O que talvez a matéria queria dizer é que o PIB brasileiro crescerá, em números absolutos, tanto quanto o desses outros países (cerca de 10%), mas a inflação aqui vai comer uma fatia bem maior do que lá desse crescimento. Sei lá, só vendo a matéria para saber o motivo dessa comparação...
Economia
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Re: Economia
Também acho uma comparação sem nexo (crescimento real do PIB e inflação). Se fosse assim os tempos pré Plano Real seriam os de maior crescimento real do PIB brasileiro. 
O que talvez a matéria queria dizer é que o PIB brasileiro crescerá, em números absolutos, tanto quanto o desses outros países (cerca de 10%), mas a inflação aqui vai comer uma fatia bem maior do que lá desse crescimento. Sei lá, só vendo a matéria para saber o motivo dessa comparação...
O que talvez a matéria queria dizer é que o PIB brasileiro crescerá, em números absolutos, tanto quanto o desses outros países (cerca de 10%), mas a inflação aqui vai comer uma fatia bem maior do que lá desse crescimento. Sei lá, só vendo a matéria para saber o motivo dessa comparação...
Deixo aqui o meu apoio ao povo ucraniano e ao povo de Israel



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Re: Economia
http://g1.globo.com/economia/mercados/n ... ira21.html

O dólar comercial opera com valorização nesta quarta-feira (21), impulsionado pelo nervosismo dos investidores em relação à incerteza do cenário econômico externo. Perto das 13h30, a moeda subia 2,51%, cotada a R$ 1,834 na venda. A cotação do dólar, contudo, chegou a R$ 1,84 por volta das 12h20.
A atenção dos investidores está na reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que pode divulgar, em anúncio marcado para as 15h15, medidas para estimular o crescimento dos EUA.
O dólar não pára de subir - consequência : inflação aumentando.
O dólar comercial opera com valorização nesta quarta-feira (21), impulsionado pelo nervosismo dos investidores em relação à incerteza do cenário econômico externo. Perto das 13h30, a moeda subia 2,51%, cotada a R$ 1,834 na venda. A cotação do dólar, contudo, chegou a R$ 1,84 por volta das 12h20.
A atenção dos investidores está na reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que pode divulgar, em anúncio marcado para as 15h15, medidas para estimular o crescimento dos EUA.



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Re: Economia
Atenção essa frase "o dólar comercial opera com valorização nesta quarta-feira (21), impulsionado pelo nervosismo dos investidores em relação à incerteza do cenário econômico externo" não significa absolutamente nada. É uma bobagem pleonasmática.
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Re: Economia
http://www.valor.com.br/financas/101868 ... no-mercado
Com o quadro externo cada vez mais complexo e o “problema” cambial cercado pela disposição do governo em dar liquidez ao dólar, o comentário no mercado de juros é de que o Banco Central (BC) pode acelerar o ritmo de corte da taxa Selic.
Essa é a mensagem que se extrai do mercado de juros futuros, em que os contratos voltaram a cair com força nesta segunda-feira, especialmente os de prazo mais dilatado.
Segundo operadores, o mercado passa a migrar para a possibilidade de corte de 1 ponto percentual da Selic no encontro de outubro do Comitê de Política Monetária (Copom).
Na visão do economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, se o BC começou a cortar a Selic apontando para os impactos da crise externa sobre o mercado local e essa crise só tem piorado, nada mais natural do que acreditar que o ritmo de ajuste possa, de fato, ser acelerado.
“Não acreditamos nisso ainda, mas dada a imprevisibilidade do BC nos últimos meses tudo é possível”, diz Vale, para quem o governo não tem muito mais apreço pela inflação, mas olha para o crescimento e a exportação de manufaturados.
Ainda de acordo com Vale, mesmo que a crise seja forte a ponto de derrubar a inflação em 2012, o quadro não deixa de ser preocupante, pois esse agravamento do cenário global deve ser acompanhado de políticas fiscal e monetária mais expansionistas.
“Isso só traz ainda mais preocupação para a inflação de 2013 e 2014. Ou seja, em qualquer das hipóteses o cenário de inflação está sombrio para frente. Tudo apenas depende do timing que a crise externa trará”, diz o especialista.
O relatório Focus mostrou nova piora nas expectativas de inflação, mas isso não fez preço na curva. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o fim do ano rompeu o teto da meta de 6,5%, ao atingir 6,52%. Para o próximo ano, a mediana saiu de 5,50% para 5,52%.
Em 12 meses, a inflação projetada subiu de 5,71% para 5,76%. Dentro do Top Five, grupo que mais acerta, os prognósticos ficaram estáveis em 6,54% e 5,09% para 2011 e 2012, respectivamente.
As expectativas para Selic não sofreram alteração, sendo taxa de 11% no fim do ano e de 10,75% em 2012.
