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Re: Ônibus
Tem fábrica que foi fechada já, como a Comil de Lorena.
O que tá salvando um pouco são as exportações. Hoje mais da metade dos ônibus rodoviários produzidos são exportados.
As incertezas das licitações da ANTT e Artesp, além da SPTrans, atrapalham também.
O que tá salvando um pouco são as exportações. Hoje mais da metade dos ônibus rodoviários produzidos são exportados.
As incertezas das licitações da ANTT e Artesp, além da SPTrans, atrapalham também.
Acertei em cheio. O prefeito Grana tomou mais de 80℅ no lombo, e teve menos votos do que no primeiro turno.Barbano escreveu:Vai ser em 8 de outubro a transição. Como Santo André pode ter segundo turno, vai ser em período eleitoral. Mexer no transporte público em período eleitoral pode ser um tiro no pé...
Deixo aqui o meu apoio ao povo ucraniano e ao povo de Israel



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Victor235
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Re: Ônibus

(via Zé Carioca # 1325, de abril de 1977 - veja mais no tópico de gibis)
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano
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Victor235
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Re: Ônibus

(via Zé Carioca # 1397, de agosto de 1978 - mais no tópico de gibis)
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Re: Ônibus
http://extra.globo.com/noticias/rio/ava ... 45804.html

O suor pinga, e a estudante Marcelly Cristóvão Leão não desgruda da toalhinha ao entrar no 774 (Madureira-Jardim América), em Madureira.
O mesmo fazem passageiros e até motoristas de outras linhas.
A situação seria diferente se a prefeitura tivesse cumprido a promessa de climatizar 100% dos ônibus até o fim de 2016, firmada em acordo judicial com o Ministério Público no começo de 2014. A pouco mais de um mês para o fim do ano, a climatização segue em marcha lenta.
Com 39,4% da frota refrigerada, o Rio de Janeiro avançou só 4,7% de janeiro até agora.
Isso porque, em 2016, o compromisso era climatizar 3.990 ônibus, mas foram só 868 ônibus, até setembro.
E, desses, 680 ônibus cobriram um déficit de 2015. Ou seja, o avanço real em 2016 foi de apenas 188 ônibus.
Certo de que a meta não seria atingida, o juiz Leonardo Grandmasson, da 8ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça, manteve no fim de outubro a multa de R$ 20 mil, definida em julho, para o município, por cada veículo não refrigerado. O juiz só espera a virada do ano para calcular o valor total da punição e intimar o município.
— Enquanto não chegar o fim do ano, está no prazo. Sei que (a prefeitura) não vai cumprir — adianta o juiz.

Em julho, dos 7.847 ônibus das linhas regulares, apenas 3.090 ônibus eram refrigerados.
A sensação nas ruas é de que o índice é ainda menor.
Durante dois dias o EXTRA foi a ruas em Madureira e Campo Grande. De 200 ônibus, sendo cem em cada ponto de observação, apenas 75 ônibus que passaram tinham ar-refrigerado, ou 37,5% do total.
— É uma pouca vergonha. Numa cidade quente como o Rio de Janeiro todos os ônibus deveriam ter ar refrigerado — reclama Marcelly Cristóvão Leão.
Desde o fim de 2015, quando baixou o Decreto 41.190, a Prefeitura do Rio de Janeiro não fala mais em ônibus e sim, em viagens climatizadas, que deveriam atingir 70% até dezembro de 2016.
A Secretaria municipal de Transporte (SMTR) garante que está perto de atingir o percentual. Em outubro, informa o órgão, “65% das viagens” já eram feitas em veículos refrigerados. O juiz Leonardo Grandmasson discorda da mudança de critério.
— Se o próprio município, num acordo judicial, entendeu voluntariamente, numa tentativa de oferecer um serviço melhor para a população (pela refrigeração de toda frota), tem de cumprir. Imagina se amanhã você é demandado numa ação judicial e fecha o acordo para pagar um montante e, na hora do vencimento, quer pagar outro valor. Isso não existe — exemplifica o juiz.
As empresas de ônibus disseram que cada veículo novo com ar tem custo estimado em até R$ 400 mil.

