Economia

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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 27 Mar 2011, 19:26

Eu sugiro que você leia mais fonte antes ficar emitindo juízos. Procure se informar melhor. O porque o governo é neoliberal de direitíssima eu já disse acima.

Esquerda... faz me rir. Isso só mostra seu preconceito e ignorância política.




Do texto que postou:

"Tamanha eficiência técnica, no entanto, foi insuficiente para agradar ao governo. Desde sua privatização, em 1997, a Vale é cobiçada pelo Partido dos Trabalhadores (que, a propósito, foi contra o movimento e tentou brigar por uma reestatização na época)"

Isso quer dizer que em 1997 o PT era de direita e agora em 2011 é esquerda? Acho que isso se chama redução ao absurdo, ou não.

E cuidado com a Veja nesses assuntos, ela é claramente uma revista anti-petista porca. Não deveria ser tão fiel aos juízos de seus articulistas nesses casos, Antônio. Você busca a verdade, como diz.

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Re: Economia

Mensagem por Antonio Felipe » 27 Mar 2011, 19:40

Scopel escreveu: "Tamanha eficiência técnica, no entanto, foi insuficiente para agradar ao governo. Desde sua privatização, em 1997, a Vale é cobiçada pelo Partido dos Trabalhadores (que, a propósito, foi contra o movimento e tentou brigar por uma reestatização na época)"

Isso quer dizer que em 1997 o PT era de direita e agora em 2011 é esquerda? Acho que isso se chama redução ao absurdo, ou não.

E cuidado com a Veja nesses assuntos, ela é claramente uma revista anti-petista porca. Não deveria ser tão fiel aos juízos de seus articulistas nesses casos, Antônio. Você busca a verdade, como diz.
Onde no texto sugere que em 1997 o PT "era de direita"?
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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 27 Mar 2011, 19:44

Foi uma pergunta retórica. Usei sua lógica e coloquei um fato, para mostrar como sua análise é descabida, querer definir o viés político com apenas uma situação, que por sinal, deve conhecer bem pouco.

Deixa eu complementar:

"Isso quer dizer que em 1997 o PT era de direita e agora em 2011 é esquerda? Claro que não. Acho que isso se chama redução ao absurdo, ou não."




Para terminar de ilustrar meu ponto anterior e advogar a minha total ojeriza a uma Reforma Previdenciária:

"Entre janeiro de 2003 e dezembro de 2010 – na gestão de Lula – os pagamentos acumulados, decorrentes do serviço da dívida, corresponderam a mais de 8% do PIB, enquanto, por exemplo, os pagamentos de natureza previdenciária – dos servidores da União e dos pagamentos do INSS – ficaram em torno de 7,5%"


Esquerda estranha. Mais um pouco:

"Entre 2003 e 2006 – combinando arrocho interno, em 2003 e 2004, com a expansão espetacular do mercado de commodities – praticamente dobramos o saldo comercial do país, saindo de um resultado positivo de US$ 24,8 bilhões para o recorde histórico de US$ 46,5. De lá para cá, esse saldo é declinante e, agora em 2010, o resultado foi de apenas US$ 20,3 bilhões, ao mesmo tempo em que as despesas com o pagamento de serviços (juros, remessa de lucros, fretes, entre outros) não param de crescer e a FIESP já alerta para a possibilidade de déficit comercial em 2012"





Sobre a nossa taxa de juros, os atuais efeitos e as justificativas, aqui está um bom artigo, para quem se interessa pelo assunto:

http://www.correiocidadania.com.br/cont ... /5536/124/

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Re: Economia

Mensagem por E.R » 02 Abr 2011, 04:07



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http://www.valoronline.com.br/impresso/ ... a-inflacao

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. A presidente da República, Dilma Rousseff, foi afirmativa : "Não vou permitir que a inflação volte no Brasil. Não permitirei que a inflação, sob qualquer circunstância, volte". A declaração foi dada durante entrevista ao Valor, a primeira exclusiva a um jornal brasileiro, num momento em que as expectativas de inflação pioram e os mercados insinuam que o Banco Central não tem autonomia para agir. "Eu acredito num Banco Central extremamente profissional e autônomo. E este Banco Central será profissional e autônomo", garantiu a presidente.



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Re: Economia

Mensagem por Scopel » 02 Abr 2011, 13:40

Tá, ficamos sem inflação, sem emprego, sem geração de riqueza, sem parque industrial, sem investimento público, sem saúde, sem educação, sem segurança, sem moradia, etc.

Quem ganha com isso? O especulador financeiro.

