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Re: Europa

Mensagem por E.R » 06 Mar 2013, 22:14

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/ ... rillo.html

O líder da esquerda italiana, Pier Luigi Bersani, ofereceu um acordo aos militantes 'antissistema' do movimento fundado pelo comediante Beppe Grillo com o fim de tirar a Itália da paralisia política em que se encontra após as legislativas de finais de fevereiro.

Pier Luigi Bersani, cuja coalizão obteve a maioria absoluta na Câmara dos Deputados, mas sem alcançar a do Senado, necessária para governar, apresentou um programa de oito pontos para 'o governo da mudança', que inclui boa parte das exigências do Movimento Cinco Estrelas de Beppe Grilo, que alcançou inesperadamente cerca de 25% dos votos nas legislativas.

Beppe Grillo, que rejeita até o momento todo acordo político, deverá 'assumir suas responsabilidades' caso se negue a aprovar o programa, alertou Pier Luigi Bersani.

A Itália continua sem poder formar um governo em um momento de crise, marcado pela recessão econômica e o aumento do desemprego.

A redução do número de parlamentares, a introdução de um salário mínimo, a redução do custo do trabalho e uma reforma da administração pública, medidas que estão no programa de Beppe Grillo.

Pier Luigi Bersani rejeitou de novo toda aliança com a direita de Silvio Berlusconi e pediu aos dirigentes de seu partido que evitem divisões em um momento tão delicado para o futuro de Itália.
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Re: ARGENTINA

Mensagem por E.R » 13 Mar 2013, 15:06

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-s ... -perder-d/

Já era esperada, mas ainda assim não tem cabimento a reação do governo argentino ao referendo absolutamente livre realizado entre os habitantes das Ilhas Malvinas — ou Ilhas Falkland, segundo os britânicos — para saber se eles eram ou não a favor de continuar sendo território ultramarino britânico.

Nada menos do que 99,8% dos eleitores votaram por manter a cidadania britânica. No total, 92% dos 1.672 habitantes aptos a votar participaram do referendo. Apenas três pessoas votaram contra.

O percentual foi um exato espelho do que desejam os kelpers, habitantes das Malvinas/Falkland, em grande maioria descendentes de ingleses e escoceses, e, em pequeno percentual, de chilenos.

Embora não se conheça outra forma melhor, mais democrática e mais pacífica de resolver a quem pertence determinado pedaço de território do mundo que não seja consultando seus habitantes, o governo encrenqueiro da presidente Cristina Kirchner deu um jeito de descartar a manifestação dos moradores antes mesmo do anúncio oficial do referendo.

Considerou-o uma “tentativa britânica de manipular” e reiterou que “não acabará com a disputa pela soberania”.

A embaixadora argentina em Londres, Alicia Castro, qualificou o referendo de “uma manobra sem nenhum valor legal, pois não foi convocado nem supervisionado pelas Nações Unidas”.

Manipular, como, cara-pálida ? Qualquer visitante das Ilhas Falkland/Malvinas sabem que seus habitantes querem ver o governo argentino tão longe quanto possível.

A consulta popular foi livre, correta e acompanhada por observadores internacionais, alguns deles latino-americanos.

O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, como é lógico, reagiu satisfeito ao resultado, dizendo que “os habitantes das Ilhas Falklands não podiam falar de maneira mais clara. Querem continuar sendo britânicos e todo o mundo, incluindo a Argentina, deveria respeitar este ponto de vista”.

Diante do falar grosso que já levou a Argentina a uma derrota esmagadora na guerra de 1982 contra os britânicos, David Cameron lembrou : “As Ilhas Falkland podem estar a milhares de milhas de distância, mas são britânicas até a medula e isto é o que desejam continuar sendo. As pessoas têm de saber que sempre estaremos aqui para defendê-las”.

O governo argentino disse claramente que o referendo não encerra questão alguma sobre as Malvinas/Falkland e que “em 20 anos” as ilhas deixarão de ser britânicas.
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Re: MUNDO

Mensagem por @EA » 26 Mar 2013, 01:14

Rebeldes tomam capital da República Centro-Africana e presidente foge
http://noticias.r7.com/internacional/re ... 24032013-1

BANGUI, 24 Mar (Reuters) - Rebeldes na República Centro-Africana assumiram o controle da capital Bangui após intenso combate neste domingo, forçando o presidente François Bozizé a fugir e aumentando o temor de instabilidade no coração da África.

