Eu acho melhor contar papel por papel do que utilizar essas urnas. Acho mais seguro. E que demore o tempo que for. Antes isso do que agilidade e incerteza ao mesmo tempo.Bugiga escreveu:É porque eles não são trouxas de utilizar estas urnas eletrônicas manipuladas pelos petralhas.
Afinal, se elas fossem tão boas, já teriam sido adotadas por países sérios, desenvolvidos.
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
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Victor235
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Não sei onde é mais seguro usar papelzinho. Muita gente fica defendendo isso, mas nunca argumentam porque é melhor que a urna. No máximo, dizem "nos Estados Unidos é assim, por isso mesmo esta forma é ótima e funciona!".
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Foi o que aconteceu: a Hillary teve mais votos pq explodiu em NY e CA (estados populosos), mas perdeu na maioria dos estados. Ainda assim acho mais justo. Trazendo pro Brasil, eu acho que a Dilma seria eleita de qualquer forma por ter ganhado no Rio e MG, mas seria mais interessante ver candidatos valorizando estados e endereçando problemas regionais.Victor235 escreveu:Isso é relativo. Poderia acontecer também do candidato ser o mais votado em quantidade de colégios eleitorais, mas não ter o maior número absoluto de votos.

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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
No dia que conseguirem hackear o papelzinho talvez eu considere que a urna eletrônica é mais segura...Victor235 escreveu:Não sei onde é mais seguro usar papelzinho. Muita gente fica defendendo isso, mas nunca argumentam porque é melhor que a urna. No máximo, dizem "nos Estados Unidos é assim, por isso mesmo esta forma é ótima e funciona!".
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Foi o que aconteceu em 2000, na eleição Al Gore X Bush Jr. (o primeiro teve mais votos, mas o segundo venceu no colégio eleitoral). Também ocorreu em outras três eleições anteriores àquela, até onde eu pesquisei.Victor235 escreveu:Isso é relativo. Poderia acontecer também do candidato ser o mais votado em quantidade de colégios eleitorais, mas não ter o maior número absoluto de votos.
Só me explica como poderiam hackear a urna eletrônica, se ela não está conectada à rede?dedediadema escreveu:No dia que conseguirem hackear o papelzinho talvez eu considere que a urna eletrônica é mais segura...Victor235 escreveu:Não sei onde é mais seguro usar papelzinho. Muita gente fica defendendo isso, mas nunca argumentam porque é melhor que a urna. No máximo, dizem "nos Estados Unidos é assim, por isso mesmo esta forma é ótima e funciona!".
Poderiam inserir algum programa oculto malicioso (que transferisse votos de um candidato para outro) no período anterior à votação (durante a confecção das urnas), mas fora deste período não vejo como hackearem/alterarem alguma coisa. E mesmo para "instalação" do tal programa eu consideraria complicado (embora possível), pois há várias pessoas envolvidas no processo de auditoria.
O processo poderia ser aprimorado (impressão e conferência do voto pelo eleitor, e depósito do comprovante em papel em uma urna, para posterior auditoria), mas é muito coitadismo querer voltar para a votação em papel, onde a possibilidade de fraude ou erro humano na contagem era bem maior.
No mais, aposto que se no mundo desenvolvido utilizassem urnas como as nossas e aqui ainda utilizassem cédulas em papel, os mesmos que falam mal da votação eletrônica estariam enchendo a boca pra criticar o atraso do Brasil neste aspecto.

Editado pela última vez por Bugiga em 18 Nov 2016, 08:27, em um total de 4 vezes.
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Isso é relativo. Na Flórida a apuração foi feita em poucas horas, assim como na maioria dos estados.Bugiga escreveu:É porque eles não são trouxas de utilizar estas urnas eletrônicas manipuladas pelos petralhas.Erick Alessandro escreveu:Postei isso dia 12. Hoje é dia 17 e o Jornal Nacional acaba de informar que a apuração AINDA NÃO ACABOU.
Afinal, se elas fossem tão boas, já teriam sido adotadas por países sérios, desenvolvidos.
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Não sei porque da demora em algumas urnas. Talvez seja pelos votos pelos Correios.
Sim, muito relativo.Victor235 escreveu:Isso é relativo. Poderia acontecer também do candidato ser o mais votado em quantidade de colégios eleitorais, mas não ter o maior número absoluto de votos.
