Confesso que, em relação a CH...
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Re: Confesso que, em relação a CH...
Diacho Molhado gabaritou. Há quem argumente que tal excesso de repetições deriva de fatores como tempo escasso , prazo para entregar episódios, turnês mundias etç. De minha parte, creio que esses fatores poderiam ter levado a repetições, mas não a tantas! O que houve foi, também, falta de vontade e/ou de criatividade.
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Re: Confesso que, em relação a CH...
Diacho Molhado é o primeiro novato que eu vejo que já vem com uma boa carga crítica, citando Viruta & Capulina e o escambau dos mais experientes.
Prazo apertado para entregar episódios não cola. Eles gravavam todos os episódios do mês na primeira semana, e ficavam com as outras três livres para shows, projetos pessoais, etc. Tempo o Roberto tinha. Exibições únicas também não cola. No México, mesmo na época das transmissões originais, eles estavam muito bem servidos de reprises. Não há sentido para remakes.
Como eu já falei, os irmãos dele fizeram (embora bem pouco) e poderiam, juntamente com mais um time de escritores, fazer MUITO pelas séries. Mas o que eu percebo é o Chespirito mascando um mesmo chiclete até ficar branco e perder o gosto, pessoas querendo oferecer outros de sabores melhores e ele emburrando e dizendo "não, não, não, esse é meu chicletinho original e eu não vou jogar fora pra pegar o de ninguém, unhééé...".
Prazo apertado para entregar episódios não cola. Eles gravavam todos os episódios do mês na primeira semana, e ficavam com as outras três livres para shows, projetos pessoais, etc. Tempo o Roberto tinha. Exibições únicas também não cola. No México, mesmo na época das transmissões originais, eles estavam muito bem servidos de reprises. Não há sentido para remakes.
Como eu já falei, os irmãos dele fizeram (embora bem pouco) e poderiam, juntamente com mais um time de escritores, fazer MUITO pelas séries. Mas o que eu percebo é o Chespirito mascando um mesmo chiclete até ficar branco e perder o gosto, pessoas querendo oferecer outros de sabores melhores e ele emburrando e dizendo "não, não, não, esse é meu chicletinho original e eu não vou jogar fora pra pegar o de ninguém, unhééé...".
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Re: Confesso que, em relação a CH...
Eu acho que seria até mais fácil Roberto ter aceitado diminuir sua participação como ator do que dividir roteiros, já que ele já disse que se considerava antes de tudo um escritor/roteirista.
E eu não consigo imaginar uma série CH sendo escrita por outra pessoa, senão o Chespirito. Penso que o problema não foi falta de capacidade, mas sim acomodação.
E eu não consigo imaginar uma série CH sendo escrita por outra pessoa, senão o Chespirito. Penso que o problema não foi falta de capacidade, mas sim acomodação.
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Re: Confesso que, em relação a CH...
Pois pode imaginar, Horácio escreveu alguns episódios e foi muito bem.Cláudio escreveu:Eu acho que seria até mais fácil Roberto ter aceitado diminuir sua participação como ator do que dividir roteiros, já que ele já disse que se considerava antes de tudo um escritor/roteirista.
E eu não consigo imaginar uma série CH sendo escrita por outra pessoa, senão o Chespirito. Penso que o problema não foi falta de capacidade, mas sim acomodação.
VINICH
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Re: Confesso que, em relação a CH...
Você assiste a saga da compra do restaurante? Do Chaves engraxate? O episódio da máquina de lavar? Já viu Dr. Chapatin visitando a vila?Cláudio escreveu:E eu não consigo imaginar uma série CH sendo escrita por outra pessoa, senão o Chespirito.
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Re: Confesso que, em relação a CH...
Isso foi em um episódio ou outro, não consigo imaginar é as séries CH com vários roteiristas como sugeriram de forma fixa.
Não que seria ruim, mas que é difícil de imaginar, já que CH está intimamente ligado a Chespirito como roteirista/criador, pelo menos para mim.
Não que seria ruim, mas que é difícil de imaginar, já que CH está intimamente ligado a Chespirito como roteirista/criador, pelo menos para mim.
Acho que Horácio escreveu só o da lavadora. Francisco que fez o dos penetras, Chaves engraxate e Dr Chapatín na vila.ViniCH escreveu: Pois pode imaginar, Horácio escreveu alguns episódios e foi muito bem.
Editado pela última vez por Cláudio em 12 Abr 2018, 18:17, em um total de 2 vezes.
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Re: Confesso que, em relação a CH...
Se Chespirito dividisse a carga de roteiro com Francisco, Horácio e Rubén (que escrevia pra caramba), com certeza a fase dos anos 80 e 90, seria muito mais dinâmica e criativa.