Pelo menos nove soldados sul-africanos foram mortos em confrontos com os rebeldes, segundo uma testemunha ouvida pela Reuters, representando um golpe à tentativa da África do Sul de estabilizar a caótica nação e afirmar a sua influência na região.

A coalizão rebelde Seleka retomou os ataques nesta semana na ex-colônia francesa e rapidamente se dirigiu o sul em direção a Bangui com o objetivo de derrubar Bozizé, a quem acusa de ter rompido um acordo de paz firmado em janeiro que estipulava a integração dos combatentes ao Exército.

"O palácio acabou de cair. Nós tomamos o palácio", afirmou o porta-voz da Seleka, Eric Massi, à Reuters por telefone, de Paris.

Funcionários de alto escalão do governo confirmaram que os rebeldes tomaram a cidade de mais de 600.000 pessoas que fica às margens do rio Oubangi, fronteira com a República Democrática do Congo. Moradores relataram saques de casas e empresas.

A violência é a mais recente de uma série de incursões, conflitos e golpes de rebeldes que têm assolado o país, que possui ricas jazidas de ouro, diamantes e urânio, desde a sua independência da França em 1960.

A República Centro-Africana é uma nação sem saída para o mar, tem fronteiras extensas e desprotegidas e há mais de uma década enfrenta rebeliões no meio rural. O avanço rebelde é mais um fator de instabilidade no centro da África.

O paradeiro de Bozizé, que tomou o poder em um golpe militar em 2003 apoiado pelo vizinho Chade, era incerto. Um assessor do presidente disse que ele tinha atravessado o rio para o Congo na manhã deste domingo, enquanto as forças rebeldes se dirigiam para o palácio presidencial.


O chanceler francês, Laurent Fabius, confirmou que Bozizé havia fugido de Bangui, mas não deu detalhes sobre o seu destino. Ele apelou para que 1.200 cidadãos franceses no país mantenham a calma e fiquem em suas casas.

O gabinete da Presidência da França emitiu um comunicado neste domingo informando que está mandando mais tropas para a República Centro-Africana a fim de proteger seus cidadãos.

O comunicado não ofereceu detalhes sobre o número de militares, mas disse que o presidente francês, François Hollande, conversou com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o presidente do Chade, Idriss Deby, para repetir o seu apelo à contenção e ao diálogo entre todas as partes.

O governo do Congo pediu à agência da ONU para refugiados que ajudasse a remover 25 membros da família de Bozizé da cidade fronteiriça de Zongo. O ministro da Informação do Congo, Lambert Mendé, declarou à Reuters que o presidente não estava entre eles: "Bozizé não está na República Democrática do Congo."

Enquanto a coalizão de grupos insurgentes, incluindo alguns que antes eram rivais, consolidava seu poder em Bangui, não estava claro quem iria substituir Bozizé ou se o governo compartilhado do primeiro-ministro Nicolas Tiangaye permaneceria em suas funções.

"Os rebeldes controlam a cidade", disse o porta-voz da Presidência, Gaston Mackouzangba. "Espero que não haja represálias."

O porta-voz do governo, Crepin Mboli-Goumba, afirmou que a Seleka controlava todas as áreas estratégicas da cidade.

Vários soldados da força regional centro-africana, incluindo três chadianos, também foram mortos no sábado, quando um helicóptero operado por forças de Bozizé os atacou, afirmou a Presidência do Chade em comunicado.
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Re: América Latina

Mensagem por E.R » 27 Mar 2013, 14:39

http://www.jb.com.br/internacional/noti ... -pesquisa/

Se as eleições presidenciais na Venezuela fossem esta semana, o candidato socialista Nicolás Maduro obteria 53% dos votos para ser presidente, enquanto o candidato de direita, Henrique Capriles teria 35% dos votos – uma diferença de 18 pontos percentuais.

Os números foram divulgados pelo diretor da Hinterlaces (empresa que analisa intenções de votos), Oscar Schemel.

A eleição será no dia 14 de abril de 2013.
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Re: Europa

Mensagem por E.R » 27 Mar 2013, 15:59

:garg:
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Re: ARGENTINA

Mensagem por E.R » 08 Abr 2013, 10:24

ARIEL PALACIOS

Há cinco anos a presidente Cris­tina Kirchner iniciava o maior cerco contra a mídia não alinhada desde os tempos do primeiro governo de Juan Domingo Perón no final dos anos 40. Nos pri­meiros dias de abril de 2008, em um discurso perante 100 mil mi­litantes na Praça de Mayo, Cristina acusava o premiado caricatu­rista do jornal Clarín Hermenegildo Sábat de ser um "semimafioso" por uma charge na qual indicava que era o ex-presidente Néstor Kirchner que comandava, não ela.

