Lula
- Antonio Felipe
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Re: Lula
Derrame bilionário nos estádios tamanho que o custo da Copa equivale a um mês gasto em educação no Brasil...
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- Barbano
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Re: Lula
Sei. Então toda a grana que o Lalau roubou equivale aos gastos de um dia em educação no Brasil.
Besteira relativizar dessa forma, a não ser para contra-argumentar os que falam que a grana da Copa mudaria a educação.
Besteira relativizar dessa forma, a não ser para contra-argumentar os que falam que a grana da Copa mudaria a educação.
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Re: Lula
Os professores e os médicos tinham que ter um salário digno no Brasil, isso sim.
Se não tivéssemos um governo tão corruPTo, teríamos um país muito melhor.
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- E.R
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Re: Lula
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/ ... ados.shtml
Luiz Inácio Lula da Silva avisou aos aliados que pretende concorrer à Presidência em 2018 e que cumprirá uma agenda de viagens depois do Carnaval.
O ex-presidente autorizou petistas a trabalhar por sua candidatura, desde que o movimento não seja atribuído a ele.
Ele disse a governadores que, em vez de se dedicar a viagens de curta duração, planeja se fixar por um período em cada Estado para mobilizar as bases partidárias.
Após o Carnaval, Lula vai se lançar nessa maratona. "Ele ficará uma temporada nos diferentes Estados", diz o governador do Piauí, Welington Dias.
O gesto expressa sua tentativa de amortizar a crise que o PT atravessa desde a explosão do escândalo da Operação Lava Jato, em março de 2014, e debelar disputas internas no partido.
Com o recado, Lula tenta desencorajar a precipitação de outras candidaturas.
O petista também atende a apelos de colaboradores, apreensivos com o impacto da crise no partido.
Segundo esses colaboradores, Lula tem manifestado preocupação com o cenário econômico e com o evidente desgaste sofrido pelo PT durante o governo Dilma.
"O país está atolado numa crise. Este modelo de governança esgotou o prazo de validade", avaliou o senador Jorge Viana (AC), que esteve com Lula na quinta-feira.
Luiz Inácio Lula da Silva avisou aos aliados que pretende concorrer à Presidência em 2018 e que cumprirá uma agenda de viagens depois do Carnaval.
O ex-presidente autorizou petistas a trabalhar por sua candidatura, desde que o movimento não seja atribuído a ele.
Ele disse a governadores que, em vez de se dedicar a viagens de curta duração, planeja se fixar por um período em cada Estado para mobilizar as bases partidárias.
Após o Carnaval, Lula vai se lançar nessa maratona. "Ele ficará uma temporada nos diferentes Estados", diz o governador do Piauí, Welington Dias.
O gesto expressa sua tentativa de amortizar a crise que o PT atravessa desde a explosão do escândalo da Operação Lava Jato, em março de 2014, e debelar disputas internas no partido.
Com o recado, Lula tenta desencorajar a precipitação de outras candidaturas.
O petista também atende a apelos de colaboradores, apreensivos com o impacto da crise no partido.
Segundo esses colaboradores, Lula tem manifestado preocupação com o cenário econômico e com o evidente desgaste sofrido pelo PT durante o governo Dilma.
"O país está atolado numa crise. Este modelo de governança esgotou o prazo de validade", avaliou o senador Jorge Viana (AC), que esteve com Lula na quinta-feira.



- Eduardo Godinez
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Re: Lula
A hora da oposição bater e se mobilizar é agora! Antes que esse senhor o faça.
Eduardo 'Godinez' Monteiro
desde 2003 no meio ch, fundador do Fórum Chaves
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Victor235
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Re: Lula
E.R, quando postar artigos assim, não deixe de apontar o nome do autor
.
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Victor235
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Re: Lula
Marta Suplicy convida Alckmin e deixa Lula fora de sua festa
Exame.com
Beatriz Souza
14 horas atrás
© Foto: Ricardo Stuckert/Instituto | Lula Lula e Marta Suplicy: senadora deixou antigos aliados do PT de fora de seu aniversário
A senadora petista Marta Suplicy vai comemorar seus 70 anos nesta sexta-feira. A festa, que occorrerá em São Paulo, não terá a presença de grandes nomes de seu partido como o ex-presidente Lula e Rui Falcão, presidente da sigla.
