Economia

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Victor235
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Re: Economia

Mensagem por Victor235 » 21 Dez 2012, 01:03

BC anuncia recall de moedas de R$ 0,50 que 'valiam' R$ 0,05
20/12/2012 - 16h47
Do UOL, em São Paulo


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O Banco Central anunciou nesta quinta-feira (20) o recolhimento de um lote de moedas de R$ 0,50 que foram fabricadas com defeito, e exibem o valor de R$ 0,05 na face. O problema foi reportado no Rio de Janeiro, e pode ter afetado um lote de 40 mil unidades de moeda. Esse número equivale a duas horas de produção em um equipamento da Casa da Moeda.
Leia mais

O Banco Central afirmou que as moedas com defeito não têm valor de circulação, e podem ser trocadas prontamente em qualquer agência bancária pelo valor individual de R$ 0,50. Os bancos devolverão as moedas defeituosas ao BC para substituição.

Na moeda com defeito, o reverso apresenta, no lugar de seu desenho característico, o desenho contido no reverso da moeda de R$ 0,05: linhas diagonais de fundo sobrepostas pelo número 5, correspondente ao valor facial, seguido das legendas “centavos” e “2012”.

A Casa da Moeda do Brasil informou que uma moeda de R$ 0,50 foi recebida como troco na cidade do Rio de Janeiro com o reverso estampado com a denominação de R$ 0,05. Exame pericial concluiu tratar-se de defeito de fabricação.
UOL ECONOMIA
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 01 Jan 2013, 03:20


Senado dos Estados Unidos chega a acordo para superar o abismo fiscal no país.
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Re: O papel do Estado na Economia

Mensagem por E.R » 12 Fev 2013, 11:40

Acho que a intervenção do Ministério da Fazenda na economia tá prejudicando algumas empresas como a Petrobras e não tá conseguindo segurar a inflação.

Na época do Henrique Meirelles, o Banco Central parecia ter mais autonomia.

O ministro Guido Mantega apresenta alguns números (inflação dentro da margem esperada) e, na prática, vejo o contrário.



:duh:
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Re: O papel do Estado na Economia

Mensagem por Igorkk33 » 12 Fev 2013, 12:40

Esse Guido Margarina é uma baita dum fanfarrão... :lingua:
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 13 Fev 2013, 06:54

http://oglobo.globo.com/economia/onda-d ... pa-7563363

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Os consumidores estão sem saída na hora de escolher a cesta de produtos que vão à mesa. Com a produção abalada por quebras de safras e problemas climáticos, nem mesmo os itens mais tradicionais do prato brasileiro escaparam da onda de aumentos registrada nos últimos dez anos, acentuada nos últimos meses.

Dados do IBGE mostram que, no acumulado de 2003 a 2012, os reajustes do preço do feijão chegaram a quase 200%, ante uma inflação de 76,62% no período.

O arroz, embora tenha permanecido com preço estável nos primeiros nove anos do governo petista, ficou 36,67% mais caro somente em 2012. Na década, subiu 38,55%. No ano passado, os valores da dupla arroz e feijão subiram mais de 30%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 5,84%.

Salomão Quadros, superintendente adjunto de inflação da Fundação Getulio Vargas (FGV), atribuiu esse movimento, sobretudo, aos problemas na produção e à diminuição da área plantada. Nos momentos em que o cultivo de feijão fica menos vantajoso, os produtores migram para soja e milho.

— Há um deslocamento na produção. A de feijão, por exemplo, está sujeita a riscos. Se em um ano ela não está boa, no outro, melhora — destacou.

Sem vislumbrar um alívio no orçamento, a diarista Ivone Maria de Sousa faz pesquisa em, pelo menos, quatro supermercados antes de encher o carrinho. Ela lembrou que há dois anos pagava entre R$ 6 e R$ 7 por um pacote de cinco quilos de arroz, hoje o preço ultrapassa R$ 10.

— Além de realizar muita pesquisa, procuramos os dias de promoções específicas nos supermercados — disse.

A dona de casa Maria José Dias trocou as marcas dos alimentos. O pacote de feijão, que antes custava cerca de R$ 2, agora não sai por menos de R$ 4. A saída, disse ela, é andar de mercado em mercado e acompanhar as ofertas pela televisão para encontrar alimentos mais baratos.

