Chespirito era um cara excessivamente narcisista

[Seu Rampeiro]

Isso é comum a vários humoristas, vide Renato Aragão, Chico Anysio, Jô entre outros, exceções era o Golias e o Moacyr

Chico anysio era outra exceção digna de ser mencionada.

[Bgs]

As aberturas dos programas também denunciam um pouco desse narcisismo, com "el programa número uno de la televisión humorística", "el programa humoristico de mayor audiencia y prestigio en todo el chokito" e coisas do tipo

Tem isso também, e se junta com aquilo que o @Neto falou. Só ele recebia o título de "super comediante", e isso desde o começo do programa, quando a perspectiva de sucesso era baixa ainda. Ele tinha um ego muito elevado.

Bolaños se achava criador absoluto até de personagens cujas construções receberam, em grande parte, materiais e cinzelamentos de seus respectivos atores, uma arrogância que o fez sentir-se no direito de proibir tais atores de em carreira solo interpretar esses personagens.

Mas aí tem que ver algumas coisas também. Segundo o Roberto, ele não impediu os atores de usarem os personagens em suas carreiras solo, o que houve foi que o Carlos e a Maria passaram a dizer que eram os criadores dos personagens - inclusive, Maria registrou a Chiquinha no nome dela sem falar com o Roberto antes -, daí ele teve que intervir para defender os seus direitos autorais. Se foi isso mesmo, então o Roberto fez o certo.

Aí o problema não é impedir ou permitir, mas afirmar o tempo todo que o trabalho é dele, como se fosse um grande gênio e tratar o Ramon, o Carlos, a Maria como meros atores, sem nenhuma influência no processo de criação dos personagens, o que não é verdade.

Mesmo que ele fosse um bom roteirista, seria interessante se ele se abrisse pra sugestões, pra outras pessoas poderem opinar ou escrever, mesmo que o trabalho fosse recusado. Permitir que o Carlos, junto a ele, pudessem escrever algum episódio juntos, por exemplo, ou não precisar ser necessariamente o protagonista de todas as histórias e onde a trama gira o tempo todo seriam iniciativas aceitáveis. Mesmo nos episódios em que o Chaves ou o Chapolin ou o Chompiras não tem o maior destaque, as histórias sempre giram em torno desses personagens. O Roberto quis ser o centro das atenções e não abriu mão disso durante os 25 anos de televisão.

[Sargento Refúgio]

As aberturas dos programas também denunciam um pouco desse narcisismo, com "el programa número uno de la televisión humorística", "el programa humoristico de mayor audiencia y prestigio en todo el chokito" e coisas do tipo

Eu já vejo isso como uma autopropaganda muito boa que ele fazia pra chamar a atenção do público.

[Barbano]

As aberturas dos programas também denunciam um pouco desse narcisismo, com "el programa número uno de la televisión humorística", "el programa humoristico de mayor audiencia y prestigio en todo el chokito" e coisas do tipo

Tem isso também, e se junta com aquilo que o @Neto falou. Só ele recebia o título de "super comediante", e isso desde o começo do programa, quando a perspectiva de sucesso era baixa ainda. Ele tinha um ego muito elevado.

Bolaños se achava criador absoluto até de personagens cujas construções receberam, em grande parte, materiais e cinzelamentos de seus respectivos atores, uma arrogância que o fez sentir-se no direito de proibir tais atores de em carreira solo interpretar esses personagens.

Mas aí tem que ver algumas coisas também. Segundo o Roberto, ele não impediu os atores de usarem os personagens em suas carreiras solo, o que houve foi que o Carlos e a Maria passaram a dizer que eram os criadores dos personagens - inclusive, Maria registrou a Chiquinha no nome dela sem falar com o Roberto antes -, daí ele teve que intervir para defender os seus direitos autorais. Se foi isso mesmo, então o Roberto fez o certo.

Aí o problema não é impedir ou permitir, mas afirmar o tempo todo que o trabalho é dele, como se fosse um grande gênio e tratar o Ramon, o Carlos, a Maria como meros atores, sem nenhuma influência no processo de criação dos personagens, o que não é verdade.