De lá para cá o governo Kirch­ner realizou por vias diretas e indiretas uma série de pressões so­bre as empresas de mídia e os jornalistas. A última dela foi a imposição feita pelo secretário de comércio interior, Guillermo Moreno, que aplicou o congela­mento de preços às redes de su­permercados e de lojas de eletro­domésticos. Este congelamento veio acompanhado da proibição do governo aos empresários atin­gidos de colocar anúncios publi­citários nos jornais e canais de TV de Buenos Aires e da área me­tropolitana.

O Grupo Clarín, com esta me­dida, perderia em média mensal­mente US$5 milhões em fatura­mento. Moreno argumenta que "se os preços estão congelados, não faz falta publicidade para vender mais". A oposição argumenta que o governo está ado­tando uma forma adicional para "estrangular" a mídia não alinha­da ao governo Kirchner.

Enquanto que em janeiro des­te ano (antes do congelamento de preços, aplicado em 1° de fe­vereiro) o Clarín contou com 264 páginas com publicidade de supermercados e lojas de eletro­domésticos, em fevereiro o volu­me despencou para 61 páginas.

Estimativas divulgadas pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) indicam que a proibição sobre a publicação de publicidade de supermercados provocou uma queda de quase 20% nas receitas dos jornais portenhos. "Em pouco tempo, isso poderá comprometer a viabilida­de desses meios de comunica­ção", disse ao Estado um funcio­nário de alto escalão de um dos principais matutinos da capital. "Nos próximos meses, o prejuí­zo poderá ser equivalente a US$ 80 milhões", explicou a fonte.

O jornal Clarín - o jornal de maior tiragem da Argentina - também foi excluído há pouco tempo da publicidade da maior empresa petrolífera do país, a YPF, expropriada pelo Estado argentino há quase um ano. Outra recente me­dida do governo contra a mídia, aplicada no final de março, foi a decisão de excluir os jornais do plano de refinanciamento de dí­vidas implementado pela Administração Federal de Ingressos Públicos (Afip), nome da Recei­ta Federal argentina), a mais de 1,5 milhão de contribuintes.

Em 2009, dois meses após sofrer sua primeira derrota em eleições parlamentares (e dois meses antes da posse do novo Parlamento, no qual não teria maioria por dois anos), o governo Kirchner correu contra o relógio para aprovar a lei de mídia, com a qual conseguiu ferramentas para limitar a ação dos meios de comunicação.

Com esta lei, o governo Kirch­ner obriga as empresas de mídia que tiverem canais de TV aberta e de cabo a se desfazer de um dos dois canais, ficando apenas com um. A lei também determina que as empresas de TV não poderão ter mais de 24 licenças. Mas, co­mo na Argentina cada licença equivale a um município, isso im­plica que as redes de TV não po­derão agir em mais de duas dú­zias de municípios em todo o país. Além disso, as licenças de TV serão revisadas de forma bia­nual por um comitê montado de forma que sempre tenha maioria do partido peronista.

A lei está parcialmente parali­sada na Justiça a pedido do Cla­rín. A batalha do governo contra a holding multimídia continua­rá ao longo deste ano. Além da lei de mídia o governo Kirchner fez uma série de pressões dire­tas ou indiretas sobre as empre­sas jornalísticas, como os blo­queios de sindicatos alinhados com o governo nas portas das gráficas e blitze da Receita Fede­ral na sede da empresa e na casa de seus diretores.
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Re: Europa

Mensagem por E.R » 09 Abr 2013, 13:31

O ESTADO DE S.PAULO

O número de pessoas sem trabalho na Europa aumentou em 10 milhões de pessoas desde a eclosão da crise financeira internacional, criando uma realidade que, para especialistas, já deve ser considerado como a maior crise social do bloco europeu desde a 2.ª Guerra. Do início da crise em 2008, o número de desempregados passou de pouco mais de 16,1 milhões de pessoas no bloco para um total de 26,3 milhões.

Apenas nos últimos seis meses, um milhão de postos de trabalho desapareceram, um dos sinais mais claros do impacto das medidas de austeridade adotadas por governos em todo o continente para lidar com as dívidas fiscais.