Para o Produto Interno Bruto (PIB) nova contração marginal na estimativa para 2011, de 3,52% para 3,51%. O crescimento de 2012 permaneceu em 3,70%.
Com o quadro externo cada vez mais complexo e o “problema” cambial cercado pela disposição do governo em dar liquidez ao dólar, o comentário no mercado de juros é de que o Banco Central (BC) pode acelerar o ritmo de corte da taxa Selic.
Essa é a mensagem que se extrai do mercado de juros futuros, em que os contratos voltaram a cair com força nesta segunda-feira, especialmente os de prazo mais dilatado.
Segundo operadores, o mercado passa a migrar para a possibilidade de corte de 1 ponto percentual da Selic no encontro de outubro do Comitê de Política Monetária (Copom).
Na visão do economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, se o BC começou a cortar a Selic apontando para os impactos da crise externa sobre o mercado local e essa crise só tem piorado, nada mais natural do que acreditar que o ritmo de ajuste possa, de fato, ser acelerado.
“Não acreditamos nisso ainda, mas dada a imprevisibilidade do BC nos últimos meses tudo é possível”, diz Vale, para quem o governo não tem muito mais apreço pela inflação, mas olha para o crescimento e a exportação de manufaturados.
Ainda de acordo com Vale, mesmo que a crise seja forte a ponto de derrubar a inflação em 2012, o quadro não deixa de ser preocupante, pois esse agravamento do cenário global deve ser acompanhado de políticas fiscal e monetária mais expansionistas.
“Isso só traz ainda mais preocupação para a inflação de 2013 e 2014. Ou seja, em qualquer das hipóteses o cenário de inflação está sombrio para frente. Tudo apenas depende do timing que a crise externa trará”, diz o especialista.
O relatório Focus mostrou nova piora nas expectativas de inflação, mas isso não fez preço na curva. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o fim do ano rompeu o teto da meta de 6,5%, ao atingir 6,52%. Para o próximo ano, a mediana saiu de 5,50% para 5,52%.
Em 12 meses, a inflação projetada subiu de 5,71% para 5,76%. Dentro do Top Five, grupo que mais acerta, os prognósticos ficaram estáveis em 6,54% e 5,09% para 2011 e 2012, respectivamente.
As expectativas para Selic não sofreram alteração, sendo taxa de 11% no fim do ano e de 10,75% em 2012.
Para o Produto Interno Bruto (PIB) nova contração marginal na estimativa para 2011, de 3,52% para 3,51%. O crescimento de 2012 permaneceu em 3,70%.



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Re: Economia
BC vê dívida no menor nível da década após alta do dólar
Enquanto causa preocupação devido aos possíveis efeitos sobre a inflação, a recente disparada das cotações da moeda americana dá uma ajuda inesperada ao programa de ajuste fiscal da presidente Dilma Rousseff.
Segundo estimativa do Banco Central, o principal indicador que mede a dívida pública terminou setembro no menor patamar da década: o equivalente a 37,6% do Produto Interno Bruto.
Trata-se de uma redução significativa para a dívida dos governos federal, estaduais e municipais, que estava em 39,4% antes da escalada do dólar.
A cotação próxima de R$ 1,90 levou a uma redução de pelo menos R$ 100 bilhões na dívida pública líquida desde o final de julho, quando a moeda valia R$ 1,55.
Essa contribuição supera, de longe, o impacto no mesmo período do superavit primário, ou seja, da parcela da arrecadação que o Executivo deixa de gastar com pessoal, programas sociais, custeio administrativo e investimentos para reduzir a dívida.
Uma queda dessas proporções normalmente leva dois anos ou mais de controle dos gastos públicos, aumento da receita tributária e crescimento da economia.
A explicação para o resultado está na metodologia de apuração da dívida líquida, que compreende a soma do endividamento nos três níveis de governo menos os valores a receber em moeda nacional e estrangeira.
Nesse cálculo, um dos principais montantes abatidos da dívida total é o das reservas em moeda forte do Banco Central, que chegam a algo em torno de US$ 350 bilhões atualmente.
Trata-se de divisas que ingressaram no país --por meio de exportações, investimentos de empresas multinacionais e aplicações financeiras, por exemplo-- e foram compradas pelo BC, que aplica os recursos no exterior.
Graças ao superavit comercial e à entrada de capital externo no Brasil nos últimos anos, o volume das reservas supera, desde 2006, a soma das dívidas externas de União, Estados, municípios e empresas estatais.
Em outras palavras, o setor público brasileiro é credor em moeda estrangeira. Em agosto, dado oficial mais atualizado, a diferença entre o valor das reservas e o da dívida externa pública era de R$ 454 bilhões.
