Temos: http://www.forumchaves.com.br/viewtopic.php?f=53&t=5137Erick Alessandro escreveu:Até preferia postar isso num tópico de Direito, mas que eu me lembre, não temos.
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Re: Livros
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Re: Livros
Pensei que era uma indireta para o pessoal que anda discutindo pelos tópicos (um dos quais havia trazido a discussão pra cá)...Erick Alessandro escreveu:Não foi não. Tanto que não faço a menor ideia de pra quem seria a indireta.Bugiga escreveu:O post do Erick só pode ser uma indireta... Só pode...![]()
É tudo verdade. Existe uma editora do governo estadual chamada Imprensa Oficial, que fica na Rua da Mooca n° 1921, que se você for lá com RG e CPF, eles te dão de graça uma Constituição. E eu fui lá ontem, até deu pra flertar um pouco com uma morena grandona bem gostosa que também tava lá, mas isso não vem ao caso.
A ideia era fazer um post de utilidade pública. A Constituição é um livro bem importante e útil de se ter, ainda mais pra quem mexe com Direito, e a Imprensa Oficial te dá a chance de ter uma cópia de graça.
Até preferia postar isso num tópico de Direito, mas que eu me lembre, não temos. Aí escrevi aqui mesmo.
Mas, concordo que a Constituição é um livro importante pra se consultar. Só acho desnecessária uma cópia impressa, já que ele pode ser baixado facilmente pela internet a partir dos sites governamentais, até facilitando para fazer pesquisas necessárias.
Puxa! Re-Puxa! Super-Ultra-Puxa!
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Re: Livros
Sem contar que na internet o material está sempre atualizado.
Mas ainda pode valer a pena, para ver a tal morena gostosa...
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Re: Livros
http://g1.globo.com/hora1/noticia/2016/ ... -melo.html
O padre Fábio de Melo ganhou uma biografia.
O livro Humano Demais, que conta a trajetória de vida dele, foi escrito por Rodrigo Alvarez, jornalista e correspondente da TV Globo em Berlim.
No local do lançamento do livro, uma multidão esperava um grande momento. “Ele passa uma coisa muito linda para nós, traz alegria para corações tristes”, diz uma fã.
Claro que todas essas pessoas foram ver de perto o padre que canta, filosofa, aparece na televisão, é sucesso nas redes sociais... Mas agora, com o livro, o público vai realmente conhecê-lo um pouco mais: as dificuldades na infância, as dores e todos os momentos surpreendentes da história do padre.
“O padre fez muitas revelações sobre o passado. Contou com muitas minúcias, detalhes, inclusive questões polêmicas. A vida dele no seminário não foi muito certinha, ele costumava pular o muro do seminário”, conta o jornalista Rodrigo Alvarez, correspondente da TV Globo em Berlim, que passou a vida do padre Fábio de Melo a limpo. “Ele tem origem católica, padre católico, mas que fala aos evangélicos, fala aos judeus, aos muçulmanos e fala aos ateus também. A linguagem que ele usa é universal. Como aquele menino, oitavo de uma família muito pobre, que ia com a mãe numa empacotadeira de arroz comprar arroz de porcos para comer, chegou a ser o que ele é hoje?”, diz Rodrigo Alvarez.
“Nunca imaginei que minha história pudesse virar um livro. Depois que li, percebi que tenho antepassados muito interessantes e que minha história foi marcada por muita luta, muita superação, com muita simplicidade. Acho que a minha história pode ser luz para muitas outras pessoas”, afirmou o padre Fábio de Melo
O padre Fábio de Melo ganhou uma biografia.
O livro Humano Demais, que conta a trajetória de vida dele, foi escrito por Rodrigo Alvarez, jornalista e correspondente da TV Globo em Berlim.
No local do lançamento do livro, uma multidão esperava um grande momento. “Ele passa uma coisa muito linda para nós, traz alegria para corações tristes”, diz uma fã.
Claro que todas essas pessoas foram ver de perto o padre que canta, filosofa, aparece na televisão, é sucesso nas redes sociais... Mas agora, com o livro, o público vai realmente conhecê-lo um pouco mais: as dificuldades na infância, as dores e todos os momentos surpreendentes da história do padre.
“O padre fez muitas revelações sobre o passado. Contou com muitas minúcias, detalhes, inclusive questões polêmicas. A vida dele no seminário não foi muito certinha, ele costumava pular o muro do seminário”, conta o jornalista Rodrigo Alvarez, correspondente da TV Globo em Berlim, que passou a vida do padre Fábio de Melo a limpo. “Ele tem origem católica, padre católico, mas que fala aos evangélicos, fala aos judeus, aos muçulmanos e fala aos ateus também. A linguagem que ele usa é universal. Como aquele menino, oitavo de uma família muito pobre, que ia com a mãe numa empacotadeira de arroz comprar arroz de porcos para comer, chegou a ser o que ele é hoje?”, diz Rodrigo Alvarez.
“Nunca imaginei que minha história pudesse virar um livro. Depois que li, percebi que tenho antepassados muito interessantes e que minha história foi marcada por muita luta, muita superação, com muita simplicidade. Acho que a minha história pode ser luz para muitas outras pessoas”, afirmou o padre Fábio de Melo