Os dados são da Organização Internacional do Trabalho (OIT), alertando que governos não devem achar que a população vai simplesmente assistir de forma resignada a destruição de postos de trabalho.

Grécia, Espanha, Portugal e Chipre encabeçam a lista onde o desemprego é mais elevado, com taxas de até 26%.

Só na Espanha são 5 milhões de desempregados.

Um dos aspectos mais preocupantes, segundo a OIT, é a situação dos jovens. Um a cada quatro jovens europeus está sem trabalho. Na Grécia, essa taxa chega a 58%, equivalente aos índices de países africanos em plena crise. Na Espanha, a taxa é de 55%.

Outro fenômeno que preocupa : a população está sem trabalho há um tempo cada vez mais longo, transformando o desemprego em um problema estrutural para muitos países europeus. Em 19 deles, 40% dos desempregados não conseguiu encontrar trabalho nos últimos 12 meses.

Para a OIT, os resultados do levantamento revelam que governos europeus precisam admitir de uma vez por todas que não apenas a austeridade não funcionou, como as economias terão de ser radicalmente transformadas para voltar a gerar postos de trabalho.

"As políticas implementadas não estão lidando com a raiz da crise", indicou a OIT num documento entregue aos 27 países europeus.

Segundo a entidade, não resta dúvidas de que dívidas não são positivas. Mas a atual estratégia para resolver o problema não está nem conseguindo reduzir os déficits e ainda criando uma tensão social que pode ser perigosa.

Outro alerta da OIT aos governos europeus é de que, justamente por conta da austeridade, famílias estão gastando menos, o que está aprofundando a recessão em vários países.
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Re: ARGENTINA

Mensagem por E.R » 10 Abr 2013, 12:29

http://veja.abril.com.br/noticia/intern ... judiciario

Depois de pouco mais de um mês do aviso de que enviaria ao Congresso argentino um projeto para promover o que chamou de “democratização” do Poder Judiciário, a presidente Cristina Kirchner fez o anúncio da sua proposta nesta segunda-feira, durante discurso no Museu do Bicentenário. De acordo com o jornal argentino Clarín, o ponto principal do projeto é a ampliação do número de integrantes do Conselho de Magistratura, que passará de 13 para 19.

Se aprovada pela Câmara e pelo Senado, a lei prevê a eleição direta para o Conselho de Magistratura e a participação de outros membros do âmbito acadêmico.

Esse ponto é o mais criticado pela oposição, pelos juízes e por advogados. Atualmente, o Conselho conta com dois advogados, três juízes, um acadêmico, seis legisladores e um representante do Poder Executivo.

De acordo com o jornal argentino La Nácion, o ato não foi acompanhado pelos opositores, que acreditam que o governo argentino quer avançar “sobre a independência e a autonomia do Poder Judiciário”.

Segundo Cristina Kirchner, a lei de regulação de liminares contra o estado visa “proteger o interesse público” e “assegurar o direito de o estado a ser ouvido”, além de dar ao governo a possibilidade de tomar decisões urgentes “contra fatos que ameacem ou dificultem a continuidade e a regularidade dos serviços públicos ou a execução do interesse público”.

Quando anunciado em março, o texto foi criticado pela oposição, que acredita que Cristina Kirchner tenta uma manobra para promover uma mudança na Constituição que permita uma nova reeleição.

A presidente rebateu as críticas. Cristina Kirchner disse que dividirá as iniciativas e enviará uma parte para a Câmara dos Deputados e outra para o Senado, para agilizar a análise do projeto.
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Re: América Latina

Mensagem por E.R » 15 Abr 2013, 00:57

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Nicolás Maduro, "herdeiro político" do chavismo, foi eleito neste domingo (14) presidente da Venezuela, em votação realizada 40 dias após a morte do líder Hugo Chávez.

Nicolás Maduro teve 50,66% dos votos, contra 49,07% de Henrique Capriles.
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Re: América Latina

Mensagem por Billy Drescher » 15 Abr 2013, 01:07

Mesmo com essa diferença bem pequena, a vitória do Maduro não foi nenhuma surpresa.
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Re: América Latina

Mensagem por @EA » 15 Abr 2013, 02:14

Um passarinho me contou que o Maduro ía ganhar, mas quase que ele "Russomanna", mais 2 ou 3 dias...