Em moeda nacional, esse valor cresce (ou cai) de acordo com a cotação do dólar --que representa cerca de 80% do volume das reservas.
Até a primeira metade da década, uma desvalorização cambial provocava uma piora das contas públicas.
Segundo o Banco Central, cada 10% de alta do dólar reduz a dívida líquida em 1,3 ponto percentual do PIB ou R$ 49,5 bilhões. Desde o final de julho, a moeda subiu quase 22%.
No final de 2008, outra escalada do dólar reduziu a dívida de 43% para 37,8% do PIB, menor nível da década até agora, e tornou mais fácil, para o governo, afrouxar o ajuste fiscal e atenuar os efeitos recessivos da crise global.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/9839 ... olar.shtmlSegundo estimativa do Banco Central, o principal indicador que mede a dívida pública terminou setembro no menor patamar da década: o equivalente a 37,6% do Produto Interno Bruto.
Trata-se de uma redução significativa para a dívida dos governos federal, estaduais e municipais, que estava em 39,4% antes da escalada do dólar.
A cotação próxima de R$ 1,90 levou a uma redução de pelo menos R$ 100 bilhões na dívida pública líquida desde o final de julho, quando a moeda valia R$ 1,55.
Essa contribuição supera, de longe, o impacto no mesmo período do superavit primário, ou seja, da parcela da arrecadação que o Executivo deixa de gastar com pessoal, programas sociais, custeio administrativo e investimentos para reduzir a dívida.
Uma queda dessas proporções normalmente leva dois anos ou mais de controle dos gastos públicos, aumento da receita tributária e crescimento da economia.
A explicação para o resultado está na metodologia de apuração da dívida líquida, que compreende a soma do endividamento nos três níveis de governo menos os valores a receber em moeda nacional e estrangeira.
Nesse cálculo, um dos principais montantes abatidos da dívida total é o das reservas em moeda forte do Banco Central, que chegam a algo em torno de US$ 350 bilhões atualmente.
Trata-se de divisas que ingressaram no país --por meio de exportações, investimentos de empresas multinacionais e aplicações financeiras, por exemplo-- e foram compradas pelo BC, que aplica os recursos no exterior.
Graças ao superavit comercial e à entrada de capital externo no Brasil nos últimos anos, o volume das reservas supera, desde 2006, a soma das dívidas externas de União, Estados, municípios e empresas estatais.
Em outras palavras, o setor público brasileiro é credor em moeda estrangeira. Em agosto, dado oficial mais atualizado, a diferença entre o valor das reservas e o da dívida externa pública era de R$ 454 bilhões.
Em moeda nacional, esse valor cresce (ou cai) de acordo com a cotação do dólar --que representa cerca de 80% do volume das reservas.
Até a primeira metade da década, uma desvalorização cambial provocava uma piora das contas públicas.
Segundo o Banco Central, cada 10% de alta do dólar reduz a dívida líquida em 1,3 ponto percentual do PIB ou R$ 49,5 bilhões. Desde o final de julho, a moeda subiu quase 22%.
No final de 2008, outra escalada do dólar reduziu a dívida de 43% para 37,8% do PIB, menor nível da década até agora, e tornou mais fácil, para o governo, afrouxar o ajuste fiscal e atenuar os efeitos recessivos da crise global.
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Re: Economia
Se tiver como seria uma ótima. Mas duvido muito, com a inflação como está. Com um agravamento da crise, os dolares podem acabar ficando escassos por aqui, e diante de uma valorização extrema do real, o mais indicado seria aumentar novamente a taxa de juros...
Outras saídas, que não a taxa de juros, para controlar a inflação me parecem, numa primeira vista, difícil. Mas tem que olhar bem o que tem causado a inflação, se um excesso de demanda [por crescimento desordenado do poder de compra] ou se uma defasagem de oferta [por ociosidade da capacidade produtiva ou qualquer outra coisa].
A Economia é como aquele joguinho de pega vareta.
Para se ver: a taxa de juros básica deve estar sensivelmente acima da inflação, pois de outro modo não compensaria tanto comprar títulos públicos e o Estado ficaria sem financiamento. Observaria-se a fuga dos capitais financeiros para outras esferas de investimento, até mesmo fora do país. A taxa acabaria subindo novamente por uma razão ou outra.
Outras saídas, que não a taxa de juros, para controlar a inflação me parecem, numa primeira vista, difícil. Mas tem que olhar bem o que tem causado a inflação, se um excesso de demanda [por crescimento desordenado do poder de compra] ou se uma defasagem de oferta [por ociosidade da capacidade produtiva ou qualquer outra coisa].
A Economia é como aquele joguinho de pega vareta.
