Economia

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Re: Economia

Mensagem por Barbano » 14 Jan 2012, 08:30

Eu acho pouco provável que no Brasil os ingredientes e mão-de-obra sejam mais caros do que na Dinamarca, Austrália, Japão e zona do Euro...

Aqui a gente paga preço de primeiro mundo (ou mais até, dependendo do produto) e tem salários e serviços de terceiro mundo.

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Re: Economia

Mensagem por Rafinha » 28 Jan 2012, 15:26

Feministas protestam seminuas culpando Fórum em Davos por crise
G1

Mulheres que fazem parte do grupo feminista ucraniano Femen fizeram um protesto seminuas neste sábado (28) em Davos, na Suíça, onde está sendo sediado o Fórum Econômico Mundial.

As ativistas pintaram os corpos e levaram cartazes com frases como "Pobres por causa de vocês" e "Crise - feita em Davos", culpando o Fórum pela crise econômica que impôs medidas de austeridade a vários países da Europa.

O grupo de feministas ucranianas ficou famoso no país ao realizar pequenos protestos contra uma gama de assuntos, como opressão política, prostituição e machismo. O apelo à nudez é marca do grupo, que passou a fazer manifestações também em outros países da Europa.

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Re: Economia

Mensagem por Barbano » 28 Jan 2012, 15:57

Isso sim é um protesto totalmente válido. :]

Aprendam, brasileiras! Nada de protestar queimando ônibus, invadindo reitorias...

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Re: Economia

Mensagem por Gol D Roger » 28 Jan 2012, 16:21

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O cara tá dando uma aproveitada ali. :vamp:
Sempre questione todas as regras que te impõem. Seja livre para fazer o que você quiser!

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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 30 Jan 2012, 14:15

Dívida pública sobe 10% em 2011, para R$ 1,86 trilhão, diz Tesouro

Crescimento foi de R$ 172 bilhões em todo ano passado, informa governo. Desta elevação, R$ 45 bilhões foram motivados por emissões para BNDES.

http://g1.globo.com/economia/mercados/n ... souro.html
Difícil adjetivar a gravidade desta situação, mais creio que este é um dos problemas mais sérios e devastadores da nossa economia.

Só lembrando que o Plínio foi o único que teve coragem de tocar no assunto durante os debates presidenciais. Pode isso, Arnaldo?

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Re: Economia

Mensagem por Antonio Felipe » 06 Fev 2012, 10:37

TERRA

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) promove nesta segunda-feira o leilão de privatização dos aeroportos internacionais de Guarulhos (SP), Viracopos (Campinas-SP) e Juscelino Kubitschek (Brasília). A licitação está marcada para começar às 10h, na sede da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Os vencedores do leilão serão os grupos que apresentarem as maiores propostas de preço para a outorga, que prevê a ampliação, manutenção e exploração dos aeroportos. Os valores mínimos foram fixados pelo governo em R$ 3,4 bilhões para Guarulhos; R$ 1,5 bilhão para Viracopos; e R$ 582 milhões para Brasília. Os três aeroportos respondem, conjuntamente, pela movimentação de 30% dos passageiros, 57% da carga e 19% das aeronaves do sistema brasileiro.

O leilão dos três aeroportos será simultâneo e cada proponente pode apresentar proposta para todos, mas somente poderá ser o vencedor de um. Segundo o edital, grupos estrangeiros poderão participar dos leilões, desde que associados a empresas brasileiras. Onze consórcios formados por empresas da Alemanha, Argentina, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, México, Reino Unido, Cingapura, Suíça e África do Sul disputarão o leilão. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) terá participação até 49% no capital dos consórcios.

Com a privatização, devem ser investidos R$ 4,6 bilhões em Guarulhos; R$ 8,7 bilhões em Viracopos e R$ 2,8 bilhões em Brasília. Os concessionários também deverão recolher anualmente uma contribuição de 2% sobre a receita bruta da concessionária do aeroporto de Brasília, 5%, no caso de Viracopos e 10%, no de Guarulhos. A arrecadação será direcionada ao Fundo Nacional de Aviação Civil, administrado pela Secretaria de Aviação Civil. Os recursos serão destinados a projetos de desenvolvimento e fomento da aviação civil, beneficiando os demais aeroportos do sistema aeroportuário nacional.

Os prazos das concessões são diferenciados por aeroporto: 30 anos para Viracopos, 25 para Brasília e 20 para Guarulhos. Os contratos poderão ser prorrogados uma única vez, por cinco anos. A concessionária de cada aeroporto deverá concluir as obras para a Copa do Mundo de 2014. A multa por descumprimento é R$ 150 milhões, mais R$ 1,5 milhão por dia de atraso.

A partir da assinatura do contrato de concessão, haverá um período de transição de seis meses, prorrogável por mais seis, no qual a concessionária administrará o aeroporto em conjunto com a Infraero. Após esse período, o novo controlador assume as operações do aeroporto. A gestão do espaço aéreo nos aeroportos concedidos não sofrerá mudanças e continuará sob o controle do Poder Público.

