Monarquia
Debate sobre esse tipo de regime
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Re: Monarquia
Não é questão de governo, é questão de poder dominante. Que sempre foi, mesmo durante o governo do PT, a classe que lutou contra o PT.
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Re: Monarquia
Quem disse que o Rei é mero enfeite? O rei exerce a sua prerrogativa real, que varia de país para país. Confira o RANKING DE PODER DAS MONARQUIAS.
A lista vai da monarquia que possui poucos poderes até a monarquia que possui mais poderes.
SUÉCIA - Possui nenhum poder político. A Suécia é um país onde o chefe de estado não possui quase nenhum poder. O rei da Suécia não pode nem dissolver o parlamento e convocar novas eleições (quem faz isso é o próprio parlamento, através do esquema da "moção de censura", que eu já falei em páginas anteriores). O rei da Suécia não possui muita liberdade política.
JAPÃO - A monarquia japonesa é a mais antiga do mundo, passou a ter uma função muito mais cerimonial e simbólica que tinha antes da Segunda Guerra Mundial, além de hoje, poucos japoneses crerem que o imperador é de origem divina, embora os japoneses ainda confiam na monarquia e querem continuar com ela. Ao contrário da Suécia, a constituição possui algumas poucas funções reservadas especificamente para o imperador (que não é considerado chefe de estado), embora o imperador não possui um livre-arbítrio e boa parte de suas decisões terem que ser feitas com a permissão do parlamento. Ao contrário da Suécia, em casos especiais, quando o parlamento vê que só se pode acabar com as crises dissolvendo o parlamento, o imperador faz isso. O primeiro-ministro é decidido pela Dieta Nacional do Japão, mas o imperador simbolicamente pode aprovar o primeiro-ministro.
HOLANDA/PAÍSES BAIXOS - Lá, o rei tem um pouco mais de liberdade para fazer coisas comuns em outras monarquias. O rei da Holanda pode aprovar e/ou vetar leis, demitir primeiro-ministro, dissolver o parlamento e convocar novas eleições quando achar necessário. No entanto, assim como na Suécia as forças armadas não são subordinadas ao rei e sim ao governo, através do primeiro-ministro.
ESPANHA - O rei da Espanha é chefe das forças armadas e possui a mesma liberdade que o rei da Holanda possui. No entanto, não é permitido ao rei vetar leis. O rei espanhol só pode sancionar leis. Ele é obrigado a aprovar a lei gostando ou não, ele não possui poder de veto, e nem opinião alguma sobre a lei. Esse é o sistema monárquico que é mais defendido pela maioria dos monarquistas no Brasil quando a monarquia parlamentarista for restaurada.
REINO UNIDO E REINOS DA COMMONWEALTH/BÉLGICA/NORUEGA - Além dos reis serem chefes das forças armadas e terem algumas funções políticas, eles podem vetar leis, apesar de não ser muito comum nesses países. Eles podem também dissolver ou convocar extraordinariamente o parlamento, aprovar e vetar leis, conceder perdão ou indulto, assinar tratados, declarar guerra e paz, ou apontar e demitir ministros.
DINAMARCA - A rainha da Dinamarca possui os mesmos poderes que possui a rainha do Reino Unido, e os reis da Bélgica e Noruega. É chefe das forças armadas, e além de ter os poderes de dissolver ou convocar extraordinariamente o parlamento, aprovar e vetar leis, conceder perdão ou indulto, etc, ela também pode decidir o número de ministérios que pode ter no governo quando quiser, (os mesmos poderes que possui o sistema republicano presidencialista do Brasil, onde o presidente pode decidir o número de ministérios, uma manobra muito usada para ganhar apoio em eleições). O parlamento dinamarquês não pode decidir o número de ministérios do governo. Normalmente, quem faz isso é a rainha. Além disso, se novos ministérios forem criados, a rainha também decide qual vai ser a função desse ministério.
LUXEMBURGO - Além de ter os outros poderes que eu já falei e que tem as outras monarquias, o grão-duque de Luxemburgo também pode alterar leis ou decidir como a lei será implementada. O monarca possui um poder maior de legislação do que as outras monarquias.
LIECHTENSTEIN/MÔNACO - Os monarcas desses países, diferente das outras monarquias que eu já falei, para fazer uma viagem ao exterior, não precisam da assinatura de um ministro do governo ou do primeiro-ministro, eles podem viajar à vontade. Além disso, os príncipes possuem um imenso poder legislativo. Eles podem mexer à vontade nas leis, principalmente em Mônaco.
Ou seja: as monarquias mais fracas em termos de poderes concedidos ao monarca são SUÉCIA e JAPÃO e as mais poderosas em termos de liberdades concedidas ao monarca são LIECHTENSTEIN e MÔNACO.
A lista vai da monarquia que possui poucos poderes até a monarquia que possui mais poderes.
