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- Barbano
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Qualquer coisa é mais produtiva do que essas discussões intermináveis com o Hugo, que gira em círculos. Não só ler um livro.
Não tem viabilidade alguma em colocar um policial em cada sessão. Seriam necessários centenas de milhares de policiais, ou seja, quase todo o efetivo brasileiro. Mas eles tem outras obrigações, não dá para direcionar todo o efetivo para isso. E quem disse que policial é garantia de alguma coisa? Tá cheio de policial envolvido até com o crime organizado. Pode ter policial desonesto, como pode ter fiscal ou mesário desonesto. Um policial no local não é nenhuma garantia adicional.
Não tem viabilidade alguma em colocar um policial em cada sessão. Seriam necessários centenas de milhares de policiais, ou seja, quase todo o efetivo brasileiro. Mas eles tem outras obrigações, não dá para direcionar todo o efetivo para isso. E quem disse que policial é garantia de alguma coisa? Tá cheio de policial envolvido até com o crime organizado. Pode ter policial desonesto, como pode ter fiscal ou mesário desonesto. Um policial no local não é nenhuma garantia adicional.
Deixo aqui o meu apoio ao povo ucraniano e ao povo de Israel



- Bugiga
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Não vou quotar tudo porque a maior parte seria pra repetir o que eu já falei.
Perguntei se tu já exerceu a função não pra desqualificar os teus argumentos, mas pra dizer que, participando do processo eleitoral, tu tem outra visão e percebe que nada é tão fácil como tu imagina.
Sobre as pessoas convocadas (ou voluntariadas) para atuar como mesários, até onde eu lembro tem uma série de requisitos que são analisados, como o fato de não poderem ter antecedentes criminais. Não é um "zé-mané" qualquer que pode exercer a função.
O pen drive já vem lacrado dentro da urna quando ela é instalada no local de votação, e se for retirado é facilmente perceptível (o lacre vai estar corrompido). Só depois do encerramento da eleição, após a emissão dos boletins de urna (BUs), que o pen drive é retirado pelo mesário que exerce o cargo de presidente da seção, na presença dos demais mesários e dos fiscais partidários e colocado em uma embalagem também lacrada, para que o presidente o leve para o TRE. Qualquer troca de mídia neste meio tempo seria inócua, pois os totais de votos já estariam lá nos BUs, em poder inclusive dos fiscais dos partidos.
E tu enrola, enrola, mas não explica porque o sistema das urnas é "facilmente manipulável". Só fica repetindo a teoria dos defeitos de funcionamento que já explicamos várias vezes que não têm necessariamente nada a ver com a questão das fraudes.
E esperar algum momento em que não apareça ninguém pra votar? Isso é contar com a sorte e o imponderável, pois a qualquer momento pode chegar alguém. E, quem quer planejar um crime deste porte sabe que não se pode contar com a sorte nestes momentos.
E os mesários abrirem a urna no meio da seção eleitoral, com votantes podendo chegar a qualquer momento? Cara, muito non-sense essa hipótese.
Ou tu acreditou naquela história do link que tu postou, do cara que disse ter manipulado votos numa eleição do RJ invadindo o site do TRE?
Naquele caso, tá na cara que o sujeito tava querendo aparecer, sem ter noção que qualquer alteração feita naquele momento seria acusada nos BUs.
E o fato de já termos visto este tipo de coisa em outras situações só corrobora a teoria, pois ficou tão difícil de esconder o crime, com tantas pessoas envolvidas, que ele acabou sendo detectado de alguma forma (geralmente porque um dos envolvidos entrega o esquema).
Eu mesmo já citei aqui ser favorável à impressão dos comprovantes para aperfeiçoar o processo (o Fabão disse considerar desnecessário, mas apresentou seus próprios argumentos).
PS: quota direito os meus posts quando for responder, caramba.
Já fui mesário sim, várias vezes. E só não me voluntariei novamente nas duas últimas porque me tornei pai neste período e preferi utilizar as ocasiões para permanecer com a família.DiscoHugo escreveu:Nem idade tenho para ser mesário e não tenho a menor vontade de ser algum dia. E você já foi mesário?
Se fosse levado a sério não seria qualquer um que teria em mãos o pen-drive com os dados e nem deixariam que a sala com a urna não tivesse a presença de nenhuma autoridade de verdade. Fora as pessoas que trabalham de perto com isso que por se tratar de um sistema facilmente manipulável gera toda a incerteza. Não adianta da urna ser apenas escoltada se as outras questões passam despercebidas.
Perguntei se tu já exerceu a função não pra desqualificar os teus argumentos, mas pra dizer que, participando do processo eleitoral, tu tem outra visão e percebe que nada é tão fácil como tu imagina.
Sobre as pessoas convocadas (ou voluntariadas) para atuar como mesários, até onde eu lembro tem uma série de requisitos que são analisados, como o fato de não poderem ter antecedentes criminais. Não é um "zé-mané" qualquer que pode exercer a função.
