TV por assinatura
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Victor235
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Re: TV por assinatura
Quem tem TV paga, oras. Afinal se não tivessem não estariam vendo a Globo News.
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano
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Re: TV por assinatura
O sinal da TV Câmara na NET estava em SD. Somente o sinal limpo para retransmissão estava em HD.
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- Antonio Gabriel
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Re: TV por assinatura
Crise política faz GloboNews disparar no ranking da TV paga

O canal pago da operadora Globosat (Grupo Globo) acabou ganhando com um maior interesse dos brasileiros nos fatos políticos, como informa Patrícia Kogut.
A emissora vem liderando a audiência da TV por assinatura entre alguns horários e recortes de público (faixa etária e gênero).
Agora, saiu o balanço consolidado de janeiro a abril, e o canal ocupa o oitavo lugar no ranking. Neste mesmo período no ano passado, ele ficava na 16ª posição.
http://otvfoco.com.br/crise-politica-fa ... z47tpMPd8l
- Willianch
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Re: TV por assinatura
Mas as pessoas já são bem informadas, tanto é que o canal líder de audiência é o Discovery Kids. 
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- Antonio Gabriel
Idolos futebolisticos eternos:
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Willianch DVD's: Os melhores DVD's da net, vendedor super recomendado e com muito material:
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Mandem um email para: willianbertuzzioficial@gmail.com
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Re: TV por assinatura
Multishow, além dos festivais de música (Rock In Rio, Lollapalloza, Tomorrowland), programas de humor (Tom, Ceará), tá fazendo muitos shows avulsos além de shows ao vivo com a Anitta e convidados. Tão investindo muito.



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Re: TV por assinatura
http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/ ... cedo-11286
Em julgamento final nesta quarta-feira (11), o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou com restrições a criação de uma empresa que terá Silvio Santos, Edir Macedo e Amilcare Dallevo Jr. como sócios. A nova companhia servirá principalmente para negociar os sinais digitais de Record, SBT e RedeTV! com as operadoras de TV por assinatura, mas também deverá lançar novos canais pagos.
Estima-se que a empresa poderá gerar às emissoras uma receita anual líquida de R$ 360 milhões a R$ 1 bilhão.
De acordo com cálculos das operadoras de TV paga, a empresa provocará aumentos de R$ 5 a R$ 15 nas mensalidades dos assinantes.
O Cade estimou o aumento de preços em até 11% sobre os pacotes.
Proposta ao Cade em julho do ano passado, como o Notícias da TV informou em primeira mão, a empresa teve aprovação irrestrita da Superintendência-Geral do órgão em 1º de outubro. Net e Sky, as duas maiores operadoras de TV paga do país, a ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) e NeoTV, associação das pequenas operadoras, recorreram da decisão, e o assunto foi a julgamento no tribunal administrativo do Cade.
Em fevereiro, a relatora do processo, a conselheira Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt, apresentou parecer contrário à criação da joint venture. Ela embasou seu veto no "bem-estar do consumidor final". De acordo com Cristiane, a negociação em conjunto dos sinais fortaleceria as três redes abertas, e a relação custo-benefício seria desfavorável ao consumidor.
Na ocasião, o conselheiro Alexandre Cordeiro Macedo pediu vistas do processo, que voltou a julgamento nesta quarta. Ele propôs uma série de "remédios" para reduzir os prejuízos da criação da empresa. Entre as restrições aprovadas pelo Cade, estão a obrigatoriedade de a empresa investir três terços de suas receitas no desenvolvimento de novos programas de TV, aumentando a produção de conteúdo nacional, e a cessão gratuita do sinal para pequenas operadoras, aquelas que têm até 5% do mercado nacional, o que daria hoje cerca de 900 mil clientes. Ou seja, só haverá aumento de preços para assinantes de Net/Claro (9,859 milhões de clientes), Sky (5,366 milhões), Oi (1,176 milhão) e Telefonica/Vivo (1,781 milhão). Macedo também propôs um prazo de validade de seis anos para a empresa _ao final, ela será revista pelo Cade.
Em seguida ao voto-vista de Macedo, o conselheiro João Paulo Resende votou a favor da joint venture. Ele acompanhou a relatora Cristiane Alkmin. Seu principal argumento foi o de que haverá aumento de preços ao consumidor. Já o conselheiro Paulo Burnier da Silveira acompanhou o voto de Alexandre Cordeiro. A votação ficou empatada em 2 a 2. Foi a vez, então, de Márcio de Oliveira Júnior. O conselheiro votou a favor da empresa de Record, SBT e RedeTV! sem nenhuma restrição, nos termos propostos pela Superintendência-Geral em outubro. Os dois votos seguintes, de Gilvandro Araújo e do presidente Vinicius Marques de Carvalho, foram pela aprovação da joint venture com restrições. A empresa de Edir Macedo, Silvio Santos e Amilcare Dallevo Jr. poderá enfim ser aberta.
Com a nova lei de TV por assinatura, de 2011, as emissoras de TV aberta ficaram autorizadas a vender seus sinais digitais para as operadoras de TV paga. O sinal analógico continua, obrigatoriamente, sendo cedido gratuitamente. A Globo, desde 2014, já cobra por seus sinais digitais. Na próxima década, isso será muito relevante. O sinal digital deverá a ser extinto nos próximos anos.
