Lula

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Re: Lula

Mensagem por Antonio Felipe » 28 Abr 2011, 14:41

O Lula deveria ir ser presidente da Argentina. Ego grande é com eles.
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Re: Lula

Mensagem por Scopel » 28 Abr 2011, 15:44

Por que ninguém fala nada quando o FHC aparece para ficar dando palpite nos governos adversários? :ponder:

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Re: Lula

Mensagem por Antonio Felipe » 28 Abr 2011, 15:48

As formas de se fazer a coisa são bem diferentes entre um e outro.
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Re: Lula

Mensagem por Scopel » 28 Abr 2011, 15:52

Não, não são. O FHC volta e meia diz que tudo de bom no governo Lula foi herdado do governo dele, ao passo que diz que tudo de ruim é culpa do Lula.

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Lula

Mensagem por E.R » 07 Mai 2011, 00:39

NOTÍCIAS
https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao ... aneamento/

Poucos indicadores são tão demonstrativos a respeito da ineficiência estatal contemporânea quanto os números do fornecimento de água e saneamento básico. Ainda existem 35 milhões de brasileiros sem acesso a água tratada, e quase 100 milhões sem coleta de esgoto – daquilo que é coletado, apenas metade passa por tratamento. Esta é a realidade de rincões no interior do país, mas também de bolsões de miséria nas grandes metrópoles; uma vergonha nacional que não tem cor ideológica, pois existe em locais governados pela direita, pela esquerda e pelo centro. Combater esta mazela brasileira é dever básico, civilizatório, de qualquer governante, pois a falta de algo tão básico condena a população a doenças facilmente evitáveis e promove a degradação ambiental.

O novo Marco Legal do Saneamento, aprovado em 2020 e que alterava legislação anterior, de 2007, definitivamente merece o nome que tem, pois sua aplicação tinha tudo para representar um salto na oferta de serviços tão essenciais.

A meta tão ambiciosa quanto necessária de levar o fornecimento de água potável a 99% da população e a coleta de esgoto a 90% dos brasileiros até 2033 jamais seria atingida em um cenário de estatais com pouco investimento e sem parâmetros de qualidade a atingir, beneficiadas por contratos assinados sem licitação e renovados automaticamente, e por isso o novo Marco Legal privilegiou o papel da iniciativa privada e delegou à Agência Nacional das Águas (ANA) o papel de regulador no setor. As estatais não ficariam excluídas, mas, se quisessem seguir atuando, precisariam demonstrar capacidade de realizar os investimentos necessário e competir em licitações. O setor privado respondeu ao chamado, como havia feito também no caso das ferrovias: os investimentos em água e saneamento subiram 15% em 2022.

Pouco mais de 20 leilões realizados entre a sanção da lei e o fim do ano passado garantiram cerca de R$ 85 bilhões em investimentos futuros.

Mas a esquerda não quer saber de nada disso e trabalha para bombardear o novo Marco do Saneamento. Logo no início do terceiro governo Lula, em 2023, a medida provisória que reorganiza o governo federal e um decreto específico sobre o Ministério das Cidades já tiraram da ANA atribuições de regulação do setor de saneamento – muito em linha, aliás, com a intenção lulista de enfraquecer todas as agências reguladoras, modelo a que a esquerda sempre se opôs. Além disso, o “revogaço” de Lula colocou de volta no jogo as estatais incapazes de demonstrar capacidade econômico-financeira de executar o serviço e realizar investimentos, premiando a ineficiência. A destruição do Marco do Saneamento, entretanto, não termina aí.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, já manifestou a intenção de seguir adiante com os planos do deputado federal de extrema-esquerda Guilherme Boulos (PSOL), um devoto do estatismo e do atraso a quem Lula deu protagonismo durante a transição para tratar de assuntos relativos ao saneamento básico.

Para Guilherme Boulos, não há problema algum em contratos assinados sem licitação; problema mesmo é a participação da iniciativa privada e o papel regulador da ANA. Em outras palavras, o objetivo é desfigurar a nova legislação no que for possível – de preferência, via decreto, que não exige negociação no Congresso Nacional – para devolver o Brasil à situação anterior a 2020.

