EL MUNDO
Em Medellín, Carlos Villagrán fala sobre o Kiko
O personagem de um menino invejoso, de bochechas infladas, mimado pela mãe, chamado "Kiko" e realizado por Carlos Villagran está visitando a cidade de Medellín em companhia do Circo de Itália.
Ele começou sua temporada sexta-feira passada e estará em temporada por dez dias. As funções são de segunda a sexta às 7:30 da noite e fins de semana compartilham a mesma programação, mas fará um show adicional às 4:30 da tarde.
Em entrevista ao EL MUNDO falou sobre os velhos tempos com Chespirito, que "prefere não se lembrar", assegurou, e como nasceu o personagem que tornou conhecido um dos melhores comediantes latinoamericanos.
- O que vão encontrar os espectadores do show?
"O que vão encontrar?, pois isso depende do que escondam, não mentiras não se criam. No show eles vão encontrar o eterno "Kiko" de sempre, e poderão apreciá-lo, a diferença será que eles poderão ver depois de 41 anos que completei interpretando-o, poderão desfrutar mais de quatro gerações, podem se reunir para desfrutar, o avô, pai, filho e neto para contagiar-se das maluquices que pode fazer "Kiko". Será uma experiência única com um personagem que é muito característico dessas quatro gerações. "Kiko", a verdade é que não sabe fazer nada, porém há nele comicidades e extravagâncias únicas."
- O que significa para você Medellín, que o motivou a voltar para a cidade?
"Significa muitíssimo Medellín, como outras cidades, mas especialmente esta cidade que gosto muito, de tudo que eu já conheci na Colômbia, é a que eu mais gosto neste país, está muito bonita. Medellin me encanta!".
- Como se integra o show de "Kiko" aos números circenses?
"Os atos de circo são o show, meu programa é um complemento, o circo fecha no final com "Kiko". Conto-lhe que ele quer dançar, pular, rir, mas também não fazer nada. Onde está o seu humor?, como está acostumado, ele de repente ele começa a chorar e se pergunta: por que não chegou sua mãe ou o Professor Girafales, aí se dá a possibilidade de interagir com o público, porque ele começa a abraçar os espectadores e, em seguida, os faz dançar, assim eu garanto que vão se divertir com ele. "
- Carlos, como você mantém viva a criança que traz dentro de si?
"Acho que todos nós carregamos uma criança por dentro, com todas as grandes coisas que têm ser criança. Como o mesmo "Chaves" e "Kiko", são adultos caricaturando meninos, por exemplo, a criança que trago dentro sempre está disposta a entreter a todos. Fazer personagens de crianças tem uma magia já que a ingenuidade é um sentimento muito bonito. "Chaves" é muito saudável, nunca nos vestimos de mulher, nem fizemos papéis afeminados, nem dissemos grosserias, nem insinuamos sexo ou violência, o humor em que nos baseamos é cheio de bobagens bem feitas e isso chama muito a atenção das pessoas de todas as idades e classes sociais. Enquanto não perder a criança que você traz por dentro, é fácil representá-la. Todos nós carregamos uma criança dentro, a diferença é que eu o externo, o mostro e cobro por isso."
- Quais são as expressões de "Kiko" não podem faltar em nenhuma de suas apresentações?
"Essa pergunta é fácil, basicamente: "gentalha, gentalha, arr ","cale-se, cale-se, que me deixa louco" e o choro ("arrr"), todo esse tipo de coisa que fez de "Kiko" um personagem memorável na América Latina."
- Como nasceu "Kiko"?
"Em um hospital, os médicos pensaram que vinha antes o bumbum, mas perceberam que eram as bochechas, inclusive nesse momento fez o primeiro "gentalha, gentalha, arr."
- O que você vai fazer depois de visitar Medellin?
"NA verdade aqui me despeço da Colômbia, digo de coração adeus a toda a minha gente, é para mim um prazer extremamente gratificante estar novamente neste belo país. Agradeço-os por me alimentar durante os 41 anos que tenho feito o personagem de 'Kiko'."
- Vai se aposentar?