A joint venture entre SBT, Record e RedeTV! consolida juridicamente uma coalizão improvável até alguns anos atrás. Começou a ser costurada há pouco mais de dois anos, quando as três emissoras se juntaram para viabilizar a entrada no Brasil do instituto de pesquisas GfK, concorrente o Ibope (inicialmente, a Band também estava no consórcio). O principal alvo das três é a Globo, que detém quase metade da audiência da TV aberta, mais de 70% das verbas de publicidade e boa parte das receitas de programação em TV por assinatura.
Juntas, Record, SBT, e RedeTV! detêm 17% da audiência de todos os canais pagos e abertos disponíveis nas operadoras de TV paga (considerando-se somente os abertos, a participação das três é de 35%). É uma audiência bastante relevante, que as operadoras não podem abrir mão, porque o assinante pode cancelar o serviço se não tiver mais, por exemplo, o sinal do SBT. ]
A ideia por trás da joint venture é que as três redes sejam negociadas em pacotes, ou seja, que para ter o SBT, a operadora terá que levar também RedeTV! e Record. Isso fortalecerá as três redes em um mercado em que apenas duas operadoras, Net/Claro e Sky, possuem 83% dos assinantes. A negociação de pacotes de canais é prática comum no mercado.
Fontes ligadas às três redes estimam que elas poderão faturar de R$ 360 milhões a mais de R$ 1 bilhão por ano cobrando por seus sinais digitais. Se conseguirem arrecadar esse teto, as três redes terão uma receita hoje equivalente a todo o faturamento anual do SBT. Amilcare Dallevo Jr., presidente da RedeTV!, estima que as redes poderão dar um salto em tecnologia e produção de programas apenas com metade dessa receita.
A joint venture também prevê o lançamento de novos canais por assinatura. Cada rede terá 33,3% de participação na empresa, mas suas receitas serão proporcionais ao preço cobrado por seus sinais. Em tese, conforme prevê acordo de cotistas, o SBT não saberá quanto a Record pedirá por seu sinal, e vice-versa. O acordo dos acionistas também prevê que as três redes continuarão concorrendo entre si na TV aberta. Elas se unem apenas para vender seus sinais na TV paga.
Se é pra pagar mais, queria um SBT 2, com Chapolin e Clube do Chaves (Programa Chespirito).Em julgamento final nesta quarta-feira (11), o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou com restrições a criação de uma empresa que terá Silvio Santos, Edir Macedo e Amilcare Dallevo Jr. como sócios. A nova companhia servirá principalmente para negociar os sinais digitais de Record, SBT e RedeTV! com as operadoras de TV por assinatura, mas também deverá lançar novos canais pagos.
Estima-se que a empresa poderá gerar às emissoras uma receita anual líquida de R$ 360 milhões a R$ 1 bilhão.
De acordo com cálculos das operadoras de TV paga, a empresa provocará aumentos de R$ 5 a R$ 15 nas mensalidades dos assinantes.
O Cade estimou o aumento de preços em até 11% sobre os pacotes.
Proposta ao Cade em julho do ano passado, como o Notícias da TV informou em primeira mão, a empresa teve aprovação irrestrita da Superintendência-Geral do órgão em 1º de outubro. Net e Sky, as duas maiores operadoras de TV paga do país, a ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura) e NeoTV, associação das pequenas operadoras, recorreram da decisão, e o assunto foi a julgamento no tribunal administrativo do Cade.
Em fevereiro, a relatora do processo, a conselheira Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt, apresentou parecer contrário à criação da joint venture. Ela embasou seu veto no "bem-estar do consumidor final". De acordo com Cristiane, a negociação em conjunto dos sinais fortaleceria as três redes abertas, e a relação custo-benefício seria desfavorável ao consumidor.
Na ocasião, o conselheiro Alexandre Cordeiro Macedo pediu vistas do processo, que voltou a julgamento nesta quarta. Ele propôs uma série de "remédios" para reduzir os prejuízos da criação da empresa. Entre as restrições aprovadas pelo Cade, estão a obrigatoriedade de a empresa investir três terços de suas receitas no desenvolvimento de novos programas de TV, aumentando a produção de conteúdo nacional, e a cessão gratuita do sinal para pequenas operadoras, aquelas que têm até 5% do mercado nacional, o que daria hoje cerca de 900 mil clientes. Ou seja, só haverá aumento de preços para assinantes de Net/Claro (9,859 milhões de clientes), Sky (5,366 milhões), Oi (1,176 milhão) e Telefonica/Vivo (1,781 milhão). Macedo também propôs um prazo de validade de seis anos para a empresa _ao final, ela será revista pelo Cade.
Em seguida ao voto-vista de Macedo, o conselheiro João Paulo Resende votou a favor da joint venture. Ele acompanhou a relatora Cristiane Alkmin. Seu principal argumento foi o de que haverá aumento de preços ao consumidor. Já o conselheiro Paulo Burnier da Silveira acompanhou o voto de Alexandre Cordeiro. A votação ficou empatada em 2 a 2. Foi a vez, então, de Márcio de Oliveira Júnior. O conselheiro votou a favor da empresa de Record, SBT e RedeTV! sem nenhuma restrição, nos termos propostos pela Superintendência-Geral em outubro. Os dois votos seguintes, de Gilvandro Araújo e do presidente Vinicius Marques de Carvalho, foram pela aprovação da joint venture com restrições. A empresa de Edir Macedo, Silvio Santos e Amilcare Dallevo Jr. poderá enfim ser aberta.