Por exemplo, se o Aécio fizesse 65% dos votos em São Paulo, e a Dilma fizesse 53% dos votos em todos os demais estados, qual seria o resultado mais justo?
O Aécio teria a maioria dos votos válidos (51%), mas a Dilma teria vencido em 26 dos 27 estados (ou seja, em quase todo o país). A discussão sobre qual resultado é mais democrático é sim relativa.
E aconteceu esse ano também.Bugiga escreveu:Foi o que aconteceu em 2000, na eleição Al Gore X Bush Jr. (o primeiro teve mais votos, mas o segundo venceu no colégio eleitoral). Também ocorreu em outras três eleições.
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Creio que o atraso se deva ao fato de não haver uma padronização dos sistemas de votação a nível nacional, cada estado decide a sua forma de votação: alguns estados votam com a cédula comum em papel, outros usam uma máquina que perfura o papel pra marcar o voto, outros utilizam um processo automatizado, e por aí vai. Além de haver os "votos em trânsito" (por correio) pra complicar ainda mais.Barbano escreveu:Isso é relativo. Na Flórida a apuração foi feita em poucas horas, assim como na maioria dos estados.
Não sei porque da demora em algumas urnas. Talvez seja pelos votos pelos Correios.
Eu já acho muito injusto o sistema adotado lá nos EUA, que dá a cada estado um peso diferente (mais ou menos delegados). Dá a entender que os estados "menos importantes" têm que se contentar em vir à reboque dos grandes e pouco importam para o governo central.Barbano escreveu: Sim, muito relativo.
Por exemplo, se o Aécio fizesse 65% dos votos em São Paulo, e a Dilma fizesse 53% dos votos em todos os demais estados, qual seria o resultado mais justo?
O Aécio teria a maioria dos votos válidos (51%), mas a Dilma teria vencido em 26 dos 27 estados (ou seja, em quase todo o país). A discussão sobre qual resultado é mais democrático é sim relativa.
Acho muito mais justo o sistema "uma pessoa, um voto" adotado por aqui.
Eu tinha lido sobre ter ocorrido na eleição deste ano, mas como a apuração ainda não terminou, preferi não citar.Barbano escreveu:E aconteceu este ano também.

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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Mas o peso é de acordo com a população de cada estado, não é?Bugiga escreveu:Eu já acho muito injusto o sistema adotado lá nos EUA, que dá a cada estado um peso diferente (mais ou menos delegados). Dá a entender que os estados "menos importantes" têm que se contentar em vir à reboque dos grandes e pouco importam para o governo central.
Não faria muito sentido a Flórida ter o mesmo peso do Alaska (ou, aqui no Brasil, Minas Gerais ter o mesmo peso do Acre). É por isso que a nossa câmara dos deputados também tem bancadas estaduais com pesos diferentes (São Paulo tem 70 deputados, e alguns estados tem apenas 8).
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Sim, mas são situações diferentes.Barbano escreveu:Mas o peso é de acordo com a população de cada estado, não é?Bugiga escreveu:Eu já acho muito injusto o sistema adotado lá nos EUA, que dá a cada estado um peso diferente (mais ou menos delegados). Dá a entender que os estados "menos importantes" têm que se contentar em vir à reboque dos grandes e pouco importam para o governo central.
Não faria muito sentido a Flórida ter o mesmo peso do Alaska (ou, aqui no Brasil, Minas Gerais ter o mesmo peso do Acre). É por isso que a nossa câmara dos deputados também tem bancadas estaduais com pesos diferentes (São Paulo tem 70 deputados, e alguns estados têm apenas 8).
Os deputados federais representam a população do estado específico pelo qual foram eleitos, daí é de certa forma justificável que os estados com maior população tenham mais deputados (até porque esta quantidade aumenta ou diminui automaticamente de acordo com as variações populacionais, creio eu). É diferente do que ocorre no Senado, onde cada estado tem um peso igual (a ideia original dessa distinção seria de que os deputados representam a população e os senadores os estados em si).
Já o presidente representa toda a população do país, o que torna, ao meu ver, absurda a ideia de o voto de um eleitor de um estado pouco populoso ter menor valor na campanha do que o de estados maiores.