Em demonstração descomunal de cinismo, o governo afirma que as mudanças têm o objetivo de “destravar investimentos”. Mas retornar ao status anterior não destravará nada, pelo contrário: garantirá que os investimentos simplesmente cessarão, já que o serviço poderá continuar sendo prestado por estatais ineficientes, sem metas a cumprir, sem necessidade nem mesmo de demonstrar sua capacidade em um processo licitatório. Os brasileiros sem água tratada e esgoto coletado que esperem e sofram, pois para Lula, Costa e Boulos eles são menos importantes que as “oportunidades” trazidas pela manutenção do poder das estatais. Pretender que os pobres sigam tomando água contaminada e convivendo com esgoto a céu aberto, negando-lhes a possibilidade de usufruir de um serviço bem prestado, é uma verdadeira atrocidade que o governo Lula quer levar adiante como se estivesse lhes fazendo um favor.
Editado pela última vez por E.R em 26 Mar 2023, 23:02, em um total de 2 vezes.
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Mensagem por E.R » 26 Mai 2011, 08:51

NOTÍCIAS
https://www.gazetadopovo.com.br/agroneg ... -e-feijao/

A combinação de arroz e feijão, típica da culinária brasileira, teve seus tempos áureos nas décadas de 1970 e 1980 e foi até tema de samba-enredo. Em 1989, a Estácio de Sá cantava na passarela: “Ê Brasil trigueiro! (Iaiá, Iaiá...), põe o preto no branco, é feijão com arroz, viva o povo brasileiro !”

Desde aquela época, contudo, feijão e arroz vêm perdendo espaço à mesa e também no campo. Um estudo do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), publicado pela Universidade de Cambridge, estima que o feijão deixará de ser presença quase diária na mesa dos brasileiros em 2025 : de uma média de consumo de cinco a sete dias por semana, deverá cair para um a quatro dias.

A produção mantém-se estagnada abaixo de 3 milhões de toneladas há mais de 20 anos.

No caso do feijão, a redução se acentuou a partir de 2008. Desde então, o consumo per capita caiu 28%, de 17,5 kg para 12,7 kg ao ano.

Quanto ao arroz, no ciclo 2022-2023 o Brasil deverá colher a menor safra em 25 anos, abaixo de 10 milhões de toneladas, o que não garante autossuficiência.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta redução do consumo de arroz para 10,5 milhões de toneladas, em função da recuperação econômica. Trata-se de um cereal com elasticidade negativa, ou seja, o aumento da renda provoca diminuição da demanda.

A diferença entre produção e consumo de arroz tem sido resolvida por meio de importações, principalmente dos países vizinhos do Mercosul – Argentina, Paraguai e Uruguai.

Por outro lado, o Brasil também se transformou em exportador da commodity, o que ajuda a regular o mercado quando os preços domésticos estão mais baixos.

Desde a campanha eleitoral, e após a posse, quando restabeleceu o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Lula tem defendido a volta da política de preços mínimos e estoques reguladores para produtos como arroz e feijão.

Seria uma forma de ajustar os preços de mercado e incentivar a produção da agricultura familiar, visando colocar mais “comida” à mesa do brasileiro, em contraposição às commodities como soja e milho, que têm grande participação nas exportações.

Essa abordagem, contudo, pode bater de frente com o sistema de livre mercado já consolidado no país. O consultor agrícola Vlamir Brandalizze é incrédulo quanto à política de preços mínimos. E faz o cálculo : para ter algum poder de regular o mercado, e apoiar a agricultura familiar, o governo precisaria estabelecer um mínimo de R$ 100 reais pela saca de arroz.

“Para alcançar estoque de 2 milhões de toneladas, cerca de 20% do consumo brasileiro, seria preciso gastar R$ 4 bilhões só para a estocagem. Além do custo de carregar o estoque. É muito dinheiro envolvido, porque o custo de produção é alto no mundo inteiro. E o Brasil tem o arroz mais barato do mundo. Não adianta o governo intervir, porque não vai resolver. Só vai gastar e não vai resolver”, afirma.