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Re: Economia

Mensagem por E.R » 07 Abr 2011, 05:29

FOLHA DE S.PAULO

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. A Petrobras mudou o discurso e considera subir os preços dos combustíveis. O presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, disse ontem que, se os preços do petróleo permanecerem no atual patamar, haverá reajuste.

"Caso se configure uma estabilização do petróleo no mercado internacional, nós teremos de alterar os preços do petróleo e de derivados no Brasil", disse, em São Paulo.

"Mas ainda não está muito claro se os preços serão estabelecidos nesse patamar", ponderou, sem dar prazo para o possível aumento.

Apesar da afirmação de Gabrielli, Guido Mantega negou que haverá reajuste. Durante entrevista para anunciar medidas cambiais, o ministro foi questionado se estaria preocupado com um aumento de preço.
"Eu não estou preocupado com a alta da gasolina porque não há alta de gasolina."

Os jornalistas então informaram ao ministro da Fazenda que a Petrobras sinalizou aumento no combustível. Ele, no entanto, insistiu em que não haveria reajuste.
"Não há alta da gasolina no Brasil e não está prevista nenhuma alta", afirmou.

Ontem o petróleo Brent fechou a US$ 122,30, alta de 22% em dois meses. "É uma variação muito grande", disse Gabrielli.

Na terça, a gasolina nas refinarias da Petrobras estava 15% mais barata que a vendido na Costa do Golfo, nos EUA (referência de mercado), segundo a Tendências Consultoria.

Mas, desde 2008, quando o petróleo desabou refletindo a crise, até o fim do ano passado, a Petrobras praticou preços superiores aos do mercado externo. No período, a política de não repassar a volatilidade dos preços externos para o mercado interno beneficiou a empresa.

Desde a última mudança de preço, em junho de 2009, os valores domésticos da gasolina estiveram 16% maiores que os externos, em média, segundo a Tendências.
"A defasagem começou no final de 2010 e se agravou neste ano, com a crise nos países árabes", diz Walter De Vitto, economista da Tendências. Por isso, o reajuste de preços não seria urgente, na avaliação dele.

Apesar de o preço interno estar 15% mais baixo que o externo, De Vitto não crê em reajuste nessa proporção.
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 14 Abr 2011, 02:58

http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... -bala.html


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. O plenário do Senado aprovou na noite desta quarta-feira (13) o projeto de lei que autoriza a criação da Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade, que vai oferecer garantia para financiamento de até R$ 20 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao consórcio que construirá o o trem-bala. O projeto foi aprovado com 44 votos favoráveis e 17 contrários.

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O texto será encaminhado agora para a sanção da presidente Dilma Rousseff. A linha vai ligar São Paulo ao Rio de Janeiro, com uma parada em Campinas (SP), num percurso total de 511 quilômetros.

“Onde este trem for passar, vai haver uma explosão econômica bastante favorecida. Considera o poder Executivo relevante que se forneça crédito do BNDES para que se garanta o investimento. Isso vai dar um impulso impressionante para a indústria ferroviária. Financiamento de até R$ 20 bilhões. Esses recursos não serão desembolsados diretamente, mas com a redução dos juros para os empréstimos do concessionário”, disse a senadora Marta Suplicy (PT-SP), durante a leitura do parecer favorável à aprovação do projeto.

Durante mais de cinco horas, os senadores discutiram a aprovação e a viabilidade do projeto. Alguns parlamentares da bancada de oposição criticaram o investimento previsto pelo governo.

“O valor do único projeto, o trem-bala, ele consumirá quase que o dobro dos investimentos em ferrovias no Brasil desde 1989. É urgente, é, mas é mais urgente também investir em metrô na região metropolitana de São Paulo e em outras regiões metropolitanas do país”, disse o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).

A empresa que será criada com a aprovação do projeto será vinculada ao Ministério dos Transportes e deverá planejar e promover o desenvolvimento do trem de alta velocidade de forma integrada com os outros tipos de transporte. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estimou em R$ 34 bilhões o custo da construção do trem-bala.

Dos 511 quilômetros de percurso, 312 quilômetros serão percorridos em superfície, 108 quilômetros sobre pontes e 91 quilômetros em túneis. Pela proposta, o trem deverá ficar pronto em até seis anos.

“O BNDES não está dando dinheiro a fundo perdido. Ele vai dar até R$ 20 bi, mas não quer dizer que chegue a R$ 20 bi. É um investimento muito grande para o privado também”, afirmou a senadora Marta Suplicy.

O processo de licitação para a obra do trem-bala está previsto para ocorrer no dia 29 de julho. Esta é a segunda data anunciada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Com a mudança, a data para entrega dos envelopes passou de 11 de abril para 11 de julho.