"Não, às vezes eu saio, mas não me aposento. Aposentar-me seria muito tolo, eu digo adeus a Colômbia nesta ocasião, esperemos que a vida me dê a oportunidade de voltar."
- Como chegou a você a ideia de fazer o "Kiko"?
"Há algo que que creio que vocês não sabem, o programa do "Chaves" não era um programa. Estávamos na Televisão Independente do México e, nesse moemnto, a porta se abriu em uma nova emissora na época, Canal 8, daí vem o nome do programa. A Roberto Gomez "Bola de Anos", digo, Bolaños, lhe faltavam doze minutos para fazer uma barra de programação de uma hora e ele escreveu uma história de crianças, me convidou e a outros mais que vocês já conhecem, e começamos a fazer os personagens. Quando ele me disse que meu personagem era criança, eu comecei buscar uma roupa de marinheiro, eu tirei alguns pedaços do meu cabelo e os fiz como dois chifres no gorro, torci os joelhos e comecei a ensaiar como ele falaria, então inflei as bochechas e eu gostei de como minha voz soava assim, e simplesmente nasceu."
- O que tem "Kiko" de Carlos Villagrán?
"Para fazer "Kiko" primeiro tive que misturar toda a riqueza espiritual que têm as crianças, segundo eu me preparei para transmiti-las e terceiro eu me empenhei a fazer o meu melhor. "Kiko" tem um monte de Carlos, ainda guardo um pouco de inocência. "
- Carlos, para você qual é a magia que tem o programa "Chaves"?
"Qual a melhor magia que ter tanto tempo e ainda assim seguir sendo do gosto do público?".
- Você acha que você perde a essência dos personagens ao serem traduzido para diferentes línguas?
"Sim, muda muito a entonação do personagem original, mas acho que em qualquer idioma que foi traduzido o programa, as vozes foram bem escolhidas."
- Como são as relações com outros atores personagens do seriado?
"Não há nenhuma relação, se nos encontrarmos, nos saudamos normalmente, mas não buscamos nos relacionar nem para bem nem para pior."
Original en español:
Tradução: Antonio Felipe, para o Fórum Chaves
Em Medellín, Carlos Villagrán fala sobre o Kiko
O personagem de um menino invejoso, de bochechas infladas, mimado pela mãe, chamado "Kiko" e realizado por Carlos Villagran está visitando a cidade de Medellín em companhia do Circo de Itália.
Ele começou sua temporada sexta-feira passada e estará em temporada por dez dias. As funções são de segunda a sexta às 7:30 da noite e fins de semana compartilham a mesma programação, mas fará um show adicional às 4:30 da tarde.
Em entrevista ao EL MUNDO falou sobre os velhos tempos com Chespirito, que "prefere não se lembrar", assegurou, e como nasceu o personagem que tornou conhecido um dos melhores comediantes latinoamericanos.
- O que vão encontrar os espectadores do show?
"O que vão encontrar?, pois isso depende do que escondam, não mentiras não se criam. No show eles vão encontrar o eterno "Kiko" de sempre, e poderão apreciá-lo, a diferença será que eles poderão ver depois de 41 anos que completei interpretando-o, poderão desfrutar mais de quatro gerações, podem se reunir para desfrutar, o avô, pai, filho e neto para contagiar-se das maluquices que pode fazer "Kiko". Será uma experiência única com um personagem que é muito característico dessas quatro gerações. "Kiko", a verdade é que não sabe fazer nada, porém há nele comicidades e extravagâncias únicas."
- O que significa para você Medellín, que o motivou a voltar para a cidade?
"Significa muitíssimo Medellín, como outras cidades, mas especialmente esta cidade que gosto muito, de tudo que eu já conheci na Colômbia, é a que eu mais gosto neste país, está muito bonita. Medellin me encanta!".
- Como se integra o show de "Kiko" aos números circenses?
"Os atos de circo são o show, meu programa é um complemento, o circo fecha no final com "Kiko". Conto-lhe que ele quer dançar, pular, rir, mas também não fazer nada. Onde está o seu humor?, como está acostumado, ele de repente ele começa a chorar e se pergunta: por que não chegou sua mãe ou o Professor Girafales, aí se dá a possibilidade de interagir com o público, porque ele começa a abraçar os espectadores e, em seguida, os faz dançar, assim eu garanto que vão se divertir com ele. "
- Carlos, como você mantém viva a criança que traz dentro de si?