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Re: Confesso que, em relação a CH...
Concordo absolutamente, talvez também foi a falta de tempo por causa dos shows, o medo de sair do obvio e isso prejudicar os sucesso, o famoso: "não se meche em time que ta ganhando"Cláudio escreveu:Penso que o problema não foi falta de capacidade, mas sim acomodação.
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Re: Confesso que, em relação a CH...
É triste ver que entre 1973, 1974 e 1975, se somarmos todos os episódios das três primeiras temporadas de Chaves e Chapolin, dão cerca de 200 episódios, ou até mais (isso sem contar váááárias esquetes de Chespirito, Chompiras, Doutor Chapatin), aí do nada em 1976 ele começa a cagar no pau.
Tá certo que já em 1973 ele reutilizava piadas ou roteiros antigos, mas era outra coisa..Ele as reutilizava, mas ao mesmo tempo criava outras novas, ou mesmo pegava esquetes pequenas antigas e transformava em algo muito maior. O que ele fez a partir de 76 foi quase um, "que se dane, já to bem de vida"..Ele já não fazia mais adaptações de piadas antigas. Ele metia logo o Ctrl+C E Ctrl+V.
O pior disso tudo é que com toda aquela bordãozada, piadas físicas e textuais repetidas, humor pastelão, e o universo do Chaves em si, sinceramente, não era tão difícil fazer um roteiro "novo". Se ele quisesse fazer um episódio por exemplo aonde o enredo era o Chaves e o Quico disputando por um brinquedo que acharam na rua (basicão), ele conseguiria facilmente transformar isso em um programa de 20 minutos só com bordão, pancadas, gritos, cenas de sempre etc...O próprio universo do Chaves, e as situações/piadas próprias das séries de Chespirito, proporcionavam isso. Méritos a ele por ter criado todo um universo que facilitava muito a criação de roteiros, mas ele nem se deu conta disso.
Obs: Vejam se Limpeza do pátio, O atropelamento, Roupa suja lava-se em público, banho do Chaves, Vizinhança bem educada, O violão do Seu Madruga, etc não são roteiros básicos dos básicos em que simplesmente não acontece nada demais, e mesmo assim são bom entretenimento (pelo menos a maioria deles).
Obs2: Chapolin talvez fosse um pouco mais complexo, mas também dava pra fazer vários roteiros em cima de seu próprio universo se ele quisesse (vide os primeiros anos).
Tá certo que já em 1973 ele reutilizava piadas ou roteiros antigos, mas era outra coisa..Ele as reutilizava, mas ao mesmo tempo criava outras novas, ou mesmo pegava esquetes pequenas antigas e transformava em algo muito maior. O que ele fez a partir de 76 foi quase um, "que se dane, já to bem de vida"..Ele já não fazia mais adaptações de piadas antigas. Ele metia logo o Ctrl+C E Ctrl+V.
O pior disso tudo é que com toda aquela bordãozada, piadas físicas e textuais repetidas, humor pastelão, e o universo do Chaves em si, sinceramente, não era tão difícil fazer um roteiro "novo". Se ele quisesse fazer um episódio por exemplo aonde o enredo era o Chaves e o Quico disputando por um brinquedo que acharam na rua (basicão), ele conseguiria facilmente transformar isso em um programa de 20 minutos só com bordão, pancadas, gritos, cenas de sempre etc...O próprio universo do Chaves, e as situações/piadas próprias das séries de Chespirito, proporcionavam isso. Méritos a ele por ter criado todo um universo que facilitava muito a criação de roteiros, mas ele nem se deu conta disso.
Obs: Vejam se Limpeza do pátio, O atropelamento, Roupa suja lava-se em público, banho do Chaves, Vizinhança bem educada, O violão do Seu Madruga, etc não são roteiros básicos dos básicos em que simplesmente não acontece nada demais, e mesmo assim são bom entretenimento (pelo menos a maioria deles).
Obs2: Chapolin talvez fosse um pouco mais complexo, mas também dava pra fazer vários roteiros em cima de seu próprio universo se ele quisesse (vide os primeiros anos).
Editado pela última vez por Quase Seca em 12 Abr 2018, 18:52, em um total de 3 vezes.
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Re: Confesso que, em relação a CH...
Amigos. Chespirito regravaba os episódios, adaptando eles segundo a situação do elenco e de personagens.
Por isso as piadas e situações regravadas por 25 anos ficaram na memória de todos aqueles que assistiram nesse tempo, e em anos posteriores por fãs de plantão como eu e vocês.
Por isso as piadas e situações regravadas por 25 anos ficaram na memória de todos aqueles que assistiram nesse tempo, e em anos posteriores por fãs de plantão como eu e vocês.
