Economia

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Antonio Felipe
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Re: Economia

Mensagem por Antonio Felipe » 14 Dez 2011, 10:04

G1

O número de pessoas sem emprego no Reino Unido subiu para o nível mais alto em 17 anos em novembro, à medida que a desaceleração da economia pressionou o mercado de trabalho e afetou negativamente a perspectiva para a demanda dos consumidores, segundo o Escritório para Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira (14).

De acordo com dados mais abrangentes da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a quantidade de desempregados subiu 128 mil nos três meses até outubro, para 2,64 milhões, o nível mais alto desde os três meses até setembro de 1994. A taxa de desemprego aumentou para 8,3%, a maior desde os três meses desde janeiro de 1996.

Além disso, embora tenha havido um aumento menor do que o esperado no número de pessoas que pediram auxílio-desemprego no mês passado - que é a medida mais atualizada de desemprego no Reino Unido -, o total de pedidos atingiu o nível mais alto em quase dois anos. Os pedidos subiram 3 mil em novembro, para 1,6 milhão. A taxa de pedidos ficou estável em 5,0% pelo terceiro mês seguido.
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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 14 Dez 2011, 20:31

Cade aprova fusão de TAM e Lan com condições em decisão unânime

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/10 ... nime.shtml
Cade aprova fusão de Citrovita e Citrosuco e cria maior empresa do setor

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/10 ... etor.shtml

Por essas e outras que dizem que as obras de Karl Marx foram 'proféticas'.

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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 15 Dez 2011, 14:09

Números mostram ineficiência do governo em 2011

Executivo gastou apenas 16,9% do previsto para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No Minha Casa, Minha Vida, o valor não chega a 1%

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil ... no-em-2011


Pois é...

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Re: Economia

Mensagem por Antonio Felipe » 17 Dez 2011, 09:40

FOLHA

A Justiça Federal no Pará revogou nesta sexta-feira decisão liminar que impedia o andamento de obras da usina de Belo Monte no leito do rio Xingu.

Em setembro, a mesma Vara da Justiça havia proibido qualquer ação que interferisse no curso natural do rio, como construção de barragens, implantação de porto e escavação de canais.

Agora, porém, as atividades passaram a ser permitidas.

A primeira determinação foi uma resposta à ação ajuizada pela Associação dos Criadores e Exportadores de Peixes Ornamentais de Altamira (PA). Segundo a associação, mil famílias que dependem da pesca serão prejudicadas pela hidrelétrica.

Na prática, a decisão não afetou o andamento das obras, segundo a Norte Energia, empresa responsável pela usina. Naquela ocasião, a empresa disse à Folha que as obras ainda não haviam atingido a altura do rio Xingu nem havia previsão para que esse trabalho tivesse início.

Na decisão de hoje, o juiz federal Carlos Eduardo Castro Martins disse que a navegação não será afetada no andamento das obras e que a atividade pesqueira "não será impedida durante a construção do empreendimento, pois o curso d'água não será alterado".

A Norte Energia, segundo o juiz, comprovou que está desenvolvendo projetos para a manutenção da fauna no rio.
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Re: Economia

Mensagem por Rafinha » 23 Dez 2011, 15:58

Governo federal fixa salário mínimo em R$ 622 para 2012
G1

A presidente Dilma Rousseff assinou decreto nesta sexta-feira (23) que fixa em R$ 622 o valor do salário mínimo a partir de 1º de janeiro de 2012, segundo informações da Secretaria de Comunicação da Presidência da República. A Casa Civil confirmou o novo valor, mas disse não saber se o texto já foi assinado por Dilma.

Atualmente, o mínimo é de R$ 545. O novo valor passa a ser pago a partir de fevereiro referente ao mês de janeiro.
Em novembro, o Ministério do Planejamento enviou ao Congresso Nacional proposta que corrigia o valor do salário mínimo de R$ 545 para R$ 622,73. O valor foi aprovado pelo Congresso Nacional nesta quinta dentro do Orçamento da União de 2012.

A expectativa era de que Dilma arredondasse o valor do salário mínimo para R$ 625, no entanto ela reduziu o valor para R$ 622. No ano passado, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva arredondou o valor para cima.

Em fevereiro, o Congresso aprovou a política de valorização do mínimo para os próximos quatro anos. Segundo a regra, os reajustes serão calculados a partir do resultado da inflação do ano mais o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois anos anteriores. O texto estabelece ainda que o valor exato será fixado por decreto pela presidente.