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Victor235
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Re: Livros
Aproveitando o gancho do Erick, não sei se vocês sabem, mas o Senado e a Câmara tem editoras próprias. Publicam diversos títulos na área do Direito, Política, Biografias e outros.
Os e-books são de graça e os títulos impressos são vendidos com preço de custo. Comprei a Lei 9.504/97 e um dicionário de Política impressos por apenas 4 e 12 reais, respectivamente.
Material de primeira qualidade a um preço baixíssimo.
Os e-books são de graça e os títulos impressos são vendidos com preço de custo. Comprei a Lei 9.504/97 e um dicionário de Política impressos por apenas 4 e 12 reais, respectivamente.
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Re: Livros
http://www1.folha.uol.com.br/livrariada ... stro.shtml
Lançada pela editora Civilização Brasileira, "Frei Betto - Biografia" tem prefácio assinado por Fidel Castro.
Escrita pelo historiador Américo Freire e pela jornalista Evanize Sydow, a obra revela detalhes da vida e da obra de Frei Betto, passando por momentos-chave de sua trajetória.
De sua infância, à descoberta de sua vocação passando pela militância na educação e na Igreja e o engajamento na luta contra a ditadura no Brasil, o livro não deixa de fora temas polêmicos.
A saída de Frei Betto do governo Lula e as críticas que recebeu dos petistas estão registradas, assim como o fato de o biografado não ter sofrido tortura na prisão durante a ditadura por ser sobrinho de um general.
O livro também aborda sua participação na Teologia da Libertação, corrente mais progressista da Igreja Católica, e sua atuação nas greves do ABC paulista, onde estreitou a amizade com Lula, na criação do Partido dos Trabalhadores e nas campanhas petistas à Presidência da República.
Nascido em uma tradicional família mineira, com mãe católica e pai avesso aos homens de batina, Frei Betto é um dos mais respeitados religiosos e ativistas do país.
É autor do livro "Fidel e a Religião", resultado de uma longa conversa com o líder cubano e um dos maiores best-sellers da história editorial de Cuba.
Lançada pela editora Civilização Brasileira, "Frei Betto - Biografia" tem prefácio assinado por Fidel Castro.
Escrita pelo historiador Américo Freire e pela jornalista Evanize Sydow, a obra revela detalhes da vida e da obra de Frei Betto, passando por momentos-chave de sua trajetória.
De sua infância, à descoberta de sua vocação passando pela militância na educação e na Igreja e o engajamento na luta contra a ditadura no Brasil, o livro não deixa de fora temas polêmicos.
A saída de Frei Betto do governo Lula e as críticas que recebeu dos petistas estão registradas, assim como o fato de o biografado não ter sofrido tortura na prisão durante a ditadura por ser sobrinho de um general.
O livro também aborda sua participação na Teologia da Libertação, corrente mais progressista da Igreja Católica, e sua atuação nas greves do ABC paulista, onde estreitou a amizade com Lula, na criação do Partido dos Trabalhadores e nas campanhas petistas à Presidência da República.
Nascido em uma tradicional família mineira, com mãe católica e pai avesso aos homens de batina, Frei Betto é um dos mais respeitados religiosos e ativistas do país.
É autor do livro "Fidel e a Religião", resultado de uma longa conversa com o líder cubano e um dos maiores best-sellers da história editorial de Cuba.



- dedediadema
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Re: Livros
http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/fe ... -rio.ghtml

O poeta, escritor e teatrólogo maranhense Ferreira Gullar morreu neste domingo (4) no Rio de Janeiro, aos 86 anos.
Ferreira Gullar é um dos maiores autores brasileiros do século XX e foi eleito "imortal" da Academia Brasileira de Letras (ABL) em 2014, ocupando a cadeira nº 37.
Em nota, o hospital Copa D'Or, na Zona Sul do Rio, confirma a morte de Ferreira Gullar.
Segundo o jornal "O Globo", o escritor estava internado por complicações pulmonares e desenvolveu uma pneumonia.