Meu nome é Chavo Arachán e estou no meio CH desde 20/01/2013. Fui Moderador do Fórum Chaves entre nov/2017 e nov/2018, entre nov/2019 e nov/2021 e atualmente desde nov/2023 até os dias presentes. Também sou editor de integrais CH, escritor amador e membro fixo do Bar do Podcast, do Igor Borges.
Vamo que vamos e tenhamos dito!!!
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Re: Confesso que, em relação a CH...
Acompanho o Meio CH desde 2001, mas só agora tomei vergonha na cara de fazer um perfil no Fórum kkk.Churrumín escreveu:Diacho Molhado é o primeiro novato que eu vejo que já vem com uma boa carga crítica, citando Viruta & Capulina e o escambau dos mais experientes.![]()
Prazo apertado para entregar episódios não cola. Eles gravavam todos os episódios do mês na primeira semana, e ficavam com as outras três livres para shows, projetos pessoais, etc. Tempo o Roberto tinha. Exibições únicas também não cola. No México, mesmo na época das transmissões originais, eles estavam muito bem servidos de reprises. Não há sentido para remakes.
Como eu já falei, os irmãos dele fizeram (embora bem pouco) e poderiam, juntamente com mais um time de escritores, fazer MUITO pelas séries. Mas o que eu percebo é o Chespirito mascando um mesmo chiclete até ficar branco e perder o gosto, pessoas querendo oferecer outros de sabores melhores e ele emburrando e dizendo "não, não, não, esse é meu chicletinho original e eu não vou jogar fora pra pegar o de ninguém, unhééé...".
Acho que Chespirito pensava: "O carro é meu, só eu que dirijo e ponto final". É uma pena, pois ele poderia explorar vários assuntos tanto em Chaves quanto em outros quadros. Imaginem quantas histórias interessantes poderiam ser contadas, Desde crossovers até - e porque não - novos ambientes e a própria evolução e mudança de personalidade coerente (não como Nhonho e Jaiminho) dos personagens.
ÉÉÉU VUUI SACAAAADO NÉ. JAVES TINHA INBÊJA DE QUICO.
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Re: Confesso que, em relação a CH...
Olha, não é tão difícil imaginar roteiros novos para as séries. O estilo dos personagens, os cenários e os bordões já estavam bem definidos a partir de 1976. A partir daí, era só inserir o mote com os elementos comuns no roteiro e algum fator novidade. Desde que o mote fosse bem trabalhado com um bom fio condutor. Sem nada que fugisse às características originais.
Vou voltar a falar da fanfic "O Tiro que Saiu Pela Culatra", que eu fiz, para tentar dar um exemplo.
Mote: Seu Madruga imagina que ficará rico por possuir a caixinha de música de infância de uma grã-fina, já que, pelo valor sentimental. ela pagará muito bem para quem encontrá-la.
Fio condutor: Seu Madruga encontra o anúncio no jornal
conta por que está com a caixinha e fala dos seus tempos de marinheiro
leva o objeto para a senhora, e descobre que não é o dela, mas sim de Dona Clotilde
rasga a coleção de papéis de carta da Chiquinha, já que com eles iniciou-se toda a confusão
e fica sabendo que a filha possuía um papel que valia muito dinheiro para um colecionador.
Daonde derivam os seguintes elementos:
Situações recorrentes: Dona Florinda batendo em Seu Madruga, Senhor Barriga cobrando o aluguel, Dona Clotilde apaixonada, bordões, etc.
Objetos recorrentes: Jornal, pãezinhos, cinto.
Situações novas: Seu Madruga contando seu passado na Marinha.
Objetos novos: Toda a louça pendurada no varal, caixinha de música, papéis de carta.
Pronto, se fez um episódio. E assim como esse, poderiam existir vários outros. Lembrem-se, os episódios clássicos (belo adormecido, banho do Chaves, livro de animais, catapora, cruz vermelha) não deixariam de existir. Apenas seus remakes desnecessários, que dariam lugar para esses capítulos inéditos.
E baseando-se no que o Quase Seca falou, Chaves tem vários roteiros "mais do mesmo" (o exemplo mais forte é A Limpeza do Pátio, que vai do nada para o lugar nenhum) contrastando com outros bem fora do lugar-comum (cinema, casa da bruxa, papagaio, Acapulco). E a maioria como um meio-termo entre essas duas extremidades.
Então não tem essa de não mexer com time que estava ganhando. Dava pra brincar muito com os scripts, muito mesmo, sem sair do tom. A não ser que fizessem o Quico injetando heroína na Chiquinha ou o Professor Girafales falando "Vem cá, vadia!" para a Dona Florinda.