(Aliás, algo que eu tenho curiosidade de saber é como são realizadas as eleições legislativas, e também as eleições estaduais e municipais, lá nos EUA).
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Não precisa. Em toda eleição, várias apresentam problemas, mesmo sem estar conectado à rede.Bugiga escreveu:Só me explica como poderiam hackear a urna eletrônica, se ela não está conectada à rede?
É aí que mora o problema. Primeiro lugar, vou considerar o fato da urna ser 100% eficaz (sendo que, como disse, muitas apresentam defeitos) para depois falarmos da instalação de programas que corrompam o funcionamento da mesma. Eu não considero nada complicado, levando em conta que várias pessoas estão envolvidas. Não duvido que alguém já tenha conseguido burlar o sistema que me parece frágil. Não dá para acreditar na segurança que a urna tem até chegar ao local da votação. É impossível.Bugiga escreveu:Poderiam inserir algum programa oculto malicioso (que transferisse votos de um candidato para outro) no período anterior à votação (durante a confecção das urnas), mas fora deste período não vejo como hackearem/alterarem alguma coisa. E mesmo para "instalação" do tal programa eu consideraria complicado (embora possível), pois há várias pessoas envolvidas no processo de auditoria.
Também seria aceito a impressão e conferência do voto pelo eleitor para que depois verificassem com os números da urna. E é verdade também que nenhum tipo de contagem será 100% seguro e de alta confiança, mas quando os votos são materializados, a possibilidade de alteração é menor. Mesmo com o possível erro humano (que poderia ser solucionado com algum tipo de máquina para contar as cédulas) nada supera a imprecisão que a urna apresenta.Bugiga escreveu:O processo poderia ser aprimorado (impressão e conferência do voto pelo eleitor, e depósito do comprovante em papel em uma urna, para posterior auditoria), mas é muito coitadismo querer voltar para a votação em papel, onde a possibilidade de fraude ou erro humano na contagem era bem maior.
Sem dúvida.Bugiga escreveu:No mais, aposto que se no mundo desenvolvido utilizassem urnas como as nossas e aqui ainda utilizassem cédulas em papel, os mesmos que falam mal da votação eletrônica estariam enchendo a boca pra criticar o atraso do Brasil neste aspecto.
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
E o que tem a ver uma coisa com a outra?DiscoHugo escreveu:Não precisa. Em toda eleição, várias apresentam problemas, mesmo sem estar conectado à rede.
Equipamento eletrônico apresentar algum tipo de problema é algo comum. Quem nunca viu um caixa eletrônico com problemas? Isso não quer dizer que vá sumir ou aparecer dinheiro da tua conta do nada só porque o equipamento teve algum problema.
Toda eleição tem centenas de urnas que apresentam problemas (e um universo de dezenas de milhares), e nunca ouvi falar de qualquer perda de dados.
Se você não acredita na segurança da urna até chegar ao local de votação, como acreditaria na segurança de uma urna tradicional? Quem garante que em algum momento não poderiam violar e trocar as cédulas, ou mesmo as próprias urnas?DiscoHugo escreveu:É aí que mora o problema. Primeiro lugar, vou considerar o fato da urna ser 100% eficaz (sendo que, como disse, muitas apresentam defeitos) para depois falarmos da instalação de programas que corrompam o funcionamento da mesma. Eu não considero nada complicado, levando em conta que várias pessoas estão envolvidas. Não duvido que alguém já tenha conseguido burlar o sistema que me parece frágil. Não dá para acreditar na segurança que a urna tem até chegar ao local da votação. É impossível.
Você não considera complicado, mas certamente não tem a menor ideia de como fazer isso. O TSE já fez até testes com hackers, e nenhum conseguiu quebrar os mecanismos de segurança do equipamento.
Imprecisão? Ao contrário, as urnas eletrônicas são muito mais precisas do que a contagem manual. Antigamente as recontagens de votos sempre davam diferenças. Não é à toa. Os votos para deputados e vereadores eram escritos à mão (pois não há como ter milhares de nomes em uma cédula). Isso é muito impreciso. Muitas vezes era difícil ler corretamente o número ou nome que a pessoa escreveu.DiscoHugo escreveu:Também seria aceito a impressão e conferência do voto pelo eleitor para que depois verificassem com os números da urna. E é verdade também que nenhum tipo de contagem será 100% seguro e de alta confiança, mas quando os votos são materializados, a possibilidade de alteração é menor. Mesmo com o possível erro humano (que poderia ser solucionado com algum tipo de máquina para contar as cédulas) nada supera a imprecisão que a urna apresenta.