Para se ver: a taxa de juros básica deve estar sensivelmente acima da inflação, pois de outro modo não compensaria tanto comprar títulos públicos e o Estado ficaria sem financiamento. Observaria-se a fuga dos capitais financeiros para outras esferas de investimento, até mesmo fora do país. A taxa acabaria subindo novamente por uma razão ou outra.
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Re: Economia
FOLHA DE S.PAULO

Os preços continuaram subindo com força em setembro, realimentando dúvidas dos economistas sobre a estratégia adotada pelo Banco Central para controlar a inflação e mantê-la dentro da meta estabelecida pelo governo.
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), principal índice de preços do país, subiu 0,53% em setembro, segundo o IBGE.
A aceleração da alta de preços contrariou as expectativas do Banco Central, que no começo do ano imaginava que ela atingiria um pico em agosto e começaria a ceder em setembro. Agora o BC diz que esse processo só terá início neste mês.
Faltando menos de três meses para acabar o ano, economistas acham que será muito difícil para o BC cumprir a meta fixada pelo governo para este ano, de 4,5%, com tolerância até 6,5%.
Apesar da aceleração dos preços, o Banco Central começou em agosto a baixar a taxa básica de juros da economia, o principal instrumento de que dispõe para controlar a inflação.
A instituição aposta que os efeitos da crise global, que contribuirão para esfriar a economia brasileira neste ano, ajudarão a segurar a inflação sem a necessidade de taxas de juros mais elevadas.
O professor de economia do Ibmec Reginaldo Nogueira acha que o BC foi muito otimista ao calcular os efeitos do agravamento da crise externa. "O cenário é de inflação generalizada", afirmou.
Embora a indústria tenha perdido fôlego, o mercado de trabalho continua muito aquecido no Brasil, observa a economista Tatiana Teixeira, do banco Santander. Isso reforça a demanda por serviços como transporte aéreo, o que realimenta a inflação.
As passagens aéreas subiram 23,4% em setembro. Segundo o IBGE, a alta foi influenciada especialmente pelo Rock in Rio 4, o festival de música que atraiu cerca de 100 mil pessoas por noite.
Também pressionaram a inflação preços de alimentos, preços de vestuário e preços de combustíveis. Mesmo quando efeitos passageiros como os do Rock in Rio 4 são excluídos da conta, a inflação continua em patamares elevados, nota o economista Thiago Curado.
A expectativa dos economistas é que a inflação acumulada em 12 meses recuará a partir de outubro, mas em ritmo mais lento do que o BC espera, continuando acima do centro da meta em 2012.
Mesmo assim, o mercado espera que o BC continuará reduzindo os juros para evitar que a economia esfrie demais. As apostas se dividem entre um novo corte de 0,5 ponto percentual ou de 0,75 ponto em outubro.
--
O que era uma aposta vai se tornando um imperativo.
O Banco Central depende, cada vez mais, de uma deterioração da economia global forte o bastante para derrubar a inflação doméstica para a meta perseguida de 4,5% em 2012.
Quando reduziu a taxa de juros de 12,5% para 12% no fim de agosto, o BC apontou uma esperada piora do cenário internacional como motivo para sua expectativa de queda da inflação no país.
Acertou que a crise lá fora se tornaria mais feia. Depois disso, os problemas na Europa se acentuaram e a recuperação nos EUA dá sinais de que continuará anêmica.
A própria economia brasileira revela indicadores de fadiga. A indústria está às voltas com estoques altos que têm contribuído para a queda no ritmo de produção.
E o consumo, até então bastião da fortaleza da economia, também começa a se desacelerar.
Ontem, a FecomercioSP divulgou uma nota cujo título era "Dia das Crianças não será de festa". A explicação : a federação espera que, na melhor das hipóteses, o varejo vá faturar 2% a mais do que em 2010. O ganho é modesto se comparado às altas taxas dos últimos anos.
Mas, mesmo nesse contexto, a inflação continua elevada. Isso se explica, em parte, porque o mercado de trabalho segue aquecido. Pode não estar se expandindo no ritmo acelerado de meses anteriores, mas ainda cresce. Falta mão de obra qualificada no país, o que faz empresários pensarem duas vezes antes de demitir.
Além disso, o aumento do salário mínimo contratado para 2012 pode ajudar a dar um impulso ao consumo.
Tudo indica que a economia continuará em desaceleração, mas o BC parece depender de uma freada mais forte para que a inflação recue para a meta.

Os preços continuaram subindo com força em setembro, realimentando dúvidas dos economistas sobre a estratégia adotada pelo Banco Central para controlar a inflação e mantê-la dentro da meta estabelecida pelo governo.
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), principal índice de preços do país, subiu 0,53% em setembro, segundo o IBGE.
A aceleração da alta de preços contrariou as expectativas do Banco Central, que no começo do ano imaginava que ela atingiria um pico em agosto e começaria a ceder em setembro. Agora o BC diz que esse processo só terá início neste mês.