Para atender à crescente demanda, o Brasil importa esses alimentos e tem hoje a China como principal fornecedor. As compras do país asiático cresceram 175% em valor e 132,4% em quantidade.

O diretor de política agrícola da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Silvio Porto, espera uma queda nos preços do arroz e do feijão, graças ao aumento da produção. Ele lembrou que, no ano passado, a colheita de arroz diminuiu dois milhões de toneladas :

— Serão mais de 12 milhões de toneladas de arroz e 3,3 milhões de feijão.
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Re: Economia

Mensagem por Victor235 » 13 Fev 2013, 20:11

Você já viu uma moeda de R$ 3,00?
Sim, ela existe. Em edição comemorativa, mas existe.

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Em dezembro de 1997, a cidade de Belo Horizonte completou um século de fundação. Como parte das comemorações, o Banco Central lançou uma moeda comemorativa em prata, com valor facial de R$ 3,00, com motivos alusivos à história e à vida mineiras. Foram cunhadas 20 mil exemplares, em prata. É interessante ressaltar que Belo Horizonte é o primeiro município brasileiro a ser celebrado com uma emissão desta natureza.

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Exemplar: No anverso, a convivência harmoniosa entre passado e presente, tradição e modernidade, tão peculiar à personalidade mineira, está retratada pelo detalhe da fachada da Igreja de São Francisco de Assis, considerada obra-prima do conjunto urbanístico da Pampulha, pelo detalhe da iluminação do Viaduto de Santa Tereza, marco arquitetônico no fim dos anos 20 e pela alegoria da Serra do Curral, símbolo da cidade que expressa a preocupação da população com questões relativas à preservação do meio ambiente. No reverso, está presente conjunto de linhas sinuosas alusivas ao belo horizonte proporcionado pelas montanhas integradas às curvas da Igreja de São Francisco, arquitetura revolucionária de Oscar Niemeyer, reveladora das inusitadas possibilidades plásticas do concreto armado, em contraposição ao rígido vocabulário funcionalista da época.

Fonte: Dinheiro de Metal
http://www.feriasdoclark.blogspot.com.b ... r-300.html
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Re: Economia

Mensagem por André-Luiz » 13 Fev 2013, 20:14

Bonita essa moeda, mas que pena que ela é "inválida". :P
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Re: Economia

Mensagem por dedediadema » 13 Fev 2013, 20:26

Linda esta moeda . Muito bem feita .

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Re: Economia

Mensagem por Antonio Felipe » 14 Fev 2013, 09:59

Essas séries especiais de moedas são muito legais. Aqui em Porto Alegre tem o Santander Cultural, com um andar inteiro com cédulas e moedas em exposição. Tem várias moedas comemorativas.
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 05 Mar 2013, 22:04


Reportagem sobre a necessidade de uma reforma do sistema tributário no nosso país.
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 07 Mar 2013, 03:04

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercad ... esel.shtml

O governo prepara nova rodada de desonerações para ajudar no combate à inflação e estender o benefício da redução de tributos mais diretamente à baixa renda, depois de ações na área para aquecer a economia.

A equipe presidencial já decidiu isentar o etanol e os produtos da cesta básica da cobrança de PIS/Cofins, medidas que serão adotadas até o fim do semestre.

E estuda reduzir ou isentar da cobrança dos dois tributos o diesel e o setor de transporte coletivo urbano (ônibus e metrô).

A desoneração dos produtos da cesta básica será divulgada até o início de maio e vai custar aos cofres públicos mensalmente entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões.

Assessores presidenciais admitem que, no caso da cesta básica, além de beneficiar diretamente a população, a medida ajuda a conter a inflação num momento em que ela supera 6% em 12 meses.

A ministra Miriam Belchior (Planejamento) disse ontem que o governo decidiu adicionar mais R$ 10 bilhões como "reserva de espaço" para as desonerações neste ano. Com isso, o limite previsto no Orçamento irá a R$ 36,1 bilhões.

A desoneração para o transporte coletivo é a que está em fase mais inicial de estudo e o prazo de adoção depende do espaço fiscal disponível pelo governo. A presidente Dilma, porém, está decidida a adotar a medida.