Com a nova lei de TV por assinatura, de 2011, as emissoras de TV aberta ficaram autorizadas a vender seus sinais digitais para as operadoras de TV paga. O sinal analógico continua, obrigatoriamente, sendo cedido gratuitamente. A Globo, desde 2014, já cobra por seus sinais digitais. Na próxima década, isso será muito relevante. O sinal digital deverá a ser extinto nos próximos anos.
A joint venture entre SBT, Record e RedeTV! consolida juridicamente uma coalizão improvável até alguns anos atrás. Começou a ser costurada há pouco mais de dois anos, quando as três emissoras se juntaram para viabilizar a entrada no Brasil do instituto de pesquisas GfK, concorrente o Ibope (inicialmente, a Band também estava no consórcio). O principal alvo das três é a Globo, que detém quase metade da audiência da TV aberta, mais de 70% das verbas de publicidade e boa parte das receitas de programação em TV por assinatura.
Juntas, Record, SBT, e RedeTV! detêm 17% da audiência de todos os canais pagos e abertos disponíveis nas operadoras de TV paga (considerando-se somente os abertos, a participação das três é de 35%). É uma audiência bastante relevante, que as operadoras não podem abrir mão, porque o assinante pode cancelar o serviço se não tiver mais, por exemplo, o sinal do SBT. ]
A ideia por trás da joint venture é que as três redes sejam negociadas em pacotes, ou seja, que para ter o SBT, a operadora terá que levar também RedeTV! e Record. Isso fortalecerá as três redes em um mercado em que apenas duas operadoras, Net/Claro e Sky, possuem 83% dos assinantes. A negociação de pacotes de canais é prática comum no mercado.
Fontes ligadas às três redes estimam que elas poderão faturar de R$ 360 milhões a mais de R$ 1 bilhão por ano cobrando por seus sinais digitais. Se conseguirem arrecadar esse teto, as três redes terão uma receita hoje equivalente a todo o faturamento anual do SBT. Amilcare Dallevo Jr., presidente da RedeTV!, estima que as redes poderão dar um salto em tecnologia e produção de programas apenas com metade dessa receita.
A joint venture também prevê o lançamento de novos canais por assinatura. Cada rede terá 33,3% de participação na empresa, mas suas receitas serão proporcionais ao preço cobrado por seus sinais. Em tese, conforme prevê acordo de cotistas, o SBT não saberá quanto a Record pedirá por seu sinal, e vice-versa. O acordo dos acionistas também prevê que as três redes continuarão concorrendo entre si na TV aberta. Elas se unem apenas para vender seus sinais na TV paga.



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Re: TV por assinatura
PC Siqueira satiriza programas em nova comédia e diz não ver TV

Com um "coletivo de humor" formado por viners, youtubers e comediantes do teatro, o humorístico "Caravana no Ar" estreia no TBS neste domingo (15) com a proposta de satirizar o universo da TV em meio a altas doses de improviso.
O time de 11 humoristas que se revezam entre quadros, esquetes e game-shows é comandado pelo youtuber PC Siqueira e pelo ex-MTV Juliano Enrico, que acumula as funções de apresentador e roteirista. Os dois, que disseram fugir bastante do roteiro, brincam com várias referências da cultura pop brasileira no episódio de estreia, do confessionário do "BBB" ao eterno Mocotó, personagem interpretado por André Marques em "Malhação".
Na sátira, o formato se aproxima ao do "Tá no Ar", mas o programa da Globo não foi uma inspiração, de acordo com os apresentadores. "No meu caso e no do Juliano, a gente não assiste TV. Então todo o nosso referencial é de quando a gente era adolescente, tinha essas coisas. Claro, a gente fala do 'BBB', mas o 'Big Brother' mesmo tem uns 15 anos já. Foi a última coisa que eu vi estrear na TV", afirmou Siqueira ao UOL.
Sem a intenção de apresentar a TV para novas ou antigas gerações, o "Caravana" quer atrair diversos públicos. "Vejo o programa como um ponto de encontro entre essas últimas gerações que consumiam cultura pop, tanto a nossa [nascida nos anos 1980] como essa galera que nasceu em 2000", disse Juliano Enrico. A série terá 18 episódios de cerca de meia hora cada.
O programa já surgiu com a intenção de buscar o humor em várias formas, o que levou a diretora Lilian Amarante a trazer talentos de outros espaços que não a própria TV. "[A ideia] foi buscar um pouco de gente em cada lado e fazer um coletivo de humor com diversidade e com algumas novidades. A gente se encantou muito com a molecada do Vine, que faz vídeos de até sete segundos. Eles têm um timing de humor, têm uma coisa muito legal".
Entre os recém-chegados das redes sociais, que tiveram bastante liberdade para criar, o destaque dos primeiros dois episódios fica por conta do viner e youtuber Victor Menyel, de apenas 18 anos. Ele trouxe para o programa a divertida personagem Robertassa, que já havia apresentado aos seus 900 mil seguidores do Vine.