Faltando menos de três meses para acabar o ano, economistas acham que será muito difícil para o BC cumprir a meta fixada pelo governo para este ano, de 4,5%, com tolerância até 6,5%.
Apesar da aceleração dos preços, o Banco Central começou em agosto a baixar a taxa básica de juros da economia, o principal instrumento de que dispõe para controlar a inflação.
A instituição aposta que os efeitos da crise global, que contribuirão para esfriar a economia brasileira neste ano, ajudarão a segurar a inflação sem a necessidade de taxas de juros mais elevadas.
O professor de economia do Ibmec Reginaldo Nogueira acha que o BC foi muito otimista ao calcular os efeitos do agravamento da crise externa. "O cenário é de inflação generalizada", afirmou.
Embora a indústria tenha perdido fôlego, o mercado de trabalho continua muito aquecido no Brasil, observa a economista Tatiana Teixeira, do banco Santander. Isso reforça a demanda por serviços como transporte aéreo, o que realimenta a inflação.
As passagens aéreas subiram 23,4% em setembro. Segundo o IBGE, a alta foi influenciada especialmente pelo Rock in Rio 4, o festival de música que atraiu cerca de 100 mil pessoas por noite.
Também pressionaram a inflação preços de alimentos, preços de vestuário e preços de combustíveis. Mesmo quando efeitos passageiros como os do Rock in Rio 4 são excluídos da conta, a inflação continua em patamares elevados, nota o economista Thiago Curado.
A expectativa dos economistas é que a inflação acumulada em 12 meses recuará a partir de outubro, mas em ritmo mais lento do que o BC espera, continuando acima do centro da meta em 2012.
Mesmo assim, o mercado espera que o BC continuará reduzindo os juros para evitar que a economia esfrie demais. As apostas se dividem entre um novo corte de 0,5 ponto percentual ou de 0,75 ponto em outubro.
--
O que era uma aposta vai se tornando um imperativo.
O Banco Central depende, cada vez mais, de uma deterioração da economia global forte o bastante para derrubar a inflação doméstica para a meta perseguida de 4,5% em 2012.
Quando reduziu a taxa de juros de 12,5% para 12% no fim de agosto, o BC apontou uma esperada piora do cenário internacional como motivo para sua expectativa de queda da inflação no país.
Acertou que a crise lá fora se tornaria mais feia. Depois disso, os problemas na Europa se acentuaram e a recuperação nos EUA dá sinais de que continuará anêmica.
A própria economia brasileira revela indicadores de fadiga. A indústria está às voltas com estoques altos que têm contribuído para a queda no ritmo de produção.
E o consumo, até então bastião da fortaleza da economia, também começa a se desacelerar.
Ontem, a FecomercioSP divulgou uma nota cujo título era "Dia das Crianças não será de festa". A explicação : a federação espera que, na melhor das hipóteses, o varejo vá faturar 2% a mais do que em 2010. O ganho é modesto se comparado às altas taxas dos últimos anos.
Mas, mesmo nesse contexto, a inflação continua elevada. Isso se explica, em parte, porque o mercado de trabalho segue aquecido. Pode não estar se expandindo no ritmo acelerado de meses anteriores, mas ainda cresce. Falta mão de obra qualificada no país, o que faz empresários pensarem duas vezes antes de demitir.
Além disso, o aumento do salário mínimo contratado para 2012 pode ajudar a dar um impulso ao consumo.
Tudo indica que a economia continuará em desaceleração, mas o BC parece depender de uma freada mais forte para que a inflação recue para a meta.



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Re: Economia
FOLHA DE S.PAULO

Entrevista com Alexandre Tombini, presidente do Banco Central.
Folha - O BC está aceitando mais inflação para não sacrificar crescimento. Isso não vai contra os princípios do sistema de metas?
Alexandre Tombini - O BC nunca falou que inflação maior no curto prazo seria necessária para evitar que a economia deixasse de crescer. O BC tem por princípio que o dilema inflação versus crescimento é um falso dilema. Você não cresce mais porque tem mais inflação. O que ocorreu no mundo é que a inflação subiu em todos os países. O que dissemos em março deste ano foi que prevíamos inflação no centro da meta em dezembro de 2012.
Qual o custo econômico e político de o país ultrapassar o teto da meta em 2011 (6,5%)?
A expectativa do mercado está em 6,52%, ligeiramente acima do teto de 6,5%. Isso já tem repercutido. O regime está preparado para essas questões. Dos países que seguem o sistema de metas de inflação, várias economias (Inglaterra, Nova Zelândia e outras) estão com inflação acima da banda ou acima da meta.
Ao reduzir os juros na última reunião, o BC fez uma aposta?