O pen drive já vem lacrado dentro da urna quando ela é instalada no local de votação, e se for retirado é facilmente perceptível (o lacre vai estar corrompido). Só depois do encerramento da eleição, após a emissão dos boletins de urna (BUs), que o pen drive é retirado pelo mesário que exerce o cargo de presidente da seção, na presença dos demais mesários e dos fiscais partidários e colocado em uma embalagem também lacrada, para que o presidente o leve para o TRE. Qualquer troca de mídia neste meio tempo seria inócua, pois os totais de votos já estariam lá nos BUs, em poder inclusive dos fiscais dos partidos.
E tu enrola, enrola, mas não explica porque o sistema das urnas é "facilmente manipulável". Só fica repetindo a teoria dos defeitos de funcionamento que já explicamos várias vezes que não têm necessariamente nada a ver com a questão das fraudes.
Caraca, mano. Na hora que a eleição termina é justamente o momento mais improvável para qualquer troca de mídia, pois neste momento os fiscais dos principais partidos vêm com tudo pra acompanhar o processo.DissoHugo escreveu: Sim. Não apenas os mesários junto dos fiscais de partido que podem ser cúmplices, mas o próprio eleitor na hora de utilizá-la. Na hora que a votação termina ou em um momento que não aparece nenhum eleitor para votar, essa gente pode colocar em prática o plano.
E esperar algum momento em que não apareça ninguém pra votar? Isso é contar com a sorte e o imponderável, pois a qualquer momento pode chegar alguém. E, quem quer planejar um crime deste porte sabe que não se pode contar com a sorte nestes momentos.
Não, não possui. Possui apenas o compartimento (lacrado, repito) onde fica o pen drive, a saída para o fio da rede elétrica e a conexão com o terminal para liberação da urna para o eleitor. Procura fotos da urna pelo Google, que não é difícil de averiguar.DiscoHugo escreveu:Será que ela não possui nenhuma outra saída? Olha, não sei como é a parte traseira dela. Tem a chance dela ser aberta pelos próprio mesários para modificar programações ou inserir um programa ou do o pen-drive ser adulterado ou trocado.
E os mesários abrirem a urna no meio da seção eleitoral, com votantes podendo chegar a qualquer momento? Cara, muito non-sense essa hipótese.
Quem conseguiu invadir? Só em testes, que serviram justamente para reforçar a segurança para evitar tais falhas.DiscoHugo escreveu: Falei em invadir ou modificar o sistema, coisa que já conseguiram fazer. E dá pra fazer um paralelo com isso, mesmo com a urna não estando conectada à rede. Se até o site da CIA, urna do TSE não está imune. E não está porque, como disse, já conseguiram invadir.
Ou tu acreditou naquela história do link que tu postou, do cara que disse ter manipulado votos numa eleição do RJ invadindo o site do TRE?
Naquele caso, tá na cara que o sujeito tava querendo aparecer, sem ter noção que qualquer alteração feita naquele momento seria acusada nos BUs.
Isso tudo que tu citou vai de encontro ao que eu já falei. O fato de ter vários cúmplices torna mais difícil de ocultar o crime.DiscoHugo escreveu: Levando em conta do profissional ter acesso privilegiado ao equipamento, ele pode sim, ainda mais se tiver cúmplices que arquitetariam todo o esquema.
Acho que já ouvi falar, mas discordo. Um esquema pode contar com três, quatro, cinco ou quinze pessoas ao mesmo tempo que compactuam do mesmo propósito: burlar tal sistema e modificar o roteiro.
Concordo que para um mesário ou fiscal de partido agir sozinho (seja implementando um programa na urna, adulterando o pen-drive e etc) é muito difícil, pois ele teria que ficar sozinho com a urna em um tempo considerável. Mas quando se está com cúmplices, tudo se torna fácil, mesmo quando apenas um mesário, por exemplo, não faz parte deste bando. E não é nada difícil montar um grupo de pessoas para fraudar as eleições. Nada impede. Já vimos esse tipo de coisa em outras situações, sem ser eleitoral.
E o fato de já termos visto este tipo de coisa em outras situações só corrobora a teoria, pois ficou tão difícil de esconder o crime, com tantas pessoas envolvidas, que ele acabou sendo detectado de alguma forma (geralmente porque um dos envolvidos entrega o esquema).
Ninguém aqui disse pra ignorar e deixar passar em branco.DiscoHugo escreveu: E concordo também que para que se mude expressivamente o resultado das eleições teria que ser um esquema amplo, o que é difícil de acontecer. Na cidade de São Paulo seria mais difícil, mas em cidades pequenas a chance de reverter uma eleição com um esquema é mais alta. No entanto, não é motivo para ignorarmos e deixar passar em branco porque aí vira bagunça.
Eu mesmo já citei aqui ser favorável à impressão dos comprovantes para aperfeiçoar o processo (o Fabão disse considerar desnecessário, mas apresentou seus próprios argumentos).
PS: quota direito os meus posts quando for responder, caramba.

Puxa! Re-Puxa! Super-Ultra-Puxa!
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Victor235
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Mas o número de urnas que apresentam defeitos em relação ao total de urnas é sim, muito baixo. Não é um número considerável como você diz.
E, nesta outra resposta, você acabou dizendo que é melhor o voto em papel para presidente, mas que para outros cargos continuaria havendo a urna. Que coisa mais confusa, então teríamos os dois sistemas simultaneamente? Você acha que isso simplificaria ou facilitaria as coisas? Eu, hein.