Para PC Siqueira, a entrada desses produtores de conteúdo da web na TV é um movimento natural – parte da primeira geração de youtubers brasileiros, ele próprio estreou na MTV em 2011, apenas um ano depois de criar seu canal. "Quando o Youtube estourou, era um momento em que a TV estava começando a perder audiência e as pessoas precisavam de uma outra forma de se entreter. Eu acho que a TV no futuro vai ser tudo internet. Então tem a ver. Você tem que chamar pessoas da internet agora pra TV se você quiser que o público da internet assista coisas na TV".
O youtuber também aposta que será cada vez mais normal ver na TV pessoas que não costumam assisti-la. "Tem essa brincadeira, que no final é séria, mas a gente tenta levar isso como uma coisa engraçada, porque é uma coisa que cada vez vai acontecer. Cada vez mais as pessoas que estão na TV são pessoas que não assistiram nada. Acho que a próxima geração de pessoas que vão estar na TV será de pessoas que nunca assistiram".
"Caravana no Ar" vai ao ar à meia-noite, de domingo para segunda.
http://tvefamosos.uol.com.br/noticias/r ... ste-tv.htm
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Re: TV por assinatura
http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/ ... -net-11280
Aprovada há uma semana pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a sociedade entre Silvio Santos, Edir Macedo e Amilcare Dallevo terá dificuldades para se firmar no mercado de TV paga.
Criada para negociar os sinais digitais de SBT, Record e RedeTV! com as operadoras de TV por assinatura, a joint venture já nasce com a oposição das duas maiores companhias do setor, a Net e a Sky, que juntas detêm mais de 80% dos assinantes do país.
Da Net, a empresa recebeu o mais duro golpe: foi acusada de ser ilegal e de criar um cartel. Para observadores, é possível até que as três redes fiquem fora dos pacotes de canais das grandes operadoras.
Em ofício enviado ao Cade, a Net afirma que a empresa de Edir Macedo e Silvio Santos tem a finalidade declarada de impor às operadoras de TV por assinatura a venda casada" de seus sinais e, assim, aumentar artificialmente seu poder de barganha e seus preços.
As operadoras Net e Sky calculam que os preços dos pacotes aos assinantes poderão subir de R$ 5 a R$ 15 por mês por causa da cobrança dos sinais de SBT, Record e RedeTV!, que respondem por 17% de toda a audiência das operadoras de TV paga. "Em resumo, a operação permitirá que concorrentes se juntem para praticar preços abusivos", acusa a Net.
Para a operadora do grupo mexicano América Móvil, o fato de o Cade ter aprovado a empresa "não tira seu caráter ilícito", pois "trata-se de um acordo entre concorrentes com efeitos idênticos ao de um cartel".
A acusação de cartelização foi rebatida pelo próprio Cade. Na sessão de julgamento do último dia 11, o conselheiro Márcio de Oliveira Júnior afirmou que a união de Record, SBT e RedeTV! não configura cartel porque não elimina os concorrentes nem suprime a rivalidade externa, pois não impede a entrada de novos players. As emissoras refutaram a acusação de que praticarão preços abusivos. Argumentam que a empresa permitirá reparar uma injustiça, que é o fato de a TV aberta ceder conteúdo gratuitamente para as operadoras de TV por assinatura, e que se fortalecerão para enfrentar o duopólio formado pela Net e Sky, que concentram quase todo o mercado. Lembram que a Globo já cobra das operadores para ceder seu sinal digital.
A joint venture das três redes abertas foi aprovada com restrições pelo Cade. A empresa terá que investir dois terços de suas receitas líquidas inovações tecnológicas e no desenvolvimento e produção de novos programas de TV, terá duração limitada a seis anos (prazo que poderá ser prorrogado pelo Cade) e não poderá cobrar por seus sinais de operadoras com até 900 mil assinantes.
Estima-se que a empresa das três redes poderá faturar de R$ 360 milhões a cerca de R$ 1 bilhão por ano. Isso se conseguir vencer a resistência das operadoras.
Não se descarta no mercado um cenário em que grandes operadoras deixarão de carregar das três redes em cidades com boa qualidade de sinal digital, como São Paulo. Uma nova guerra se avista no horizonte da TV por assinatura. Isso, contudo, só deve ocorrer no início da próxima década, quando as TVs abertas deixarão de transmitir o sinal analógico, que as operadoras de TV paga são obrigadas a carregar, diferentemente do digital.
Aprovada há uma semana pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a sociedade entre Silvio Santos, Edir Macedo e Amilcare Dallevo terá dificuldades para se firmar no mercado de TV paga.
Criada para negociar os sinais digitais de SBT, Record e RedeTV! com as operadoras de TV por assinatura, a joint venture já nasce com a oposição das duas maiores companhias do setor, a Net e a Sky, que juntas detêm mais de 80% dos assinantes do país.
Da Net, a empresa recebeu o mais duro golpe: foi acusada de ser ilegal e de criar um cartel. Para observadores, é possível até que as três redes fiquem fora dos pacotes de canais das grandes operadoras.
Em ofício enviado ao Cade, a Net afirma que a empresa de Edir Macedo e Silvio Santos tem a finalidade declarada de impor às operadoras de TV por assinatura a venda casada" de seus sinais e, assim, aumentar artificialmente seu poder de barganha e seus preços.
As operadoras Net e Sky calculam que os preços dos pacotes aos assinantes poderão subir de R$ 5 a R$ 15 por mês por causa da cobrança dos sinais de SBT, Record e RedeTV!, que respondem por 17% de toda a audiência das operadoras de TV paga. "Em resumo, a operação permitirá que concorrentes se juntem para praticar preços abusivos", acusa a Net.