A expectativa é de que, no primeiro ano de funcionamento, 33 milhões de pessoas utilizem o trem-bala, volume que deve chegar, segundo a ANTT, a 100 milhões em 2044 - último ano da concessão. A ANTT informou que o custo do projeto está estimado em R$ 33,1 bilhões.

O projeto vai utilizar uma linha de crédito especial para o projeto, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com garantia da União, de R$ 19,4 bilhões. O governo também deverá participar diretamente do projeto com R$ 3,4 bilhões - valores referentes às compensações ambientais e desapropriações previstas.

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Re: Economia

Mensagem por Barbano » 14 Abr 2011, 09:09

Quero só ver se o trem vai ser realmente sustentável... tô achando que vão é jogar bilhões de reais pelo ralo.

O preço da passagem deverá ser tão grande quanto (ou até maior que) o transporte aéreo. O ganho de tempo é que você poderá chegar na estação alguns minutos antes e embarcar. Já os aeroportos não são tão bem localizados, e é preciso antecedência.

A grande sacada deverá ser a localização das estações. Seria ótimo se elas pudesse se integrar com outros modais, como o transporte rodoviário. Essa é uma dificuldade atual do transporte aéreo... muita gente do interior não gosta de embarcar em Viracopos, por exemplo, pois há poucas opções de estacionamento (que muitas vezes estão cheios) e, no caso do transporte rodoviário, é preciso sempre pegar outro ônibus da rodoviária de Campinas até lá, o que demanda esperas (e, consequentemente, perda de tempo).
Deixo aqui o meu apoio ao povo ucraniano e ao povo de Israel 🇮🇱 🇺🇦

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Re: O papel do Estado na Economia

Mensagem por E.R » 17 Abr 2011, 10:11

http://revistaepoca.globo.com/Revista/E ... RASIL.html

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. ÉPOCA pesquisou os preços de 17 produtos no exterior. Em 12 deles, os preços brasileiros ficaram acima da média internacional.

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Isso explica a volúpia com que os turistas brasileiros vão às compras quando viajam para o exterior.

Segundo dados da Secretaria de Turismo dos Estados Unidos, os turistas que mais gastaram dinheiro no Estados Unidos em 2009 foram os brasileiros – US$ 4.800 per capita. Ficaram à frente dos japoneses, conhecidos como os maiores gastadores do mundo.

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De acordo com o empresário gaúcho Henri Chazan, de 40 anos, presidente do Instituto da Liberdade, uma entidade voltada para a defesa da livre-iniciativa e dos direitos individuais, é possível pagar a passagem, de cerca de US$ 1.000 (R$ 1.800) só com a diferença entre os preços nos Estados Unidos e no Brasil. Chazan calcula que quem comprar seis camisas da griffe Tommy Hilfiger, quatro calças de sarja e dois tênis recém-lançados no mercado consegue tirar a passagem praticamente de graça. Lá, segundo ele, as camisas custam R$ 45 (US$ 25) num outlet perto de Miami. Aqui, R$ 150. As calças saem por R$ 55 (US$ 30) lá e por R$ 150 aqui. Os dois tênis custam R$ 300 lá e R$ 1.000 aqui. Some tudo: R$ 1.700 a menos. Chazan diz que recentemente ele e sua mulher compraram um carrinho de bebê Peg-Pérego Pliko P3 em Miami por R$ 410 (US$ 229). No Brasil, ele custa R$ 1.100, quase o triplo. “Como sou pobre, só compro nos Estados Unidos”, brinca. “Não é consumismo. É que lá é mais barato e o produto é melhor.”

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Se a redução de tributos pode ter um efeito tão positivo no país, por que o governo não a adota ? A resposta é que os governos, principalmente o governo federal, gastam muito e precisam do dinheiro dos impostos para pagar suas contas, principalmente o custeio da máquina administrativa. “Os preços são altos porque os gastos públicos são altos. Essa é a questão principal. É preciso discutir os gastos públicos, para ver onde é ineficiente, e mostrar que um dos benefícios de uma carga tributária menor são produtos mais baratos e mercados mais amplos”, afirma o economista Raul Velloso, especialista em finanças públicas.