Também não é simples assim alguém fraudar votos tendo todos que trabalham em sua seção eleitoral como cúmplices. Porque todos iriam se sujeitar, correndo o risco de ser punidos, só pra ser conivente com uma fraude que um cara isolado quer fazer? E outra, ninguém iria discordar e dedar? Outros aspectos já foram ressaltados pelo @Barbano e @Bugiga.
O voto em cédula é muito mais passível de fraudes (sem contar a demora na apuração). Daí, mandaram ler um livro. Revisei brevemente um excelente que já li, "Coronelismo, enxada e voto", de Victor Nunes Leal. Numa batida de olho em algumas páginas já podemos ver apenas algumas das muitas maracutaias que aconteciam na época do voto em cédula.
Nos tempos do "coronelismo", ao lado de diversos outros problemas (como a falta de autonomia municipal e o "mandonismo"), haviam claras manifestações do "falseamento do voto", ou seja, a manipulação do voto ou ainda dos resultados da eleição. O corpo de eleitores, o sufrágio eleitoral, era muito restrito, e isso tinha papel decisivo nas fraudes. O sujeito que podia votar (poucos podiam) votava em quem o único provedor de alguma coisa a ele, o coronel, mandava. Em 1932, enfim foi assegurado pelo nosso código eleitoral o sigilo do voto.
Logo deram um jeito de burlar o sigilo: os partidos davam duas cédulas (!) ou usavam sobrecartas (uma espécie de "envelope" da cédula) de tamanho, formato e cor diferentes (até translúcidas) para o voto ser identificável na urna. Eleitores mais espertos contornaram a vigilância colocando cédulas de um partido em sobrecarta de outro. A lei então ficou mais rígida e passou a punir a mera possibilidade de identificação do voto. Começaram violar as urnas onde as cédulas eram depositadas (muito mais fáceis de serem abertas do que as entradas de pen drives das urnas eletrônicas).
Com o tempo, diversas inovações foram sendo feitas. A principal delas foi quando o alistamento, a apuração, o reconhecimento e a divulgação dos resultados eleitorais passaram ser funções da Justiça Eleitoral (ou seja, do Poder Judiciário, não das mãos do coronel). Porque isso foi tão bom? Porque, antes, havia a "degola", uma, segundo Leal, "verificação insincera de poderes", "máquina de depuração de candidatos oposicionistas", ou ainda "arbitrários e vergonhosos reconhecimentos” dos eleitos por parte das assembleias legislativas. Ou seja, ainda que algum oposicionista de cada coronel se elegesse, davam um jeito do cara não assumir seu mandato. Por isso, os resultados da eleição eram sempre maciçamente governistas. Oposição existia, mas não tinha voz.
Vale a pena reproduzir duas citações que o autor colocou nas notas ao final do livro:
E, nesta outra resposta, você acabou dizendo que é melhor o voto em papel para presidente, mas que para outros cargos continuaria havendo a urna. Que coisa mais confusa, então teríamos os dois sistemas simultaneamente? Você acha que isso simplificaria ou facilitaria as coisas? Eu, hein.
Também não é simples assim alguém fraudar votos tendo todos que trabalham em sua seção eleitoral como cúmplices. Porque todos iriam se sujeitar, correndo o risco de ser punidos, só pra ser conivente com uma fraude que um cara isolado quer fazer? E outra, ninguém iria discordar e dedar? Outros aspectos já foram ressaltados pelo @Barbano e @Bugiga.
O voto em cédula é muito mais passível de fraudes (sem contar a demora na apuração). Daí, mandaram ler um livro. Revisei brevemente um excelente que já li, "Coronelismo, enxada e voto", de Victor Nunes Leal. Numa batida de olho em algumas páginas já podemos ver apenas algumas das muitas maracutaias que aconteciam na época do voto em cédula.
Nos tempos do "coronelismo", ao lado de diversos outros problemas (como a falta de autonomia municipal e o "mandonismo"), haviam claras manifestações do "falseamento do voto", ou seja, a manipulação do voto ou ainda dos resultados da eleição. O corpo de eleitores, o sufrágio eleitoral, era muito restrito, e isso tinha papel decisivo nas fraudes. O sujeito que podia votar (poucos podiam) votava em quem o único provedor de alguma coisa a ele, o coronel, mandava. Em 1932, enfim foi assegurado pelo nosso código eleitoral o sigilo do voto.
Logo deram um jeito de burlar o sigilo: os partidos davam duas cédulas (!) ou usavam sobrecartas (uma espécie de "envelope" da cédula) de tamanho, formato e cor diferentes (até translúcidas) para o voto ser identificável na urna. Eleitores mais espertos contornaram a vigilância colocando cédulas de um partido em sobrecarta de outro. A lei então ficou mais rígida e passou a punir a mera possibilidade de identificação do voto. Começaram violar as urnas onde as cédulas eram depositadas (muito mais fáceis de serem abertas do que as entradas de pen drives das urnas eletrônicas).
