Fica estragando a minha atuação dramática.




Sim, o que não quer dizer que tudo funcionará perfeitamente bem. Problemas internos podem alterar os dados.Barbano escreveu:O sistema das urnas é muito mais simples que um sistema bancário, né? Não tem muito o que dar errado num sistema que só vai somando votos.
Sim, mas urnas que apresentam problemas não são um caso isolado e isso nem deveria acontecer, afinal, são as mais tecnológicas de primeiro mundo e blá blá bá. O pior não é nem constatar o defeito depois, é nem constatá-lo. Quantas urnas quebradas já devem ter sido utilizadas na eleição? Aposto que muitas. Não dá pra confiar num negócio que apresenta problema.Barbano escreveu:Caso isolado. Mas jamais deveria acontecer.
Seguro, né. Nossa. Tão seguro que qualquer um tem a permissão de ter o pen-drive em mãos para a entrega. Tão seguro que nas sessões não tem a presença de nenhuma autoridade para acompanhar as horas de votação. E não duvido que nesse esquema de segurança não possa existir fraudadores infiltrados.Barbano escreveu:Ao contrário, com papel as chances de manipulação sobem bastante. A urna eletrônica tem um sistema bastante seguro, fica desconectada da rede, e há todo um esquema de segurança para garantir sua inviolabilidade.
O voto impresso serviria para auditoria como uma forma de revisar e confirmar os votos eletrônicos. Na prática, o voto continuaria sendo eletrônico, mas ao mesmo tempo em cédulas para garantir que nada falhe.Barbano escreveu:Isso é loucura. O voto impresso serviria apenas como backup, e seria utilizado apenas em caso de dúvida, ou por amostragem. Verificar ambos os resultados em todas as urnas encareceria e só traria mais demora.
Sim, a fraude seria descoberta pelos boletins, mas prova que burlar o sistema não é algo tão difícil assim. Isso se for verídico, mas parece pura balela mesmo.Barbano escreveu:Puro caô. E, mesmo sendo verdade, seria muito fácil de constatar a fraude, pois os dados teriam sido alterados após o envio ao TSE. Só comparar os dados enviados com os boletins de urna impressos antes da conexão com o TSE.
Em muitas cidades há até uma apuração paralela, feita pela imprensa com base nos boletins de urna. Uma fraude assim não passaria despercebida.
Eu não manjo derrubar o site da Marabraz, por exemplo. Mas posso afirmar com todas as letras que qualquer hacker de meia tigela consegue isso em pouquíssimo tempo. Já conseguiram invadir sistemas mais seguros que esse. Nada impede que um profissional não consiga encontrar a brecha.Barbano escreveu:Cê tá afirmando que quem manja consegue modificar rapidamente sendo que você mesmo não manja. Se não manja, não tem como afirmar isso.
E se este pen-drive estiver corrompido? E se na urna estiver algum programa malicioso? E se a própria urna estiver quebrada, não computando os votos direito? Falando em tecnologia, nada nela é 100% eficaz. Pra uma pane no sistema aparecer, é questão de minutos. E já vem aparecendo a cada eleição.Barbano escreveu:Os dados só são passados para um pen-drive após a emissão do boletim de urna, que é assinado pelo pessoal da seção e pelos fiscais dos partidos. Qualquer modificação feita nesses dados do pen drive seria facilmente constatada, pois o boletim de urna já tem os dados reais, e os partidos já tem ciência dos números.
Só se fosse pra fraudar a favor do candidato do partido que representa, e tudo na miúda pra ninguém perceber... Muito ingênuo pra confiar na competência dessa gente que cuida de todo o sistema eleitoral.Victor235 escreveu:Vale lembrar que qualquer tentativa de fraude pode também ser verificada por representantes de um partido ou coligação. Não é simples assim qualquer um burlar, o representante do concorrente não deixaria passar batido.
ProveDiscoHugo escreveu:Sim, o que não quer dizer que tudo funcionará perfeitamente bem. Problemas internos podem alterar os dados.
Qualquer coisa está sujeita a problemas, seja ela mecânica ou manual. A confiabilidade está no índice de problemas. Perda de votos em uma urna em um universo de mais de cem mil não chega a ser algo bom, mas mostra que há sim uma confiabilidade grande no equipamento.DiscoHugo escreveu:Sim, mas urnas que apresentam problemas não são um caso isolado e isso nem deveria acontecer, afinal, são as mais tecnológicas de primeiro mundo e blá blá bá. O pior não é nem constatar o defeito depois, é nem constatá-lo. Quantas urnas quebradas já devem ter sido utilizadas na eleição? Aposto que muitas. Não dá pra confiar num negócio que apresenta problema.
