afirmou. Fernández disse o trailer foge da essência da série e está preocupado com sua grande repercussão. Ele afirmou ainda que seu pai não sabe do assunto e prefere que permaneça assim.
Edgar Vivar, intérprete do Senhor Barriga, também condenou a produção. “Que lástima que se desvirtue o programa”, afirmou.
Por enquanto, o trailer segue no ar no Youtube.
Andrés Centeno, produtor executivo da Touché Films, responsável pela criação do vídeo, rebateu as afirmações de Fernández: “de nenhuma forma estamos lucrando”. E disse: “é uma paródia, entra naquilo que está estipulado como uso justo das paródias. Estamos cumprindo tudo o que diz aquilo, não acreditamos que haja algo de copyright”.
A Touché está dialogando com a Televisa para resolver a situação da melhor maneira possível, falou Centeno ao jornal El Telégrafo, do Equador.
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Texto: Antonio Felipe








