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Com o atual contrato de fornecimento de uniformes com a Adidas válido até a Copa do Mundo de 2018, um novo acordo já está na pauta da seleção da
Alemanha. A federação local não descarta substituir a marca compatriota por uma rival, mas agora essa possibilidade ficou mais remota, já que marcas como Puma e Under Armour já teriam desistido de "bancar" o patrocínio milionário.
Há mais de um ano, as especulações sobre o futuro da camisa alemã começaram quando o próprio presidente da DFB (Federação Alemã de Futebol), Wolfgang Niersbach, afirmou que a Nike tinha "uma chance justa" de substituir a Adidas, além de não descartar o interesse de outras marcas, o que abriu espaço para as especulações envolvendo Puma e Under Armour.
No entanto, segundo o site espanhol Marketing Deportivo MD, as duas empresas já teriam desistido da disputa por conta dos altíssimos valores apresentados por Adidas e Nike já em suas propostas iniciais. Em setembro do ano passado, o jornal Bild chegou a noticiar que a Adidas estaria disposta a pagar 1 bilhão de euros por um contrato de 10 anos para manter o patrocíno à atual campeã do mundo.
O CEO da Adidas, Herbert Hainer, negou esse boato e disse que o valor era "uma soma vazada para influenciar as coisas". Atualmente, a especulação é de que a Adidas pagaria 85 milhões de euros anualmente durante oito temporadas, totalizando 680 milhões de euros. A empresa alemã acreditaria que essa cifra seja suficiente inclusive para bater a Nike, mas por enquanto já "eliminou" ao menos as outras duas concorrentes.
A Nike, por sua vez, não deve desistir tão fácil da empreitada. Recentemente, a marca americana perdeu espaço para a rival em times como Manchester United e Juventus, por exemplo. Por isso, fechar com a seleção campeã do mundo seria uma importante reafirmação de seu lugar como uma das duas forças no mercado de futebol.
Em meio a todas essas especulações, quem ri à toa é a direção da DFB. Independente do resultado final das negociações, a federação alemã já pode ter certeza de que vai melhorar - e muito - o valor recebido pelo patrocínio às suas camisas, que hoje é de 25 milhões de euros por ano.
Tomara que a Adidas permanece como fornecedor da seleção que fez sete no catado brasileiro.