Até parece que é assim...DiscoHugo escreveu:Seguro, né. Nossa. Tão seguro que qualquer um tem a permissão de ter o pen-drive em mãos para a entrega.
Claro que tem. Cada seção tem um presidente, dois mesários e dois secretários. E tem também os fiscais dos partidos.DiscoHugo escreveu:Tão seguro que nas sessões não tem a presença de nenhuma autoridade para acompanhar as horas de votação.
Sim, é uma forma de redundância que reduz ainda mais o risco de perda de dados. Também é um equipamento a mais para dar problema na urna, mas ok. Mas é custoso, além de não ser ecologicamente correto. Não sei se o benefício vale o investimento. Eu acho que não.DiscoHugo escreveu:O voto impresso serviria para auditoria como uma forma de revisar e confirmar os votos eletrônicos. Na prática, o voto continuaria sendo eletrônico, mas ao mesmo tempo em cédulas para garantir que nada falhe.
Derrubar é uma coisa, invadir é outra. Se qualquer hacker de meia tigela conseguisse invadir sites como esse (de compras on line), todos já estariam milionários. Imagine a quantidade de dados de cartão de crédito de clientes que estão armazenados na base de dados da Marabraz. A quantidade de boletos que poderiam adulterar, e a grana iria para a conta deles. Enfim, não é tão simples como você imagina... Longe, bem longe disso.DiscoHugo escreveu:Eu não manjo derrubar o site da Marabraz, por exemplo. Mas posso afirmar com todas as letras que qualquer hacker de meia tigela consegue isso em pouquíssimo tempo.
Problemas podem acontecer isoladamente, e não é a toa que se demora a chegar em 100% da apuração de uma eleição presidencial (que envolve todas as centenas de milhares de urnas), mesmo chegando rapidamente em mais de 90%. Nos Estados Unidos mesmo, em poucas horas tinham apurado mais de 90% dos votos, mas uma semana depois ainda não chegaram a 100%.DiscoHugo escreveu:E se este pen-drive estiver corrompido? E se na urna estiver algum programa malicioso? E se a própria urna estiver quebrada, não computando os votos direito? Falando em tecnologia, nada nela é 100% eficaz. Pra uma pane no sistema aparecer, é questão de minutos. E já vem aparecendo a cada eleição.
E com voto de papel todos passariam a ser pessoas confiáveis?DiscoHugo escreveu:Só se fosse pra fraudar a favor do candidato do partido que representa, e tudo na miúda pra ninguém perceber... Muito ingênuo pra confiar na competência dessa gente que cuida de todo o sistema eleitoral.

Ué, então como você defende o voto em papelzinho? Vai falar que ele não apresenta problemas?DiscoHugo escreveu:Sim, mas urnas que apresentam problemas não são um caso isolado e isso nem deveria acontecer, afinal, são as mais tecnológicas de primeiro mundo e blá blá bá. O pior não é nem constatar o defeito depois, é nem constatá-lo. Quantas urnas quebradas já devem ter sido utilizadas na eleição? Aposto que muitas. Não dá pra confiar num negócio que apresenta problema.
Mas não é só um partido ou coligação que tem representantes nas seções de votação (fiscais), mas todas. Além dos mesários e tudo mais. Alguém até pode tentar fazer algo errado, mas duvido que o fiscal do PT deixaria alguém lotar a urna de votos pro PSDB ou vice-versa.DiscoHugo escreveu:Só se fosse pra fraudar a favor do candidato do partido que representa, e tudo na miúda pra ninguém perceber... Muito ingênuo pra confiar na competência dessa gente que cuida de todo o sistema eleitoral.