Mesmo que ele fosse um bom roteirista, seria interessante se ele se abrisse pra sugestões, pra outras pessoas poderem opinar ou escrever, mesmo que o trabalho fosse recusado. Permitir que o Carlos, junto a ele, pudessem escrever algum episódio juntos, por exemplo, ou não precisar ser necessariamente o protagonista de todas as histórias e onde a trama gira o tempo todo seriam iniciativas aceitáveis. Mesmo nos episódios em que o Chaves ou o Chapolin ou o Chompiras não tem o maior destaque, as histórias sempre giram em torno desses personagens. O Roberto quis ser o centro das atenções e não abriu mão disso durante os 25 anos de televisão.

Isso não é bem verdade. Tem muitos episódios onde a história gira em torno de outros personagens. Do Seu Madruga tem inúmeros (Despejo, Sapateiro, Velho do Saco, Aniversário, Primeiro Dia de Aula, etc). Tem A Briga de Pombinhos, O Professor Apaixonado, Aniversário do Quico e outros que giram em torno de outros personagens.

No caso de Chapolin ele é o herói, nem tem como ser diferente. No caso de Los Caquitos também tem episódios que giram em torno da Chimoltrufia, ou até da Maruja e do Sargento (Problemas do Coração).

[O Gordo]

giram em torno da Chimoltrufia, ou até da Maruja e do Sargento (Problemas do Coração).

Acho que o quadro todo gira em torno da Chimoltrúfia. Vide temporada quase inexistente de 1991 do Chaveco.

[Bugiga]

Isso do "programa número uno de la televisión humoristica" e do "super comediante Chespirito" eu vejo mais como marketing da Televisa do que como narcisismo do Bolaños, francamente.

Tipo a Globo, que anunciava Zorra Total como "as feras do humor...".

[Seu Rampeiro]

Mas era só o Bolaños que era elogiado dessa forma. Um Ramón Valdez merecia elogios iguais ou até maiores.

[ViniCH]

Mas era só o Bolaños que era elogiado dessa forma. Um Ramón Valdez merecia elogios iguais ou até maiores.

Mas não daria pra elogiar todos do elenco tbm né

[Seu Rampeiro]

Dava pra fazer um elogio plural e genérico, como o já citado "as feras do humor...", só que melhorzinho q esse, ne? rsrs

[Diacho Molhado]

Acho que o quadro todo gira em torno da Chimoltrúfia. Vide temporada quase inexistente de 1991 do Chaveco.

Chespirito era um bom humorista e ponto. Bolou meia duzia de ótimas piadas e com elas fez pouco mais de 25 anos de "trabalho".

Sua vaidade era tamanha que a única que tomou seu lugar de protagonista foi a sua oportunista segunda esposa.

[Seu Rampeiro]

As aberturas dos programas também denunciam um pouco desse narcisismo, com "el programa número uno de la televisión humorística", "el programa humoristico de mayor audiencia y prestigio en todo el chokito" e coisas do tipo

Tem isso também, e se junta com aquilo que o @Neto falou. Só ele recebia o título de "super comediante", e isso desde o começo do programa, quando a perspectiva de sucesso era baixa ainda. Ele tinha um ego muito elevado.

Bolaños se achava criador absoluto até de personagens cujas construções receberam, em grande parte, materiais e cinzelamentos de seus respectivos atores, uma arrogância que o fez sentir-se no direito de proibir tais atores de em carreira solo interpretar esses personagens.

Mas aí tem que ver algumas coisas também. Segundo o Roberto, ele não impediu os atores de usarem os personagens em suas carreiras solo, o que houve foi que o Carlos e a Maria passaram a dizer que eram os criadores dos personagens - inclusive, Maria registrou a Chiquinha no nome dela sem falar com o Roberto antes -, daí ele teve que intervir para defender os seus direitos autorais. Se foi isso mesmo, então o Roberto fez o certo.

Aí o problema não é impedir ou permitir, mas afirmar o tempo todo que o trabalho é dele, como se fosse um grande gênio e tratar o Ramon, o Carlos, a Maria como meros atores, sem nenhuma influência no processo de criação dos personagens, o que não é verdade.