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Daqui a alguns dias tem eleições presidenciais no Paraguai, dependendo do resultado pode voltar pro Mercosul.
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Re: América Latina

Mensagem por Antonio Felipe » 15 Abr 2013, 08:26

É... Mas não deixa de ser curioso. Hugo Chávez acabou por não fazer um completo sucessor. Maduro penou pra vencer.
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Re: MUNDO

Mensagem por E.R » 18 Abr 2013, 10:51

http://g1.globo.com/revolta-arabe/notic ... siria.html

A Coalizão Nacional da oposição síria afirmou que o presidente Bashar al-Assad está "isolado da realidade", depois da exibição de uma entrevista do chefe de Estado na quarta-feira (17).

"A entrevista revelou que está isolado da realidade e cego diante da corrupção, devastação e do banho do sangue que provocou", afirma um comunicado da oposição.

Em uma entrevista de uma hora ao canal oficial Al-Ijbariya, Bashar al-Assad afirmou que uma derrota de seu regime para os rebeldes, que ele chama de "terroristas" financiados pelo exterior, significaria "o fim da Síria".

"Não há mais opção que a vitória, pois do contrário significaria o fim da Síria e não penso que o povo sírio aceitará tal opção", disse Bashar al-Assad.

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Re: ARGENTINA

Mensagem por E.R » 19 Abr 2013, 05:38

http://oglobo.globo.com/mundo/milhares- ... no-8157296

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O governo da presidente argentina, Cristina Kirchner, enfrentou nesta quinta-feira uma nova onda de panelaços, desta vez, em repúdio a um pacote de projetos que preveem uma profunda reforma do Judiciário.

A medida é considerada por todos os partidos opositores uma tentativa de ampliar seu poder.

Pouco antes da votação de um dos projetos enviados pelo Executivo ao Senado (onde foi aprovado), a capital argentina e cidades como Córdoba, Rosário e Santa Fé foram cenário de protestos convocados pelas redes sociais para questionar, também, a corrupção, a inflação, a insegurança e outros problemas sociais e econômicos que assolam o país.

Segundo o chefe de governo de Buenos Aires, o opositor Mauricio Macri, mais de 1 milhão de pessoas protestaram só na cidade.
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Ditadura Direitista na Venezuela

Mensagem por bebida com metanol CH » 19 Abr 2013, 22:35

Direita venezuelana assassinou mais pessoas do que o atentado de Boston: telejornais brasileiros escondem a violência praticada pelos partidários de Capriles e mentem sobre pedido de prisão do candidato derrotado na Venezuela. Dilma e o PT que se cuidem!

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A grande chance de desmascarar a direita midiática brasileira

Na noite de quarta-feira (17), o Jornal Nacional começou personalizando as três vítimas fatais do suposto ataque terrorista em Boston, nos Estados Unidos. Deu-lhes nome, história e rostos. A reportagem de cerca de seis minutos gastou mais tempo do que levaria para relatar apenas os fatos.

Lá pelo fim do telejornal, em trinta e sete segundos o âncora Willian Bonner recitou a seguinte nota sobre quase o triplo de mortes que ocorreram no atentado em solo norte-americano:

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“O líder de um partido de oposição da Venezuela afirmou que o governo já tem mandados de prisão contra ele e o candidato derrotado à presidência, Henrique Capriles. Leopoldo López divulgou na internet a suposta ordem de prisão por incitar atos de violência.

O presidente eleito, Nicolás Maduro, não se manifestou. E responsabilizou Capriles pelas oito mortes nos protestos de segunda-feira, depois do resultado da votação.

O Supremo Tribunal de Justiça anunciou nesta quarta-feira (17) que a recontagem manual de votos pedida pela oposição é impossível por causa do sistema eleitoral automatizado”

—–

Nenhum professor de jornalismo, em nenhuma faculdade da face da Terra, diria que o Jornal Nacional apresentou uma reportagem. Tratou-se, mais do que tudo, de uma prova pronta e acabada de parcialidade e de verdadeira vigarice que tentou enganar o espectador e ocultar fatos.

Evidentemente que é mentira que o governo venezuelano tenha mandado de prisão contra Henrique Capriles, apesar de que já chegam a 161 as prisões e processos sendo abertos contra pessoas que mataram, depredaram e incendiaram pelas ruas da Venezuela na última segunda-feira.

Mas o que chama mesmo atenção é que os oito mortos venezuelanos não mereceram o mesmo tratamento que os três norte-americanos.