Já citei o caso de Santa Catarina, além de deixar claro que não podemos confiar 100% na tecnologia. Até tecnologias mais avançadas apresentam problemas, que dirá de uma urna. Diversas delas apresentam defeitos em todas as eleições. O que garante que uma urna defeituosa não tenha sido utilizada?Barbano escreveu:Prove
Claro, um ou dois casos de perca de votos não deve ser motivo para incriminar todo o resto, embora esse tipo de coisa jamais deve acontecer. Além da confiabilidade estar no índice de problemas (que é alto, levando em conta que esse sistema deve ser impecável, sendo tolerável apenas um número pequeno de urnas com defeitos), ela, a confiabilidade, anda junto na confiança que temos com a tecnologia. Um computador popular, por exemplo, possui o risco de apresentar problemas, assim como pen-drives, CDs, DVDs, MicroSD, celulares e etc. Tudo o que envolve o eletrônico está sujeito à falhas, infelizmente. Confiar de corpo e alma nisso é muita ingenuidade. Aqui no Fórum mesmo, lembro que parte das curtidas dos usuários sumiram há algum tempo atrás.Barbano escreveu:Qualquer coisa está sujeita a problemas, seja ela mecânica ou manual. A confiabilidade está no índice de problemas. Perda de votos em uma urna em um universo de mais de cem mil não chega a ser algo bom, mas mostra que há sim uma confiabilidade grande no equipamento.
Como disse, jogar a sorte em sistemas bancários é melhor porque se houver algum problema, você pode vê-lo e resolvê-lo ali na hora. Nas urnas, estes problemas não estão visíveis para que possam ser resolvidos. Se um candidato recebeu 100 votos a mais, como irei saber se nada está físico, apenas naquela caixinha.Barbano escreveu:Se o mundo confia em meios eletrônicos para transações de bilhões de dólares por dia, não vejo porque não confiaríamos em uma simples eleição.
Quanta inocência. Você acha impossível alguém fazer isso com a tamanha negligência que temos no sistema eleitoral?Barbano escreveu:"Ow, deixa eu espetar meu pen drive aqui na urna e copiar os dados em um arquivo txt, blz?"
![]()
Mas não tem nenhuma PM, por exemplo. A presença dela seria melhor do que essa gente.Barbano escreveu:Claro que tem. Cada seção tem um presidente, dois mesários e dois secretários. E tem também os fiscais dos partidos.
Mas colocar a polícia é possível sim.Barbano escreveu:Mais do que isso é impossível, né. São mais de 500 mil urnas eletrônicas. Não tem como alocar 500 mil juízes eleitorais (que nem existem) para acompanhar seção por seção.
"equipamento a mais para dar problema na urna". Achei que você confiasse na tecnologia da urna. A mais avançada, diga-se de passagemBarbano escreveu:Sim, é uma forma de redundância que reduz ainda mais o risco de perda de dados. Também é um equipamento a mais para dar problema na urna,
mas ok. Mas é custoso, além de não ser ecologicamente correto. Não sei se o benefício vale o investimento. Eu acho que não.
Se até o site da CIA conseguiram invadir, não duvide de alguém conseguir burlar urna eletrônica do TSE.Barbano escreveu:Derrubar é uma coisa, invadir é outra. Se qualquer hacker de meia tigela conseguisse invadir sites como esse (de compras on line), todos já estariam milionários. Imagine a quantidade de dados de cartão de crédito de clientes que estão armazenados na base de dados da Marabraz. A quantidade de boletos que poderiam adulterar, e a grana iria para a conta deles. Enfim, não é tão simples como você imagina... Longe, bem longe disso.
Será que esses problemas são isolados mesmo? Se um número considerável de urnas apresentam problemas, é motivo de preocupação com todo o resto.Barbano escreveu:Problemas podem acontecer isoladamente, e não é a toa que se demora a chegar em 100% da apuração de uma eleição presidencial (que envolve todas as centenas de milhares de urnas), mesmo chegando rapidamente em mais de 90%. Nos Estados Unidos mesmo, em poucas horas tinham apurado mais de 90% dos votos, mas uma semana depois ainda não chegaram a 100%.
É um computadorzinho que qualquer infiltrado consegue colocar um programa malicioso e alterar os dados, onde eles ficam armazenados no pen-drive que alguém especializado com um notebook consegue reverter tudo isso.Barbano escreveu:Mas a urna eletrônica não é um computadorzinho, que você bota um pen-drive infectado lá e ele fode a urna. É um equipamento desenvolvido especialmente para a votação, e com isso é possível adotar procedimentos que impeçam isso de acontecer. Certamente a porta usb da urna não permite a entrada de dados do pen-drive, e sim apenas a saída.