O suor pinga, e a estudante Marcelly Cristóvão Leão não desgruda da toalhinha ao entrar no 774 (Madureira-Jardim América), em Madureira.
O mesmo fazem passageiros e até motoristas de outras linhas.
A situação seria diferente se a prefeitura tivesse cumprido a promessa de climatizar 100% dos ônibus até o fim de 2016, firmada em acordo judicial com o Ministério Público no começo de 2014. A pouco mais de um mês para o fim do ano, a climatização segue em marcha lenta.
Com 39,4% da frota refrigerada, o Rio de Janeiro avançou só 4,7% de janeiro até agora.
Isso porque, em 2016, o compromisso era climatizar 3.990 ônibus, mas foram só 868 ônibus, até setembro.
E, desses, 680 ônibus cobriram um déficit de 2015. Ou seja, o avanço real em 2016 foi de apenas 188 ônibus.
Certo de que a meta não seria atingida, o juiz Leonardo Grandmasson, da 8ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça, manteve no fim de outubro a multa de R$ 20 mil, definida em julho, para o município, por cada veículo não refrigerado. O juiz só espera a virada do ano para calcular o valor total da punição e intimar o município.
— Enquanto não chegar o fim do ano, está no prazo. Sei que (a prefeitura) não vai cumprir — adianta o juiz.

Em julho, dos 7.847 ônibus das linhas regulares, apenas 3.090 ônibus eram refrigerados.
A sensação nas ruas é de que o índice é ainda menor.
Durante dois dias o EXTRA foi a ruas em Madureira e Campo Grande. De 200 ônibus, sendo cem em cada ponto de observação, apenas 75 ônibus que passaram tinham ar-refrigerado, ou 37,5% do total.
— É uma pouca vergonha. Numa cidade quente como o Rio de Janeiro todos os ônibus deveriam ter ar refrigerado — reclama Marcelly Cristóvão Leão.
Desde o fim de 2015, quando baixou o Decreto 41.190, a Prefeitura do Rio de Janeiro não fala mais em ônibus e sim, em viagens climatizadas, que deveriam atingir 70% até dezembro de 2016.
A Secretaria municipal de Transporte (SMTR) garante que está perto de atingir o percentual. Em outubro, informa o órgão, “65% das viagens” já eram feitas em veículos refrigerados. O juiz Leonardo Grandmasson discorda da mudança de critério.
— Se o próprio município, num acordo judicial, entendeu voluntariamente, numa tentativa de oferecer um serviço melhor para a população (pela refrigeração de toda frota), tem de cumprir. Imagina se amanhã você é demandado numa ação judicial e fecha o acordo para pagar um montante e, na hora do vencimento, quer pagar outro valor. Isso não existe — exemplifica o juiz.
As empresas de ônibus disseram que cada veículo novo com ar tem custo estimado em até R$ 400 mil.