Para a operadora do grupo mexicano América Móvil, o fato de o Cade ter aprovado a empresa "não tira seu caráter ilícito", pois "trata-se de um acordo entre concorrentes com efeitos idênticos ao de um cartel".
A acusação de cartelização foi rebatida pelo próprio Cade. Na sessão de julgamento do último dia 11, o conselheiro Márcio de Oliveira Júnior afirmou que a união de Record, SBT e RedeTV! não configura cartel porque não elimina os concorrentes nem suprime a rivalidade externa, pois não impede a entrada de novos players. As emissoras refutaram a acusação de que praticarão preços abusivos. Argumentam que a empresa permitirá reparar uma injustiça, que é o fato de a TV aberta ceder conteúdo gratuitamente para as operadoras de TV por assinatura, e que se fortalecerão para enfrentar o duopólio formado pela Net e Sky, que concentram quase todo o mercado. Lembram que a Globo já cobra das operadores para ceder seu sinal digital.
A joint venture das três redes abertas foi aprovada com restrições pelo Cade. A empresa terá que investir dois terços de suas receitas líquidas inovações tecnológicas e no desenvolvimento e produção de novos programas de TV, terá duração limitada a seis anos (prazo que poderá ser prorrogado pelo Cade) e não poderá cobrar por seus sinais de operadoras com até 900 mil assinantes.
Estima-se que a empresa das três redes poderá faturar de R$ 360 milhões a cerca de R$ 1 bilhão por ano. Isso se conseguir vencer a resistência das operadoras.
Não se descarta no mercado um cenário em que grandes operadoras deixarão de carregar das três redes em cidades com boa qualidade de sinal digital, como São Paulo. Uma nova guerra se avista no horizonte da TV por assinatura. Isso, contudo, só deve ocorrer no início da próxima década, quando as TVs abertas deixarão de transmitir o sinal analógico, que as operadoras de TV paga são obrigadas a carregar, diferentemente do digital.



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Re: TV por assinatura
Isso da Anitta é o programa "Música Boa Ao Vivo", que ano passado era apresentado pelo Thiaguinho.E.R escreveu:Multishow, além dos festivais de música (Rock In Rio, Lollapalloza, Tomorrowland), programas de humor (Tom, Ceará), tá fazendo muitos shows avulsos além de shows ao vivo com a Anitta e convidados. Tão investindo muito.
Sobre os shows avulsos, eu gostava quando passavam pela internet. Agora só dá pra assistir quem tem o Multishow Play.
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Re: TV por assinatura
http://entretenimento.r7.com/blogs/keil ... a-netflix/
Na semana passada, em coletiva de imprensa, a Associação Brasileira de TV por Assinatura, a ABTA, resolveu absolver a Netflix da 'culpa' pela perda de clientes do setor.
Segundo executivo da ABTA, a indústria reviu sua posição com relação ao serviço de streaming e agora o vê como uma ferramenta complementar, e não mais concorrente. A popularidade dos serviços sob demanda ajudou a fazer com que os executivos repensassem, e inclusive vários canais estão começando a aderir ao modelo.
Mas não é bem assim.
Pesquisa da consultoria CVA Solutions, especializada em captar a percepção que o consumidor tem em relação marcas de varejo, mostrou que ao longo do último ano, 11,5% dos assinantes de TV paga no Brasil trocaram o serviço pelo Netflix.
O número não coincide com o encolhimento do mercado de TV por assinatura, que caiu 4,3% nos últimos 12 meses.
Mas é fato que as operadoras podem compensar o cancelamento de clientes antigos com a entrada de novos assinantes na base.
O estudo da CVA Solutions entrevistou 4.502 pessoas. A média de gasto mensal de assinantes TV paga caiu de R$ 140, em 2015, para R$139.
Perguntados sobre qual a maneira que costumam assistir a filmes, 32,8% dos entrevistados responderam que o fazem pelo Netflix (via internet). E 4,8% dizem que nos próximos seis meses pretendem cancelar sua TV por assinatura e continuar apenas com Netflix.
Na semana passada, em coletiva de imprensa, a Associação Brasileira de TV por Assinatura, a ABTA, resolveu absolver a Netflix da 'culpa' pela perda de clientes do setor.
Segundo executivo da ABTA, a indústria reviu sua posição com relação ao serviço de streaming e agora o vê como uma ferramenta complementar, e não mais concorrente. A popularidade dos serviços sob demanda ajudou a fazer com que os executivos repensassem, e inclusive vários canais estão começando a aderir ao modelo.
Mas não é bem assim.
Pesquisa da consultoria CVA Solutions, especializada em captar a percepção que o consumidor tem em relação marcas de varejo, mostrou que ao longo do último ano, 11,5% dos assinantes de TV paga no Brasil trocaram o serviço pelo Netflix.
O número não coincide com o encolhimento do mercado de TV por assinatura, que caiu 4,3% nos últimos 12 meses.
Mas é fato que as operadoras podem compensar o cancelamento de clientes antigos com a entrada de novos assinantes na base.
O estudo da CVA Solutions entrevistou 4.502 pessoas. A média de gasto mensal de assinantes TV paga caiu de R$ 140, em 2015, para R$139.