Não, mas o sistema e medidas que seriam implementadas seriam.Barbano escreveu:E com voto de papel todos passariam a ser pessoas confiáveis?
Apresenta como todo sistema eleitoral, mas menos. Tornar o voto físico é mais seguro do que tê-lo apenas no eletrônico.Victor235 escreveu:Ué, então como você defende o voto em papelzinho? Vai falar que ele não apresenta problemas?
Sim, mas o fiscal do PT poderia tentar fraudar, longe de todos, a favor do candidato deste mesmo partido. Ou o próprio mesário petista de má índole, por exemplo. Dá pra se pensar em tudo quando não tem nenhuma figura máxima nas salas.Victor235 escreveu:Mas não é só um partido ou coligação que tem representantes nas seções de votação (fiscais), mas todas. Além dos mesários e tudo mais. Alguém até pode tentar fazer algo errado, mas duvido que o fiscal do PT deixaria alguém lotar a urna de votos pro PSDB ou vice-versa.
Único caso registrado até hoje. Se tivessem havido outros, tu acha mesmo que os candidatos derrotados não teriam feito um bafafá (como ocorreu no caso citado de Içara, aliás)?DiscoHugo escreveu:Já citei o caso de Santa Catarina, além de deixar claro que não podemos confiar 100% na tecnologia. Até tecnologias mais avançadas apresentam problemas, que dirá de uma urna. Diversas delas apresentam defeitos em todas as eleições. O que garante que uma urna defeituosa não tenha sido utilizada?
Ninguém aqui está dizendo pra confiar de corpo e alma e eu mesmo já citei que fraudes são possíveis, o que todos estão citando é que é algo extremamente improvável.DiscoHugo escreveu:Claro, um ou dois casos de perca de votos não deve ser motivo para incriminar todo o resto, embora esse tipo de coisa jamais deve acontecer. Além da confiabilidade estar no índice de problemas (que é alto, levando em conta que esse sistema deve ser impecável, sendo tolerável apenas um número pequeno de urnas com defeitos), ela, a confiabilidade, anda junto na confiança que temos com a tecnologia. Um computador popular, por exemplo, possui o risco de apresentar problemas, assim como pen-drives, CDs, DVDs, MicroSD, celulares e etc. Tudo o que envolve o eletrônico está sujeito à falhas, infelizmente. Confiar de corpo e alma nisso é muita ingenuidade. Aqui no Fórum mesmo, lembro que parte das curtidas dos usuários sumiram há algum tempo atrás.
Disco, tu já foi mesário alguma vez?DiscoHugo escreveu:Quanta inocência. Você acha impossível alguém fazer isso com a tamanha negligência que temos no sistema eleitoral?Barbano escreveu:"Ow, deixa eu espetar meu pen drive aqui na urna e copiar os dados em um arquivo txt, blz?"
![]()
Caraca, como vão conseguir hackear uma urna que não está conectada em nenhuma rede, e funciona apenas como um equipamento autônomo?DiscoHugo escreveu:Se até o site da CIA conseguiram invadir, não duvide de alguém conseguir burlar urna eletrônica do TSE.
Um infiltrado iria instalar um programa malicioso e as várias outras pessoas envolvidas na programação não iam notar e dar o alarma?DiscoHugo escreveu:É um computadorzinho que qualquer infiltrado consegue colocar um programa malicioso e alterar os dados, onde eles ficam armazenados no pen-drive que alguém especializado com um notebook consegue reverter tudo isso.
As medidas seriam as mesmas já adotadas hoje, com a diferença que teriam que ser contados os votos em papel.DiscoHugo escreveu:Não, mas o sistema e medidas que seriam implementadas seriam.Barbano escreveu:E com voto de papel todos passariam a ser pessoas confiáveis?
Pra ser justo: nem sempre há algum fiscal partidário presente na seção eleitoral (até porque deve ser difícil pros partidos conseguir recrutar filiados para cada uma das inúmeras seções do país), nas últimas eleições que eu participei só apareciam no final para assinar a zerésima e o Boletim de Urna, além de pegar a sua via deste último. Embora costume sempre haver fiscais circulando pelos prédios onde ocorrem a votação.DiscoHugo escreveu:Sim, mas o fiscal do PT poderia tentar fraudar, longe de todos, a favor do candidato deste mesmo partido. Ou o próprio mesário petista de má índole, por exemplo. Dá pra se pensar em tudo quando não tem nenhuma figura máxima nas salas.Victor235 escreveu:Mas não é só um partido ou coligação que tem representantes nas seções de votação (fiscais), mas todas. Além dos mesários e tudo mais. Alguém até pode tentar fazer algo errado, mas duvido que o fiscal do PT deixaria alguém lotar a urna de votos pro PSDB ou vice-versa.