"Acho que todos nós carregamos uma criança por dentro, com todas as grandes coisas que têm ser criança. Como o mesmo "Chaves" e "Kiko", são adultos caricaturando meninos, por exemplo, a criança que trago dentro sempre está disposta a entreter a todos. Fazer personagens de crianças tem uma magia já que a ingenuidade é um sentimento muito bonito. "Chaves" é muito saudável, nunca nos vestimos de mulher, nem fizemos papéis afeminados, nem dissemos grosserias, nem insinuamos sexo ou violência, o humor em que nos baseamos é cheio de bobagens bem feitas e isso chama muito a atenção das pessoas de todas as idades e classes sociais. Enquanto não perder a criança que você traz por dentro, é fácil representá-la. Todos nós carregamos uma criança dentro, a diferença é que eu o externo, o mostro e cobro por isso."
- Quais são as expressões de "Kiko" não podem faltar em nenhuma de suas apresentações?
"Essa pergunta é fácil, basicamente: "gentalha, gentalha, arr ","cale-se, cale-se, que me deixa louco" e o choro ("arrr"), todo esse tipo de coisa que fez de "Kiko" um personagem memorável na América Latina."
- Como nasceu "Kiko"?
"Em um hospital, os médicos pensaram que vinha antes o bumbum, mas perceberam que eram as bochechas, inclusive nesse momento fez o primeiro "gentalha, gentalha, arr."
- O que você vai fazer depois de visitar Medellin?
"NA verdade aqui me despeço da Colômbia, digo de coração adeus a toda a minha gente, é para mim um prazer extremamente gratificante estar novamente neste belo país. Agradeço-os por me alimentar durante os 41 anos que tenho feito o personagem de 'Kiko'."
- Vai se aposentar?
"Não, às vezes eu saio, mas não me aposento. Aposentar-me seria muito tolo, eu digo adeus a Colômbia nesta ocasião, esperemos que a vida me dê a oportunidade de voltar."
- Como chegou a você a ideia de fazer o "Kiko"?
"Há algo que que creio que vocês não sabem, o programa do "Chaves" não era um programa. Estávamos na Televisão Independente do México e, nesse moemnto, a porta se abriu em uma nova emissora na época, Canal 8, daí vem o nome do programa. A Roberto Gomez "Bola de Anos", digo, Bolaños, lhe faltavam doze minutos para fazer uma barra de programação de uma hora e ele escreveu uma história de crianças, me convidou e a outros mais que vocês já conhecem, e começamos a fazer os personagens. Quando ele me disse que meu personagem era criança, eu comecei buscar uma roupa de marinheiro, eu tirei alguns pedaços do meu cabelo e os fiz como dois chifres no gorro, torci os joelhos e comecei a ensaiar como ele falaria, então inflei as bochechas e eu gostei de como minha voz soava assim, e simplesmente nasceu."
- O que tem "Kiko" de Carlos Villagrán?
"Para fazer "Kiko" primeiro tive que misturar toda a riqueza espiritual que têm as crianças, segundo eu me preparei para transmiti-las e terceiro eu me empenhei a fazer o meu melhor. "Kiko" tem um monte de Carlos, ainda guardo um pouco de inocência. "
- Carlos, para você qual é a magia que tem o programa "Chaves"?
"Qual a melhor magia que ter tanto tempo e ainda assim seguir sendo do gosto do público?".
- Você acha que você perde a essência dos personagens ao serem traduzido para diferentes línguas?
"Sim, muda muito a entonação do personagem original, mas acho que em qualquer idioma que foi traduzido o programa, as vozes foram bem escolhidas."
- Como são as relações com outros atores personagens do seriado?
"Não há nenhuma relação, se nos encontrarmos, nos saudamos normalmente, mas não buscamos nos relacionar nem para bem nem para pior."
Original en español:
Infelizmente eles não mudam, e parece que nunca vão mudar...