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Re: Ônibus
O GLOBO
Por atrasos no pagamento do subsídio pelo governo, o bilhete único estadual será suspenso no Rio de Janeiro, a partir de segunda-feira, para ônibus, barcas, metrô e trem.
Cinco milhões de passageiros serão afetados.
Só de sábado até ontem, a dívida acumulada era de R$ 17 milhões.
A crise financeira do estado vai atingir cerca de cinco milhões de usuários de transportes públicos que têm cartões do Bilhete Único Intermunicipal (BUI).
A partir de segunda-feira, eles perderão o direito de fazer duas viagens, num prazo de três horas, com desconto tarifário.
Em nota à população, divulgada no início da noite de ontem, a CCR Barcas, a Fetranspor, o Metrô Rio e a SuperVia informam que, “depois de sucessivas postergações no pagamento integral dos repasses dos subsídios pelo governo” o benefício será suspenso.
Só de sábado até ontem, a dívida acumulada do estado com as concessionárias de barcas, metrô, trem e ônibus era de R$ 17 milhões.
O problema já vinha se arrastando, mas, após um apelo feito pelo secretário estadual de Transportes, Rodrigo Vieira, representantes das quatro concessionárias, que pretendiam anunciar a medida drástica na quinta-feira, adiaram a decisão para ontem.
No entanto, mesmo com arrestos nas contas do Tesouro estadual proibidos, desde anteontem à noite, por liminar do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), o repasse dos subsídios não foi regularizado. E os empresários cumpriram a ameaça.
O governador Luiz Fernando Pezão disse que lamenta a decisão das empresas.
— Pedi (aos empresários) que aguardassem as audiências no STF e no Tribunal de Justiça na quarta-feira, quando vamos discutir algumas prioridades antes dos arrestos (nas contas do governo), como o Bilhete Único e a alimentação dos presos, mas eles disseram que não aguentam esperar.
Por nota, as concessionárias destacaram que “as empresas atenderam a todas as solicitações do governo para a extensão dos prazos de validade do benefício aos usuários, no aguardo de uma solução, o que acabou não ocorrendo”. Sem o repasse regular dos subsídios, dizem, “torna-se inviável a manutenção do BUI.”
As empresas lembram que todos os cartões de transporte continuarão a ser aceitos normalmente, mas sem os descontos previstos na regra tarifária do BUI, e garante, que “tão logo o repasse do subsídio seja normalizado pelo governo do estado, os valores da integração serão retomados”.
A suspensão está prevista na lei estadual 5.628/2009, cujo artigo 21 determina que, na hipótese de o estado não depositar o valor do subsídio, ficam concessionárias e permissionários do serviço desobrigados a efetuar a tarifa integrada.
Pela manhã, em entrevistas à CBN e à Bandnews, o secretário Rodrigo Vieira já deixava transparecer o que estava por vir. Ele chegou a dizer que o custo do benefício, que gira em torno de R$ 13 milhões semanais, se tornou “insustentável” para o governo.
Segundo ele, na segunda-feira, foram repassados às concessionárias R$ 8,8 milhões referentes ao subsídio da semana passada (até sexta-feira, dia 25 de novembro). Mas, de sábado até ontem, a dívida já somava R$ 17 milhões, de acordo com os empresários.
O secretário afirmou que, mesmo com o pagamento da dívida, o governo não teria condições de manter o benefício no modelo atual. No pacote de austeridade encaminhado à Assembleia, que será votado a partir de terça-feira, foi incluído projeto para aumentar a tarifa integrada, de R$ 6,50 para R$ 7,50. Além disso, a proposta fixa um teto de R$ 150 mensais para as passagens subsidiadas, por cartão cadastrado.
Em nota, a Secretaria de Transportes garante que, desde 2010, quando o programa foi criado, o estado “honrou diariamente o seu compromisso com o sistema de transporte, no que se refere ao repasse do subsídio”. Conforme o órgão, “todos os pagamentos foram realizados no dia seguinte à utilização pelos usuários. Mas esta semana, acrescenta, “devido ao agravamento da crise financeira e aos permanentes arrestos nas contas do estado, o governo ficou impossibilitado de fazer o repasse”. O estado reitera que está tomando medidas para garantir o benefício à população.
Entre os passageiros que aguardavam ônibus para seguir viagem em direção à Baixada Fluminense, ontem à noite, no Terminal Américo Fontenelle, na Central do Brasil, a suspensão do bilhete provocou reações. Morador de Guapimirim, Antônio Henrique Silva, de 52 anos, é funcionário de uma loja no Mercado das Flores, no Centro, e ganha R$ 1.350 por mês. A passagem para Piabetá custa R$ 10,50 — R$ 4 a mais do que gasta com o bilhete único.
— O fim do desconto vai pesar. Vou passar a gastar R$ 8 a mais por dia. Equivale a mais R$ 48 por semana e pelo menos R$ 192 no fim do mês. Com esse dinheiro, pago minha conta de água. O estado administra seus recursos de forma errada, e quem paga é a população — criticou.
Maria Flávia de Almeida, que também mora em Guapimirim e trabalha na Zona Sul como empregada doméstica e acompanhante de idosos, contou que, com a suspensão do benefício, suas despesas com transporte vão mais do que dobrar. Por dia, ela gasta R$ 13 com o bilhete único (ida e volta), utilizando dois meios de transporte: um ônibus até a Central e outro até a Zona Sul. Sem o benefício, a despesa diária vai para R$ 28,80.
— Ainda não sei como vou pagar essa passagem. Meu marido tem problemas de saúde, e só eu trabalho — disse.
Morador de Magé, o pedreiro Francisco Barbosa Gomes, que trabalha na Praça da Bandeira, calcula que sua despesa diária aumentará em R$ 15,80.