Perguntados sobre qual a maneira que costumam assistir a filmes, 32,8% dos entrevistados responderam que o fazem pelo Netflix (via internet). E 4,8% dizem que nos próximos seis meses pretendem cancelar sua TV por assinatura e continuar apenas com Netflix.



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Re: TV por assinatura
O Netflix fez até diminuir os meus downloads ilegais. Antes de baixar alguma série ou filme, sempre procuro antes por lá.
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Re: TV por assinatura
http://cultura.estadao.com.br/noticias/ ... 0000060037
O designer de produto Gusttavo Castro Ribeiro, 31, não sente saudades de zapear. Sem TV por assinatura há 7 meses, o paulistano e a mulher, a relações públicas Milena da Costa, 31, agora ficam horas escolhendo a melhor opção dentro do cardápio da Netflix, o único serviço de streaming de vídeo que possuem em casa. “Juntou o atendimento ruim do nosso antigo pacote à incompatibilidade de horário para assistirmos aos programas que gostávamos. Só sentimos falta da informação em tempo real. Neste caso, os canais que transmitem notícias 24 horas por dia. Não somos ligados em esporte, o que ajudou na adaptação”, afirma o paulistano.
A realidade de Gusttavo e Milena é algo cada vez mais comum entre os brasileiros.
Os serviços de streaming de vídeo crescem de maneira exorbitante e, paralelo a isso, as adesões de pacotes de TV por assinatura diminuem, embora não haja nenhum dado concreto que interligue as duas informações.
Em entrevista coletiva realizada na semana passada, a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) apresentou alguns números. Houve um recuo de 4,3% nos assinantes de TV paga entre abril de 2015 e abril de 2016. Apesar da baixa, a associação culpa a crise econômica do país pela queda considerável. “A Netflix mais produz conteúdo do que necessariamente compete com a gente. A empresa está se consolidando como produtora de séries e filmes. Nos Estados Unidos, por exemplo, isso já ficou mais claro”, diz Oscar Vicente Simões de Oliveira, presidente executivo da ABTA.
Para não perder assinantes, o que restou às TVs por assinatura foi apostar no streaming dentro de suas plataformas. O mais conhecido é o Now. O serviço gratuito para clientes em HD da NET tem um acervo com produções que acabaram de sair dos cinemas (a maioria paga, com aluguel na faixa de R$ 10). Nele, pode-se ver gratuitamente séries da GNT, programas de receitas e até desenhos animados. Canais como Telecine, TNT, Space, Cartoon Network e FOX também oferecem seus conteúdos que podem ser vistos onde e a qualquer hora do dia por intermédio dos aplicativos para computadores, tablets e celulares. Os chamados serviços On Demand (apelidados por alguns canais de Play ou Go) são gratuitos e só exigem que o cliente contrate o pacote completo com sua TV por assinatura. “Assistíamos muito mais a programação do Now do que os canais convencionais. Percebemos que era um gasto desnecessário. A nossa maneira de ver televisão mudou completamente depois da chegada desses serviços. Não é mais a mesma coisa”, justifica Gusttavo.
Segundo o presidente da Converge Comunicações, Rubens Glashberg, a inclusão do streaming no cotidiano das pessoas faz com que o modelo televisivo seja repensado, mas não extinto. “A TV por assinatura ainda é importante pela questão do ao vivo. No esporte funciona assim. Quem quiser ver o resultado imediato de uma prova dos Jogos Olímpicos do Rio, por exemplo, precisará assistir à transmissão em tempo real. Tem a questão da adrenalina”, crava ele. “Não imagino um mundo com todo o conteúdo televisivo exclusivamente na internet. Queremos manter a filosofia da programação. A ideia é de que essa seja nossa única fórmula de sobrevivência”, complementa o VP Jurídico da ABTA, José Francisco de Araújo Lima.
Mesmo sem nenhum número preciso que mostre a crescente evolução dos serviços de streaming de vídeo no Brasil, há, no entanto, uma alteração no comportamento do usuário que trafega na web. De acordo com Fabricio Tamusiunas, gerente do sistema de medição de qualidade da Internet do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto (NIC), houve uma mudança no horário em que o internauta mais fica conectado. “Antes, o pico acontecia entre 9h e 18h. Hoje isso mudou. Temos o maior fluxo das 20h às 22h, ou seja, quando as pessoas já saíram do trabalho e estão em casa. Portanto, quando deveriam estar vendo TV por assinatura, por exemplo, elas estão conectadas. Neste horário, chegamos a alcançar a velocidade de 1.7 bits por segundo. Algo muito alto para essa faixa de horário. Para se ter uma ideia, ao meio-dia temos 1.2 bits por segundo. A tendência é de que eles estejam utilizando algum serviço de streaming de vídeo (isso também inclui o Youtube) devido à alta velocidade de consumo de dados”, diz Fabrício.
Para o especialista, o uso dos serviços de streaming de vídeos no Brasil só não é maior por conta dos problemas técnicos em várias regiões do País. “Quanto melhor a conexão do usuário, mais ele sente vontade de usar a internet. Se eu tenho uma velocidade mais lenta, eu terei um vídeo ruim e que trava várias vezes. O Brasil é um País muito grande. Há vários estados e regiões. Não é preciso ir muito longe. Em São Paulo, por exemplo, a internet não funciona bem nas extremidades sul e leste. Não há concorrência nos bairros mais afastados. Só uma operadora atende. Falta investimento de infraestrutura. As regiões mais ricas têm tecnologias mais novas e capazes de ofertar serviços de qualidade para o usuário. Os serviços de streaming de vídeo analisam a qualidade da internet do usuário. Quando o usuário tenta acessar os serviços de streaming no País ele verá um vídeo bom ou ruim. Daí ele prefere comprar um DVD pirata”, conclui ele.
