Estou lendo o livro "Ele - Maluf, trajetória da audácia", que relata depoimentos do político dados ao jornalista Tão Gomes Pinto. É uma espécie de biografia do político, que não podemos negar tem grande relevância na história política brasileira. O autor resgata elementos até mesmo do avô e pai de Maluf, nesta ocasião relata um pouco sobre a cultura síria e libanesa (uma curiosidade: há mais libaneses ao redor do mundo do que no Líbano, a maioria deles no Brasil).
Traz alguns episódios mais íntimos também, como quando na infância a ponta de um lápis de Maluf quebrou durante os estudos e ele não encontrou seu apontador. Seu pai apareceu e disse: "Nunca chore por uma coisa pequena". Alguns anos depois, o pai de Paulo Maluf faleceu antes de ir para o almoço de Natal quando um guindaste que carregava uma tora de madeira balançou e bateu em sua cabeça.
Depois, o livro, claro, aborda aspectos da vida política do hoje deputado federal, e o autor defende que em 1985 foi feito um complô com a intenção de não elegerem Maluf presidente (o eleito - ainda indiretamente - foi Tancredo Neves, assumindo José Sarney). Mas ainda não cheguei nessa parte para ver quais argumentos foram utilizados.
Também estou lendo a biografia da dupla Chico Rey & Paraná, escrita pelo empresário da dupla, Clayton Aguiar, que traz histórias curiosas aos fãs de música sertaneja desta dupla que sequer tinha rádio em casa e descobriram que sabiam cantar naturalmente, tornando-se uma das duplas mais afinadas do Brasil. Traz ainda curiosidades sobre o compositor Goiá e com o livro vem de brinde uma gravação rara da dupla realizada em 1979, quando usavam o antigo nome artístico Devanil & Denival.
Agora, saindo do ler por ler e indo para o lado acadêmico, também comprei este livro sobre este que é meu objeto de estudo.