=====================
Eu não entendo como há tanta resistência à urna eletrônica entre pessoas tão jovens. Sério, vocês guardam dinheiro embaixo do colchão? O meu fica guardado eletronicamente, e quase todas as minhas transações são feitas dessa forma, seja com o uso de cartão (crédito e débito) ou com o uso de bankline (smartphone e PC). Não entendo porque tanta necessidade de ter tudo em papel, de ter tudo fisicamente.
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
O Fabão já postou tudo o que eu responderia, @DiscoHugo. Tu misturou problemas de funcionamento de equipamento com a possibilidade de fraude eletrônica. São coisas diferentes.
Como eu disse, há a possibilidade (não tão alta) de alterarem a programação da urna durante a sua fabricação, pra mudarem votos de um candidato para outro, possibilidade que poderia ser drasticamente reduzida com a impressão dos comprovantes de voto para auditoria.
Afora isso, não vejo outras possibilidades de fraudes.
Hackear a urna durante a votação? Como, se não há conexão a nenhuma rede?
Trocar a mídia ou modificar os votos após o envio ao TRE ou TSE? A diferença seria apontada pelos Boletins de Urna emitidos por cada sessão logo ao término da votação (os quais são disponibilizados a todos os fiscais de partidos e afixados publicamente nas portas das sessões - e creio serem disponibilizados posteriormente no site do TSE).
Alguém (mesário ou cúmplice) votar várias vezes digitando os números dos títulos de outras pessoas? Possível, mas o voto em papel daria a mesma possibilidade (até seria mais fácil, pois não precisaria liberar o acesso para votar). Além disso, a eminente implantação da identificação biométrica vai diminuir bastante esse risco.
Enfim, é difícil. Há muita gente envolvida com o processo eleitoral em todo o país. Fraudes são possíveis, mas dificilmente teriam um alcance tão grande que permitisse alterar o resultado de uma eleição (sobretudo presidencial).
Como eu disse, há a possibilidade (não tão alta) de alterarem a programação da urna durante a sua fabricação, pra mudarem votos de um candidato para outro, possibilidade que poderia ser drasticamente reduzida com a impressão dos comprovantes de voto para auditoria.
Afora isso, não vejo outras possibilidades de fraudes.
Hackear a urna durante a votação? Como, se não há conexão a nenhuma rede?
Trocar a mídia ou modificar os votos após o envio ao TRE ou TSE? A diferença seria apontada pelos Boletins de Urna emitidos por cada sessão logo ao término da votação (os quais são disponibilizados a todos os fiscais de partidos e afixados publicamente nas portas das sessões - e creio serem disponibilizados posteriormente no site do TSE).
Alguém (mesário ou cúmplice) votar várias vezes digitando os números dos títulos de outras pessoas? Possível, mas o voto em papel daria a mesma possibilidade (até seria mais fácil, pois não precisaria liberar o acesso para votar). Além disso, a eminente implantação da identificação biométrica vai diminuir bastante esse risco.
Enfim, é difícil. Há muita gente envolvida com o processo eleitoral em todo o país. Fraudes são possíveis, mas dificilmente teriam um alcance tão grande que permitisse alterar o resultado de uma eleição (sobretudo presidencial).
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
O mais certo é como eles aplicam voto de papel na Russia.
O mesmo esquema: tentar tapar com o corpo a visão dos eleitores trouxas, enquanto uma tia soca as cédulas na urna. Parece que esta patriota fez um melhor trabalho e conseguiu alguns votos a mais pro Putin.
0:00- Combinação
0:20 ''Meninas, estamos sendo filmadas''
0:24 "Estamos encrencadas por todos o lados''
0:28 "Não é melhor abortar?''