— O patrão não vai querer pagar uma passagem mais cara — lamentou.
Por atrasos no pagamento do subsídio pelo governo, o bilhete único estadual será suspenso no Rio de Janeiro, a partir de segunda-feira, para ônibus, barcas, metrô e trem.
Cinco milhões de passageiros serão afetados.
Só de sábado até ontem, a dívida acumulada era de R$ 17 milhões.
A crise financeira do estado vai atingir cerca de cinco milhões de usuários de transportes públicos que têm cartões do Bilhete Único Intermunicipal (BUI).
A partir de segunda-feira, eles perderão o direito de fazer duas viagens, num prazo de três horas, com desconto tarifário.
Em nota à população, divulgada no início da noite de ontem, a CCR Barcas, a Fetranspor, o Metrô Rio e a SuperVia informam que, “depois de sucessivas postergações no pagamento integral dos repasses dos subsídios pelo governo” o benefício será suspenso.
Só de sábado até ontem, a dívida acumulada do estado com as concessionárias de barcas, metrô, trem e ônibus era de R$ 17 milhões.
O problema já vinha se arrastando, mas, após um apelo feito pelo secretário estadual de Transportes, Rodrigo Vieira, representantes das quatro concessionárias, que pretendiam anunciar a medida drástica na quinta-feira, adiaram a decisão para ontem.
No entanto, mesmo com arrestos nas contas do Tesouro estadual proibidos, desde anteontem à noite, por liminar do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), o repasse dos subsídios não foi regularizado. E os empresários cumpriram a ameaça.
O governador Luiz Fernando Pezão disse que lamenta a decisão das empresas.
— Pedi (aos empresários) que aguardassem as audiências no STF e no Tribunal de Justiça na quarta-feira, quando vamos discutir algumas prioridades antes dos arrestos (nas contas do governo), como o Bilhete Único e a alimentação dos presos, mas eles disseram que não aguentam esperar.
Por nota, as concessionárias destacaram que “as empresas atenderam a todas as solicitações do governo para a extensão dos prazos de validade do benefício aos usuários, no aguardo de uma solução, o que acabou não ocorrendo”. Sem o repasse regular dos subsídios, dizem, “torna-se inviável a manutenção do BUI.”
As empresas lembram que todos os cartões de transporte continuarão a ser aceitos normalmente, mas sem os descontos previstos na regra tarifária do BUI, e garante, que “tão logo o repasse do subsídio seja normalizado pelo governo do estado, os valores da integração serão retomados”.
A suspensão está prevista na lei estadual 5.628/2009, cujo artigo 21 determina que, na hipótese de o estado não depositar o valor do subsídio, ficam concessionárias e permissionários do serviço desobrigados a efetuar a tarifa integrada.
Pela manhã, em entrevistas à CBN e à Bandnews, o secretário Rodrigo Vieira já deixava transparecer o que estava por vir. Ele chegou a dizer que o custo do benefício, que gira em torno de R$ 13 milhões semanais, se tornou “insustentável” para o governo.
Segundo ele, na segunda-feira, foram repassados às concessionárias R$ 8,8 milhões referentes ao subsídio da semana passada (até sexta-feira, dia 25 de novembro). Mas, de sábado até ontem, a dívida já somava R$ 17 milhões, de acordo com os empresários.
O secretário afirmou que, mesmo com o pagamento da dívida, o governo não teria condições de manter o benefício no modelo atual. No pacote de austeridade encaminhado à Assembleia, que será votado a partir de terça-feira, foi incluído projeto para aumentar a tarifa integrada, de R$ 6,50 para R$ 7,50. Além disso, a proposta fixa um teto de R$ 150 mensais para as passagens subsidiadas, por cartão cadastrado.
Em nota, a Secretaria de Transportes garante que, desde 2010, quando o programa foi criado, o estado “honrou diariamente o seu compromisso com o sistema de transporte, no que se refere ao repasse do subsídio”. Conforme o órgão, “todos os pagamentos foram realizados no dia seguinte à utilização pelos usuários. Mas esta semana, acrescenta, “devido ao agravamento da crise financeira e aos permanentes arrestos nas contas do estado, o governo ficou impossibilitado de fazer o repasse”. O estado reitera que está tomando medidas para garantir o benefício à população.
Entre os passageiros que aguardavam ônibus para seguir viagem em direção à Baixada Fluminense, ontem à noite, no Terminal Américo Fontenelle, na Central do Brasil, a suspensão do bilhete provocou reações. Morador de Guapimirim, Antônio Henrique Silva, de 52 anos, é funcionário de uma loja no Mercado das Flores, no Centro, e ganha R$ 1.350 por mês. A passagem para Piabetá custa R$ 10,50 — R$ 4 a mais do que gasta com o bilhete único.
— O fim do desconto vai pesar. Vou passar a gastar R$ 8 a mais por dia. Equivale a mais R$ 48 por semana e pelo menos R$ 192 no fim do mês. Com esse dinheiro, pago minha conta de água. O estado administra seus recursos de forma errada, e quem paga é a população — criticou.
Maria Flávia de Almeida, que também mora em Guapimirim e trabalha na Zona Sul como empregada doméstica e acompanhante de idosos, contou que, com a suspensão do benefício, suas despesas com transporte vão mais do que dobrar. Por dia, ela gasta R$ 13 com o bilhete único (ida e volta), utilizando dois meios de transporte: um ônibus até a Central e outro até a Zona Sul. Sem o benefício, a despesa diária vai para R$ 28,80.
— Ainda não sei como vou pagar essa passagem. Meu marido tem problemas de saúde, e só eu trabalho — disse.
Morador de Magé, o pedreiro Francisco Barbosa Gomes, que trabalha na Praça da Bandeira, calcula que sua despesa diária aumentará em R$ 15,80.
— O patrão não vai querer pagar uma passagem mais cara — lamentou.



