PLACAR via GAZETA ESPORTIVA
"Herdeiros" de Jaiminho querem estátua para homenagear personagem
A praça central de Santiago de Tangamandápio tem uma estátua de Lázaro Cárdenas, ex-presidente do México. A população não discorda da homenagem ao antigo general, mas reivindica um busto para o carteiro Jaiminho, personagem interpretado por Raul “Chato” Padilla no seriado “Chaves”.
Francisco Javier Ochoa, carteiro da cidade e ‘herdeiro’ de Jaiminho, apoia a iniciativa. “Tinham que fazer um monumento com o nome dele, dar um reconhecimento e talvez também colocar o nome dele numa rua. Graças ao Jaiminho Tangamandápio é conhecida não apenas no México, mas em todo o mundo”, afirmou o jovem de 23 anos.
No seriado, filmado na década de 1970, Jaiminho vestia um sóbrio uniforme azul. Atualmente, para entregar aproximadamente 300 correspondências por dia, Ochoa usa uma chamativa camisa com as três cores da bandeira mexicana para circular pelas estreitas ruas da pequena cidade.
O jovem Javier Ochoa, herdeiro do carteiro do Chaves, é chamado pelos amigos de Jaiminho em Tangamandápio
“Meu trabalho é muito bom. Eu gosto, porque sendo carteiro conheci muita gente aqui no povoado. Quando estou distribuindo as cartas, as pessoas me chamam de Jaiminho e me sinto lisonjeado. É uma responsabilidade seguir os passos dele aqui em Tangamandápio”, brincou o jovem, há quatro anos nos Correios.
Como não sabia andar de bicicleta, Jaiminho sempre chegava à vila empurrando-a e às vezes era recebido com pancadas por Chaves. Para evitar a fadiga, costumava pedir que os próprios moradores procurassem suas cartas. Apesar da admiração pelo personagem do seriado, Ochoa garante que é diferente.
“Eu me dou bem com a bicicleta e não evito a fadiga. Até gosto de pedalar”, explicou o ’sucessor’ de Jaiminho, que continua fiel à série televisiva. “Eu e minha família sempre assistimos. Você pode ver os mesmos episódios sempre, mas nunca enjoa, porque é um humor que alegra a alma”, completou.
A iniciativa de homenagear o personagem com uma estátua em Santiago de Tangamandápio é compartilhada por Paulo Roberto Escobar, filho de Roberto Escobar, o carteiro que recebeu o ator Raul “Chato” Padilla em uma histórica visita à cidade no ano de 1983.
“Há muito tempo, meu pai defende a ideia de fazer alguma homenagem, mas infelizmente as autoridades não apoiam. Poderiam fazer um pequeno museu, até para desenvolver o turismo. Tem gente que passa na estrada, vê as placas e vem para a cidade perguntando onde o Jaiminho morava. Temos orgulho de receber gente de fora”, disse Escobar, chamado pelos amigos de “Chapolin”.
Em 1983, Francisco Arroyo intermediou uma visita do ator Raul Padilla à Tangamandápio. No ano seguinte, assumiu o cargo de presidente municipal da cidade, o equivalente à prefeito. Dono de um armazém em frente à praça central, ele diz concordar com a homenagem, apesar de não tê-la feito enquanto estava no poder.
“Eu queria fazer, mas na época as pessoas que moravam nas duas ou três ruas disponíveis já queriam chamá-las com determinados nomes. Seria possível intervir, mediante uma ata da presidência, mas os vizinhos não gostariam. Eu sugeri aos presidentes municipais que se seguiram, mas não trataram de fazê-lo”, lamentou o empresário de 73 anos.
Nos Correios, Paulo Roberto Escobar exibe foto do encontro de seu pai com Raul Padilla, intérprete de Jaiminho
Recentemente, Miguel Amezcua Manzo resolveu deixar o cargo para concorrer como deputado e passou a presidência municipal de Tangamandápio para o médico Raul Muratalla. Na condição de interino, ele alegou não se sentir à vontade para conversar com a GE.Net.
Desta forma, a reportagem foi encaminhada a Hector Ochoa Gonzalez, responsável pelo departamento de urbanismo. Ele concorda com a realização de algum tipo de homenagem para o carteiro Jaiminho, mas transfere a responsabilidade para a presidência municipal.
“Eu estou de acordo que se faça uma estátua para esse personagem, porque, de um modo ou de outro, ele fez com que Tangamandápio seja reconhecida, que as pessoas saibam que o povoado realmente existe. Acho que a sociedade tomaria de muito bom grado essa homenagem, mas não depende de mim”, esquivou-se.