A possibilidade de fixar o salário por decreto chegou a ser questionada pela oposição no Supremo Tribunal Federal, mas a Corte manteve a lei.

O Ministério da Fazenda informou que não comentará o arredondamento para baixo. O G1 busca contato com o Ministério do Planejamento desde 15h, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

De acordo com números do governo federal, que estão na Lei de Diretrizes Orçamentárias sancionada recentemente pela presidente Dilma Rousseff, o aumento de R$ 1 no salário mínimo equivale a uma elevação de gastos de cerca de R$ 300 milhões.

Deste modo, um aumento de R$ 77 representa uma despesa extra de cerca de R$ 23 bilhões para o governo.

Pelo formato de correção acordado entre o governo federal e sindicatos, o salário mínimo deverá superar a barreira dos R$ 800 em 2015.
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Re: Economia

Mensagem por Gol D Roger » 26 Dez 2011, 17:25

NOTÍCIAS
Brasil vai consolidar posição de 6ª maior economia

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o Brasil vai consolidar a posição de sexta maior economia do mundo porque continuará crescendo mais do que outros países em razão da crise internacional afetar mais as economias avançadas. Ao comentar o estudo do Centro de Pesquisa para Economia e Negócios (CEBR, em inglês), que aponta o Brasil como a sexta maior economia do mundo passando o Reino Unido, o ministro ponderou, no entanto, que o Brasil poderá demorar de 10 a 20 anos para fazer com que o cidadão brasileiro tenha um padrão de vida semelhante ao europeu.

Mantega disse que o País ainda precisa investir mais nas áreas social e econômica. "Isso significa que nós vamos ter continuar crescendo mais do que esses países, aumentar o emprego e a renda da população. Nós temos um grande desafio pela frente", disse Mantega. "Mas a boa notícia é que nós estamos nessa direção e caminhando a passos largos para que o Brasil, num futuro próximo, seja um país melhor", afirmou, em nota à imprensa.

Mantega disse que essa posição vai ser consolidada e a tendência é de que o Brasil se mantenha entre as maiores economias do mundo nos próximos anos. Ao citar as boas relações comerciais do Brasil com outros países, especialmente com os asiáticos, Mantega destacou que, atualmente, o Brasil é "respeitado e cobiçado, tanto que os investimentos estrangeiros diretos devem somar US$ 65 bilhões esse ano".
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Re: Economia

Mensagem por Antonio Felipe » 27 Dez 2011, 09:29

Enquanto isso somos apenas o 84º país no Índice de Desenvolvimento Humano. Temos uma das maiores economias do mundo, mas ainda acesso deficitário à saúde, educação, saneamento e segurança pública, fora sermos um dos países com maior carga tributária no mundo.
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Re: Economia

Mensagem por Gol D Roger » 27 Dez 2011, 12:26

NOTÍCIAS
Novo salário mínimo tem maior valor real em quase 30 anos
O novo salário mínimo de R$ 622 é o maior valor real em quase 30 anos, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Dieese. Considerando a série histórica das médias anuais, descontando os efeitos da inflação, o piso nacional será o maior desde 1983, quando o valor real do salário mínimo foi de R$ 645.

O novo salário entra em vigor no próximo dia 1º e representa um aumento de 14,13% em relação ao atual piso, que é de R$ 545. Descontando-se a inflação, o reajuste real será de 9,2% – a maior variação desde abril de 2006, quando o aumento real do salário foi de 13,04%.

LEIA TAMBÉM:

Reajuste de 14% do mínimo em janeiro deve prolongar o Natal

Salário mínimo ameaça meta de inflação em 2012

De acordo com os cálculos do Dieese, o reajuste vai injetar R$ 47 bilhões na economia e terá impacto na renda de 48 milhões de pessoas, que têm seus rendimentos referenciados no salário mínimo. Os servidores públicos municipais das regiões Norte e Nordeste serão os mais afetados pelo reajuste.

O novo salário mínimo terá o poder de compra equivalente a 2,25 cestas básicas, que têm custo médio de R$ 276,31. Segundo o Dieese, a relação entre o mínimo e o preço médio da cesta básica será a maior desde 1979 - a série histórica da comparação começou em 1959.

A pesquisa do Dieese mostra que o aumento do piso salarial representará um aumento de R$ 22,9 bilhões na arrecadação do governo, devido ao aumento do consumo que o reajuste deve proporcionar.

