Como é divertido ver a Esquerda se alinhar com um país teocrático e extremamente conservador, que oprime mulheres e gays e mata opositores políticos (inclusive de Esquerda).Chapolin Gremista escreveu: ↑04 Dez 2022, 13:26NOTÍCIAS2 BILHÕES DE DÓLARES
Alvo do imperialismo, Irã inicia construção de usina nuclear
Conhecida como Karoon, a usina deve ser concluída em 8 anos e custará cerca de dois bilhões de dólares ao país
Neste sábado (03), segundo comunicado da imprensa estatal iraniana, o Irã iniciou a construção de uma nova usina nuclear no sudoeste do país. Conhecida como Karoon, ela terá potência de 300 megawatts e custará cerca de US$2 bilhões (mais de 10 bilhões de reais). As obras devem ser finalizadas em cerca de 8 anos.
O anúncio ocorreu duas semanas após o país persa declarar que conseguiu enriquecer urânio a 60% de pureza, algo que levantou alarde ao imperialismo uma vez que o Irã já consegue produzir armas nucleares mais básicas.
O desenvolvimento cada vez mais acelerado do programa nuclear iraniano é ainda mais uma prova do porquê o imperialismo está atacando o país com tanta veemência nos últimos meses. Os protestos golpistas que vêm ocorrendo no Irã são parte disso, uma tentativa do imperialismo de invadir o país e acabar com a sua soberania, impedindo que se desenvolva como uma força anti-imperialista no Oriente Médio.
https://causaoperaria.org.br/2022/alvo- ... a-nuclear/
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E.R escreveu: ↑12 Dez 2022, 08:52NOTÍCIAShttps://oglobo.globo.com/mundo/
Roger García Ordaz não esconde suas muitas tentativas de fuga. Ele tentou deixar Cuba 11 vezes em barcos feitos de madeira, isopor e resina, e tem uma tatuagem para cada tentativa fracassada, incluindo três contratempos de barco e oito vezes pego no mar pela Guarda Costeira dos Estados Unidos e enviado de volta para casa.
Centenas de barcos precários de fabricação caseira partiram este ano da costa de Baracoa, uma vila de pescadores a oeste de Havana onde mora García, 34 anos, mora. Os moradores locais chamam a cidade de "Terminal Três".
— Claro que vou continuar me jogando no mar até chegar lá — conta. — Ou se o mar quiser tirar minha vida, que assim seja.
► Exibir Spoiler
"Porque que não ficam em seus países esses comunistas mortos de fome?"

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Por que o ER não colocou essa parte aqui?
| — É muito simples: se você devastar um país a 145 quilômetros de sua fronteira com sanções, as pessoas virão à sua fronteira em busca de oportunidades econômicas — afirma Ben Rhodes, que atuou como vice-conselheiro de Segurança Nacional no governo de Obama e foi a pessoa de referência nas conversas com Cuba na época. |
"Está vendo como às vezes é bom ser burro?" - Chaves
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UM BALÃO METEOROLÓGICO
A escalada no conflito China e EUA após o “balão espião”
[/b]Caso do balão aponta claramente para a possibilidade de confronto bélico entre os governos da China e dos Estados Unidos

Os Estados Unidos abateram neste domingo, 5, um dirigível civil não tripulado da China, alegando que era um “balão espião”. Os chineses, no entanto, negam que a aeronave tinha objetivos de vigilância. Segundo o Ministério das Relações Exteriores da China, o balão era, na verdade um instrumento meteorológico.
Um alto funcionário do governo norte-americano, todavia, declarou que, “claramente, a intenção deste balão é para vigilância”. Segundo os chineses, o balão desviara de seu curso “devido à influência dos ventos do oeste e à sua capacidade de controle restrita”.
É bem possível que, como é de costume, os norte-americanos estejam mentindo e que a derrubada do balão, ordenada pelo presidente Joe Biden, tenha sido só mais uma operação de propaganda anti-China.