Dezesseis anos : esse foi o tempo que o Brasil demorou para voltar a ter um representante no Globo de Ouro. E isso aconteceu com Wagner Moura justamente na série Narcos, produzida pela Netflix. No começo de 2016, foi indicado para o prêmio de melhor ator em série dramática, mas acabou perdendo a estatueta para Jon Hamm e sua atuação de gala em Mad Men. Em Narcos, Wagner Moura repetiu a parceria com o diretor José Padilha, de Tropa de Elite.
Nas categorias de TV da premiação realizada no início do ano, a disputa foi liderada pela Netflix. O serviço de streaming de vídeo garantiu um total de oito indicações, incluindo a de melhor série de comédia ou musical para Orange Is the New Black.
Apesar das indicações, no entanto, quem se deu melhor foi a Amazon. Mozart in The Jungle, exibida pela Amazon, se consagrou na premiação. Além do prêmio de melhor série de comédia, o protagonista Gael Garcia Bernal levou a estatueta por seu papel como o maestro Rodrigo.
Em 2015, foi a vez de um outro serviço de streaming, da Amazon, ganhar um prêmio importante - o Globo de Ouro de melhor série cômica com Transparent. A série sobre um pai de família que se revela transgênero ganhou ainda o prêmio de melhor ator, dado a Jeffrey Tambor, o protagonista da história.
No mesmo ano, House os Cards, da Netflix, ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz (Robin Wright). Em 2014, conquistou o de melhor ator, dado a Kevin Spacey, que interpreta o vingativo Frank Underwood.
As produções dos serviços de streaming de vídeo ainda estão bem atrás dos canais a cabo e das grandes redes, mas os troféus reforçam a impressão de que o panorama da televisão nos Estados Unidos está, de fato, passando por uma grande transformação.
O designer de produto Gusttavo Castro Ribeiro, 31, não sente saudades de zapear. Sem TV por assinatura há 7 meses, o paulistano e a mulher, a relações públicas Milena da Costa, 31, agora ficam horas escolhendo a melhor opção dentro do cardápio da Netflix, o único serviço de streaming de vídeo que possuem em casa. “Juntou o atendimento ruim do nosso antigo pacote à incompatibilidade de horário para assistirmos aos programas que gostávamos. Só sentimos falta da informação em tempo real. Neste caso, os canais que transmitem notícias 24 horas por dia. Não somos ligados em esporte, o que ajudou na adaptação”, afirma o paulistano.
A realidade de Gusttavo e Milena é algo cada vez mais comum entre os brasileiros.
Os serviços de streaming de vídeo crescem de maneira exorbitante e, paralelo a isso, as adesões de pacotes de TV por assinatura diminuem, embora não haja nenhum dado concreto que interligue as duas informações.
Em entrevista coletiva realizada na semana passada, a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) apresentou alguns números. Houve um recuo de 4,3% nos assinantes de TV paga entre abril de 2015 e abril de 2016. Apesar da baixa, a associação culpa a crise econômica do país pela queda considerável. “A Netflix mais produz conteúdo do que necessariamente compete com a gente. A empresa está se consolidando como produtora de séries e filmes. Nos Estados Unidos, por exemplo, isso já ficou mais claro”, diz Oscar Vicente Simões de Oliveira, presidente executivo da ABTA.
Para não perder assinantes, o que restou às TVs por assinatura foi apostar no streaming dentro de suas plataformas. O mais conhecido é o Now. O serviço gratuito para clientes em HD da NET tem um acervo com produções que acabaram de sair dos cinemas (a maioria paga, com aluguel na faixa de R$ 10). Nele, pode-se ver gratuitamente séries da GNT, programas de receitas e até desenhos animados. Canais como Telecine, TNT, Space, Cartoon Network e FOX também oferecem seus conteúdos que podem ser vistos onde e a qualquer hora do dia por intermédio dos aplicativos para computadores, tablets e celulares. Os chamados serviços On Demand (apelidados por alguns canais de Play ou Go) são gratuitos e só exigem que o cliente contrate o pacote completo com sua TV por assinatura. “Assistíamos muito mais a programação do Now do que os canais convencionais. Percebemos que era um gasto desnecessário. A nossa maneira de ver televisão mudou completamente depois da chegada desses serviços. Não é mais a mesma coisa”, justifica Gusttavo.
Segundo o presidente da Converge Comunicações, Rubens Glashberg, a inclusão do streaming no cotidiano das pessoas faz com que o modelo televisivo seja repensado, mas não extinto. “A TV por assinatura ainda é importante pela questão do ao vivo. No esporte funciona assim. Quem quiser ver o resultado imediato de uma prova dos Jogos Olímpicos do Rio, por exemplo, precisará assistir à transmissão em tempo real. Tem a questão da adrenalina”, crava ele. “Não imagino um mundo com todo o conteúdo televisivo exclusivamente na internet. Queremos manter a filosofia da programação. A ideia é de que essa seja nossa única fórmula de sobrevivência”, complementa o VP Jurídico da ABTA, José Francisco de Araújo Lima.