Por outro lado, o novo salário vai provocar um aumento de R$ 19,8 bilhões na folha da Previdência Social, ou seja, para cada R$ 1 acrescido no salário mínimo o custo dos benefícios cresce em R$ 257 milhões. O peso relativo da massa de benefícios equivalentes a 1 salário mínimo é de 46% da folha da Previdência e isso corresponde a 68,2% do total de beneficiários, afirma o Dieese.

O reajuste do mínimo vai resultar em impactos menos expressivos na folha salarial do serviço público federal e estadual do que nos gastos dos municípios com seus funcionários. Apenas 0,97% dos servidores da União recebem hoje até R$ 545, valor atual do salário mínimo.

No caso do quadro estadual, esse montante passa para 4,40%. Na administração municipal, porém, 12,33% dos servidores recebem até esse valor. A fatia de servidores nesta faixa salarial é maior nas regiões Nordeste (22,65%) e Norte (17,90%).

Na distribuição geral dos postos de trabalho do País, 50,6% do total de 87.923.586 brasileiros empregados recebem até um salário mínimo. No Nordeste esse contingente chega a 73,8% dos trabalhadores, no Norte a 63,2%, no Centro-Oeste a 45,5%, no Sudeste a 39,5% e no Sul a 37,8%.

Fonte: http://economia.ig.com.br/novo-salario- ... 81521.html
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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 27 Dez 2011, 12:33

Antonio Felipe escreveu:Enquanto isso somos apenas o 84º país no Índice de Desenvolvimento Humano. Temos uma das maiores economias do mundo, mas ainda acesso deficitário à saúde, educação, saneamento e segurança pública, fora sermos um dos países com maior carga tributária no mundo.
E pagamos 50% do PIB em dívida pública. Se contarmos com os desvios, quanto mesmo deve sobrar para os serviços básicos?

Por isso mesmo eu acho estranho que se defenda que o Estado deve ser mínimo*. Na minha opinião, um país hoje que queira ter um bom IDH deve ter todos os serviços básicos nas mãos do Estado, uma vez que a iniciativa privada não obtém sucesso em certos setores a menos que opere em regime de monopólio, o que é bastante prejudicial para a população. Mas a lógica infelizmente não é ditada por estadistas, mas por grandes empresários que se interessam em lucrar de todos os modos, seja vendendo feijão, armas ou medicamentos. São homens que não se metem em produção, mas apenas aplicam seus valores em diversos negócios, só se importando com os dividendos.

A decisão de integrar o Brasil à economia mundial [via mercado financeiro] trouxe diversos prejuízos [como o desmanche do aparelho estatal] e o principal foi colocar o Brasil na rota do investimento financeiro parasitário, que sinceramente, como economista, eu acredito ser de um mal imenso à toda a economia de um país, aliás, para toda a economia mundial, como estamos vendo.



* Se vocês não sabem, os economistas e apologistas do "deus mercado" são pessoas que raciocinam através de modelos de mercado de concorrência perfeita onde todas as pessoas tem todas as informações de preços, nenhuma empresa consegue influenciar no preço dos produtos e há incontáveis empresas em todos os ramos. O 'mercado' alocaria então da melhor forma todos os recursos. Isso não condiz com a realidade.

Só para ilustrar: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/10 ... 2012.shtml

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Re: Economia

Mensagem por Reverendo Majo Jojo » 28 Dez 2011, 02:34

Melhor tópico de todos os fóruns em língua românica.

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Re: Economia

Mensagem por Antonio Felipe » 28 Dez 2011, 14:11

FOLHA

Os consumidores brasileiros comprometem uma fatia maior de sua renda com dívidas do que os americanos.

Os brasileiros gastam hoje 22% do que ganham com o pagamento de empréstimos e outros tipos de financiamento, de acordo com o Banco Central. Os americanos comprometem cerca de 16% de sua renda com dívidas.

Nos Estados Unidos, o desemprego e a contração na oferta de crédito, efeitos da crise iniciada em 2008, fizeram o peso das dívidas no orçamento das famílias diminuir nos últimos anos.

No Brasil, ocorreu o oposto. O crescimento da economia aumentou a renda dos trabalhadores e a oferta de crédito, e os consumidores se endividaram mais.

O comprometimento de uma parcela crescente da renda com o pagamento de dívidas preocupa os economistas, porque pode provocar inadimplência e complicar os esforços do governo para estimular a economia.

As estatísticas mais recentes do Banco Central mostram que em setembro os gastos dos brasileiros com cheque especial, cartões de crédito e empréstimos atingiu o patamar mais elevado dos últimos sete anos.

