E acabou que se foi "cedo".
E em meio a tantas perdas que venho acompanhando pelos meus amigos e familiares, além das personalidades, mais uma que chama a minha atenção e por onde lamento profundamente. Até mesmo, em sua enfermidade, preferiu se reservar. Foi justamente o dia em que sua idade foi revelada. Glória, mulher preta e humilde, trilhou caminhos grandes de forma desinteressada e singular. Seu carisma em seu sorriso, sua vontade de trabalhar, sua capacidade de transformar tudo em matéria enchia os olhos de seus telespectadores, hoje órfãos de seu talento.
Diante de tantas dificuldades, venceu preconceitos e amarras, encorajando outras potências a desenvolverem sua capacidade de fazer com afinco aquilo que quiser. Ela ensinou que prestar atenção no outro, se dedicar pelo outro, através de seu talento, seja qual for, é louvável. Como outra lenda da TV, Cid Moreira, bem disse: ela viveu gloriosamente. Soube viver, sem dar detalhes, as alegrias da vida de forma saudável. E ainda compartilhou suas aventuras através da telinha.
Siga em paz, Glória Maria. Eternamente deixará saudades.
Seu legado hoje, mais do que nunca, se eterniza na história do jornalismo televisivo.
