O BC não faz aposta. Quem faz aposta são os agentes de mercado. Desde o início do ano, nosso plano de voo, junto com outras políticas, era moderar o crescimento da economia brasileira.
Há sinais cada vez mais nítidos de que essa moderação veio. Mas dissemos também que a política monetária atua com defasagem e que, no segundo semestre, a ação dessas políticas seria mais fortemente sentida. Isso vem ocorrendo.
O sr. chegou a prever o pico da inflação para agosto, agora passou para setembro, com o IPCA atingindo 0,53%. Não teme que isso seja transferido para outubro?
De jeito nenhum. A inflação de outubro do ano passado foi de 0,75%. O Focus [estimativas do mercado] está com previsão de 0,48% [para outubro deste ano].
Não há nenhum advento externo que possa mudar isso?
Não. Estamos acompanhando isso. Temos coletas diárias e elas estão vindo, na margem, entre 0,30% e 0,40% de inflação. Nossa perspectiva será um pouco mais alta do que isso, mas comparado com 0,75% de outubro do ano passado, é quase 0,30 ponto de baixa. Nosso horizonte é dezembro de 2012, mas em outubro a inflação em 12 meses vai começar a recuar em 0,30 ponto.
O BC reduziu para 3,5% a previsão de crescimento para 2011. O ministro Guido Mantega (Fazenda) e a presidente Dilma continuam trabalhando com 4%. Quem está mais otimista ou pessimista?
O BC tem as suas premissas. Nossas previsões de crescimento são mais imprecisas do que as demais projeções, mas são as melhores que temos internamente e divulgamos. O BC trabalha com autonomia nas suas avaliações, análises, nas suas decisões.
O sr. voltou a falar dos ajustes moderados na taxa de juros. Ajuste de 0,5 ponto percentual é moderado?
Não vou falar em níveis, mas comunicamos na decisão de agosto, quando reduzimos a taxa básica de 12,5% para 12% ao ano, que ajustes moderados seriam consistentes com a convergência da inflação para a meta de 2012. Essa visão continua válida.
A reclamação do mercado é que o BC de Tombini é mais imprevisível do que os anteriores. Como o sr. avalia isso?
O BC não pode adotar uma política de ser imprevisível. A previsibilidade tem ganhos. Naturalmente, quando há muita volatilidade, muita incerteza, é natural que ocorram diferenças. Não é anormal que ocorra isso.
Declarações da presidente Dilma e do ministro Mantega na véspera da decisão do Copom de cortar os juros criaram a impressão de interferência...
O importante em relação ao tema é que o Banco Central trabalha com autonomia.
Como é sua relação com a presidente Dilma?
O presidente do Banco Central é ministro de Estado. Portanto, temos que dialogar sobre economia global, brasileira. É normal que a presidente converse com seu presidente do Banco Central, seu ministro da Fazenda, para construir seus cenários.
Em algum momento, o sr. se sentiu pressionado nessas reuniões a reduzir juros e aumentar crescimento?
Não, absolutamente não. Há certa pressão em relação a qual é a visão do Banco Central em relação ao que está acontecendo. Uma cobrança de como o Banco Central está vendo o cenário internacional, brasileiro.
O pensamento do sr. não é parecido com o de Dilma, porque naquela época, quando era diretor do BC, o sr. chegou a defender um corte de juros que acabou não acontecendo?
Bem, se ela me convidou para ser presidente do Banco Central é porque deve haver alguma afinidade.
Temos meta de inflação de 4,5%, uma das mais altas do mundo. Quando o Brasil estará preparado para reduzi-la?
Vamos ter de avaliar o cenário global dos próximos anos para responder com precisão. O cenário mudou bastante, estamos entrando numa nova fase da crise.
No curto prazo não dá para reduzir essa meta.
Não, no curto prazo, não.
O mercado o avalia como um economista com uma atitude mais de pombo do que de falcão (mais conservador)...
Se é essa a avaliação, estou muito bem acompanhado no mundo hoje em dia [numa referência a outros bancos centrais que reduziram juros mesmo com inflação acima do centro da meta].
Qual Brasil o sr. espera deixar quando acabar seu mandato?
Um cenário de inflação estabilizada, na faixa que temos hoje, de 4,5%, que é a meta do Banco Central.
Mas no plano do desejo...
Inflação na meta, girando em torno da meta, uma economia crescendo de forma sustentável.
Hoje nosso crescimento potencial está em 4,5%?
4,5%, talvez um pouco acima disso.
Quanto?
Entre 4,5% e 5%.

Entrevista com Alexandre Tombini, presidente do Banco Central.
Folha - O BC está aceitando mais inflação para não sacrificar crescimento. Isso não vai contra os princípios do sistema de metas?