Vou voltar a falar da fanfic "O Tiro que Saiu Pela Culatra", que eu fiz, para tentar dar um exemplo.
Mote: Seu Madruga imagina que ficará rico por possuir a caixinha de música de infância de uma grã-fina, já que, pelo valor sentimental. ela pagará muito bem para quem encontrá-la.
Fio condutor: Seu Madruga encontra o anúncio no jornal
Daonde derivam os seguintes elementos:
Situações recorrentes: Dona Florinda batendo em Seu Madruga, Senhor Barriga cobrando o aluguel, Dona Clotilde apaixonada, bordões, etc.
Objetos recorrentes: Jornal, pãezinhos, cinto.
Situações novas: Seu Madruga contando seu passado na Marinha.
Objetos novos: Toda a louça pendurada no varal, caixinha de música, papéis de carta.
Pronto, se fez um episódio. E assim como esse, poderiam existir vários outros. Lembrem-se, os episódios clássicos (belo adormecido, banho do Chaves, livro de animais, catapora, cruz vermelha) não deixariam de existir. Apenas seus remakes desnecessários, que dariam lugar para esses capítulos inéditos.
E baseando-se no que o Quase Seca falou, Chaves tem vários roteiros "mais do mesmo" (o exemplo mais forte é A Limpeza do Pátio, que vai do nada para o lugar nenhum) contrastando com outros bem fora do lugar-comum (cinema, casa da bruxa, papagaio, Acapulco). E a maioria como um meio-termo entre essas duas extremidades.
Então não tem essa de não mexer com time que estava ganhando. Dava pra brincar muito com os scripts, muito mesmo, sem sair do tom. A não ser que fizessem o Quico injetando heroína na Chiquinha ou o Professor Girafales falando "Vem cá, vadia!" para a Dona Florinda.
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Re: Confesso que, em relação a CH...
Digo mais, Chapolin daria mais opções de roteiros, até por que tinham uma ideia principal que se encaixa em qualquer cenário ou situação, Chapolin é um personagem que pode explorar qualquer lugar do espaço, e o mais legal do Chapolin é que ele é um personagem atemporal, você pode usa-lo em qualquer época, por Chapolin não ter personagens fixos você pode criar todas situações possíveis, mas pelo ponto de vista do Chespirito expresso no roteiro de "a despedida do Chapolin" o Roberto parecia ter a ideia de que já tinham abrangido todos os temas possíveis, mas no próprio programa Chespirito ele mesmo mostrou que tinha potencial para ir muito além, pense na esquete: "As memórias do Velho capitão" a base desta esquete da margem para um roteiro todo baseado na vida em alto mar, talvez pudesse abranger mais coisas como a pesca em alto mar e Chapolin vai ajudar nisso e faz varias trapalhadas, se Chapolin pode voltar ao velho oeste, época de Hitler e por ai vai, poderia voltar mais ainda no tempo, por exemplo na época medieval ou qualquer outras, enfim, cenários e situações tinham de sobra, era só ir fazendo oque Roberto estava acostumado a fazer normalmente, jogar trocadilhos, piadas, cenas pastelão e no fim Chapolin quase ajudou...Quase Seca escreveu: Obs2: Chapolin talvez fosse um pouco mais complexo, mas também dava pra fazer vários roteiros em cima de seu próprio universo se ele quisesse (vide os primeiros anos).
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Re: Confesso que, em relação a CH...
Esses dias mesmo enquanto fazia uma prova de economia nada a ver eu pensei "imagina um episódio que a Dona Florinda recebe visita de amigos importantes da época que era rica, convida o Chaves e a Chiquinha pra fazer média e passar imagem de generosa pros amigos, e depois tem que controlar as bagunças das crianças num restaurante fino".
Dá até pra reusar uma piadoca ou outra tipo o Chaves levantando a cabeça na bandeija de um garçom, mas o ar do episódio seria totalmente novo.
Dá até pra reusar uma piadoca ou outra tipo o Chaves levantando a cabeça na bandeija de um garçom, mas o ar do episódio seria totalmente novo.
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Re: Confesso que, em relação a CH...
Ou a Dona Florinda recebendo esses mesmos amigos em sua casa, tentando se passar por rica (e generosa) a qualquer custo, mesmo com fatores (principalmente a vizinhança) que a pudessem desmascarar.
O cenário de um restaurante, do nada, seria um pouco surreal. Mas se acontecesse assim seria maravilhoso e muito marcante.
O cenário de um restaurante, do nada, seria um pouco surreal. Mas se acontecesse assim seria maravilhoso e muito marcante.