Visão similar tem a Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz). “O setor passou a não depender de instrumento de política agrícola quando começou a exportar. No que se refere à falta do produto, não tem como falar em desabastecimento, porque a gente absorve os excedentes do Mercosul. Não faz sentido intervenção do governo", aponta Andressa Silva, diretora executiva da Abiarroz.

"Esse valor recorde de redução de área é muito conjuntural, por conta da estiagem. Com abastecimento do Paraguai, da Argentina e do Uruguai, a gente consegue manter essa regulação", explica.

A integração com os vizinhos sul-americanos ajuda a resolver gargalos logísticos e tributários nacionais. As alíquotas interestaduais de ICMS, por exemplo, acabam servindo como barreira para escoar a produção de uma região do país para outra.

“Hoje o arroz do Mercosul chega mais barato ao Nordeste do que o arroz gaúcho. Minas Gerais e São Paulo também são importadores de arroz”, observa.

A saída para o cereal nacional, segundo ela, deve estar cada vez mais na qualidade e sustentabilidade do produto, assim como no marketing de consumo.

“Temos práticas sustentáveis, um ativo importante, que não são conhecidas. E também é preciso comunicar os aspectos nutricionais. O alimento é o melhor plano de saúde que existe. Trocar por fast food é muito arriscado, é isso que precisamos comunicar ao consumidor”, avalia.

Praticar preços mínimos ou estoque regulador para o feijão também não é o que o setor precisa, segundo Mauro Bortolanza, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Feijão (Abifeijão).

“O consumidor gosta de feijão novo, recém colhido, no máximo de 60 dias. Tem o problema da armazenagem, o feijão envelhece e escurece de um ano para outro. Por outro lado, se fizer estoque regulador, e não remunerar adequadamente o produtor, que incentivo ele tem para entregar à Conab ?”, questiona.

Solução melhor, segundo o cerealista, seria uma reforma tributária que acabasse com as diferentes alíquotas de ICMS entre os estados, que, com frequência, inviabilizam a competitividade do produto além das divisas.

No mercado brasileiro, a variedade de feijão carioca, que detém 60% da preferência nacional, criou uma situação única e peculiar. Desenvolvido nos anos 60 pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), o carioca só é produzido e consumido dentro do país.

“Se houver boa safra e sobrar no mercado, o preço cai facilmente abaixo do custo de produção. Se faltar por problema climático, o preço explode. Não há de quem importar e não há para quem exportar”, relata Eduardo Medeiros, produtor de Castro, nos Campos Gerais do Paraná.

Essa gangorra, contudo, costuma não durar muito tempo. “O ajuste é feito no próximo ciclo e se dá relativamente rápido, pois são três ciclos de produção por ano no país. Mas a explosão de preços por dois ou três meses é motivo de comoção social e ampla repercussão na mídia, enquanto se vendemos com prejuízo pouco se fala”, observa.

Na hora de decidir o que plantar, haveria na cabeça dos produtores uma relação ideal de equilíbrio entre as commodities: um saco de soja deve valer dois sacos de milho e um saco de feijão deve valer dois sacos de soja.

“Na relação de hoje, para um preço de milho de R$ 83, a soja deveria estar em R$ 166, e está próximo disso. Na mesma linha, o feijão deveria estar em R$ 372 – o carioca está em R$ 401 e o preto, R$ 261. Portanto, haverá uma tendência de maior plantio de feijão carioca nos próximos meses no país como um todo”, assinala Medeiros.

São cálculos próprios de um mercado livre, e é assim que deve funcionar, segundo ele. “É função do empresário buscar a melhor remuneração de seus fatores de produção, seja ele mini, pequeno, médio ou grande”, completa.

Um fato novo na cadeia do feijão, e com potencial disruptivo, está na mudança de estratégia produtiva dos chineses. Segundo Afrânio Cesar Migliari, presidente da Câmara Técnica de Feijão no Ministério da Agricultura, a mensagem da China em últimas reuniões com adidos brasileiros foi clara: o país asiático deixará a condição de exportador de feijão e passará a importar o alimento.