Segundo o jornal O Globo, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e seu vice Márcio França (PSB), no entanto, foram convidados. Alckmin não deve comparecer à festa por ter agenda no interior de São Paulo.
A lista de convidados, que tem cem pessoas entre políticos, artistas e membros da alta sociedade paulistana, conta ainda com outras figuras importantes do PSB, partido ao qual a senadora deve se filiar até maio para disputar as eleições à prefeitura de São Paulo no ano que vem.
O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, já confirmou sua presença. Deputados da bancada também devem participar da festa de Marta.
Além de Lula e Falcão, também ficaram de fora da lista o atual prefeito da capital Fernando Haddad, que foi secretário durante a gestão da petista, e seu ex-marido Eduardo Suplicy.
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Re: LULA
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil ... preiteiro/
O engenheiro Léo Pinheiro cumpre uma rotina de preso da Operação Lava-Jato que, por suas condições de saúde, é mais dura do que a dos demais empreiteiros em situação semelhante. Preso há seis meses por envolvimento no esquema do petrolão, o ex-presidente da OAS, uma das maiores construtoras do país, obedece às severas regras impostas aos detentos do Complexo Médico-Penal na região metropolitana de Curitiba. Usa o uniforme de preso, duas peças de algodão azul-claras. Tem direito a uma hora de banho de sol por dia, come "quentinhas" na própria cela e usa o banheiro coletivo. Na cela, divide com outros presos o "boi", vaso sanitário rente ao piso e sem divisórias. Dez quilos mais magro, Pinheiro tem passado os últimos dias escrevendo. Um de seus hábitos conhecidos é redigir pequenas resenhas e anexá-las a cada livro lido. As anotações feitas na cela são muito mais realistas e impactantes do que as literárias. Léo Pinheiro passa os dias montando a estrutura do que pode vir a ser seu depoimento de delação premiada à Justiça. Léo Pinheiro foi durante toda a década que passou o responsável pelas relações institucionais da OAS com as principais autoridades de Brasília. Um dos capítulos mais interessantes de seu relato trata justamente de uma relação muito especial - a amizade que o unia ao ex-presidente Lula.
De todos os empresários presos na Operação Lava-Jato, Léo Pinheiro é o único que se define como simpatizante do PT. O empreiteiro conheceu Lula ainda nos tempos de sindicalismo, contribuiu para suas primeiras campanhas e tornou-se um de seus mais íntimos amigos no poder. Culto, carismático e apreciador de boas bebidas, ele integrava um restrito grupo de pessoas que tinham acesso irrestrito ao Palácio do Planalto e ao Palácio da Alvorada. Era levado ao "chefe", como ele se referia a Lula, sempre que desejava. Não passava mais do que duas semanas sem manter contato com o presidente. Eles falavam sobre economia, futebol, pescaria e os rumos do país. Com o tempo, essa relação evoluiu para o patamar da extrema confiança - a ponto de Lula, ainda exercendo a Presidência e depois de deixá-la, recorrer ao amigo para se aconselhar sobre a melhor maneira de enfrentar determinados problemas pessoais. Como é da natureza do capitalismo de estado brasileiro, as relações amigáveis são ancoradas em interesses mútuos. Pinheiro se orgulhava de jamais dizer não aos pedidos de Lula.

Desde que deixou o governo, Lula costuma passar os fins de semana em um amplo sítio em Atibaia, no interior de São Paulo.
O imóvel é equipado com piscina, churrasqueira, campo de futebol e um lago artificial para pescaria, o esporte preferido de Lula. Desde que deixou o cargo, é lá que ele recebe os amigos e os políticos mais próximos. Em 2010, meses antes de terminar o mandato, Lula fez um daqueles pedidos a que Léo Pinheiro tinha prazer em atender. Encomendou ao amigo da OAS uma reforma no sítio. Segundo conta um interlocutor que visitou Pinheiro na cadeia, esse pedido está cuidadosamente anotado nas memórias do cárcere que Pinheiro escreve.