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Desde 2003, os gastos do governo federal com o funcionalismo público mais que dobraram, de R$ 75 bilhões para R$ 151,7 bilhões. O número de servidores do Executivo aumentou em cerca de 85 mil, de 1,78 milhão para 1,86 milhão, boa parte dos quais comissionados. O déficit da Previdência cresceu 12% em 2009 em relação ao ano anterior, para R$ 43,6 bilhões, por causa principamente das aposentadorias generosas do setor público e dos aumentos concedidos aos aposentados nos últimos anos. “É preciso fazer algo para acabar com isso”, afirma Velloso. “É melhor começar pelo lado do gasto, porque nenhum governo tem coragem de mexer no imposto.”

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Com gastos fixos tão altos, o governo fica com poucos recursos disponíveis para aplicar em infraestrutura, como a construção de estradas, portos e aeroportos. “O Estado é adiposo e gasta muito na sua manutenção”, diz o economista Antonio Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda e da Agricultura. “O Estado está ficando balofo e pouco musculoso”, afirma o economista Luiz Gonzaga Beluzzo.

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Na visão do economista Júlio Sérgio Gomes de Almeida “O imposto pode cair sem o governo abrir mão dos programas sociais, do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e do Minha Casa, Minha Vida, que são importantes para o crescimento e para o emprego”, afirma. “Um dos instrumentos para promover o crescimento da economia é ter uma política bem pensada de redução de impostos.”

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É difícil que isso aconteça no curto prazo. O certo seria passar a limpo a atual legislação, algo chamado no jargão político-econômico de “reforma tributária”. Mesmo que ela não promovesse uma imediata redução de impostos, poderia simplificar o sistema e aliviar as empresas e os cidadãos da burocracia exagerada. Mas a reforma tributária está em discussão no Congresso desde 1993, sem quase nenhum efeito. Embora os principais candidatos declarem ser favoráveis à reforma, as dificuldades são enormes. “Existe um acordo tácito entre os políticos para não tocar nesse assunto e para sustentar o sistema de patronagem que a gente tem”, diz o sociólogo Almeida.

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O maior problema é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Consumo (ICMS), pago pelo consumidor a cada compra. Como o ICMS envolve a partilha dos recursos entre os 26 Estados do país, é complicado chegar a um acordo. A ideia de que é possível fazer uma reforma sem que haja ganhadores e perdedores é uma ilusão. “Não existe reforma tributária neutra”, diz o economista Clóvis Panzarini, especializado na área tributária. “O ICMS virou algo tão complexo que, se acabassem todos os impostos e sobrasse só ele, o sistema tributário brasileiro continuaria a ser um problema.”
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Re: O papel do Estado na Economia

Mensagem por Scopel » 17 Abr 2011, 13:04

O governo no Brasil precisa arrecadar muito e gastar pouco porque sempre adotou uma política de juros altos, de modo que tem de pagar juros vultuosos a quem investe nos títulos públicos. Advinha sobre quem recai o ônus de pagar por tudo isso?

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Re: O papel do Estado na Economia

Mensagem por Barbano » 17 Abr 2011, 16:45

Notícia enganosa. O Big Mac no Brasil está 6 reais, e não 8,75. :rolleyes:

Eu acho um absurdo o Brasil cobrar tantos impostos em medicamentos e alimentos. Ninguém usa medicamento porque quer... a gente usa porque precisa. O preço deveria ser o menor possível.

Já em roupas, carros, relógios, cigarros, bebidas, etc, eu acho justo que tenha uma certa carga de impostos.
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Re: O papel do Estado na Economia

Mensagem por E.R » 17 Abr 2011, 16:55

Fabão escreveu:Notícia enganosa. O Big Mac no Brasil está 6 reais, e não 8,75. :rolleyes:
Hahaha. Mas o Cheedar que tava 6 aumentou pra quase 9 reais. :P
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Re: O papel do Estado na Economia

Mensagem por Scopel » 17 Abr 2011, 16:56

Eu até acho que livros não deveriam ser tributados. O que deveria pesar mesmo nos impostos é maconha e bebidas alcoólicas.

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Re: Economia

Mensagem por E.R » 20 Abr 2011, 07:07

http://cbn.globoradio.globo.com/home/HOME.htm

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. A Petrobrassinaliza que pode faltar gasolina em alguns postos do país. O problema é a falta de etanol anidro, por causa da diminuição da oferta de cana. O etanol é misturado ao combustível. O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, reconheceu, em entrevista à agência Reuters, que pode faltar gasolina por causa da escassez de etanol. Os preços do etanol anidro subiram para
níveis recordes, chegando a R$ 2,80 o litro para os distribuidores.
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 21 Abr 2011, 13:19

http://cbn.globoradio.globo.com/comenta ... TIVEIS.htm

Muito boa essa análise sobre a situação dos combustíveis no nosso país em 2011. Quem tiver paciência pra ouvir, ouça.
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