Com o tempo, diversas inovações foram sendo feitas. A principal delas foi quando o alistamento, a apuração, o reconhecimento e a divulgação dos resultados eleitorais passaram ser funções da Justiça Eleitoral (ou seja, do Poder Judiciário, não das mãos do coronel). Porque isso foi tão bom? Porque, antes, havia a "degola", uma, segundo Leal, "verificação insincera de poderes", "máquina de depuração de candidatos oposicionistas", ou ainda "arbitrários e vergonhosos reconhecimentos” dos eleitos por parte das assembleias legislativas. Ou seja, ainda que algum oposicionista de cada coronel se elegesse, davam um jeito do cara não assumir seu mandato. Por isso, os resultados da eleição eram sempre maciçamente governistas. Oposição existia, mas não tinha voz.
Vale a pena reproduzir duas citações que o autor colocou nas notas ao final do livro:
Deputado Morais Andrade escreveu:"Dizia-se, por toda parte, que quem não fosse candidato apoiado pelos governos não conseguiria nunca eleger-se e, se por ventura se elegesse, seria depurado".
Você acha mesmo que a criação da Justiça Eleitoral, a separação de poderes, o aumento do sufrágio, a existência do Tribunal Superior Eleitoral e dos Tribunais Eleitorais Regionais [que você não criticou e deve achar positivo, mas que ajudaram a desenvolver o atual sistema da urna eletrônica e enfim diminuíram as fraudes eleitorais], aliados à existência da urna eletrônica, são mais passíveis de fraudes do que a cédula? Quer voltar ao tempo da cédula? Estes exemplos são históricos e restritos a um tempo que já superamos, eu sei. Se houvesse a cédula hoje, pode ser que funcionasse diferente. Mas será mesmo que ela, hoje, seria mais segura que a nossa urna eletrônica?Raquel de Queirós escreveu:"Não sei bem se o sentimento será de saudades, mas a verdade é que a eleição mudou muito. Recordo eleição do tempo de dantes – tiro, comedorias, botinas de graça para os eleitores, cachaça a rodo, era um carnaval. Votava vivo e votava morto, votava doido do hospício, só não votavam nossos inimigos políticos".
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Se o voto por papel funciona nos outros países, é porque eles são honestos.
Brasil é muito bagunçado, as pessoas não são honestas, sempre se corrompem ou corrompem outras pessoas pelo menos uma vez na vida.
E a culpa é da nossa cultura construída desde os tempos da colonização, quando Portugal enviou tudo o que não presta pra cá.
De uma vez por todas o voto por papel aqui é falho, e o país já presenciou isso no passado com o coronelismo, que era mais um fascismo ditatorial de voto do que uma democracia verdadeira.
Trabalho no TRE de Porto Velho com a parte de análise, catalogação e totalização de urnas dessas eleições, e eu garanto que mesmo as urnas defeituosas estão com os votos contados dentro dela, e pelo o que meu chefe falou, não há como burlar a criptografia delas. Se há, é quase impossível.
Brasil é muito bagunçado, as pessoas não são honestas, sempre se corrompem ou corrompem outras pessoas pelo menos uma vez na vida.
E a culpa é da nossa cultura construída desde os tempos da colonização, quando Portugal enviou tudo o que não presta pra cá.
De uma vez por todas o voto por papel aqui é falho, e o país já presenciou isso no passado com o coronelismo, que era mais um fascismo ditatorial de voto do que uma democracia verdadeira.
Trabalho no TRE de Porto Velho com a parte de análise, catalogação e totalização de urnas dessas eleições, e eu garanto que mesmo as urnas defeituosas estão com os votos contados dentro dela, e pelo o que meu chefe falou, não há como burlar a criptografia delas. Se há, é quase impossível.

- Chokito Cabuloso
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Será? Acho improvável, mas quem sabe este Pence não sumona o Temer? Será divertido.
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/11 ... 81702.html
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- Hugoh
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Não precisaria ser necessariamente em cada sessão, mas sim a presença de pelo menos dois deles em cada local de votação para garantir a segurança do local e impedir qualquer ato suspeito, observando passo a passo da entrega do pen-drive. E sim, existe policial desonesto que poderia até auxiliar os comparsas, mas não se trata de uma parcela grande sendo que a maioria é honesta e cumpre com o seu dever. Portanto, não há grande risco das urnas serem violadas por polícias. Eles garantiriam a integridade da urna e a presença deles traria um peso maior ao possível fraudador. Uma autoridade de verdade no local não se compara com um mero presidente da sessão. Sem contar a presença de câmeras que também impediria os fraudadores.Barbano escreveu:Qualquer coisa é mais produtiva do que essas discussões intermináveis com o Hugo, que gira em círculos. Não só ler um livro.
Não tem viabilidade alguma em colocar um policial em cada sessão. Seriam necessários centenas de milhares de policiais, ou seja, quase todo o efetivo brasileiro. Mas eles tem outras obrigações, não dá para direcionar todo o efetivo para isso. E quem disse que policial é garantia de alguma coisa? Tá cheio de policial envolvido até com o crime organizado. Pode ter policial desonesto, como pode ter fiscal ou mesário desonesto. Um policial no local não é nenhuma garantia adicional.
pqp, tu já é pai. Não querendo desvirtuar, mas qual sua idade?Bugiga escreveu:Já fui mesário sim, várias vezes. E só não me voluntariei novamente nas duas últimas porque me tornei pai neste período e preferi utilizar as ocasiões para permanecer com a família.