O poeta, escritor e teatrólogo maranhense Ferreira Gullar morreu neste domingo (4) no Rio de Janeiro, aos 86 anos.
Ferreira Gullar é um dos maiores autores brasileiros do século XX e foi eleito "imortal" da Academia Brasileira de Letras (ABL) em 2014, ocupando a cadeira nº 37.
Em nota, o hospital Copa D'Or, na Zona Sul do Rio, confirma a morte de Ferreira Gullar.
Segundo o jornal "O Globo", o escritor estava internado por complicações pulmonares e desenvolveu uma pneumonia.



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Re: Livros
http://blogs.oglobo.globo.com/lauro-jar ... raiva.html

O investidor coreano Mu Hak You, dono do fundo GWI, que até o meio do ano detinha 44,9% da Livraria Saraiva e estava em choque com os outros acionistas, praticamente zerou sua posição na empresa no início da semana.
--
O investidor coreano Mu Hak You, dono do fundo GWI, que até o meio do ano detinha 44,9% da Livraria Saraiva e estava em choque com os outros acionistas, praticamente zerou sua posição na empresa no início da semana.
http://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/p ... -2017.html
O “Jornal de Letras”, publicação mensal dedicada à literatura, deve migrar para a internet a partir de março de 2017. Mas o acadêmico Arnaldo Niskier, que comanda com muito sacrifício a publicação, espera manter uma edição em papel, mesmo que menor.
O “Jornal de Letras”, publicação mensal dedicada à literatura, deve migrar para a internet a partir de março de 2017. Mas o acadêmico Arnaldo Niskier, que comanda com muito sacrifício a publicação, espera manter uma edição em papel, mesmo que menor.