Mesmo que ele fosse um bom roteirista, seria interessante se ele se abrisse pra sugestões, pra outras pessoas poderem opinar ou escrever, mesmo que o trabalho fosse recusado. Permitir que o Carlos, junto a ele, pudessem escrever algum episódio juntos, por exemplo, ou não precisar ser necessariamente o protagonista de todas as histórias e onde a trama gira o tempo todo seriam iniciativas aceitáveis. Mesmo nos episódios em que o Chaves ou o Chapolin ou o Chompiras não tem o maior destaque, as histórias sempre giram em torno desses personagens. O Roberto quis ser o centro das atenções e não abriu mão disso durante os 25 anos de televisão.

Isso não é bem verdade. Tem muitos episódios onde a história gira em torno de outros personagens. Do Seu Madruga tem inúmeros (Despejo, Sapateiro, Velho do Saco, Aniversário, Primeiro Dia de Aula, etc). Tem A Briga de Pombinhos, O Professor Apaixonado, Aniversário do Quico e outros que giram em torno de outros personagens.

No caso de Chapolin ele é o herói, nem tem como ser diferente. No caso de Los Caquitos também tem episódios que giram em torno da Chimoltrufia, ou até da Maruja e do Sargento (Problemas do Coração).

Há inúneros episódios dos Chompiras anos 90 em que o Chespirito passa no mínimo 50% do tempo sem aparecer. A divisão de atuações era, realmente, muito democrática, isso vale também para Chaves e Chapolin anos 70. Contudo, Bolaños ser o único elogiado e ter um programa com seu nome apenas -- programa em que ele depende demais de todo o elenco -- são exageros egoístas. Não há mal em estar à frente das atrações, Roberto merecia isso, mas, venhamos e convenhamos, o velho forçava a barra.

[Barbano]

Eu não vejo problema algum nisso. Ele era o protagonista do programa mesmo ué. Os programas do Villagrán também quase sempre tinham "Kiko" no nome, e o da Maria tinha Chilindrina. Aqui no Brasil tivemos Escolinha do Golias, Turma do Didi, Programa Chico Anísio...

As narrações na abertura sim eu acho narcisismo.

[Beterraba]

Isso do "programa número uno de la televisión humoristica" e do "super comediante Chespirito" eu vejo mais como marketing da Televisa do que como narcisismo do Bolaños, francamente.

Tipo a Globo, que anunciava Zorra Total como "as feras do humor...".

Concordo e tem até exemplos modernos como na série Drake e Josh, em muitas aberturas aparecia: "estrelado por Drake Bell" sendo que o episódio girava em torno do Josh, então isso não é algo exclusivo do Chespirito.

[ViniCH]

Isso do "programa número uno de la televisión humoristica" e do "super comediante Chespirito" eu vejo mais como marketing da Televisa do que como narcisismo do Bolaños, francamente.

Tipo a Globo, que anunciava Zorra Total como "as feras do humor...".

Concordo e tem até exemplos modernos como na série Drake e Josh, em muitas aberturas aparecia: "estrelado por Drake Bell" sendo que o episódio girava em torno do Josh, então isso não é algo exclusivo do Chespirito.

Tá, mas em quase toda série norte-americana aparece "starring fulano" na abertura, Três é Demais por exemplo é o John Stamos, Arnold é o Conrad Bain, e por aí vai...

[Beterraba]

Isso do "programa número uno de la televisión humoristica" e do "super comediante Chespirito" eu vejo mais como marketing da Televisa do que como narcisismo do Bolaños, francamente.

Tipo a Globo, que anunciava Zorra Total como "as feras do humor...".

Concordo e tem até exemplos modernos como na série Drake e Josh, em muitas aberturas aparecia: "estrelado por Drake Bell" sendo que o episódio girava em torno do Josh, então isso não é algo exclusivo do Chespirito.

Tá, mas em quase toda série norte-americana aparece "starring fulano" na abertura, Três é Demais por exemplo é o John Stamos, Arnold é o Conrad Bain, e por aí vai...

Tá, mas nas primeiras temporadas da série era dividido o "starring" entre ambos de acordo com a história do episódio, mas nas ultimas temporadas quando a série tava no auge passaram a creditar muito mais o Drake, quando não era ele o principal, as vezes ele quase não aparecia num episódio e era creditado como "starring", então acho que isso seja mais jogada de marketing mesmo