A avaliação do Planalto é que, até aqui, as desonerações focaram beneficiar mais diretamente o setor produtivo e que seria a hora de estender o benefício à baixa renda.

De forte apelo eleitoral, pois permitiria reduzir ou evitar aumentos nas passagens de ônibus ou metrô, a medida pode ser baixada em 2014, ano de eleição presidencial.

No caso do etanol e do diesel, a desoneração visa dar alívio de caixa para a Petrobras e reduzir impacto de reajuste de preços de combustíveis no médio prazo. O governo quer tornar o preço do etanol mais competitivo e reduzir a importação de gasolina.
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 14 Mar 2013, 21:21

Enquanto gastam um dinheirão fazendo estádio de futebol em Cuiabá (onde nem tem clubes de futebol com grande torcida), deixam de investir em portos e rodovias que poderiam melhor a infra-estrutura do nosso país, aí, dá nisso :

http://agro.olhardireto.com.br/noticias ... MT&id=4731

O Brasil tem registrado grande dificuldade em levar a soja para os portos e os problemas logísticos de Mato Grosso destacam-se em meio aos atrasos, segundo informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

A falta de caminhão, o frete elevado e as recentes chuvas têm interrompido a entrega nos portos. Diante disso, os importadores têm demandado cada vez mais soja dos Estados Unidos, porém, os estoques naquele país estão baixos e isso tem motivado reajustes dos contratos futuros do grão e de seus derivados na CME/CBOT (Bolsa de Chicago)”.

Em relação especificamente a Mato Grosso, segundo o Cepea, além do frete muito caro, as estradas estão muito ruins e o tráfego intenso de caminhões tem até mesmo interditado trechos das pistas, causando atrasos nas entregas da oleaginosa tanto para exportação quanto para o mercado interno.
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Enquanto isso, tão construindo esse "elefante branco". Piada !
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Re: Economia

Mensagem por André-Luiz » 14 Mar 2013, 21:26

Como eu escrevi nos meus primeiros posts aqui no FCH, esse estádio de Cuiabá vai virar um "Elefante Branco", creio que não é só o governo tá gastando muito dinheiro no estádio de Cuiabá, mas sim em todas as sedes da Copa de 2014.
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Re: Economia

Mensagem por @EA » 24 Mar 2013, 20:25

Falando em falta de infraestrutura...
Navios esperam até 16 dias para atracar em porto do país, diz MDIC
http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... -mdic.html

Embarcações que passaram pelos portos brasileiros no ano passado chegaram a ficar quase 90% do tempo da estadia inoperantes, ou seja, aguardando a vez para atracar e descarregar ou receber produtos, revelam dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Essa longa espera, de acordo com o ministério, acaba por gerar atraso nas entregas e, consequentemente, contribui para encarecer mercadorias brasileiras e tirar competitividade dos exportadores.

De acordo com apresentação feita pelo ministério a senadores e deputados na semana passada, à qual o G1 teve acesso, em 2012 no porto de Santos, o maior do país, os navios registraram estadia média de 18,7 dias para serem carregados com milho. Desse total, 16,3 dias, ou 87,4% da permanência, foram apenas de espera para atracar.

Exportações de farelo de soja e açúcar também sofreram com inoperância acima de 80% do total da estadia em Santos, aponta o documento do MDIC. Já carregar as embarcações com soja exigiu uma permanência média de 11,4 dias, dos quais 8,8 dias, ou 76,8% do período, foram apenas de espera.

Na semana passada, clientes da China cancelaram um pedido de 600 mil toneladas de soja brasileira por conta de atrasos na entrega do produto. E a fila de caminhões para descarregar no porto de Santos atingiu 30 quilômetros, evidenciando a falta de infraestrutura para escoar a produção do país. Isso tudo no ano em que a safra de soja no Brasil registra o recorde de 83 milhões de toneladas.

“O elevado tempo de espera de atracação tem impacto direto nos preços dos fretes marítimos, podendo resultar em onerosas multas de sobrestadia (demurrage), que, quase sempre, são imputadas contratualmente ao exportador ou importador brasileiro, reduzindo margens de lucro, acarretando prejuízos ou mesmo inviabilizando negócios futuros”, diz a apresentação, feita pelo diretor de Planejamento da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do MDIC, Roberto de Souza Dantas.