SUÉCIA - Possui nenhum poder político. A Suécia é um país onde o chefe de estado não possui quase nenhum poder. O rei da Suécia não pode nem dissolver o parlamento e convocar novas eleições (quem faz isso é o próprio parlamento, através do esquema da "moção de censura", que eu já falei em páginas anteriores). O rei da Suécia não possui muita liberdade política.
JAPÃO - A monarquia japonesa é a mais antiga do mundo, passou a ter uma função muito mais cerimonial e simbólica que tinha antes da Segunda Guerra Mundial, além de hoje, poucos japoneses crerem que o imperador é de origem divina, embora os japoneses ainda confiam na monarquia e querem continuar com ela. Ao contrário da Suécia, a constituição possui algumas poucas funções reservadas especificamente para o imperador (que não é considerado chefe de estado), embora o imperador não possui um livre-arbítrio e boa parte de suas decisões terem que ser feitas com a permissão do parlamento. Ao contrário da Suécia, em casos especiais, quando o parlamento vê que só se pode acabar com as crises dissolvendo o parlamento, o imperador faz isso. O primeiro-ministro é decidido pela Dieta Nacional do Japão, mas o imperador simbolicamente pode aprovar o primeiro-ministro.
HOLANDA/PAÍSES BAIXOS - Lá, o rei tem um pouco mais de liberdade para fazer coisas comuns em outras monarquias. O rei da Holanda pode aprovar e/ou vetar leis, demitir primeiro-ministro, dissolver o parlamento e convocar novas eleições quando achar necessário. No entanto, assim como na Suécia as forças armadas não são subordinadas ao rei e sim ao governo, através do primeiro-ministro.
ESPANHA - O rei da Espanha é chefe das forças armadas e possui a mesma liberdade que o rei da Holanda possui. No entanto, não é permitido ao rei vetar leis. O rei espanhol só pode sancionar leis. Ele é obrigado a aprovar a lei gostando ou não, ele não possui poder de veto, e nem opinião alguma sobre a lei. Esse é o sistema monárquico que é mais defendido pela maioria dos monarquistas no Brasil quando a monarquia parlamentarista for restaurada.
REINO UNIDO E REINOS DA COMMONWEALTH/BÉLGICA/NORUEGA - Além dos reis serem chefes das forças armadas e terem algumas funções políticas, eles podem vetar leis, apesar de não ser muito comum nesses países. Eles podem também dissolver ou convocar extraordinariamente o parlamento, aprovar e vetar leis, conceder perdão ou indulto, assinar tratados, declarar guerra e paz, ou apontar e demitir ministros.
DINAMARCA - A rainha da Dinamarca possui os mesmos poderes que possui a rainha do Reino Unido, e os reis da Bélgica e Noruega. É chefe das forças armadas, e além de ter os poderes de dissolver ou convocar extraordinariamente o parlamento, aprovar e vetar leis, conceder perdão ou indulto, etc, ela também pode decidir o número de ministérios que pode ter no governo quando quiser, (os mesmos poderes que possui o sistema republicano presidencialista do Brasil, onde o presidente pode decidir o número de ministérios, uma manobra muito usada para ganhar apoio em eleições). O parlamento dinamarquês não pode decidir o número de ministérios do governo. Normalmente, quem faz isso é a rainha. Além disso, se novos ministérios forem criados, a rainha também decide qual vai ser a função desse ministério.
LUXEMBURGO - Além de ter os outros poderes que eu já falei e que tem as outras monarquias, o grão-duque de Luxemburgo também pode alterar leis ou decidir como a lei será implementada. O monarca possui um poder maior de legislação do que as outras monarquias.
LIECHTENSTEIN/MÔNACO - Os monarcas desses países, diferente das outras monarquias que eu já falei, para fazer uma viagem ao exterior, não precisam da assinatura de um ministro do governo ou do primeiro-ministro, eles podem viajar à vontade. Além disso, os príncipes possuem um imenso poder legislativo. Eles podem mexer à vontade nas leis, principalmente em Mônaco.
Ou seja: as monarquias mais fracas em termos de poderes concedidos ao monarca são SUÉCIA e JAPÃO e as mais poderosas em termos de liberdades concedidas ao monarca são LIECHTENSTEIN e MÔNACO.
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Re: Monarquia
Os caras não perdem tempo.
Artigo: Que tal uma monarquia, EUA?
http://internacional.estadao.com.br/blo ... rquia-eua/
Nikolai Tolstoy
THE NEW YORK TIMES
Como estrangeiro com dupla nacionalidade, britânica e russa, não me cabe comentar em profundidade os méritos dos candidatos que disputam a presidência dos EUA. Mas parece não haver dúvidas de que nenhum dos dois seja um Washington ou um Lincoln, e o vencedor vá ficar sob agudo e crescente escrutínio.