Basicamente, a China tentará dedicar mais área para a soja, diminuindo a dependência de importações da leguminosa, base da ração para criação de suínos. “A China representa uma oportunidade de ouro para o Brasil, mas precisamos pensar numa fórmula de médio e longo prazo. Ela com certeza vai pedir feijão para nós em 2024 e 2025”, destaca.

Esse aumento das exportações deve consolidar ainda mais a importação sazonal de países vizinhos, para assegurar o abastecimento interno. É o que espera Marcelo Luders, presidente do Instituto Brasileiro do Feijão (Ibrafe).

“Isso não é ruim para o consumidor, porque vai dar tranquilidade para aumentar a produção, sem ter riscos. Se o produtor não tem onde pôr o feijão, como é que vai carregar o estoque ?", diz.

"A China, que era o grande exportador de feijão preto no mundo, está saindo do mercado. O pouco que ela importar, numa população de 1,3 bilhão de pessoas, vai ser muito. E agora temos o mercado externo. O México abriu a importação, os Estados Unidos e a Venezuela são importadores”, acrescenta.

Aproveitar essas oportunidades, no entanto, passa por melhorar a produtividade do feijão. Ainda convivem no país cultivos que rendem 1,5 mil kg por hectare com lavouras que colhem 3,6 mil kg na mesma área.

O problema estaria também na cultura de reaproveitar o grão como semente, que diminui a produtividade, e a falta de investimento em pesquisas, o que deixa o feijão para trás na comparação com o avanço tecnológico de milho e soja.

Ainda que não tolere muito calor, o feijão irrigado tem avançado como opção de terceira safra no Centro-Oeste, para abastecer à demanda da região Nordeste.

“Não adianta sentar e dizer que as commodities estão roubando espaço do feijão. O produtor vai plantar o que der maior rentabilidade para ele. Com essa nova demanda mundial, tem mais de 80 países que buscam importar do Brasil. Isso vai permitir que haja mais regiões produzindo feijão, e devemos ver mais áreas da pecuária sendo convertidas para o plantio”, acredita.

O analista também é cético quando à efetividade de uma política de preços mínimos.

“Em três mandatos, o governo do PT nunca conseguiu fazer isso. É muito difícil para o Estado fazer acontecer num país continental como o Brasil. A gente acredita que o recurso tem melhor uso fazendo Empréstimos do Governo Federal (EGF) para carregar o estoque, no pico da safra. Preço mínimo a gente nunca viu funcionar normalmente por muito tempo. O que vai fazer a diferença é a tecnologia, é o investimento”, diz.

Em curto prazo, a política de injeção de recursos na população de mais baixa renda, como o turbinamento do Bolsa Família, deve manter os preços do feijão firmes até maio, pelo menos.

É dinheiro novo, diz o consultor, estimulando a demanda por alimentos básicos. “Mas hoje o consumidor, mesmo o do Bolsa Família, busca também outros alimentos, como macarrão, frango e ovo. Se a oferta de arroz e feijão for limitada, ele vai para outros alimentos”, argumenta.

Eduardo Medeiros, que também cultiva soja e milho no Paraná, tem ciência de que o espaço da dobradinha “arroz e feijão” à mesa já não é o mesmo da época de seus pais.

“Eu mesmo, um orgulhoso plantador de feijão há mais de 40 anos, tenho diminuído o consumo. Saladas e frutas entraram na minha dieta", diz.

"Quando eu era criança no Nordeste, era feijão com farinha de mandioca todo dia. Mudei para o sul e nas décadas de 1960 e 1970 era feijão com arroz", conta. "É enorme a diversidade de alimentos que se oferecem hoje. Mudou o tipo de trabalho, com menos esforço físico, menor necessidade de energia – não se carpe mais a roça – e mudou a dinâmica da sociedade”, argumenta.

A diminuição das porções de arroz e feijão no prato não significa, necessariamente, menos produção no campo. A provável abertura de mercados "prime" para pulses (feijões, grão-de-bico, lentilha e ervilha), como a Índia, aliada a novas tecnologias de alimentos industrializados que substituem a carne por proteínas plant-based, devem garantir a continuidade da demanda.