0:35 "Então eu vou lá, prepara aí'
0:44 ''Os otários acham que a oposição irá ganhar''
0:50 "Vai lá''
0:54 "Minha bunda é gorda, eu te tapo''
1:09 ''Pronto, não se fala mais nisso''
0:20 ''Meninas, estamos sendo filmadas''
0:24 "Estamos encrencadas por todos o lados''
0:28 "Não é melhor abortar?''
0:35 "Então eu vou lá, prepara aí'
0:44 ''Os otários acham que a oposição irá ganhar''
0:50 "Vai lá''
0:54 "Minha bunda é gorda, eu te tapo''
1:09 ''Pronto, não se fala mais nisso''
O mesmo esquema: tentar tapar com o corpo a visão dos eleitores trouxas, enquanto uma tia soca as cédulas na urna. Parece que esta patriota fez um melhor trabalho e conseguiu alguns votos a mais pro Putin.

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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
Em certas ocasiões quer dizer que sim. São vários os casos com problemas em caixa eletrônico envolvendo saque, por exemplo. O ponto positivo, vamos dizer assim, é que se trata de um problema visível, onde o cliente pode constatar e procurar a solução, mas não na urna onde tudo está no eletrônico, ou seja, invisível. O que garante que uma urna com defeito não tenha somado os votos de forma errada?Barbano escreveu:E o que tem a ver uma coisa com a outra?
Equipamento eletrônico apresentar algum tipo de problema é algo comum. Quem nunca viu um caixa eletrônico com problemas? Isso não quer dizer que vá sumir ou aparecer dinheiro da tua conta do nada só porque o equipamento teve algum problema.
Apenas aquelas que conseguiram identificar, né. Nada impede que um problema interno na urna não interfira na hora do eleitor utilizá-la, mas que altere ou perca os dados posteriormente.Barbano escreveu:Toda eleição tem centenas de urnas que apresentam problemas (e um universo de dezenas de milhares), e nunca ouvi falar de qualquer perda de dados.
http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/n ... eitos.html
Como disse, nenhum sistema eleitoral será 100% seguro, nem com a volta das cédulas. Eles podem sim manipular os papéis, trocar as urnas e etc. Mas quando o voto é físico, espalhado em cédulas, as chances de uma manipulação caem em comparação com a urna onde tudo é eletrônico, podendo apresentar defeitos, e os votos são apenas externados em números, nada que comprove ou que realmente os mostrasse.Barbano escreveu:Se você não acredita na segurança da urna até chegar ao local de votação, como acreditaria na segurança de uma urna tradicional? Quem garante que em algum momento não poderiam violar e trocar as cédulas, ou mesmo as próprias urnas?
Você não considera complicado, mas certamente não tem a menor ideia de como fazer isso. O TSE já fez até testes com hackers, e nenhum conseguiu quebrar os mecanismos de segurança do equipamento.
Eu, particularmente, não tenho a menor ideia de como burlar o sistema das urnas eletrônicas, assim como não sei vazar as respostas do ENEM, invadir um computador, um site de uma grande empresa e por aí vai. Muita gente já burlou coisas que facilmente são taxadas de 100% seguras. Não duvido nada de uma urna feita pelo TSE.
Erro humano, que é facilmente resolvido com uma máquina (mais ou menos como aquelas de contar dinheiro).Barbano escreveu:Imprecisão? Ao contrário, as urnas eletrônicas são muito mais precisas do que a contagem manual. Antigamente as recontagens de votos sempre davam diferenças.
Isso sim seria impreciso e anularia vários votos com a caligrafia ilegível. Para isso, quando a eleição tiver muitos candidatos, vale a urna com o voto impresso pra que depois verificassem ambos resultados.Barbano escreveu:Não é à toa. Os votos para deputados e vereadores eram escritos à mão (pois não há como ter milhares de nomes em uma cédula). Isso é muito impreciso. Muitas vezes era difícil ler corretamente o número ou nome que a pessoa escreveu.
Por que há tanta resistência à urna eletrônica entre as pessoas? Bom, vivemos no Brasil.Barbano escreveu:Eu não entendo como há tanta resistência à urna eletrônica entre pessoas tão jovens. Sério, vocês guardam dinheiro embaixo do colchão? O meu fica guardado eletronicamente, e quase todas as minhas transações são feitas dessa forma, seja com o uso de cartão (crédito e débito) ou com o uso de bankline (smartphone e PC). Não entendo porque tanta necessidade de ter tudo em papel, de ter tudo fisicamente.