Imagino que quase todos os americanos acreditem que seu chefe de Estado deva ser eleito pelo povo. Mas, neste momento de inquietação, eles podem bem estar se perguntando se, apesar de todo o discernimento dos pais fundadores, seu sistema republicano os esteja mesmo levando para essa prometida “união perfeita”.
Nossos primos americanos só precisam olhar para seu vizinho do norte, o feliz Canadá, para encontrar uma nação que tem como chefe de Estado um monarca hereditário.
A história moderna da Europa mostra que os países que têm a sorte de ter um rei ou rainha como chefe de Estado tendem a ser mais estáveis e mais bem governados que a maioria das repúblicas do continente. Pelo mesmo motivo, ditadores demagogos se mostram renitentemente hostis à monarquia: a instituição representa uma perigosa e adorada alternativa a suas ambições.
Para sermos honestos com a influência “americana e da modernização”, uma avaliação semelhante levou o presidente Harry S. Truman e o general Douglas MacArthur a preservarem a monarquia japonesa após a 2.ª Guerra. A decisão permitiu a rápida e notável evolução do Japão para uma sociedade próspera, pacífica e democrática.
Defensores convictos da República sem dúvida argumentarão que governantes hereditários podem igualmente ser doidos ou ruins. Mas as democracias também têm dinastias.
Os EUA podem ter se livrado do jugo do rei George III, mas os americanos escolheram ser governados por George Bush II. Os redatores da Constituição americana foram, sem dúvida, homens de visão e capacidade de julgamento. Mas não detinham o monopólio dessas qualidades. Do outro lado do Atlântico, pensadores igualmente notáveis argumentam que uma monarquia é inerentemente mais estável.
Nenhum estadista britânico apoiou mais a causa das colônias que Edmund Burke. E nenhum foi mais eloquente na defesa dos benefícios da monarquia. Segundo ele, a hereditariedade é um meio seguro de preservação e transmissão de poder, sem excluir o aprimoramento das instituições. Uma monarquia, em outras palavras, proporciona à ordem política um elemento vital de continuidade que permite reformas graduais.
Um contemporâneo deles, o historiador Edward Gibbon, avaliou os sistemas rivais e decidiu, com sua característica acidez, pela soberania hereditária. “Podemos facilmente vislumbrar formas imaginárias de governo nas quais o cetro vá sempre para o mais capaz por meio do voto livre e incorruptível de toda a comunidade”, escreveu ele.
“Mas a experiência acaba extinguindo essas miragens.” A vantagem da monarquia é que ela “acaba com as esperanças das facções” ao pairar acima do partidarismo tóxico de grupos que disputam o poder./TRADUÇÃO DE ROBERTO MUNIZ
É CHANCELER DA LIGA MONARQUISTA INTERNACIONAL, HISTORIADOR E ROMANCISTA
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Como estrangeiro com dupla nacionalidade, britânica e russa, não me cabe comentar em profundidade os méritos dos candidatos que disputam a presidência dos EUA. Mas parece não haver dúvidas de que nenhum dos dois seja um Washington ou um Lincoln, e o vencedor vá ficar sob agudo e crescente escrutínio.
Imagino que quase todos os americanos acreditem que seu chefe de Estado deva ser eleito pelo povo. Mas, neste momento de inquietação, eles podem bem estar se perguntando se, apesar de todo o discernimento dos pais fundadores, seu sistema republicano os esteja mesmo levando para essa prometida “união perfeita”.
Nossos primos americanos só precisam olhar para seu vizinho do norte, o feliz Canadá, para encontrar uma nação que tem como chefe de Estado um monarca hereditário.
A história moderna da Europa mostra que os países que têm a sorte de ter um rei ou rainha como chefe de Estado tendem a ser mais estáveis e mais bem governados que a maioria das repúblicas do continente. Pelo mesmo motivo, ditadores demagogos se mostram renitentemente hostis à monarquia: a instituição representa uma perigosa e adorada alternativa a suas ambições.
Para sermos honestos com a influência “americana e da modernização”, uma avaliação semelhante levou o presidente Harry S. Truman e o general Douglas MacArthur a preservarem a monarquia japonesa após a 2.ª Guerra. A decisão permitiu a rápida e notável evolução do Japão para uma sociedade próspera, pacífica e democrática.
Defensores convictos da República sem dúvida argumentarão que governantes hereditários podem igualmente ser doidos ou ruins. Mas as democracias também têm dinastias.
Os EUA podem ter se livrado do jugo do rei George III, mas os americanos escolheram ser governados por George Bush II. Os redatores da Constituição americana foram, sem dúvida, homens de visão e capacidade de julgamento. Mas não detinham o monopólio dessas qualidades. Do outro lado do Atlântico, pensadores igualmente notáveis argumentam que uma monarquia é inerentemente mais estável.