O balão foi visto hoje sobre o território de Charlotte, na Carolina do Norte, e no norte do condado de Greenville, na Carolina do Sul. E, após ser abatido, Biden disse à CNN:
“Na quarta-feira [1º], quando fui informado sobre o balão, ordenei ao Pentágono que o derrubasse o mais rápido possível”. “Eles decidiram que o melhor momento para fazer isso seria quando ele passasse sobre a água, dentro de um limite de 12 milhas [cerca de 19,3 km]. Eles derrubaram com sucesso, e quero parabenizar nossos aviadores que fizeram isso. Eles fizeram sem causar danos a ninguém no solo”, acrescentou.
Ainda, para reforçar a campanha difamatória contra o governo chinês, autoridades do governo norte-americano alegam que existiria um segunda balão “espião” sobrevoando a América Latina. A região, cujo principal parceiro comercial da maioria dos países é a China, é alvo de um interesse gigantesco do imperialismo norte-americano, que visa minar as relações com os chineses.
Fato é que o abatimento de uma aeronave chinesa, possivelmente civil, aumentou a crise entre os dois países. Isso ocorre em um momento em que o governo da China tem aumentado seu embate contra os EUA e o conjunto do imperialismo.
A escalada do conflito aumentou com o governo do ex-presidente Donald Trump, que impôs uma séria de restrições à economia chinesa. Uma verdadeira operação de sabotagem internacional. Agora, no governo Biden, a crise se agravou e aparece de forma mais violente, podendo levar um conflito por procuração, entre os dois países.
Os chineses, em reação às agressões norte-americanas, aumentaram o embate contra o imperialismo. Prova disso é o último congresso do Partido Comunista Chinês (PCCh), que reelegeu Xi Jinping para sua liderança, dando-lhe mais força e expurgando elementos menos confiáveis da direção do partido.
Além disso, após o início da guerra da Rússia contra o imperialismo na Ucrânia, os chineses fortaleceram suas relações políticas e econômicas com o governo de Vladimir Putin. Os dois países realizaram vários acordos e, do ponto de vista econômico, estão reagindo às sanções, buscando minar a hegemonia do dólar.
Como parte dos ataques dos Estados Unidos durante o governo Biden, vale lembrar que os norte-americanos vêm promovendo atos golpistas na China, em regiões como Hong Kong, ou promovendo o separatismo da etnia Uigur, com base numa suposta defesa dos “direitos humanos”. No ano passado, a então presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, base do governo Biden, viajou para a ilha de Taipé, criando uma crise internacional com o governo da China.
Na ilha, a região de Taiwan serve com base do imperialismo na China desde da Revolução Chinesa de 1949, quando abrigou os elementos contra-revolucionários pró-imperialistas. A viagem de Pelosi, além da permanência de frotas norte-americanas no Mar do Sul da China, têm elevado o conflito entre o governo da China e Taiwan a um nível violento. Os chineses ameaçaram retaliar à viagem da deputada governista, assim como ameaçaram responder à derrubada do balão “espião”.
O panorama que se desenha, com o aumento dos enfrentamentos, é de um conflito bélico por procuração entre a China e o imperialismo, principalmente relacionado a Taiwan. A ilha de Taipé pode ser o próximo foco de uma guerra por procuração, com a guerra na Ucrânia.
https://causaoperaria.org.br/2023/a-esc ... ao-espiao/
UM BALÃO METEOROLÓGICO
A escalada no conflito China e EUA após o “balão espião”
[/b]Caso do balão aponta claramente para a possibilidade de confronto bélico entre os governos da China e dos Estados Unidos

Os Estados Unidos abateram neste domingo, 5, um dirigível civil não tripulado da China, alegando que era um “balão espião”. Os chineses, no entanto, negam que a aeronave tinha objetivos de vigilância. Segundo o Ministério das Relações Exteriores da China, o balão era, na verdade um instrumento meteorológico.
Um alto funcionário do governo norte-americano, todavia, declarou que, “claramente, a intenção deste balão é para vigilância”. Segundo os chineses, o balão desviara de seu curso “devido à influência dos ventos do oeste e à sua capacidade de controle restrita”.