Os terminais concedidos serão fiscalizados pela Anac, que também será gestora dos contratos de concessão. Na última sexta-feira, a agência divulgou que nenhuma das propostas apresentadas para o leilão foi desclassificada da disputa. O número de propostas e o nome dos grupos proponentes serão divulgados apenas durante o leilão, à medida que os envelopes forem abertos. Mas a composição dos consórcios só será tornada pública ao final do processo para evitar a troca de informações entre os concorrentes durante o leilão.
Excelente. :)
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Re: Economia

Mensagem por Barbano » 07 Fev 2012, 11:53

E o leilão saiu com enorme ágio.

Quero ver o que vão fazer com a grana... mais de 20 bilhões. Poderiam muito bem privatizar por um valor menor e cobrar taxas menores dos usuários dos aeroportos.

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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 07 Fev 2012, 12:05

Esse dinheiro deve ir para a conta do superávit primário se é que não vai sair de financiamentos do BNDES. Se for assim pagarão em uns 20 anos, talvez até mesmo com os lucros do negócio...

O mercado dita os preços.

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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 15 Fev 2012, 14:27

Governo anuncia corte de R$ 55 bi no Orçamento de 2012

http://www1.folha.uol.com.br/poder/1049 ... 2012.shtml

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Re: Economia

Mensagem por E.R » 03 Mar 2012, 21:19

FOLHA DE S.PAULO

Se o preço do petróleo continuar subindo e o real se valorizando, a Petrobras não terá outra opção a não ser ajustar o preço dos seus principais combustíveis : gasolina e diesel, afirmam analistas.

Os especialistas consideram o momento como ideal para que isso ocorra, já que a inflação está sob controle.

Com preços defasados dos seus principais produtos em relação ao mercado internacional - 21% a gasolina e 23% o diesel, segundo dados do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura) - a expectativa do mercado é que haja aumento de, no mínimo, 10%.

Isso daria fôlego para o caixa sem comprometer o controle da inflação.

Para Adriano Pires, diretor do CBIE, mesmo abaixo do necessário, um ajuste de 10% no curto prazo já daria um bom sinal para o mercado.

"Já passou do limite para ter reajuste. Seria um bom momento porque a inflação está baixa e daria uma boa impressão para o mercado, de que a gestão da nova presidente, Graça Foster, é mais técnica que política", afirma.

Na Petrobras, segundo fontes, a avaliação é que o aumento do preço do barril de petróleo não é estrutural e ocorre por evento geopolítico. Portanto, não há planos de um ajuste imediato.
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 08 Mar 2012, 12:26

http://oglobo.globo.com/economia/presid ... ic-4256756

O presidente do banco Itaú Unibanco, Roberto Setúbal, afirmou na manhã desta quinta-feira que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 0,75 ponto percentual, para 9,75% ao ano, foi acertada. Ele acredita que o cenário global justifica a decisão do governo de incrementar os cortes de juros que, até então, ocorriam na casa do 0,50 ponto percentual.

— Foi uma decisão dentro do esperado. Ela tem que ser entendida dentro de uma situação global, não apenas sobre a questão inflacionária do Brasil. A política monetária influencia vários aspectos, como fluxo de capital, crédito, taxa de poupança e as decisões de investimentos.

Questionado sobre se o aumento no corte de juros pode causar um super estímulo na economia, Roberto Setúbal foi taxativo ao afirmar que não há esse risco.

— Nas condições globais atuais, esse risco é muito baixo — afirmou o presidente do banco.
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 15 Mar 2012, 16:34

http://oglobo.globo.com/economia/ganho- ... ta-4313112

O governo já tem pronta uma minuta de medida provisória (MP) que muda a remuneração da caderneta de poupança, fazendo com que ela varie de acordo com a flutuação da taxa básica de juros da economia, a Selic.

No entanto, o recente agravamento da crise na relação entre Congresso e Palácio do Planalto fez a presidente Dilma Rousseff adiar temporariamente qualquer ação nesse sentido.

Segundo avaliação do governo, dá para esperar uma melhora no cenário político, uma vez que a Selic ainda não chegou num patamar considerado crítico, que seria o de 8,5% ao ano. A taxa básica de juros está hoje em 9,75%.

De acordo com a proposta, os poupadores não teriam mais assegurado o ganho atual, que é de Taxa Referencial (TR) mais 6% ao ano, o que dá cerca de 0,6% ao mês. A TR sairia de cena e o retorno de quem colocar seu dinheiro na poupança passaria a ser variável, com um teto de 0,6% ao mês.

Essa seria a remuneração dada quando a Selic ficasse em 8,5% ou acima. No momento em que os juros caíssem abaixo desse percentual, o ganho também recuaria gradativamente, chegando a um mínimo mensal de 0,23% (2,8% ao ano).