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Re: Livros
http://exame.abril.com.br/negocios/sem- ... -em-queda/
Nem Jojo Moyes, dos best-sellers Como Eu Era Antes de Você e Depois de Você (Intrínseca), nem Padre Marcelo Rossi, tampouco o novo Harry Potter.
Duramente afetado pela crise econômica brasileira, o mercado editorial termina o ano de 2016 sem um final feliz.
De janeiro a novembro, de acordo com o Painel das Vendas de Livros do Brasil, realizada pela Nielsen BookScan Team sob encomenda do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), a queda no volume de livros vendidos foi de 13,21%, e no faturamento, de 4,78%.
A comparação da lista dos best-sellers de 2016 e 2015 do Publishnews, portal especializado no segmento livreiro, é bastante ilustrativa : de Jardim Secreto (Sextante), o campeão de 2015, foram vendidos 719.626 exemplares no ano, mais do que a soma dois primeiros lugares de 2016, Como Eu Era Antes de Você e Ruah (Principium), do Padre Marcelo Rossi.
A diferença no desempenho do religioso, autor cujos números superam 12 milhões, também é significativa : esse ano, foram 225.229 livros com Ruah; em 2015, 446.653 com Philia, que ficara em terceiro lugar no ranking.
“Ninguém seria capaz de reverter os números desse ano. Teria que ser um fenômeno fora da curva, como foi O Código Da Vinci (Sextante, de 2004) ou 50 Tons de Cinza (Intrínseca, de 2011)”, avaliou o presidente do Snel, Marcos da Veiga Pereira, da Sextante.
“O mercado editorial não é algo separado do resto da economia. Mas eu não esperava uma queda tão expressiva no número de exemplares, é isso o que mais chama a atenção. É algo que vem de 2015, só que os livros de colorir compensaram. É uma falácia essa crença de que os livros são um lugar de escape em momentos de crise.”
Lançado em outubro, Harry Potter e a Criança Amaldiçoada (Rocco), que veio para aplacar a saudade dos fãs da saga, melhorou um pouco os resultados do fim de 2016.
Os números podem subir ainda com o impacto da Black Friday, que fez crescer as vendas em 50%, graças a descontos de até 80%, e as compras de Natal.
Mas a recuperação só é esperada para o segundo semestre de 2017 ou em 2018, junto com a da economia brasileira.
O Snel vê luz no fim do túnel, com maior adequação das empresas ao panorama de recessão em termos de gestão.
O desejo por ora é que a queda nos números seja estancada, para que o mercado possa voltar a crescer.
“Em 2015, os efeitos já vinham sendo sentidos, não só com a crise, mas também com a diminuição nas vendas para os programas de bibliotecas do governo federal. O que me preocupa é o futuro desse público leitor. O gosto pela leitura e a criação do hábito acontece na escola, desde a alfabetização”, analisou a presidente da Record, Sônia Machado Jardim.
A Record teve um ano menos sofrido, por causa dos bem sucedidos títulos de ficção A Garota do Calendário (Audrey Carlan) e A Garota do Trem (Paula Hawkins).
Na Intrínseca, o ano foi “excelente”, disse o editor, Jorge Oakim. Principalmente por conta do sucesso de Jojo Moyes, puxado pelo filme Como Era Antes de Você, fenômeno de bilheterias. A romancista inglesa segue sendo uma aposta para bons resultados em 2017.
“Tivemos o mesmo número de vendas e faturamento em 2016 e em 2015, o que é um super vitória num ano de crise. Se você tem bons livros, você vende”, afirmou Jorge Oakim.
A observação da década 2006-2015, foco da pesquisa “Dez anos de Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro”, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe/USP) para o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e divulgada há quatro meses, mostra que as más notícias para o segmento vêm de longe.
O preço real no período (descontada a inflação) foi de 36%. O faturamento real caiu de R$ 1,6 bilhão para R$ 1,4 bilhão.
A pesquisa usou dados de 189 das 700 editoras do País. A redução do número de livros comprados pelo governo federal para abastecer o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) foi outro revés detectado pelo levantamento, assim como a expansão insuficiente do mercado digital.
A mais grave queda no período foi de 2014 para 2015; no entanto, o cenário vem se depreciando desde 2011. De lá para cá, a boa nova foi o crescimento de 20% na categoria CTP (científicos, técnicos e profissionais), consequência do boom do ensino superior vivido na esteira do Programa Universidade para Todos (ProUni), de concessão de bolsas em universidades.
Nem Jojo Moyes, dos best-sellers Como Eu Era Antes de Você e Depois de Você (Intrínseca), nem Padre Marcelo Rossi, tampouco o novo Harry Potter.
Duramente afetado pela crise econômica brasileira, o mercado editorial termina o ano de 2016 sem um final feliz.
De janeiro a novembro, de acordo com o Painel das Vendas de Livros do Brasil, realizada pela Nielsen BookScan Team sob encomenda do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), a queda no volume de livros vendidos foi de 13,21%, e no faturamento, de 4,78%.
A comparação da lista dos best-sellers de 2016 e 2015 do Publishnews, portal especializado no segmento livreiro, é bastante ilustrativa : de Jardim Secreto (Sextante), o campeão de 2015, foram vendidos 719.626 exemplares no ano, mais do que a soma dois primeiros lugares de 2016, Como Eu Era Antes de Você e Ruah (Principium), do Padre Marcelo Rossi.
A diferença no desempenho do religioso, autor cujos números superam 12 milhões, também é significativa : esse ano, foram 225.229 livros com Ruah; em 2015, 446.653 com Philia, que ficara em terceiro lugar no ranking.
“Ninguém seria capaz de reverter os números desse ano. Teria que ser um fenômeno fora da curva, como foi O Código Da Vinci (Sextante, de 2004) ou 50 Tons de Cinza (Intrínseca, de 2011)”, avaliou o presidente do Snel, Marcos da Veiga Pereira, da Sextante.
“O mercado editorial não é algo separado do resto da economia. Mas eu não esperava uma queda tão expressiva no número de exemplares, é isso o que mais chama a atenção. É algo que vem de 2015, só que os livros de colorir compensaram. É uma falácia essa crença de que os livros são um lugar de escape em momentos de crise.”
Lançado em outubro, Harry Potter e a Criança Amaldiçoada (Rocco), que veio para aplacar a saudade dos fãs da saga, melhorou um pouco os resultados do fim de 2016.
Os números podem subir ainda com o impacto da Black Friday, que fez crescer as vendas em 50%, graças a descontos de até 80%, e as compras de Natal.
Mas a recuperação só é esperada para o segundo semestre de 2017 ou em 2018, junto com a da economia brasileira.
O Snel vê luz no fim do túnel, com maior adequação das empresas ao panorama de recessão em termos de gestão.
O desejo por ora é que a queda nos números seja estancada, para que o mercado possa voltar a crescer.
“Em 2015, os efeitos já vinham sendo sentidos, não só com a crise, mas também com a diminuição nas vendas para os programas de bibliotecas do governo federal. O que me preocupa é o futuro desse público leitor. O gosto pela leitura e a criação do hábito acontece na escola, desde a alfabetização”, analisou a presidente da Record, Sônia Machado Jardim.
A Record teve um ano menos sofrido, por causa dos bem sucedidos títulos de ficção A Garota do Calendário (Audrey Carlan) e A Garota do Trem (Paula Hawkins).
Na Intrínseca, o ano foi “excelente”, disse o editor, Jorge Oakim. Principalmente por conta do sucesso de Jojo Moyes, puxado pelo filme Como Era Antes de Você, fenômeno de bilheterias. A romancista inglesa segue sendo uma aposta para bons resultados em 2017.
“Tivemos o mesmo número de vendas e faturamento em 2016 e em 2015, o que é um super vitória num ano de crise. Se você tem bons livros, você vende”, afirmou Jorge Oakim.
A observação da década 2006-2015, foco da pesquisa “Dez anos de Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro”, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe/USP) para o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e divulgada há quatro meses, mostra que as más notícias para o segmento vêm de longe.
O preço real no período (descontada a inflação) foi de 36%. O faturamento real caiu de R$ 1,6 bilhão para R$ 1,4 bilhão.
A pesquisa usou dados de 189 das 700 editoras do País. A redução do número de livros comprados pelo governo federal para abastecer o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) foi outro revés detectado pelo levantamento, assim como a expansão insuficiente do mercado digital.
A mais grave queda no período foi de 2014 para 2015; no entanto, o cenário vem se depreciando desde 2011. De lá para cá, a boa nova foi o crescimento de 20% na categoria CTP (científicos, técnicos e profissionais), consequência do boom do ensino superior vivido na esteira do Programa Universidade para Todos (ProUni), de concessão de bolsas em universidades.