"O feijão é uma cultura que dá muito dinheiro para os produtores. Só que é uma cadeia desorganizada, desde a formação do preço até a comercialização. Não existe indicador seguro de preço. Se essa cadeia puder se organizar e exportar pelos próximos dez anos, seria muito interessante", avalia Pedro Sarmento, analista da Embrapa Arroz e Feijão.

Uma pesquisa da Bloomberg Intelligence, de 2021, projetou que o mercado mundial plant-based deverá crescer de US$ 29,4 bilhões em 2020 para US$ 162 bilhões em 2030, alcançando participação de 7,7% no segmento de proteínas.

Assim, a dupla arroz e feijão deve seguir brilhando nos pratos como uma combinação perfeita de aminoácidos essenciais. Talvez não tanto em sua apresentação clássica, mas como uma das melhores matérias-primas da produção de alimentos para vegetarianos, celíacos, veganos ou flexitarianos.
Editado pela última vez por E.R em 27 Mar 2023, 19:27, em um total de 1 vez.
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Re: Lula

Mensagem por Antonio Felipe » 26 Mai 2011, 11:10

Já que a Dilma não sabe fazer política, tem que chamar o Lula para socorrê-la...
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Re: Lula

Mensagem por Scopel » 26 Mai 2011, 12:29

Mais fácil é vetar o Kit-anti-homofobia e ganhar os cristãos pro lado dela. Assim saem um pouco de cima do Palocci. Ou não é assim que a banda toca? Ou o veto foi só para tirar a atenção do Novo Código Florestal? Ou não foi nada disso?

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Re: Lula

Mensagem por Eduardo Godinez » 03 Jun 2011, 22:38

foi sim
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Mensagem por E.R » 17 Jun 2011, 17:46

http://www1.folha.uol.com.br/poder/9314 ... gico.shtml

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que completa 80 anos neste sábado (18), afirmou em entrevista ao jornal "Correio Braziliense" que não sente mágoa do também ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que se dá bem com o petista quando se encontram. Mas, segundo o tucano, a relação entre os dois não é mais civilizada porque Lula "tem dificuldade em fazer gestos" com ele.

Lula não se manifestou a respeito do aniversário de 80 anos de FHC, que ganhou um site especial para a ocasião e recebeu, inclusive, uma carta elogiosa da presidente Dilma Rousseff.

Ao jornal, o tucano afirmou que não acha estranho a falta de comunicação com o rival político. "Ele nunca me ligou por aniversário algum. O Lula e eu, quando estamos juntos, nos damos bem. Agora, ele deve ter algum problema psicológico, tem dificuldade em fazer gestos comigo."

Ele garantiu não estar magoado, mas lamentou a situação. "Não é que me doa. Mas, do ponto de vista do Brasil, ex-presidente é bom que tenha uma relação civilizada. Infelizmente, não pude ter uma relação mais civilizada com o Lula", disse.

Para FHC, porém, a manifestação de Dilma sobre seus 80 anos não é uma demonstração de que ela deseja brigar com seu antecessor e aliado. "Acho que ela entendeu que era melhor a distensão de um clima crispado. Mas acho que para aí. Não acho que ela queira brigar com Lula."

Na entrevista, o ex-presidente também afirmou que a guerra entre o PSDB e o PT - a quem chamou de "rei da infâmia" - é falsa e baseia-se essencialmente na disputa pelo poder.

Para ele, vários dos projetos de governo das duas legendas são parecidos, tanto do ponto de vista empresarial quanto o social.

"O que discrepa [entre os dois partidos] ? O PT mantém uma certa visão de partido, Estado e sociedade que é diferente do PSDB. O PT ainda acredita que o melhor para o país é que um partido, eles, ocupe o Estado e que o Estado mude a sociedade. O PSDB não vai nessa direção. É mais republicano, no sentido de separar mais", disse o tucano.
Editado pela última vez por E.R em 27 Mar 2023, 19:28, em um total de 1 vez.
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Mensagem por E.R » 01 Jul 2011, 16:36

http://odia.terra.com.br/portal/odianaf ... 74915.html

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A escola de samba Gaviões da Fiel informou, nesta sexta-feira, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o tema do desfile da escola de samba Gaviões da Fiel no Carnaval de 2012.