Alexandre Tombini - O BC nunca falou que inflação maior no curto prazo seria necessária para evitar que a economia deixasse de crescer. O BC tem por princípio que o dilema inflação versus crescimento é um falso dilema. Você não cresce mais porque tem mais inflação. O que ocorreu no mundo é que a inflação subiu em todos os países. O que dissemos em março deste ano foi que prevíamos inflação no centro da meta em dezembro de 2012.
Qual o custo econômico e político de o país ultrapassar o teto da meta em 2011 (6,5%)?
A expectativa do mercado está em 6,52%, ligeiramente acima do teto de 6,5%. Isso já tem repercutido. O regime está preparado para essas questões. Dos países que seguem o sistema de metas de inflação, várias economias (Inglaterra, Nova Zelândia e outras) estão com inflação acima da banda ou acima da meta.
Ao reduzir os juros na última reunião, o BC fez uma aposta?
O BC não faz aposta. Quem faz aposta são os agentes de mercado. Desde o início do ano, nosso plano de voo, junto com outras políticas, era moderar o crescimento da economia brasileira.
Há sinais cada vez mais nítidos de que essa moderação veio. Mas dissemos também que a política monetária atua com defasagem e que, no segundo semestre, a ação dessas políticas seria mais fortemente sentida. Isso vem ocorrendo.
O sr. chegou a prever o pico da inflação para agosto, agora passou para setembro, com o IPCA atingindo 0,53%. Não teme que isso seja transferido para outubro?
De jeito nenhum. A inflação de outubro do ano passado foi de 0,75%. O Focus [estimativas do mercado] está com previsão de 0,48% [para outubro deste ano].
Não há nenhum advento externo que possa mudar isso?
Não. Estamos acompanhando isso. Temos coletas diárias e elas estão vindo, na margem, entre 0,30% e 0,40% de inflação. Nossa perspectiva será um pouco mais alta do que isso, mas comparado com 0,75% de outubro do ano passado, é quase 0,30 ponto de baixa. Nosso horizonte é dezembro de 2012, mas em outubro a inflação em 12 meses vai começar a recuar em 0,30 ponto.
O BC reduziu para 3,5% a previsão de crescimento para 2011. O ministro Guido Mantega (Fazenda) e a presidente Dilma continuam trabalhando com 4%. Quem está mais otimista ou pessimista?
O BC tem as suas premissas. Nossas previsões de crescimento são mais imprecisas do que as demais projeções, mas são as melhores que temos internamente e divulgamos. O BC trabalha com autonomia nas suas avaliações, análises, nas suas decisões.
O sr. voltou a falar dos ajustes moderados na taxa de juros. Ajuste de 0,5 ponto percentual é moderado?
Não vou falar em níveis, mas comunicamos na decisão de agosto, quando reduzimos a taxa básica de 12,5% para 12% ao ano, que ajustes moderados seriam consistentes com a convergência da inflação para a meta de 2012. Essa visão continua válida.
A reclamação do mercado é que o BC de Tombini é mais imprevisível do que os anteriores. Como o sr. avalia isso?
O BC não pode adotar uma política de ser imprevisível. A previsibilidade tem ganhos. Naturalmente, quando há muita volatilidade, muita incerteza, é natural que ocorram diferenças. Não é anormal que ocorra isso.
Declarações da presidente Dilma e do ministro Mantega na véspera da decisão do Copom de cortar os juros criaram a impressão de interferência...
O importante em relação ao tema é que o Banco Central trabalha com autonomia.
Como é sua relação com a presidente Dilma?
O presidente do Banco Central é ministro de Estado. Portanto, temos que dialogar sobre economia global, brasileira. É normal que a presidente converse com seu presidente do Banco Central, seu ministro da Fazenda, para construir seus cenários.
Em algum momento, o sr. se sentiu pressionado nessas reuniões a reduzir juros e aumentar crescimento?
Não, absolutamente não. Há certa pressão em relação a qual é a visão do Banco Central em relação ao que está acontecendo. Uma cobrança de como o Banco Central está vendo o cenário internacional, brasileiro.
O pensamento do sr. não é parecido com o de Dilma, porque naquela época, quando era diretor do BC, o sr. chegou a defender um corte de juros que acabou não acontecendo?
Bem, se ela me convidou para ser presidente do Banco Central é porque deve haver alguma afinidade.
Temos meta de inflação de 4,5%, uma das mais altas do mundo. Quando o Brasil estará preparado para reduzi-la?
Vamos ter de avaliar o cenário global dos próximos anos para responder com precisão. O cenário mudou bastante, estamos entrando numa nova fase da crise.
No curto prazo não dá para reduzir essa meta.
Não, no curto prazo, não.
O mercado o avalia como um economista com uma atitude mais de pombo do que de falcão (mais conservador)...
Se é essa a avaliação, estou muito bem acompanhado no mundo hoje em dia [numa referência a outros bancos centrais que reduziram juros mesmo com inflação acima do centro da meta].