Mesmo sem nenhum número preciso que mostre a crescente evolução dos serviços de streaming de vídeo no Brasil, há, no entanto, uma alteração no comportamento do usuário que trafega na web. De acordo com Fabricio Tamusiunas, gerente do sistema de medição de qualidade da Internet do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto (NIC), houve uma mudança no horário em que o internauta mais fica conectado. “Antes, o pico acontecia entre 9h e 18h. Hoje isso mudou. Temos o maior fluxo das 20h às 22h, ou seja, quando as pessoas já saíram do trabalho e estão em casa. Portanto, quando deveriam estar vendo TV por assinatura, por exemplo, elas estão conectadas. Neste horário, chegamos a alcançar a velocidade de 1.7 bits por segundo. Algo muito alto para essa faixa de horário. Para se ter uma ideia, ao meio-dia temos 1.2 bits por segundo. A tendência é de que eles estejam utilizando algum serviço de streaming de vídeo (isso também inclui o Youtube) devido à alta velocidade de consumo de dados”, diz Fabrício.
Para o especialista, o uso dos serviços de streaming de vídeos no Brasil só não é maior por conta dos problemas técnicos em várias regiões do País. “Quanto melhor a conexão do usuário, mais ele sente vontade de usar a internet. Se eu tenho uma velocidade mais lenta, eu terei um vídeo ruim e que trava várias vezes. O Brasil é um País muito grande. Há vários estados e regiões. Não é preciso ir muito longe. Em São Paulo, por exemplo, a internet não funciona bem nas extremidades sul e leste. Não há concorrência nos bairros mais afastados. Só uma operadora atende. Falta investimento de infraestrutura. As regiões mais ricas têm tecnologias mais novas e capazes de ofertar serviços de qualidade para o usuário. Os serviços de streaming de vídeo analisam a qualidade da internet do usuário. Quando o usuário tenta acessar os serviços de streaming no País ele verá um vídeo bom ou ruim. Daí ele prefere comprar um DVD pirata”, conclui ele.
Dezesseis anos : esse foi o tempo que o Brasil demorou para voltar a ter um representante no Globo de Ouro. E isso aconteceu com Wagner Moura justamente na série Narcos, produzida pela Netflix. No começo de 2016, foi indicado para o prêmio de melhor ator em série dramática, mas acabou perdendo a estatueta para Jon Hamm e sua atuação de gala em Mad Men. Em Narcos, Wagner Moura repetiu a parceria com o diretor José Padilha, de Tropa de Elite.
Nas categorias de TV da premiação realizada no início do ano, a disputa foi liderada pela Netflix. O serviço de streaming de vídeo garantiu um total de oito indicações, incluindo a de melhor série de comédia ou musical para Orange Is the New Black.
Apesar das indicações, no entanto, quem se deu melhor foi a Amazon. Mozart in The Jungle, exibida pela Amazon, se consagrou na premiação. Além do prêmio de melhor série de comédia, o protagonista Gael Garcia Bernal levou a estatueta por seu papel como o maestro Rodrigo.
Em 2015, foi a vez de um outro serviço de streaming, da Amazon, ganhar um prêmio importante - o Globo de Ouro de melhor série cômica com Transparent. A série sobre um pai de família que se revela transgênero ganhou ainda o prêmio de melhor ator, dado a Jeffrey Tambor, o protagonista da história.
No mesmo ano, House os Cards, da Netflix, ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz (Robin Wright). Em 2014, conquistou o de melhor ator, dado a Kevin Spacey, que interpreta o vingativo Frank Underwood.
As produções dos serviços de streaming de vídeo ainda estão bem atrás dos canais a cabo e das grandes redes, mas os troféus reforçam a impressão de que o panorama da televisão nos Estados Unidos está, de fato, passando por uma grande transformação.



- @EA
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Re: TV por assinatura
E esse, crianças, é o motivo óbvio pelo qual as operadoras estão se movimentando pra botar o sistema de franquia na banda larga. E contam com total apoio daquele cartel disfarçado de agência reguladora chamado ANATEL.E.R escreveu:A tendência é de que eles estejam utilizando algum serviço de streaming de vídeo (isso também inclui o Youtube) devido à alta velocidade de consumo de dados”, diz Fabrício.
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Re: TV por assinatura


Flavio Ricco / UOL
O Canal Viva, na TV Paga, reprisará a o humorístico “Zorra Total”.
O canal começará pela primeira temporada apresentada em 1999 pela Globo, e confirma para quarta-feira que vem (13), 21h30, a estreia.
A Atração tinha no elenco nomes como os de Claudia Jimenez, Renato Aragão, Agildo Ribeiro, Marília Pêra, Andréa Beltrão, Jorge Dória, Pedro Bismarck, Claudia Rodrigues, Francisco Milani, entre outros.
O humorístico era marcado por bordões como “Dá uma choradinha, dá!”, “Mas onde foi que eu errei?”, “Mor-reu!”, “Você sabe que eu só abro a boca quando tenho certeza!” e “Comigo é assim: pergunta idiota, tolerância zero!”.
Meus títulos e conquistas no FCH:
