Na semana passada, a reportagem de VEJA foi a Atibaia, região de belas montanhas entrecortadas por riachos e vegetação prístina. Fica ali o Sítio Santa Bárbara, cuja reforma chamou a atenção dos moradores. Era começo de 2011 e a intensa atividade nos 150 000 metros quadrados do sítio mudou a rotina da vizinhança. Originalmente, no Sítio Santa Bárbara havia duas casas, piscina e um pequeno lago. Quando a reforma terminou, a propriedade tinha mudado de padrão. As antigas moradias foram reduzidas aos pilares estruturais e completamente refeitas, um pavilhão foi erguido, a piscina foi ampliada e servida de uma área para a churrasqueira. As estradas lamacentas do sítio receberam calçamento de pedra e grama. Um campo de futebol surgiu entre as árvores. O antigo lago deu lugar a dois tanques de peixes contidos por pedras nativas da região e interligados por uma cascata. Ali boiam pedalinhos em formato de cisne. A área passou a ser protegida por grandes cercas vigiadas por câmeras de segurança, canil e guardas armados.
O que mais chamou atenção, além da rapidez dos trabalhos, é que tudo foi feito fora dos padrões convencionais. A reforma durou pouco mais de três meses. Alguns funcionários da obra chegavam de ônibus, ficavam em alojamentos separados e eram proibidos de falar com os operários contratados informalmente na região e orientados a não fazer perguntas. Os operários se revezavam em turnos de dia e de noite, incluindo os fins de semana. Eram pagos em dinheiro. "Ajudei a fazer uma das varandas da casa principal. Me prometeram 800 reais, mas me pagaram 2 000 reais a mais só para garantir que a gente fosse mesmo cumprir o prazo, tudo em dinheiro vivo", diz Cláudio Santos. "Nessa época a gente ganhou dinheiro mesmo. Eu pedi 6 reais o metro cúbico de material transportado. Eles me pagaram o dobro para eu acabar dentro do prazo. Era 20 000 por vez. Traziam o envelopão, chamavam no canto para ninguém ver, pagavam e iam embora", conta o caminhoneiro Dário de Jesus. Quem fazia os pagamentos? "Só sei que era um engenheiro que esteve na obra do Itaquerão. Vi a foto dele no jornal", recorda-se Dário.
Localizado em Atibaia (SP), o sítio Santa Bárbara, de 150 mil m2, pertence aos empresários Jonas Suassuna e Fernando Bittar -sócios de Fábio Luís da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Lula.
O engenheiro Léo Pinheiro cumpre uma rotina de preso da Operação Lava-Jato que, por suas condições de saúde, é mais dura do que a dos demais empreiteiros em situação semelhante. Preso há seis meses por envolvimento no esquema do petrolão, o ex-presidente da OAS, uma das maiores construtoras do país, obedece às severas regras impostas aos detentos do Complexo Médico-Penal na região metropolitana de Curitiba. Usa o uniforme de preso, duas peças de algodão azul-claras. Tem direito a uma hora de banho de sol por dia, come "quentinhas" na própria cela e usa o banheiro coletivo. Na cela, divide com outros presos o "boi", vaso sanitário rente ao piso e sem divisórias. Dez quilos mais magro, Pinheiro tem passado os últimos dias escrevendo. Um de seus hábitos conhecidos é redigir pequenas resenhas e anexá-las a cada livro lido. As anotações feitas na cela são muito mais realistas e impactantes do que as literárias. Léo Pinheiro passa os dias montando a estrutura do que pode vir a ser seu depoimento de delação premiada à Justiça. Léo Pinheiro foi durante toda a década que passou o responsável pelas relações institucionais da OAS com as principais autoridades de Brasília. Um dos capítulos mais interessantes de seu relato trata justamente de uma relação muito especial - a amizade que o unia ao ex-presidente Lula.