Ao todo, a proposta prevê nove faixas de remuneração. Caso a Selic fique entre 8,5% e 8% ao ano, por exemplo — patamar previsto pelos analistas já para o primeiro semestre —, a correção seria de 0,47% ao mês, o que corresponde a 5,8% ao ano. Para uma taxa entre 7,5% e 7%, o ganho baixaria para 0,41%. No intervalo entre 6% e 5%, os poupadores teriam um rendimento de 0,32%. Caso a taxa básica caia mais — na faixa entre 4,5% e 4% — a correção da caderneta seria de 0,23%. Abaixo deste patamar de juros, caberia ao Conselho Monetário Nacional (CMN) definir a remuneração.

As mudanças valem apenas para os novos depósitos. Segundo interlocutores, essa seria a forma mais simples de mexer na poupança, minimizando a polêmica em torno do assunto.

Não é a primeira vez que o governo tenta mudar as regras da caderneta, mas nunca houve clima político para implementar a medida. A última vez foi em 2009, quando a Selic chegou a 8,75% ao ano, e surgiu a ideia de passar a cobrar Imposto de Renda (IR) sobre depósitos de valor mais alto. A repercussão foi altamente negativa e surgiram críticas de que o governo estaria prejudicando a população de baixa renda, público importante da caderneta. Diante desse quadro e da necessidade de o BC voltar a subir os juros na ocasião, a proposta foi engavetada.

Mas, sempre que a autoridade monetária começa a reduzir os juros, a necessidade de mexer na poupança surge. Quando baixa a Selic, o BC acaba afetando a remuneração dos fundos de investimentos, cujo retorno varia de acordo com os juros. Já a poupança continua dando um retorno garantido a seus aplicadores e ainda não sofre incidência de Imposto de Renda (IR).

O problema é que, caso ocorra uma migração em massa para caderneta, os bancos passariam a ter problemas. Um deles seria a dificuldade para cumprir a exigência de aplicar 65% dos depósitos em habitação. Além disso, a saída dos fundos poderia afetar a administração da dívida pública, pois essas aplicações são compostas, em boa parte, por títulos do governo.

Uma saída alternativa para não ter que mexer na poupança seria mexer na tributação dos fundos de investimento, que têm incidência de IR. Ao reduzir a alíquota, o governo tornaria esse tipo de aplicação mais vantajoso e reduziria a vantagem competitiva da poupança. No entanto, a possibilidade foi descartada por técnicos do governo, uma vez que essa não seria uma solução definitiva para o problema da caderneta e ainda traria perda de receitas para a União.

— O governo precisa resolver a questão da poupança e não ficar contornando a situação — disse um técnico.

Diante da sensibilidade do assunto, a equipe econômica vem tratando do tema com cautela.

Ao participar de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado Federal, essa semana, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não quis comentar o assunto, afirmando que nada tinha a dizer sobre a proposta. Mas o fato é que o assunto preocupa. Parte da equipe econômica acredita que a Selic não terá condições de ficar abaixo de 8,5%, caso a remuneração da caderneta não seja alterada. Isso acabaria sendo um fator negativo, especialmente em no momento em que a presidente Dilma quer uma taxa de crescimento de 4,5% para a economia em 2012.
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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 15 Mar 2012, 16:45

Engraçado ver como interesses obscuros e politicagem podem fazer com que economistas brilhantes tenham de tomar medidas desastradas que qualquer estudante do primeiro ano de economia, qualquer escriturário de banco, é capaz de condenar com alguma base.

Carl Sagan sempre advogou a incoerência de homens de política terem de tomar decisões acerca de assuntos que demandam amplos conhecimentos técnicos e específicos, como na área de ciência ou economia.

Os economistas do governo hoje [aliás, sempre] têm a função não de encaminhar e gerenciar a economia da melhor forma possível para o país, mas propor soluções no sentido de tapa buracos, para consertar ou dar aval para individualismos políticos e partidários, desvinculando receitas fundamentais e redirecionando fundos. No final, quem paga a conta é sempre o trabalhador.



A presidente já começou a forçar a barra, inclusive com a diminuição sistemática da taxa selic, para que o país alcance maiores índices de crescimento nos próximas anos, já de olho, logicamente, nas eleições de 2014. Seria um bom contraste com a crise das dívidas na Europa e nos EUA. É relativamente simples, em termos de política monetária e fiscal, fazer aumentar as taxas de crescimento do PIB, só que isso custa muito em termos de estabilidade econômica. O que os economistas dos países capitalistas [as democracias liberais] tem tentado fazer nos últimos 200 anos é pensar uma maneira de combinar alto crescimento com estabilidade econômica. Ainda não há teoria que dê conta disso.
Editado pela última vez por Scopel em 15 Mar 2012, 16:50, em um total de 1 vez.

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Re: Economia

Mensagem por Barbano » 15 Mar 2012, 16:46

Remuneração da poupança deveria ser no mínimo igual à da inflação do período. Menos que isso a grana parada vai é perdendo poder de compra...

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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 15 Mar 2012, 16:54

O problema maior é que as cadernetas de poupança funcionam como fundos vinculados a diversas políticas do governo. Uma redução do rendimento pode diminuir as taxas de poupança, o que seria bastante grave.

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