Perguntei se tu já exerceu a função não pra desqualificar os teus argumentos, mas pra dizer que, participando do processo eleitoral, tu tem outra visão e percebe que nada é tão fácil como tu imagina.
Sobre as pessoas convocadas (ou voluntariadas) para atuar como mesários, até onde eu lembro tem uma série de requisitos que são analisados, como o fato de não poderem ter antecedentes criminais. Não é um "zé-mané" qualquer que pode exercer a função.
O pen drive já vem lacrado dentro da urna quando ela é instalada no local de votação, e se for retirado é facilmente perceptível (o lacre vai estar corrompido). Só depois do encerramento da eleição, após a emissão dos boletins de urna (BUs), que o pen drive é retirado pelo mesário que exerce o cargo de presidente da seção, na presença dos demais mesários e dos fiscais partidários e colocado em uma embalagem também lacrada, para que o presidente o leve para o TRE. Qualquer troca de mídia neste meio tempo seria inócua, pois os totais de votos já estariam lá nos BUs, em poder inclusive dos fiscais dos partidos.
E tu enrola, enrola, mas não explica porque o sistema das urnas é "facilmente manipulável". Só fica repetindo a teoria dos defeitos de funcionamento que já explicamos várias vezes que não têm necessariamente nada a ver com a questão das fraudes.
Nossa, o fato da pessoa não ter antecedentes criminais é sinônimo de pureza, honestidade e boa índole. Impossibilita dela cometer um ato desse. É o mínimo que deveria ser requisitado, não? Quando digo zé mané, quero dizer que gente como a gente tem permissão para ter o pen-drive em mãos. Eu mesmo posso me voluntariar na próxima eleição e conseguir ter em mãos o pen-drive onde estão contidos os dados. Percebe a gravidade? E nem precisaria ter antecedentes criminais para cometer atos ilícitos, apenas mal caráter mesmo e um plano arquitetado com outras pessoas.
Pena que não vai ter ninguém pra perceber esse tal lacre corrompido, né. Apenas você e seus cúmplices. Mas vamos lá, diferentes situações podem ocorrer desde o início da votação até o término. Como disse, podem existir os cúmplices que fariam toda a ação, os mesários podem não estar observando a retirada do pen-drive feita pelo presidente que adulteraria/trocaria o pen-drive (não venha me dizer que em todas as sessões ocorre o que ocorreu na sua porque ninguém é Deus), quem estiver ali no local poderia adulterar a própria urna, junto com os boletins, com um programa específico, quem confecciona, transporta e etc. Enfim, dá pra se pensar em tudo, pois não tem ninguém vigiando praticamente e um esquema é facilmente montado nessas situações. Em alguns casos o boletim deduraria, mas outros não, principalmente quando também violam esse sistema para não deixar nenhuma pista.
E não preciso explicar o porquê do fato já ocorrido. Basta ver que já conseguiram burlar o sistema das urnas, portanto, facilmente manipulável.
Creio que o momento do término da votação seria o mais vulnerável, afinal, não contam com eleitor. Se estiverem em bando (mesário, fiscal, whatever) conseguem facilmente adulterar o sistema nesse tempo, ou seja, quando a votação chega ao fim.Bugiga escreveu:Caraca, mano. Na hora que a eleição termina é justamente o momento mais improvável para qualquer troca de mídia, pois neste momento os fiscais dos principais partidos vêm com tudo pra acompanhar o processo.
E esperar algum momento em que não apareça ninguém pra votar? Isso é contar com a sorte e o imponderável, pois a qualquer momento pode chegar alguém. E, quem quer planejar um crime deste porte sabe que não se pode contar com a sorte nestes momentos.
Mais novo, lembro ter acompanhado o meu pai na votação e de não ter presenciado ninguém na sessão, apenas os mesários. Em 2014 também vi apenas uma pessoa votando na sessão, já chegando a vez do próximo. E já ouviu falar de alguém ficar na porta observando se não vem ninguém. Mais clichê que isso...
Pesquisei e apareceu que tem saída sim. Duas, inclusive. Mas não sei se é verídico...Bugiga escreveu:Não, não possui. Possui apenas o compartimento (lacrado, repito) onde fica o pen drive, a saída para o fio da rede elétrica e a conexão com o terminal para liberação da urna para o eleitor. Procura fotos da urna pelo Google, que não é difícil de averiguar.
E os mesários abrirem a urna no meio da seção eleitoral, com votantes podendo chegar a qualquer momento? Cara, muito non-sense essa hipótese.
http://images.comunidades.net/mei/meira ... ica_01.jpg
E sim, existe a chance da urna ser aberta, antes, durante ou depois da votação. Em algum momento (minutos que for) a sala vai ficar vazia.