"Herdeiros" de Jaiminho querem estátua para homenagear personagem
A praça central de Santiago de Tangamandápio tem uma estátua de Lázaro Cárdenas, ex-presidente do México. A população não discorda da homenagem ao antigo general, mas reivindica um busto para o carteiro Jaiminho, personagem interpretado por Raul “Chato” Padilla no seriado “Chaves”.
Francisco Javier Ochoa, carteiro da cidade e ‘herdeiro’ de Jaiminho, apoia a iniciativa. “Tinham que fazer um monumento com o nome dele, dar um reconhecimento e talvez também colocar o nome dele numa rua. Graças ao Jaiminho Tangamandápio é conhecida não apenas no México, mas em todo o mundo”, afirmou o jovem de 23 anos.
No seriado, filmado na década de 1970, Jaiminho vestia um sóbrio uniforme azul. Atualmente, para entregar aproximadamente 300 correspondências por dia, Ochoa usa uma chamativa camisa com as três cores da bandeira mexicana para circular pelas estreitas ruas da pequena cidade.
O jovem Javier Ochoa, herdeiro do carteiro do Chaves, é chamado pelos amigos de Jaiminho em Tangamandápio
“Meu trabalho é muito bom. Eu gosto, porque sendo carteiro conheci muita gente aqui no povoado. Quando estou distribuindo as cartas, as pessoas me chamam de Jaiminho e me sinto lisonjeado. É uma responsabilidade seguir os passos dele aqui em Tangamandápio”, brincou o jovem, há quatro anos nos Correios.
Como não sabia andar de bicicleta, Jaiminho sempre chegava à vila empurrando-a e às vezes era recebido com pancadas por Chaves. Para evitar a fadiga, costumava pedir que os próprios moradores procurassem suas cartas. Apesar da admiração pelo personagem do seriado, Ochoa garante que é diferente.
“Eu me dou bem com a bicicleta e não evito a fadiga. Até gosto de pedalar”, explicou o ’sucessor’ de Jaiminho, que continua fiel à série televisiva. “Eu e minha família sempre assistimos. Você pode ver os mesmos episódios sempre, mas nunca enjoa, porque é um humor que alegra a alma”, completou.
A iniciativa de homenagear o personagem com uma estátua em Santiago de Tangamandápio é compartilhada por Paulo Roberto Escobar, filho de Roberto Escobar, o carteiro que recebeu o ator Raul “Chato” Padilla em uma histórica visita à cidade no ano de 1983.
“Há muito tempo, meu pai defende a ideia de fazer alguma homenagem, mas infelizmente as autoridades não apoiam. Poderiam fazer um pequeno museu, até para desenvolver o turismo. Tem gente que passa na estrada, vê as placas e vem para a cidade perguntando onde o Jaiminho morava. Temos orgulho de receber gente de fora”, disse Escobar, chamado pelos amigos de “Chapolin”.
Em 1983, Francisco Arroyo intermediou uma visita do ator Raul Padilla à Tangamandápio. No ano seguinte, assumiu o cargo de presidente municipal da cidade, o equivalente à prefeito. Dono de um armazém em frente à praça central, ele diz concordar com a homenagem, apesar de não tê-la feito enquanto estava no poder.
“Eu queria fazer, mas na época as pessoas que moravam nas duas ou três ruas disponíveis já queriam chamá-las com determinados nomes. Seria possível intervir, mediante uma ata da presidência, mas os vizinhos não gostariam. Eu sugeri aos presidentes municipais que se seguiram, mas não trataram de fazê-lo”, lamentou o empresário de 73 anos.
Nos Correios, Paulo Roberto Escobar exibe foto do encontro de seu pai com Raul Padilla, intérprete de Jaiminho
Recentemente, Miguel Amezcua Manzo resolveu deixar o cargo para concorrer como deputado e passou a presidência municipal de Tangamandápio para o médico Raul Muratalla. Na condição de interino, ele alegou não se sentir à vontade para conversar com a GE.Net.
Desta forma, a reportagem foi encaminhada a Hector Ochoa Gonzalez, responsável pelo departamento de urbanismo. Ele concorda com a realização de algum tipo de homenagem para o carteiro Jaiminho, mas transfere a responsabilidade para a presidência municipal.
“Eu estou de acordo que se faça uma estátua para esse personagem, porque, de um modo ou de outro, ele fez com que Tangamandápio seja reconhecida, que as pessoas saibam que o povoado realmente existe. Acho que a sociedade tomaria de muito bom grado essa homenagem, mas não depende de mim”, esquivou-se.