Não é necessário ter tudo fisicamente, principalmente na era tecnológica que vivemos, porque o digital sempre será o mais útil. Não ter dinheiro físico não é nenhum problema e mesmo se tiver problemas com isso não será nada grave. Sem contar que não se deve andar com o bolso entupido de reais por aí. Por outro lado, quando se trata de uma questão que irá definir o futuro da sua cidade, do seu país e que é uma da melhores formas de você se expressar numa democracia, a maneira mais segura, calma e rigorosa deve ser utilizada. No caso, a tecnologia não trouxe a transparência que precisamos, embora pareça tão simples e fácil de entender. Acho que nada ainda trouxe, mas existe o menos pior.
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Re: Donald Trump é eleito 45º Presidente dos Estados Unidos
O sistema das urnas é muito mais simples que um sistema bancário, né? Não tem muito o que dar errado num sistema que só vai somando votos.DiscoHugo escreveu:Em certas ocasiões quer dizer que sim. São vários os casos com problemas em caixa eletrônico envolvendo saque, por exemplo. O ponto positivo, vamos dizer assim, é que se trata de um problema visível, onde o cliente pode constatar e procurar a solução, mas não na urna onde tudo está no eletrônico, ou seja, invisível. O que garante que uma urna com defeito não tenha somado os votos de forma errada?
Caso isolado. Mas jamais deveria acontecer.DiscoHugo escreveu:Apenas aquelas que conseguiram identificar, né. Nada impede que um problema interno na urna não interfira na hora do eleitor utilizá-la, mas que altere ou perca os dados posteriormente.
http://g1.globo.com/sc/santa-catarina/n ... eitos.html
Ao contrário, com papel as chances de manipulação sobem bastante. A urna eletrônica tem um sistema bastante seguro, fica desconectada da rede, e há todo um esquema de segurança para garantir sua inviolabilidade.DiscoHugo escreveu:Como disse, nenhum sistema eleitoral será 100% seguro, nem com a volta das cédulas. Eles podem sim manipular os papéis, trocar as urnas e etc. Mas quando o voto é físico, espalhado em cédulas, as chances de uma manipulação caem em comparação com a urna onde tudo é eletrônico, podendo apresentar defeitos, e os votos são apenas externados em números, nada que comprove ou que realmente os mostrasse.
Isso é loucura. O voto impresso serviria apenas como backup, e seria utilizado apenas em caso de dúvida, ou por amostragem. Verificar ambos os resultados em todas as urnas encareceria e só traria mais demora.DiscoHugo escreveu:Isso sim seria impreciso e anularia vários votos com a caligrafia ilegível. Para isso, quando a eleição tiver muitos candidatos, vale a urna com o voto impresso pra que depois verificassem ambos resultados.
Puro caô. E, mesmo sendo verdade, seria muito fácil de constatar a fraude, pois os dados teriam sido alterados após o envio ao TSE. Só comparar os dados enviados com os boletins de urna impressos antes da conexão com o TSE.DiscoHugo escreveu:E pesquisando pra ver se alguém já conseguiu invadir, encontrei isso, mas não sei se é verdade.
http://www.tecmundo.com.br/brasil/34010 ... ronica.htm
Em muitas cidades há até uma apuração paralela, feita pela imprensa com base nos boletins de urna. Uma fraude assim não passaria despercebida.
Cê tá afirmando que quem manja consegue modificar rapidamente sendo que você mesmo não manja. Se não manja, não tem como afirmar isso.DiscoHugo escreveu:Outro ponto que deveria ser incluído no sistema eleitoral seria a presença da PM, uma autoridade em cada sessão para evitar isso que você disse, tanto nas urnas eletrônicas como no voto em cédula, que não sei se seria mais fácil. E todo o resultado da votação é arquivado num pen-drive que pra quem manja consegue modificá-lo rapidamente antes da entrega.
Os dados só são passados para um pen-drive após a emissão do boletim de urna, que é assinado pelo pessoal da seção e pelos fiscais dos partidos. Qualquer modificação feita nesses dados do pen drive seria facilmente constatada, pois o boletim de urna já tem os dados reais, e os partidos já tem ciência dos números.