- Chokito Cabuloso
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Re: Ônibus
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noti ... lhor.ghtml

A Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu aumentar o valor do Bilhete Único intermunicipal a R$ 8,00 - restringindo o benefício a quem recebe até 3 mil reais.
O governo do Estado do Rio de Janeiro também propôs o aumento do valor do Bilhete Único, que atualmente é de R$ 6,50, para R$ 7,50.
A Secretaria estadual de Transportes afirmou que “como 70% dos usuários do bilhete único intermunicipal são beneficiados por meio do vale-transporte, a maior parte desse reajuste será absorvida pelos empregadores”.

A Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) decidiu aumentar o valor do Bilhete Único intermunicipal a R$ 8,00 - restringindo o benefício a quem recebe até 3 mil reais.
O governo do Estado do Rio de Janeiro também propôs o aumento do valor do Bilhete Único, que atualmente é de R$ 6,50, para R$ 7,50.
A Secretaria estadual de Transportes afirmou que “como 70% dos usuários do bilhete único intermunicipal são beneficiados por meio do vale-transporte, a maior parte desse reajuste será absorvida pelos empregadores”.



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Re: Ônibus
Como funciona o Bilhete Único no Rio?
Por esses preços, deveria valer até pra viagem de avião.
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Re: Ônibus
Você pode andar em toda a região metropolitana do Rio (capital e cidades como Niterói, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, etc) nos modais ônibus, trem, metrô, barca e van, com uma integração.
Não é caro, pelo contrário. Alguns trajetos tem mais de 70 km, como Rio - Itaguaí.
R$ 6,50 é o teto da cobrança. Se você utilizar um serviço mais barato, como as barcas, é debitado um valor menor do cartão.
Não é caro, pelo contrário. Alguns trajetos tem mais de 70 km, como Rio - Itaguaí.
R$ 6,50 é o teto da cobrança. Se você utilizar um serviço mais barato, como as barcas, é debitado um valor menor do cartão.
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Re: Ônibus
70 km? Qual é o meio de transporte? Ônibus?
Isso é mais ou menos a distância de Perus pra Parelheiros. Bairros do extremo norte e do extremo sul de São Paulo.
Isso é mais ou menos a distância de Perus pra Parelheiros. Bairros do extremo norte e do extremo sul de São Paulo.
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Re: Ônibus
Trem + ônibus, por exemplo.
Seria mais ou menos equivalente a um trajeto São Paulo - Mogi das Cruzes ou São Paulo - Jundiaí. Dá para fazer esses trajetos pela CPTM, por R$ 3,80. Com integração com ônibus, a tarifa fica em torno de 6 a 7 reais, dependendo da cidade onde é feita a integração.
Seria mais ou menos equivalente a um trajeto São Paulo - Mogi das Cruzes ou São Paulo - Jundiaí. Dá para fazer esses trajetos pela CPTM, por R$ 3,80. Com integração com ônibus, a tarifa fica em torno de 6 a 7 reais, dependendo da cidade onde é feita a integração.
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Re: Ônibus

