Acreditaria mais nesta justificativa se tu não tivesse postado em vários tópicos neste meio tempo.iago83 escreveu:Desculpe-me Bugiga, tive uma semana cheia de provas e amanhã tenho uma apresentação com o Coral Jovem, mas aí vai as respostas das suas perguntas.
Não muda o fato de que o rei é um ser humano e, como todos, está sujeito a ter ideologias próprias. É muita inocência acreditar que um rei vai ser totalmente apartidário e não vai articular igualmente aos políticos comuns contra os que são contra os seus interesses.iago83 escreveu:Isso era no início do século XIX. Compare um rei de antigamente, que veio de Portugal, como Dom Pedro I ou Dom João, com reis e rainhas dos tempos atuais, como Filipe VI da Espanha ou Haroldo V da Noruega.
Lembrando que, como tu mesmo já disse, o rei tem o poder extraordinário de dissolver o parlamento, o que lhe dá uma ferramenta ampla para impor a sua vontade.
Vou ler melhor sobre este assunto em particular, depois emito uma opinião.iago83 escreveu:E sobre um ministro ser cassado na hora, pesquise sobre o Caso Toblerone. A parlamentar sueca Mona Sahlin comprou uma barra de chocolate e outras coisas pessoais. Tudo bem até então. Só que ela fez isso usando o cartão de crédito corporativo DO PARLAMENTO! Aí, meu irmão, a coisa muda de figura. Ela perdeu o cargo de vice-primeira ministra. Isso foi o maior escândalo da década de 1990. Inclusive há uma reportagem sobre isso. Leia no link abaixo:
https://noticias.terra.com.br/mundo/eur ... aRCRD.html
Ué, como já disseram por aqui, porque ele não dissolveu o parlamento até resolver o impasse, usando o poder que tu disse que ele tinha?iago83 escreveu: Dom Pedro II não podia decretar o fim da escravidão sem ter autorização e aprovação do parlamento. No máximo, o que ele podia fazer era comprar os escravos e simplesmente alforriá-los e pressionar o parlamento. A Princesa Isabel também abrigou escravos fugitivos em seu palácio.
O abolicionismo foi uma questão que deu um grande sururu porque o imperador Dom Pedro II estava tentando agradar os dois lados, o lado dos senhores de escravos (que queriam ser indenizados) e dos grandes fazendeiros e o lado dos abolicionistas. Ele estava tentando obter um acordo.
E, se era tão complicado, como que a Isabel resolveu tudo com uma canetada, no fim das contas?
A verdade é uma só: os Pedros não tinham o menor interesse de comprar essa briga e arriscar perder o seu cargo de rei conquistado "com tanto esforço" (sarcasmo a nível estratosférico).
A abolição só ocorreu após uma enorme pressão internacional (sobretudo do Reino Unido, a potência da época). Nada diferente do que ocorre até hoje por aqui, onde leis sobre o terrorismo e lavagem de dinheiro só foram instauradas após pressão de organismos internacionais. Pra ver como uma monarquia não mudaria porcaria nenhuma.
Informação nada a ver com o assunto discutido...iago83 escreveu:A expectativa de vida era baixa. Não chegávamos a 70 ou, algumas vezes, 90 anos como hoje. Na época do Brasil Império, a expectativa de vida era em torno de 50 ou 60 anos. E no fim de seu reinado, Dom Pedro II estava fraco e debilitado (outra razão pela qual Dom Pedro não reagiu ao golpe de 1889.