Ainda segundo o documento, a longa estadia dos navios “indica uma possível baixa capacidade operacional dos portos brasileiros e/ou baixa produtividade das operações portuárias” e evidencia a necessidade de “investimentos pesados” na ampliação da capacidade dos terminais.

Contêiner
A apresentação aponta que os atrasos não se restringem a Santos. A movimentação de contêineres no país em 2012 obrigou os navios a uma estadia média de 36,3 horas nos portos brasileiros, sendo que mais da metade desse tempo (20,5 horas, em média) foi sem operação, ou seja, em espera para atracar.

No porto de Salvador, na Bahia, as embarcações registraram estadia média de quase dois dias (45,7 horas) para carregar ou entregar contêineres, sendo que permaneceram sem operação, em média, por 33,8 horas, 74% do tempo total. No porto de Paranaguá (Paraná), o tempo médio de espera nessas operações em 2012 foi de 25,2 horas, 61,6% de uma estadia média total de 40,9 horas.

“Contêiner transporta carga de maior valor, cujo tempo de entrega é crucial, e os navios conteineiros trabalham com rotas e datas de estadia programadas, de maneira que é muito comum o abandono de escalas por conta de atrasos na atracação, comprometendo todo o processo de comércio exterior”, diz o documento.

O diretor da Secex aponta que o custo de exportação no Brasil em 2012 foi superior ao de diversos países, “tornando-se a principal razão para a nossa logística menos competitiva.”

De acordo com levantamento do Banco Mundial apresentado por Dantas aos congressistas, o Brasil ocupou em 2012 a posição 121 entre 185 analisados quanto ao custo para exportação de um contêiner com mercadorias. O gasto médio ficou em US$ 2.215 (cerca de R$ 4,4 mil em valores de hoje). O custo de exportação na África do Sul, por exemplo, equivalia a 73% do brasileiro. No México, ele foi de 65%. Já nos Estados Unidos, Alemanha e China, o gasto não chegou à metade do praticado aqui.

Plano de logística
No ano passado, governo federal lançou um conjunto de medidas que visam eliminar gargalos de infraestrutura no país que reduzem a competitividade de empresas brasileiras e atrapalham o crescimento da economia.

O governo calcula que essas ações vão resultar em investimentos de R$ 54 bilhões no setor portuário até 2017. Entre as principais medidas do pacote para portos está o fim de cobrança de outorga nos leilões de terminais – os vencedores serão aqueles que propuserem o menor preço para transportar a maior quantidade de carga –, e a permissão para terminais privados, os chamados TUPs, transportarem carga de terceiros (esses portos pertencem a empresas, como Vale e Petrobras, que hoje só movimentam carga própria).

Outros R$ 133 bilhões devem ser aplicados, segundo cálculos do governo, em estradas e ferrovias ao longo dos próximos 30 anos. O objetivo é duplicar 5,7 mil quilômetros de estradas e instalar 10 mil quilômetros de novos trilhos.

Em audiência pública no Senado no dia 20 de março, o ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República, Leônidas Cristino, disse que, se não houver aumento do investimento na ampliação dos portos, o Brasil não vai ter condições de atender toda a demanda de movimentação de cargas já a partir de 2015.

Segundo ele, os portos públicos brasileiros têm hoje capacidade para movimentar 370 milhões de toneladas de carga ao ano. E a previsão é que, em 2015, a demanda supere essa marca. “Se não tivermos aumento expressivo dos investimentos [no aumento da capacidade dos portos], não teremos condições de fazer a movimentação de carga a partir de 2015”, disse.
Agente da Coroa a serviço da Rainha


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Ouça Don Cristóvão quero avisar que a tripulação está com fome!
E por que não comem?
Porque não há comida!
E por que não há comida?
Porque acabou!
E por que acabou?
Porque comeram!
E por que comeram?
Porque tinham fome!
Tá vendo, deveriam ter esperado!



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Dá licença, gente! Tô passando pelo tópico!!!
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Re: Economia

Mensagem por Eduardo Godinez » 24 Mar 2013, 20:52

E.R escreveu:

Reportagem sobre a necessidade de uma reforma do sistema tributário no nosso país.
mas é da globo, dá pra confiar?
:pancada:
Eduardo 'Godinez' Monteiro
desde 2003 no meio ch, fundador do Fórum Chaves

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