É bem possível que, como é de costume, os norte-americanos estejam mentindo e que a derrubada do balão, ordenada pelo presidente Joe Biden, tenha sido só mais uma operação de propaganda anti-China.
O balão foi visto hoje sobre o território de Charlotte, na Carolina do Norte, e no norte do condado de Greenville, na Carolina do Sul. E, após ser abatido, Biden disse à CNN:
“Na quarta-feira [1º], quando fui informado sobre o balão, ordenei ao Pentágono que o derrubasse o mais rápido possível”. “Eles decidiram que o melhor momento para fazer isso seria quando ele passasse sobre a água, dentro de um limite de 12 milhas [cerca de 19,3 km]. Eles derrubaram com sucesso, e quero parabenizar nossos aviadores que fizeram isso. Eles fizeram sem causar danos a ninguém no solo”, acrescentou.
Ainda, para reforçar a campanha difamatória contra o governo chinês, autoridades do governo norte-americano alegam que existiria um segunda balão “espião” sobrevoando a América Latina. A região, cujo principal parceiro comercial da maioria dos países é a China, é alvo de um interesse gigantesco do imperialismo norte-americano, que visa minar as relações com os chineses.
Fato é que o abatimento de uma aeronave chinesa, possivelmente civil, aumentou a crise entre os dois países. Isso ocorre em um momento em que o governo da China tem aumentado seu embate contra os EUA e o conjunto do imperialismo.
A escalada do conflito aumentou com o governo do ex-presidente Donald Trump, que impôs uma séria de restrições à economia chinesa. Uma verdadeira operação de sabotagem internacional. Agora, no governo Biden, a crise se agravou e aparece de forma mais violente, podendo levar um conflito por procuração, entre os dois países.
Os chineses, em reação às agressões norte-americanas, aumentaram o embate contra o imperialismo. Prova disso é o último congresso do Partido Comunista Chinês (PCCh), que reelegeu Xi Jinping para sua liderança, dando-lhe mais força e expurgando elementos menos confiáveis da direção do partido.
Além disso, após o início da guerra da Rússia contra o imperialismo na Ucrânia, os chineses fortaleceram suas relações políticas e econômicas com o governo de Vladimir Putin. Os dois países realizaram vários acordos e, do ponto de vista econômico, estão reagindo às sanções, buscando minar a hegemonia do dólar.
Como parte dos ataques dos Estados Unidos durante o governo Biden, vale lembrar que os norte-americanos vêm promovendo atos golpistas na China, em regiões como Hong Kong, ou promovendo o separatismo da etnia Uigur, com base numa suposta defesa dos “direitos humanos”. No ano passado, a então presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, base do governo Biden, viajou para a ilha de Taipé, criando uma crise internacional com o governo da China.
Na ilha, a região de Taiwan serve com base do imperialismo na China desde da Revolução Chinesa de 1949, quando abrigou os elementos contra-revolucionários pró-imperialistas. A viagem de Pelosi, além da permanência de frotas norte-americanas no Mar do Sul da China, têm elevado o conflito entre o governo da China e Taiwan a um nível violento. Os chineses ameaçaram retaliar à viagem da deputada governista, assim como ameaçaram responder à derrubada do balão “espião”.
O panorama que se desenha, com o aumento dos enfrentamentos, é de um conflito bélico por procuração entre a China e o imperialismo, principalmente relacionado a Taiwan. A ilha de Taipé pode ser o próximo foco de uma guerra por procuração, com a guerra na Ucrânia.
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Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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https://g1.globo.com/mundo/ao-vivo/terr ... vivo.ghtml


Um terremoto de magnitude 7,8, com epicentro a apenas 10km da superfície da terra, atingiu a região central da Turquia e foi sentido também na Síria, em Israel, no Iraque e no Chipre, causando mais de 2.000 mortes nos dois países e deixando mais 5 mil pessoas feridas, além de milhares de desaparecidos.
Este foi o maior terremoto na região desde 1939, e houve mais de 50 réplicas - tremores menores que sucederam o principal.