- dedediadema
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Re: Livros
Queria comentar sobre uma cosia que me lembrei agora.
A cerca de 2 anos atrás eu li todos os livros da saga O Guia do Mochileiro das Galáxias. E tenho que comentar, que história chata cara! Tem várias partes legais, mas no geral os livros são maçantes.
Eu tinha dores de cabeça lendo-os. Eu não gosto de abandonar livros, e me forçava a continuar lendo pra terminar logo de uma vez pra eu poder ir ler outra coisa.
Eu não entendo porque o ditos NERDS louvam tanto esses livros.
A cerca de 2 anos atrás eu li todos os livros da saga O Guia do Mochileiro das Galáxias. E tenho que comentar, que história chata cara! Tem várias partes legais, mas no geral os livros são maçantes.
Eu tinha dores de cabeça lendo-os. Eu não gosto de abandonar livros, e me forçava a continuar lendo pra terminar logo de uma vez pra eu poder ir ler outra coisa.
Eu não entendo porque o ditos NERDS louvam tanto esses livros.
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Chambón
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Re: Livros
Cara, eu tenho aqui 'O restaurante no fim do universo' e também acho uma chatice tremenda. Tô enrolando pra terminar desde 2015.
É uma pena porque o livro é cheio de observações e comentários realmente engraçados (tipo o prefácio explicando a origem do universo, e como sua criação não foi ''vista como uma boa ideia por algumas pessoas''), mas o cara tentou interligá-los dentro de uma história coerente, e terminou com uma coisa vazia e desinteressante.
Talvez enquanto programa de rádio lá na Inglaterra, cujos os scripts em seguida foram adaptados em livros, o timing fosse melhor. Tem muitas situações ali que criam uma impressão de que faziam muito mais sentido sendo atuadas e foram transcritas à força para o papel.
É uma pena porque o livro é cheio de observações e comentários realmente engraçados (tipo o prefácio explicando a origem do universo, e como sua criação não foi ''vista como uma boa ideia por algumas pessoas''), mas o cara tentou interligá-los dentro de uma história coerente, e terminou com uma coisa vazia e desinteressante.
Talvez enquanto programa de rádio lá na Inglaterra, cujos os scripts em seguida foram adaptados em livros, o timing fosse melhor. Tem muitas situações ali que criam uma impressão de que faziam muito mais sentido sendo atuadas e foram transcritas à força para o papel.
We're walking down the
Street of chance
Where the chance is always
Slim or none
And the intentions unjust
Baby there's nothing to see
I've already been
Down the street of chance
Street of chance
Where the chance is always
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Re: Livros
Fui no Barra Shopping hoje comprar uma camisa, depois passei na Fnac e olhei alguns livros. O livro do youtuber Zangado é muito fino, sério, nunca vi um livro tão curto, dei uma lida em algumas páginas, aí tinha uma página assim "Não escolhi Zangado por causa do anão da Branca de Neve". 



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Re: Livros
Bom, livro atualmente não leio nenhum. Mas pretendo ler "Inferno" do Dan Brown e "20.000 Léguas Submarinas" do Verne nessas férias.