De todos os empresários presos na Operação Lava-Jato, Léo Pinheiro é o único que se define como simpatizante do PT. O empreiteiro conheceu Lula ainda nos tempos de sindicalismo, contribuiu para suas primeiras campanhas e tornou-se um de seus mais íntimos amigos no poder. Culto, carismático e apreciador de boas bebidas, ele integrava um restrito grupo de pessoas que tinham acesso irrestrito ao Palácio do Planalto e ao Palácio da Alvorada. Era levado ao "chefe", como ele se referia a Lula, sempre que desejava. Não passava mais do que duas semanas sem manter contato com o presidente. Eles falavam sobre economia, futebol, pescaria e os rumos do país. Com o tempo, essa relação evoluiu para o patamar da extrema confiança - a ponto de Lula, ainda exercendo a Presidência e depois de deixá-la, recorrer ao amigo para se aconselhar sobre a melhor maneira de enfrentar determinados problemas pessoais. Como é da natureza do capitalismo de estado brasileiro, as relações amigáveis são ancoradas em interesses mútuos. Pinheiro se orgulhava de jamais dizer não aos pedidos de Lula.

Desde que deixou o governo, Lula costuma passar os fins de semana em um amplo sítio em Atibaia, no interior de São Paulo.
O imóvel é equipado com piscina, churrasqueira, campo de futebol e um lago artificial para pescaria, o esporte preferido de Lula. Desde que deixou o cargo, é lá que ele recebe os amigos e os políticos mais próximos. Em 2010, meses antes de terminar o mandato, Lula fez um daqueles pedidos a que Léo Pinheiro tinha prazer em atender. Encomendou ao amigo da OAS uma reforma no sítio. Segundo conta um interlocutor que visitou Pinheiro na cadeia, esse pedido está cuidadosamente anotado nas memórias do cárcere que Pinheiro escreve.
Na semana passada, a reportagem de VEJA foi a Atibaia, região de belas montanhas entrecortadas por riachos e vegetação prístina. Fica ali o Sítio Santa Bárbara, cuja reforma chamou a atenção dos moradores. Era começo de 2011 e a intensa atividade nos 150 000 metros quadrados do sítio mudou a rotina da vizinhança. Originalmente, no Sítio Santa Bárbara havia duas casas, piscina e um pequeno lago. Quando a reforma terminou, a propriedade tinha mudado de padrão. As antigas moradias foram reduzidas aos pilares estruturais e completamente refeitas, um pavilhão foi erguido, a piscina foi ampliada e servida de uma área para a churrasqueira. As estradas lamacentas do sítio receberam calçamento de pedra e grama. Um campo de futebol surgiu entre as árvores. O antigo lago deu lugar a dois tanques de peixes contidos por pedras nativas da região e interligados por uma cascata. Ali boiam pedalinhos em formato de cisne. A área passou a ser protegida por grandes cercas vigiadas por câmeras de segurança, canil e guardas armados.
O que mais chamou atenção, além da rapidez dos trabalhos, é que tudo foi feito fora dos padrões convencionais. A reforma durou pouco mais de três meses. Alguns funcionários da obra chegavam de ônibus, ficavam em alojamentos separados e eram proibidos de falar com os operários contratados informalmente na região e orientados a não fazer perguntas. Os operários se revezavam em turnos de dia e de noite, incluindo os fins de semana. Eram pagos em dinheiro. "Ajudei a fazer uma das varandas da casa principal. Me prometeram 800 reais, mas me pagaram 2 000 reais a mais só para garantir que a gente fosse mesmo cumprir o prazo, tudo em dinheiro vivo", diz Cláudio Santos. "Nessa época a gente ganhou dinheiro mesmo. Eu pedi 6 reais o metro cúbico de material transportado. Eles me pagaram o dobro para eu acabar dentro do prazo. Era 20 000 por vez. Traziam o envelopão, chamavam no canto para ninguém ver, pagavam e iam embora", conta o caminhoneiro Dário de Jesus. Quem fazia os pagamentos? "Só sei que era um engenheiro que esteve na obra do Itaquerão. Vi a foto dele no jornal", recorda-se Dário.
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