O anúncio do enredo "Verás que um filho fiel não foge à luta : Lula, o retrato de uma nação" coincide com o 42º aniversário da escola, vinculada a torcedores do Corinthians, clube do qual Lula é presidente de honra e um dos mais fanáticos torcedores.
Editado pela última vez por E.R em 27 Mar 2023, 19:28, em um total de 1 vez.
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Mensagem por E.R » 15 Jul 2011, 09:43

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/0 ... 905688.asp

Há sete meses fora da Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso duro contra a imprensa, há pouco, no 52º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Goiânia (GO). Para uma plateia lotada de estudantes, Lula atacou os meios de comunicação por criarem divergências entre ele e a presidente Dilma Rousseff.

Ao discursar no II Encontro Nacional do ProUni, durante o evento dos estudantes, o ex-presidente comentou uma reportagem que mostrava o financiamento do congresso da UNE por empresas estatais, como a Petrobras, e classificava o encontro de "chapa branca".

"Quando ligamos a televisão, tem propaganda de quem ? Da Petrobras, da Caixa Econômica Federal. Elas financiam tudo. Para eles [empresas de comunicação] isso é democrático. Para vocês [UNE], é chapa branca", disse Lula.

O tom do discurso do ex-presidente mudou quando o petista começou a reclamar dos meios de comunicação. "Eu tô ficando invocado. Faz seis meses que eu saí da Presidência, mas eles não saem do meu pé", afirmou.

Em seguida, enumerou o que considera como intrigas feitas pela imprensa. "Primeiro disseram que há diferenças entre mim e Dilma, que somos diferentes. Não precisa ser um especialista para saber que ela é diferente de mim", ironizou.

"Falaram que divergimos. Eu já disse que, se houver divergência, é ela quem estará certa. Não há divergências. Depois, quando fui a Brasília e tirei uma foto com senadores, disseram que ela era fraca. O babaca que escreveu a matéria nunca deve ter sentado com a Dilma para conversar. Ela pode ter todos os defeitos do mundo, menos ser fraca", declarou o ex-presidente. "Ninguém que passa três anos na cadeia, sendo barbaramente torturada e é eleita presidente pode ser fraca."

Lula disse que a maior vingança de Dilma com seus torturadores, durante o regime militar, foi o fato de ter sido eleita presidente. "Agora, ela é a comandante chefe. Deu a volta por cima", disse. Entre elogios para sua sucessora, o ex-presidente continuou com os ataques à imprensa. "Inventaram também que ela é diferente nas coisas que faz, que eu falava muito. É que eu competia com o que eles falavam e o povo acreditava em mim", comentou.

O petista disse ainda que meios de comunicação torceram para que a inflação voltasse. "Chegaram a dizer que eu deixei uma herança maldita. A primeira herança maldita é o pré-sal. Tem o Prouni, o PAC 2. Quem sabe é o Minha Casa, Minha Vida 2 ? O dado concreto é que eles não perceberam que as coisas mudaram no Brasil".

O ex-presidente disse ainda que a população está se informando "de múltiplas formas" e não só por "aqueles que achavam que formavam a opinião pública". Os discursos do evento que Lula participou foram transmitidos ao vivo no site da UNE.
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Re: Lula

Mensagem por Antonio Felipe » 15 Jul 2011, 10:21

O Lula calado é um poeta. Digo, não? Continua o mesmo calhorda de sempre, abre a boca só pra falar merda. Sorte que a Dilma é ponderada, antes tínhamos que aguentar uma bobagem do Lula por dia.
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Re: Lula

Mensagem por Will CH » 15 Jul 2011, 13:06

Não sei se já postaram, mas é um vídeo bacana para aqueles que mesmo depois de tantos feitos do melhor governo da história deste país, ainda persistem em serem preconceituosos.


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Re: Lula

Mensagem por Rafinha » 15 Jul 2011, 13:10

Lula sem dúvida fez a diferença no Brasil.
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- Usuário do mês de abril de 2011
- Campeão de algumas competições no FCH, tais como GUF Séries A e B e Bolão do Brasileirão 2013

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