Está longe de ser milhões e de ser um número alto comparado com as urnas distribuídas, mas não podemos considerar isso como casos isolados. Antes de utilizar esse princípio, vamos olhar em volta e observar que o que está em jogo é o futuro de um país/cidade. É inaceitável que um número considerável de urnas apresentem defeitos em toda santa eleição. É irregular e faz duvidar a eficiência de todas as outras urnas que computam os votos. Elas teriam que ser simplesmente impecáveis e apenas um pequeno número (um pequeno número mesmo) de urnas quebradas seriam toleráveis. Algo que se mostre ineficiente, seja num "número pequeno", perde pontos de confiabilidade e renome. Pontos que dobram quando o assunto é sério: a eleição de determinado candidato para determinado cargo.Victor235 escreveu:Você fala como se em toda eleição aparecessem milhões de urnas defeituosas. Mesmo que ocorram erros, são poucos casos isolados.
Escoltando, mas não dentro das sessões. Isso, pra mim, seria o essencial. Ou câmeras no recinto para intimidar os possíveis fraudadores.Victor235 escreveu:E a PM participa sim. Eu mesmo vi várias viaturas escoltando o transporte das urnas aqui.
Não se trata de nenhuma questão de segurança ou no que estamos discutindo: a eficiência das urnas e o que pode ser feito para melhorar. É mais uma questão de modernidade e de conforto ao eleitor que está acostumado com isso. 2016, quase 2017, né...Victor235 escreveu:Porque seria bom as urnas terem touch screen?
Não nas eleições presidenciais. Nessas poderiam ser utilizado somente as cédulas, sem a necessidade das pessoas escreverem o nome ou número do candidato. Nas outras eleições isso não poderia ser feito e iríamos correr estes riscos que tu citou. Especificamente nessas eleições, as urnas continuariam sendo utilizadas e o voto impresso serviria para revisão para posterior auditoria, conferindo com os votos eletrônicos.Victor235 escreveu:Cara, no papel você pode ir lá e escrever "Voto no Polvo". As confusões que isso pode gerar são milhares. Podem nem entender sua caligrafia, um 12000 pode virar 19000, etc...
Ele só precisaria de cúmplices e de um esquema. Não tem nenhum superior de verdade ali pra vigiar, tudo pode acontecer, cara.Victor235 escreveu:Como "o fiscal do PT" poderia fraudar longe de todos? Não é assim... O cara não fica sozinho na sala.
Reafirmo, o voto em cédula também apresenta problemas. Nenhum sistema eleitoral do mundo é o mais seguro, mas nem por isso devemos recusá-los, isso se os problemas não forem gigantes. Todos têm falhas, mas os problemas que as urnas apresentam são milhões de vezes maiores e mais perigosos que o voto em cédula. A eletrônica, por si só, apresenta problemas por natureza, variantes, é facilmente manipulável e tudo o que nela completa está velado, o que desperta a incerteza. Já a cédula é um objeto físico que externa o voto, que não apresenta nenhum desses impasses que citei e que se for feito de forma segura no sistema eleitoral, não corre o risco de manipulação no próprio papel. Só por isso ganha, mas entra a questão da "fraude humana" que poderia ocorrer, na qual a urna também perde em alguns quesitos: ela pode ser invadida, alguém pode instalar um programa malicioso no aparelho ou adulterar os dados do pen-drive onde qualquer zé mané tem ele em mãos para entregar. No mais, outras medidas de segurança para evitar a fraude poderiam ser tomadas como já citei.Victor235 escreveu:E você entrou em contradição, pois havia afirmado que "Não dá pra confiar num negócio que apresenta problema" e agora disse que o que você mesmo defende, o voto em papel, apresenta "menos problemas". Ora, então também apresenta problemas, e você havia dito que se apresenta já não é confiável.
FellipeKyle escreveu:Gente, não adianta.

De preferência sobre a incorruptibilidade da urna eletrônica brasileira.Kamarada Mishka escreveu: Ao invés de continuarem e lerem tudo isto, por que não leem um livro?