Nenhum estadista britânico apoiou mais a causa das colônias que Edmund Burke. E nenhum foi mais eloquente na defesa dos benefícios da monarquia. Segundo ele, a hereditariedade é um meio seguro de preservação e transmissão de poder, sem excluir o aprimoramento das instituições. Uma monarquia, em outras palavras, proporciona à ordem política um elemento vital de continuidade que permite reformas graduais.
Um contemporâneo deles, o historiador Edward Gibbon, avaliou os sistemas rivais e decidiu, com sua característica acidez, pela soberania hereditária. “Podemos facilmente vislumbrar formas imaginárias de governo nas quais o cetro vá sempre para o mais capaz por meio do voto livre e incorruptível de toda a comunidade”, escreveu ele.
“Mas a experiência acaba extinguindo essas miragens.” A vantagem da monarquia é que ela “acaba com as esperanças das facções” ao pairar acima do partidarismo tóxico de grupos que disputam o poder./TRADUÇÃO DE ROBERTO MUNIZ
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Re: Monarquia
Os Estados Unidos como uma república já está ótimo. É uma das poucas republicas que deu certo (outros exemplos são Islândia, Finlândia, Suíça e Singapura. Fora isso, não sei de mais exemplos de repúblicas que deram certo). Agora, o Brasil,só deu certo quando era uma monarquia parlamentarista.
E à propósito, eu e minha família estivemos assistindo The Crown na Netflix. Muito boa a série. Vale a pena assistir e ver como funciona uma monarquia, como a corrupção é algo raro e o respeito que se tem pelo monarca. Diferente dessa republiqueta das bananas, onde se pensa nas próximas eleições e não nas próximas gerações.
E à propósito, eu e minha família estivemos assistindo The Crown na Netflix. Muito boa a série. Vale a pena assistir e ver como funciona uma monarquia, como a corrupção é algo raro e o respeito que se tem pelo monarca. Diferente dessa republiqueta das bananas, onde se pensa nas próximas eleições e não nas próximas gerações.
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Re: Monarquia
EUA deu tão certo que elegeram o Trump. Lá é o único país do mundo que usa votos por delegados. Lá na prática só tem o Partido Republicano e o Partido Democrata com condições de disputar os principais cargos e o eleitor ainda precisa se registar num partido pra poder votar - não é exatamente uma filiação, é um outro tipo de cadastro. E se duvidar devem estar contando cédula de papel até agora.
O sistema eleitoral brasileiro é uma bosta, mas é anos-luz melhor e mais avançado que o americano.
O sistema eleitoral brasileiro é uma bosta, mas é anos-luz melhor e mais avançado que o americano.
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Re: Monarquia
O Brasil deu tão certo como Monarquia que continuava um país basicamente agropastoril, com a balança comercial dependente das exportações de açúcar e, depois, de café, só os ricos podiam votar e ainda tinha a vergonha de depender de mão de obra escrava, coisa que os dois imperadores não tiveram peito para acabar (se é que tinham interesse) e só foi feito em 1888 após muita pressão internacional e dos abolicionistas e ainda custou o fim da Monarquia.
Prefiro que o Brasil seja uma republiqueta de bananas, onde todos têm o direito de eleger os seus governantes, do que uma monarqueta de bananas onde só podia votar quem tinha posses e na qual o rei era uma figura imiscível, por pior que fosse.
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Re: Monarquia
Mas o iago não estava falando de qual sistema eleitoral é melhor, e sim de qual país deu mais certo como república.Erick Alessandro escreveu:EUA deu tão certo que elegeram o Trump. Lá é o único país do mundo que usa votos por delegados. Lá na prática só tem o Partido Republicano e o Partido Democrata com condições de disputar os principais cargos e o eleitor ainda precisa se registar num partido pra poder votar - não é exatamente uma filiação, é um outro tipo de cadastro. E se duvidar devem estar contando cédula de papel até agora.
O sistema eleitoral brasileiro é uma bosta, mas é anos-luz melhor e mais avançado que o americano.
E não há como questionar que os Estados Unidos deu certo. Se tornou a maior economia e o país mais influente do mundo. Sua moeda se tornou algo de lastro internacional, e seu idioma se tornou o idioma mundial.
Quanto ao sistema eleitoral, os Estados Unidos tem sua peculiaridade. Começa pelo nome. São estados unidos. A federalização é muito grande, e cada estado consegue ter uma grande autonomia para definir tributos, legislação penal, criminal, etc. Nesse contexto, o sistema eleitoral de lá, ainda que não seja o ideal, faz bastante sentido.
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Re: Monarquia
Lembrando que o lastro do dólar foi imposto por força militar.
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Re: Monarquia
É muito melhor uma democracia lenta do que uma ditadura rápida.Erick Alessandro escreveu: E se duvidar devem estar contando cédula de papel até agora.