Já disse que também não acreditei nessa história do Rangel. E é justamente nesses testes que conseguiram invadir. O TSE, ao fazer os teste, permitiu que especialistas tentassem descobrir qualquer falha e eles descobriram, grandes até. Se tem falha e foi descoberta, a confiança cai, concorda? Aí vai o TSE dizer que tais testes serviram para reforçar a segurança que tudo fica legal. Não, né. Não vou acreditar num negócio que foi invadido.Bugiga escreveu:Quem conseguiu invadir? Só em testes, que serviram justamente para reforçar a segurança para evitar tais falhas.
Ou tu acreditou naquela história do link que tu postou, do cara que disse ter manipulado votos numa eleição do RJ invadindo o site do TRE?![]()
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Naquele caso, tá na cara que o sujeito tava querendo aparecer, sem ter noção que qualquer alteração feita naquele momento seria acusada nos BUs.
Não torna mais difícil de ocultar o crime porque é bem fácil agir em companhia do que sozinho. É por esse motivo que montam quadrilhas de quatro, cinco ou seis pessoas. Quanto mais mentores, melhor.Bugiga escreveu:Isso tudo que tu citou vai de encontro ao que eu já falei. O fato de ter vários cúmplices torna mais difícil de ocultar o crime.
E o fato de já termos visto este tipo de coisa em outras situações só corrobora a teoria, pois ficou tão difícil de esconder o crime, com tantas pessoas envolvidas, que ele acabou sendo detectado de alguma forma (geralmente porque um dos envolvidos entrega o esquema).
E nem toda quadrilha que é desmascarada de imediato. Existem algumas que demoram meses para serem descobertas e localizadas pela polícia. Quando já viu, o esquema já está todo feito como foi no caso do ENEM. Se fosse fácil pra justiça localizar tal corrupção, eles já tomariam alguma providência antes mesmo da execução, mas sempre percebem depois do ocorrido
Boa e quota direito o que? Fiz algo errado?Bugiga escreveu:Ninguém aqui disse pra ignorar e deixar passar em branco.
Eu mesmo já citei aqui ser favorável à impressão dos comprovantes para aperfeiçoar o processo (o Fabão disse considerar desnecessário, mas apresentou seus próprios argumentos).
PS: quota direito os meus posts quando for responder, caramba.
Um número baixo para mim seria 20 ou 30 em relação ao total de urnas com as distribuídas pelo país. Levo em conta a seriedade que é o processo eleitoral, tendo que ser intolerável com diversas coisas.Victor235 escreveu:Mas o número de urnas que apresentam defeitos em relação ao total de urnas é sim, muito baixo. Não é um número considerável como você diz.
Teríamos o voto em cédula para auditora/recontagem/amostragem/revisão e afins. Na prática, o voto continuaria a ser feito na urna, mas o voto no papel serviria como garantia de que não houve nenhuma falha no sistema.Victor235 escreveu:E, nesta outra resposta, você acabou dizendo que é melhor o voto em papel para presidente, mas que para outros cargos continuaria havendo a urna. Que coisa mais confusa, então teríamos os dois sistemas simultaneamente? Você acha que isso simplificaria ou facilitaria as coisas? Eu, hein.
Sobre o resto do posto: Como você mesmo disse, tais exemplos são históricos e que não se encaixariam em nosso momento atual. Provar a eficência ou ineficiência de um sistema levando em conta todo o entorno da história, da democracia que não era concreta e de diversos outros fatores é inútil. Ou será que se urna eletrônica tivesse presente nessa época, todos teriam voz, o falseamento de voto e o autoritarismo iriam desaparecer e o povo realmente poderia escolher seu candidato? Não, né.
E Respondendo a essas inúmeras perguntas de uma vez: sim, seriam mais seguras já que também seriam mais modernizadas. Querendo ou não, junto com a implementação de medidas de segurança nas eleições, o voto em cédula se sairia bem mais seguro porque ninguém consegue invadir papel, adulterar dados nele ou o próprio apresentar problema por natureza. Os votos estão lá, fisicamente, e se houver uma boa medida adotada, serão impassíveis de qualquer manipulação. O TSE teria sim um importante papel para não deixar que fraudes acontecessem caso o voto em cédula voltasse, assim como parece estar fazendo no atual sistema. Uma excelente logística e o sistema passa a ser incorruptível. Portanto, repito, usar do convencional seria um erro, mas mesclar com ele a tecnologia seria uma excelente mistura.
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Victor235
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Só se for o pen drive de modão do seu carro.DiscoHugo escreveu:Eu mesmo posso me voluntariar na próxima eleição e conseguir ter em mãos o pen-drive onde estão contidos os dados. Percebe a gravidade?
Será? Geralmente, quando tem muita gente envolvida, alguém acaba entregando o resto da trupe sem querer. Por exemplo: roubam milhões e só uma pessoa começa gastar adoidado sem provar a origem do dinheiro. Daí vão investigar e podem chegar às outras pessoas que participaram do roubo.DiscoHugo escreveu:Não torna mais difícil de ocultar o crime porque é bem fácil agir em companhia do que sozinho. É por esse motivo que montam quadrilhas de quatro, cinco ou seis pessoas. Quanto mais mentores, melhor.