As cidades em laranja são cobertas pelo Bilhete Único Intermunicipal.
Se você pegar os meios tradicionais (ônibus urbanos, BRT, trem, metrô, barcas e vans legalizadas) e sair de uma cidade a outra, em até três horas, e utilizando duas linhas diferentes paga apenas R$ 6,50.
O VLT e os rodoviários "frescões" não entram na integração.
A integração Metrô+BRT sai por R$ 7,00 porque o contrato entre as duas concessionárias é diferente.
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Re: Ônibus
EXTRA
A Federação das Empresas de Transporte do Rio (Fetranspor) e o Rio Ônibus, sindicato que reúne as empresas do setor, reagiram contra a decisão do prefeito Eduardo Paes de deixar para o sucessor, Marcelo Crivella, a tarefa de negociar o aumento das passagens.
Em nota, criticaram a indefinição do reajuste que deveria acontecer, segundo elas, em 1º de janeiro, conforme contrato com as concessionárias.
As entidades patronais destacaram que o setor está em crise e que seis empresas fecharam nos últimos 18 meses, causando a demissão de 3.000 rodoviários e a retirada de 900 ônibus.
Ainda segundo a nota, o ano de 2017 começará com a possibilidade de fechamento de mais 12 empresas e a demissão de aproximadamente 5.000 rodoviários.
Em nota, a assessoria do prefeito eleito Marcelo Crivella informou que só se posicionará sobre o assunto após a posse, quando “avaliará a situação das tarifas com o corpo técnico da Secretaria de Transporte”. Hoje, a tarifa é de R$ 3,80.
Ontem, o presidente do Rio Ônibus, Lélis Teixeira, disse que a incerteza sobre o respeito ao contrato provoca instabilidade jurídica e que, se as empresas soubessem que não haveria o aumento da tarifa, não teriam reajustado os rodoviários :
— Isso transcende a questão da tarifa. O respeito ao contrato das concessões é fundamental para garantir a segurança jurídica do estado de direito. Se a nova administração não respeitar o contrato será uma sinalização muito ruim — afirmou Lélis. — Desde 2010, quando o contrato foi assinado, todos os anos, os valores foram atualizados pela planilha composta pelos custos maiores do segmento, sendo 45% pessoal. Por isso, quando discutimos o dissídio coletivo dos rodoviários, que são mais de 40 mil no município do Rio, nós demos 10%, bem acima do valor do IPCA, confiando que nós teríamos o reajuste da tarifa.
Ainda segundo Lélis, se não houver o reajuste também ficarão em risco as gratuidades.
— Embutido na tarifa está o percentual para pagar a gratuidade. Sem o reajuste das passagens, existe o risco de as empresas suspenderem a gratuidade.
A Federação das Empresas de Transporte do Rio (Fetranspor) e o Rio Ônibus, sindicato que reúne as empresas do setor, reagiram contra a decisão do prefeito Eduardo Paes de deixar para o sucessor, Marcelo Crivella, a tarefa de negociar o aumento das passagens.
Em nota, criticaram a indefinição do reajuste que deveria acontecer, segundo elas, em 1º de janeiro, conforme contrato com as concessionárias.
As entidades patronais destacaram que o setor está em crise e que seis empresas fecharam nos últimos 18 meses, causando a demissão de 3.000 rodoviários e a retirada de 900 ônibus.
Ainda segundo a nota, o ano de 2017 começará com a possibilidade de fechamento de mais 12 empresas e a demissão de aproximadamente 5.000 rodoviários.
Em nota, a assessoria do prefeito eleito Marcelo Crivella informou que só se posicionará sobre o assunto após a posse, quando “avaliará a situação das tarifas com o corpo técnico da Secretaria de Transporte”. Hoje, a tarifa é de R$ 3,80.
Ontem, o presidente do Rio Ônibus, Lélis Teixeira, disse que a incerteza sobre o respeito ao contrato provoca instabilidade jurídica e que, se as empresas soubessem que não haveria o aumento da tarifa, não teriam reajustado os rodoviários :
— Isso transcende a questão da tarifa. O respeito ao contrato das concessões é fundamental para garantir a segurança jurídica do estado de direito. Se a nova administração não respeitar o contrato será uma sinalização muito ruim — afirmou Lélis. — Desde 2010, quando o contrato foi assinado, todos os anos, os valores foram atualizados pela planilha composta pelos custos maiores do segmento, sendo 45% pessoal. Por isso, quando discutimos o dissídio coletivo dos rodoviários, que são mais de 40 mil no município do Rio, nós demos 10%, bem acima do valor do IPCA, confiando que nós teríamos o reajuste da tarifa.
Ainda segundo Lélis, se não houver o reajuste também ficarão em risco as gratuidades.
— Embutido na tarifa está o percentual para pagar a gratuidade. Sem o reajuste das passagens, existe o risco de as empresas suspenderem a gratuidade.



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Re: Ônibus
Era só o que faltava quererem fazer OUTRO reajuste aumentando ainda mais a passagem que já é um absurdo.