Qual Brasil o sr. espera deixar quando acabar seu mandato?
Um cenário de inflação estabilizada, na faixa que temos hoje, de 4,5%, que é a meta do Banco Central.
Mas no plano do desejo...
Inflação na meta, girando em torno da meta, uma economia crescendo de forma sustentável.
Hoje nosso crescimento potencial está em 4,5%?
4,5%, talvez um pouco acima disso.
Quanto?
Entre 4,5% e 5%.



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Re: Economia
Isso é o que está por trás do grande exportador que é o Brasil:
A Amazônia é a maior fonte de vapor continental do planeta, produzindo 7 trilhões de toneladas de vapor por ano. Grande parte da chuva que cai na América do Sul tem origem na floresta. Segundo o físico Paulo Artaxo, do Laboratório de Física Atmosférica da USP, quando o desmatamento atingir 20% da floresta, ela pode entrar em regressão. Sem floresta e sem umidade, as chuvas diminuirão. Parece claro. Porém, a visão mais comum no agronegócio brasileiro é a floresta como um inferno verde, que não produz nada. A marcha dos insensatos segue em marcha acelerada. O artigo é de Najar Tubino.
O texto é muito grande, pode ser lido completo aqui: http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=18709
OBS1: quem exporta e importa são as grandes empresas, grande parte delas transnacionais. Muitas vezes parece que é o "Brasil" quem faz isso, como se fosse o governo. De todo modo, no agregado é muito importante a relação entre exportação e importação [na forma do que entra e o que sai do país], pois saldos positivos no balanço de pagamentos proporcionam divisivas ao país. Essas divisas são algo como o de compra do país, aumentando sua capacidade importadora [das empresas que trabalham com produtos importados]. Se por acaso o saldo for negativo, empréstimos terão necessariamente de ser feitos para fechar essa conta [essa conta é o agregado de todos os negócios realizados].
OBS2: caramba! Agrotóxico em leite materno é osso!
OBS3: talvez a escrotidão da quantidade de casos de câncer [notórios quando em famosos] não seja consequência apenas de avanços na medicina.
A Polícia de Nova York está na lista de pagamentos dos gigantes financeiros
Wall Street é o único setor que conta com um sistema de justiça privado, no qual se resolvem crimes fora dos tribunais, em processos de arbitragem secretos, que sugaram já bilhões de dólares dos cofres públicos, que escaparam de serem julgados pelo colapso financeiro e que pode pôr a polícia municipal nas rédeas, para intimidar os manifestantes que buscam ajustar a sua democracia. O artigo é de Pam Partens.
Texto completo: http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=18714
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A marcha dos insensatosA Amazônia é a maior fonte de vapor continental do planeta, produzindo 7 trilhões de toneladas de vapor por ano. Grande parte da chuva que cai na América do Sul tem origem na floresta. Segundo o físico Paulo Artaxo, do Laboratório de Física Atmosférica da USP, quando o desmatamento atingir 20% da floresta, ela pode entrar em regressão. Sem floresta e sem umidade, as chuvas diminuirão. Parece claro. Porém, a visão mais comum no agronegócio brasileiro é a floresta como um inferno verde, que não produz nada. A marcha dos insensatos segue em marcha acelerada. O artigo é de Najar Tubino.
O texto é muito grande, pode ser lido completo aqui: http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=18709
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OBS1: quem exporta e importa são as grandes empresas, grande parte delas transnacionais. Muitas vezes parece que é o "Brasil" quem faz isso, como se fosse o governo. De todo modo, no agregado é muito importante a relação entre exportação e importação [na forma do que entra e o que sai do país], pois saldos positivos no balanço de pagamentos proporcionam divisivas ao país. Essas divisas são algo como o de compra do país, aumentando sua capacidade importadora [das empresas que trabalham com produtos importados]. Se por acaso o saldo for negativo, empréstimos terão necessariamente de ser feitos para fechar essa conta [essa conta é o agregado de todos os negócios realizados].
OBS2: caramba! Agrotóxico em leite materno é osso!
OBS3: talvez a escrotidão da quantidade de casos de câncer [notórios quando em famosos] não seja consequência apenas de avanços na medicina.
A Polícia de Nova York está na lista de pagamentos dos gigantes financeiros
Wall Street é o único setor que conta com um sistema de justiça privado, no qual se resolvem crimes fora dos tribunais, em processos de arbitragem secretos, que sugaram já bilhões de dólares dos cofres públicos, que escaparam de serem julgados pelo colapso financeiro e que pode pôr a polícia municipal nas rédeas, para intimidar os manifestantes que buscam ajustar a sua democracia. O artigo é de Pam Partens.
Texto completo: http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=18714

