E quantas foram violadas ou apresentaram defeitos nesta última eleição?DiscoHugo escreveu:Um número baixo para mim seria 20 ou 30 em relação ao total de urnas com as distribuídas pelo país. Levo em conta a seriedade que é o processo eleitoral, tendo que ser intolerável com diversas coisas.
Iriam continuar havendo fraudes, mas acredito que menos. Já não seria possível colocarem papéis a mais, distribuir duas cédulas, fazer sobrecartas de tamanhos diferentes, etc.DiscoHugo escreveu:Ou será que se urna eletrônica tivesse presente nessa época, todos teriam voz, o falseamento de voto e o autoritarismo iriam desaparecer e o povo realmente poderia escolher seu candidato? Não, né.
Tá. E eu acabei de ver passar por aqui um sapato voando.DiscoHugo escreveu:(...) ninguém consegue invadir papel, adulterar dados nele ou o próprio apresentar problema por natureza.
Cara, já acham confuso o cálculo de descobrir quem será eleito ser dividido entre proporcional e majoritário dependendo do cargo, imagine o rolo que ia dar o eleitor ter que votar pra um cargo no papel e pra outro na urna.
E não cola esse argumento aí de você perguntar a idade do Mão de Tinta. Já usaram isso comigo. Nada a ver a idade da pessoa, como se só quem é mais velho tivesse o direito de ter uma opinião.
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- Hugoh
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Quem?Victor235 escreveu:Só se for o pen drive de modão do seu carro.
Só se for os três patetas, né. Uma quadrilha criminosa de verdade não deixa nada escapar, sendo que tal formação já tenha sido formada no passado. Existem muitas que só são descobertas após uma intensa investigação da polícia, isso quando já cometem determinado ato.Victor235 escreveu:Será? Geralmente, quando tem muita gente envolvida, alguém acaba entregando o resto da trupe sem querer. Por exemplo: roubam milhões e só uma pessoa começa gastar adoidado sem provar a origem do dinheiro. Daí vão investigar e podem chegar às outras pessoas que participaram do roubo.
Violadas, só Buda sabe, mas só aqui no estado de São Paulo tiveram que substituir mais de 100 urnas com defeito.Victor235 escreveu:E quantas foram violadas ou apresentaram defeitos nesta última eleição?
http://g1.globo.com/sao-paulo/eleicoes/ ... paulo.html
Se fosse algo bem planejado, poderíamos dizer que o sistema eleitoral se tornaria 99% seguro e confiante.Victor235 escreveu:Iriam continuar havendo fraudes, mas acredito que menos. Já não seria possível colocarem papéis a mais, distribuir duas cédulas, fazer sobrecartas de tamanhos diferentes, etc.
? Você acha que daria rolo quando o eleitor tivesse que votar em dois candidatos? Não se tivesse uma boa logística.Victor235 escreveu:Cara, já acham confuso o cálculo de descobrir quem será eleito ser dividido entre proporcional e majoritário dependendo do cargo, imagine o rolo que ia dar o eleitor ter que votar pra um cargo no papel e pra outro na urna.
E não cola esse argumento aí de você perguntar a idade do Mão de Tinta. Já usaram isso comigo. Nada a ver a idade da pessoa, como se só quem é mais velho tivesse o direito de ter uma opinião.
E não é nada disso, velho. É que eu sempre achei que o Mão de Tinta fosse de menor, mas ele diz que trabalha no TRE de Porto Velho...
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Sou estagiário, vei.
E Disco, te considero pakas, mas vc não sabe do que está falando.
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Caraca, @DiscoHugo, como tu viaja!!
Tu insiste na teoria de que qualquer um manuseia o pen drive que armazena os votos!! Cara, as urnas já são transportadas para o local da votação com os pen drives (e memórias flash, como bem lembrou pela imagem que tu postou) conectados e lacrados. Se o lacre estiver rompido é facilmente perceptível por qualquer um que estiver na seção, até porque a parte traseira da urna fica à vista de quem está do lado de fora (por baixo da cabine).
O presidente da seção só tem oportunidade concreta de trocar as mídias após a finalização da votação, quando rompe o lacre para retirada das mídias. Mas, neste momento, tal operação seria inócua, pois já teria sido emitido o BU (com os fiscais partidários do PT e PSDB - principalmente - de olho pra pegar sua via).
E, realmente não lembrava, mas a urna tem duas saídas USB... que também ficam lacradas (e parafusadas ainda por cima), e à vista de todos que entram na seção.
E sobre a dificuldade de guardar um segredo quando há várias pessoas: é mais comum do que tu imagina grandes esquemas serem colocados a perder por erros ou delações de um dos envolvidos.
Lembra do assalto ao Banco Central de Fortaleza (até virou filme)? Chegaram a uma parte da quadrilha porque um dos integrantes resolveu comprar todos os automóveis de uma concessionária pagando em espécie. E, pra completar, como o dinheiro em seu poder era superior ao valor dos carros, deixou o restante como depósito para quando chegassem novos automóveis. (Confuso, mas é verdadeiro).
A maior parte dos grandes esquemas criminosos que hoje conhecemos foram descobertos porque alguém entregou voluntária ou involuntariamente.