Vídeos registraram os estragos, com prédio caindo e uma cidade ficando escura durante o tremor.
Mais de 45 países anunciaram ajuda humanitária.


Um terremoto de magnitude 7,8, com epicentro a apenas 10km da superfície da terra, atingiu a região central da Turquia e foi sentido também na Síria, em Israel, no Iraque e no Chipre, causando mais de 2.000 mortes nos dois países e deixando mais 5 mil pessoas feridas, além de milhares de desaparecidos.
Este foi o maior terremoto na região desde 1939, e houve mais de 50 réplicas - tremores menores que sucederam o principal.
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TECNOLOGIA
Cuba aposta em investimentos em ciência e inovação na saúde
Cuba aposta hoje em investimentos em ciência, tecnologia e inovação na indústria biotecnológica e farmacêutica porque é um motor de desenvolvimento
Cuba aposta hoje em investimentos em ciência, tecnologia e inovação na indústria biotecnológica e farmacêutica porque é um motor de desenvolvimento, afirmaram executivos do setor de saúde.
Os diretores de Ciência e Inovação do Ministério da Saúde Pública, Ileana Morales, e do Grupo Empresarial Biocubafarma, Rolando Pérez, explicaram os esforços da Ilha em termos de pesquisa científica e os motivos pelos quais as autoridades governamentais priorizam essa atividade.
Pérez afirmou que o investimento atual visa a incorporar e desenvolver produtos e tecnologias com maior eficácia diagnóstica e terapêutica que permitam ao sistema nacional de saúde alcançar os indicadores e padrões existentes em todo o mundo, com a diferença de que em Cuba existe a vontade política para que esses resultados cheguem a toda a população de forma igualitária, enfatizou Pérez.
Esclareceu que esses investimentos em pesquisa e desenvolvimento mal chegam a 10% das despesas operacionais da indústria para atender à procura de produtos e serviços demandados pelo sistema de saúde.
De forma alguma o poder de investimento é a razão da escassa cobertura de medicamentos e tecnologias, cujas causas estão nas limitações financeiras do país, agravadas pelo bloqueio econômico dos Estados Unidos, apontou Pérez.
A Ilha tem capacidade tecnológica e capital humano para satisfazer a procura do sistema nacional de saúde.
Até 2030, Cuba deve produzir 80% dos produtos da lista de medicamentos básicos e 40 milhões de unidades de medicamentos de origem natural, além de introduzir novos produtos para o tratamento de câncer, doenças autoimunes e neurodegenerativas, muitos deles em diferentes estágios de ensaios clínicos.
Entre as perspectivas, citaram também o desenvolvimento de novas vacinas como a antipneumocócica, que já completou os ensaios clínicos, e a médio prazo, outra contra o papilomavírus humano, além de uma contra a dengue, entre o Instituto Pedro Kourí de Medicina e o Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia.
Outros desafios científicos para o sistema nacional de saúde até 2023 são o fortalecimento da rede de 27 laboratórios de biologia molecular, a melhoria da gestão integral dos serviços de saúde e a introdução da saúde digital na atenção primária e nas unidades de terapia intensiva.
Fonte: Rádio H
https://causaoperaria.org.br/2023/cuba- ... -na-saude/
Cuba aposta em investimentos em ciência e inovação na saúde
Cuba aposta hoje em investimentos em ciência, tecnologia e inovação na indústria biotecnológica e farmacêutica porque é um motor de desenvolvimento
Cuba aposta hoje em investimentos em ciência, tecnologia e inovação na indústria biotecnológica e farmacêutica porque é um motor de desenvolvimento, afirmaram executivos do setor de saúde.
Os diretores de Ciência e Inovação do Ministério da Saúde Pública, Ileana Morales, e do Grupo Empresarial Biocubafarma, Rolando Pérez, explicaram os esforços da Ilha em termos de pesquisa científica e os motivos pelos quais as autoridades governamentais priorizam essa atividade.