"O governo terá dificuldades para incentivar o crédito como pretende, porque a renda das pessoas está mais comprometida", diz o economista José Márcio Camargo, da Opus Investimentos.

Ele observa que a inadimplência dos consumidores aumentou nos últimos meses e pode continuar crescendo. "Não é uma crise de crédito, mas o comprometimento da renda aumentou muito nos últimos meses", diz.

Para o economista-chefe da Acrefi (Associação das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento), Nicola Tingas, isso é resultado de excessos do passado.

"Alguns consumidores foram longe demais no crédito", afirma o economista. "Isso é bom desde que haja perspectiva de crescimento de renda, mas a inflação tomou parte dos ganhos neste ano e agora a economia começa a desaquecer."

O brasileiro se endividou nos últimos anos principalmente para consumir carros, eletrodomésticos e outros bens, pagando taxas de juros mais altas e tomando empréstimos de prazos relativamente curtos.

Os americanos, por sua vez, têm a maior parte das despesas com dívidas atreladas à casa própria, em financiamentos de longo prazo.

Segundo estudos da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), essa diferença explica o maior peso das dívidas no Brasil.

Segundo o economista Carlos Henrique de Almeida, da Serasa Experian, a oferta de crédito para consumo no Brasil já atingiu patamares internacionais, mas as taxas ainda são muito elevadas.

"Pagar um financiamento no Brasil exige mais sacrifício do que no resto do mundo", afirma.

Em novembro, as taxas de juros cobradas dos consumidores estavam 14% mais elevadas do que há um ano, apesar da redução da taxa básica de juros pelo governo nos últimos meses.

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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 28 Dez 2011, 14:21

Para mostrar que a tal da mobilidade nas classes sociais não passa de um caso de acesso maior ao crédito... o mal dos economistas é querer relacionar diretamente a qualidade de vida com nível de consumo.

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Re: Economia

Mensagem por Antonio Felipe » 13 Jan 2012, 10:07

FOLHA

O índice Big Mac, calculado pela revista "The Economist", aponta que o real é a quarta moeda mais cara do mundo.

O sanduíche brasileiro só custa menos que o vendido na Suíça, na Noruega e na Suécia, em uma lista de 44 países.

No Brasil, o Big Mac custa o equivalente a US$ 5,68 --nos EUA ele sai por US$ 4,20.

Pela paridade do poder de compra, isso indica que o real está sobrevalorizado em 32% em relação ao dólar. Ou seja, levando-se em conta o índice utilizado pela "Economist", o dólar deveria atualmente estar cotado em R$ 2,44.

A revista considera que o ideal é que o sanduíche custe o mesmo que nos Estados Unidos. Isso porque, para a "Economist", como o sanduíche usa os mesmos itens nos países em que é feito, o "valor justo" na conversão para o dólar seria o mesmo cobrado nas lojas norte-americanas.

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O real figurava como a moeda mais cara do mundo na divulgação anterior do índice, em julho do ano passado, quando a "Economist" considerou não apenas o preço do sanduíche, mas também o PIB (Produto Interno Bruto) per capita dos países. Na versão atual do índice divulgado hoje no site da revista, o PIB não foi considerado.

Na mesma comparação, o sanduíche vendido na Índia aparece na lista como sendo o mais barato, valendo apenas US$ 1,62. Lá, no entanto, o Big Mac não é vendido e a pesquisa é feita com base no preço do Maharaja Mac, feito com carne de frango.

O Big Mac mais caro do mundo é o vendido na Suíça, que custa US$ 6,81. De acordo com o índice, o franco suiço está 62% sobrevalorizado.

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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 13 Jan 2012, 13:06

Não acho esse um bom índice para medir a paridade do poder de compra.

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Re: Economia

Mensagem por @EA » 14 Jan 2012, 02:36

Eu pensava que era coincidência esse índice ter o mesmo nome do sanduíche. :lol:

E concordo com o Scopel, é forçar a barra querer comparar o poder de compra considerando apenas o preço de um sanduíche. E além dos fatores econômicos o clima influencia, e muito, no preço dos ingredientes.
Agente da Coroa a serviço da Rainha


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Ouça Don Cristóvão quero avisar que a tripulação está com fome!
E por que não comem?
Porque não há comida!
E por que não há comida?
Porque acabou!
E por que acabou?
Porque comeram!
E por que comeram?
Porque tinham fome!
Tá vendo, deveriam ter esperado!



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Dá licença, gente! Tô passando pelo tópico!!!
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