O Jornal Nacional e o resto da “grande” imprensa televisiva, radiofônica e escrita não podem falar muito dos mortos por uma só razão: além de nomes, rostos e parentes chorosos, eles têm posição política – eram todos simpatizantes do governo Maduro e alguns deles tombaram por tentarem impedir o vandalismo dos seguidores ensandecidos de Capriles.

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Eis a lista daqueles que as hordas caprilistas assassinaram:

José Luís Ponce Ordoñez – 45 anos, carpinteiro, militante do PSUV, morto com tiro na cabeça

Rosiris del Valle Reyes Rangel – 44 anos, militante do PSUV, morta com tiro nas costas

Ender José Bastardo – 21 anos, militante do PSUV, morto com quatro tiros.

Henry Rangel La Rosa – 32 anos, militante do PSUV, morto a tiros por encapuzados na porta de casa

Johan Antonio Hernández Acosta – Menor de idade, militante do PSUV, morto por caminhão que arremeteu contra multidão que comemorava a vitória de Maduro.

Luis Eduardo García Polanco – 25 anos, militante do PSUV, morto com um tiro no rosto enquanto comemorava a vitória de Maduro em frente à sede do Conselho Nacional Eleitoral no Estado Zulia.

Rey David Sánchez – Menor de idade, militante do PSUV, morto por caminhão que arremeteu contra multidão que comemorava a vitória de Maduro.

Cliver Enrique Guzmán – Ministério Público da Venezuela só divulgou que era militante do PSUV e que foi assassinado em uma manifestação.

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A linha do Jornal Nacional de tratar como “prisões políticas” as prisões de 161 pessoas – entre as quais estão os assassinos das pessoas nomeadas acima e outras que depredaram sedes de programas sociais como postos de saúde e mercados populares, bem como tudo que levasse o logotipo do governo – foi seguida por todos os grandes jornais e telejornais.

Entretanto, essa linha é muito frágil. Depende, sobretudo, de despersonalizar as vítimas e de esconder as imagens da depredação. Enfim, de censurar tudo que está correndo o mundo.

Até nos Estados Unidos redes de televisão e jornais estão dando conta do que ocorreu na Venezuela na segunda-feira. Na Europa e por toda a América Latina, os fatos estão sendo expostos. A cobertura no Brasil é uma exceção mundial.

Todavia, as vítimas fatais, as centenas de feridos e os próprios públicos depredados ou incendiados não irão desaparecer. Pelo contrário, o caso só vai se tornar mais notório. Assim, a grande mídia brasileira está tentando preparar o terreno para qualificar o terror caprilista como invenção do governo venezuelano para esconder uma “fraude eleitoral”.

A tal “grande mídia”, porém, conta com a covardia da banda esquerda do espectro político brasileiro. Acredita que nenhuma figura pública de peso irá se indignar e denunciar a ocultação de fatos que o mundo inteiro conhece e que, no Brasil, estão sendo censurados.

A veiculação dos fatos pela internet pode atingir um contingente importante de formadores de opinião, mas, claro, ainda irá demorar meses para as ondas digitais chegarem a um contingente maior de pessoas, isso se a blogosfera não desistir de romper o cerco censor.

A “grande mídia” brasileira vem tratando assim a responsabilização dos assassinos e vândalos ligados a Capriles também porque este deverá ser processado como autor intelectual dos massacres. Apesar de ser governador do Estado de Miranda.

Como romper o muro de censura que foi levantado no Brasil como em nenhuma outra parte do mundo?

Quantos entendem que se os democratas deste país aceitarem que uma farsa dessa dimensão seja levada a cabo, a porta estará aberta, ano que vem, para fraudes midiáticas muito maiores no âmbito da eleição presidencial?

Alguma autoridade brasileira de peso ou alguma figura pública que não puder ser ignorada precisa denunciar essa farsa. A censura imposta pela Globo e seus tentáculos é uma das maiores ameaças à democracia que já se viu neste país.

Não é possível que não exista alguma autoridade ou figura pública de peso com coragem para desmascarar a “grande mídia”, ainda mais estando ela tão vulnerável a qualquer resquício de verdade que burlar a censura em curso.

Se ninguém criar coragem para denunciar essa vergonha, o Brasil irá se equiparar às ditaduras mais atrasadas e fechadas do planeta, em termos de censura. Que depois, então, ninguém reclame do resultado. A injustiça que se faz a uns é a ameaça que se faz a todos.



Fontes:
http://opensadordaaldeia.blogspot.com.b ... -mais.html
http://www.blogdacidadania.com.br/2013/ ... rasileira/
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