Tu insiste na teoria de que qualquer um manuseia o pen drive que armazena os votos!! Cara, as urnas já são transportadas para o local da votação com os pen drives (e memórias flash, como bem lembrou pela imagem que tu postou) conectados e lacrados. Se o lacre estiver rompido é facilmente perceptível por qualquer um que estiver na seção, até porque a parte traseira da urna fica à vista de quem está do lado de fora (por baixo da cabine).
O presidente da seção só tem oportunidade concreta de trocar as mídias após a finalização da votação, quando rompe o lacre para retirada das mídias. Mas, neste momento, tal operação seria inócua, pois já teria sido emitido o BU (com os fiscais partidários do PT e PSDB - principalmente - de olho pra pegar sua via).
E, realmente não lembrava, mas a urna tem duas saídas USB... que também ficam lacradas (e parafusadas ainda por cima), e à vista de todos que entram na seção.
E sobre a dificuldade de guardar um segredo quando há várias pessoas: é mais comum do que tu imagina grandes esquemas serem colocados a perder por erros ou delações de um dos envolvidos.
Lembra do assalto ao Banco Central de Fortaleza (até virou filme)? Chegaram a uma parte da quadrilha porque um dos integrantes resolveu comprar todos os automóveis de uma concessionária pagando em espécie. E, pra completar, como o dinheiro em seu poder era superior ao valor dos carros, deixou o restante como depósito para quando chegassem novos automóveis. (Confuso, mas é verdadeiro).
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Vai ler um livro, uai.Kamarada Mishka escreveu:Haja, que bate-boca mais longo.

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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Eu já falei que não adianta nada, não sei pra quê vocês ainda tão dando corda.
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Bugiga escreveu:Caraca, @DiscoHugo, como tu viaja!!
Tu insiste na teoria de que qualquer um manuseia o pen drive que armazena os votos!! Cara, as urnas já são transportadas para o local da votação com os pen drives (e memórias flash, como bem lembrou pela imagem que tu postou) conectados e lacrados. Se o lacre estiver rompido é facilmente perceptível por qualquer um que estiver na seção, até porque a parte traseira da urna fica à vista de quem está do lado de fora (por baixo da cabine).
O presidente da seção só tem oportunidade concreta de trocar as mídias após a finalização da votação, quando rompe o lacre para retirada das mídias. Mas, neste momento, tal operação seria inócua, pois já teria sido emitido o BU (com os fiscais partidários do PT e PSDB - principalmente - de olho pra pegar sua via).
E, realmente não lembrava, mas a urna tem duas saídas USB... que também ficam lacradas (e parafusadas ainda por cima), e à vista de todos que entram na seção.
E sobre a dificuldade de guardar um segredo quando há várias pessoas: é mais comum do que tu imagina grandes esquemas serem colocados a perder por erros ou delações de um dos envolvidos.
Lembra do assalto ao Banco Central de Fortaleza (até virou filme)? Chegaram a uma parte da quadrilha porque um dos integrantes resolveu comprar todos os automóveis de uma concessionária pagando em espécie. E, pra completar, como o dinheiro em seu poder era superior ao valor dos carros, deixou o restante como depósito para quando chegassem novos automóveis. (Confuso, mas é verdadeiro).
A maior parte dos grandes esquemas criminosos que hoje conhecemos foram descobertos porque alguém entregou voluntária ou involuntariamente.
Olha o nível rs. Deposita toda a confiança do sistema da urna em um mero lacre. Como se ninguém pudesse romper o lacre, retirar o pen-drive para fazer o que bem entender com ele e colocar um lacre falso para dizer que aquilo está lacrado. "Impossível, é um lacre único. Ninguém consegue substituí-lo" Tá bom. O que mais tem por aí são quadrilhas que fazem todo o serviço de forma "profissional", surpreendendo até mesmo os policias.
Ou os próprio profissionais, que confeccionam as urnas, instalarem um programa malicioso na máquina ou adulterarem os pen-drives. Não interessaria quantos lacres existem, o sistema foi alterado. Além, claro, de outras possibilidades como a abertura da urna, do rompimento do lacre das duas saídas USBs (que se parafusadas são facilmente desparafusadas) ou da quadrilha aproveitar esse momento do término da votação, em que eles são "autorizados" a ter em posse as mídias, para trocá-las e falsificar o boletim. Podemos pensar em 1001 hipóteses porque a negligência é grande e o sistema manipulável. O fato é que um sistema já programado pode ser facilmente desprogramado e impedido de dar prosseguimento ao que foi programado.
E claro que se você for pesquisar vai encontrar várias quadrilhas que se deram mal por burrice, mal planejamento e etc. Mas existem outras que conseguiram fazer o que fizeram como foi no caso do ENEM ou outras que aplicavam golpes, por exemplo. Algumas, inclusive, que agiam há anos e que só foram pegas pela polícia, e não por um erro interno. Sobre ser maioria, eu não sei. Mas que elas existem com grande potencial, isso sim eu sei.
Essa música tem a sua cara.FellipeKyle escreveu:Eu já falei que não adianta nada, não sei pra quê vocês ainda tão dando corda.
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
kkkkkkkkkkk nossa essa foi boa to me escangalhando de rir