Pérez afirmou que o investimento atual visa a incorporar e desenvolver produtos e tecnologias com maior eficácia diagnóstica e terapêutica que permitam ao sistema nacional de saúde alcançar os indicadores e padrões existentes em todo o mundo, com a diferença de que em Cuba existe a vontade política para que esses resultados cheguem a toda a população de forma igualitária, enfatizou Pérez.
Esclareceu que esses investimentos em pesquisa e desenvolvimento mal chegam a 10% das despesas operacionais da indústria para atender à procura de produtos e serviços demandados pelo sistema de saúde.
De forma alguma o poder de investimento é a razão da escassa cobertura de medicamentos e tecnologias, cujas causas estão nas limitações financeiras do país, agravadas pelo bloqueio econômico dos Estados Unidos, apontou Pérez.
A Ilha tem capacidade tecnológica e capital humano para satisfazer a procura do sistema nacional de saúde.
Até 2030, Cuba deve produzir 80% dos produtos da lista de medicamentos básicos e 40 milhões de unidades de medicamentos de origem natural, além de introduzir novos produtos para o tratamento de câncer, doenças autoimunes e neurodegenerativas, muitos deles em diferentes estágios de ensaios clínicos.
Entre as perspectivas, citaram também o desenvolvimento de novas vacinas como a antipneumocócica, que já completou os ensaios clínicos, e a médio prazo, outra contra o papilomavírus humano, além de uma contra a dengue, entre o Instituto Pedro Kourí de Medicina e o Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia.
Outros desafios científicos para o sistema nacional de saúde até 2023 são o fortalecimento da rede de 27 laboratórios de biologia molecular, a melhoria da gestão integral dos serviços de saúde e a introdução da saúde digital na atenção primária e nas unidades de terapia intensiva.
Fonte: Rádio H
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O total de mortos na Turquia e na Síria devido ao terremoto de magnitude 7,8 da última segunda-feira passou de 11 mil; só no território turco foram 8,7 mil mortos, e, no sírio, 2,7 mil.
O tremor ocorreu a 10 km da superfície, o que significa baixa profundidade e maior potencial de destruição, e o raio de alcance foi de 250 km; houve mais de 90 réplicas.

O total de mortos na Turquia e na Síria devido ao terremoto de magnitude 7,8 da última segunda-feira passou de 11 mil; só no território turco foram 8,7 mil mortos, e, no sírio, 2,7 mil.
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IMPERIALISMO SE APROVEITA
Mais de 5 mil pessoas morrem em terremoto na Turquia e Síria
A catástrofe ocorre em um momento delicado para os dois países. Ambos os países sofrem ofensivas por parte do imperialismo

Nesta segunda-feira, 6 de janeiro, um terremoto de magnitude 7,8 matou mais de 4.300 pessoas na Turquia e na Síria. Este foi o segundo maior tremor do século e foi o mais letal dos últimos 24 anos, ocorrendo justamente no centro de grandes cidades.
Os abalos chegaram a ser registrados durante a noite de domingo e a madrugada de segunda. Diversos prédios foram destruídos e o número de mortes apenas aumenta nas cidades turcas e sírias.
Na Turquia, pelo menos 2.379 pessoas morreram e 14,4 mil feridos, sendo o pior evento deste tipo desde 1939. Na Síria, até o momento, 1.300 pessoas são dadas como mortas e 2 mil feridos.
Na Turquia, mais de 4.500 prédios desabaram, e o caos tomou conta de diversas cidades importantes, chegando os abalos a serem sentidos no Chipre, Líbano e também no Iraque.
A catástrofe ocorre em um momento delicado para os dois países. Ambos os sofrem ofensivas por parte do imperialismo, sobretudo o norte-americano, e o intenso terremoto serve para criar uma maior debilidade na região. O imperialismo anunciou pacotes de “ajuda”, algo que os governos locais já desconfiam como uma nova operação nos países
https://causaoperaria.org.br/2023/mais- ... a-e-siria/
Mais de 5 mil pessoas morrem em terremoto na Turquia e Síria
A catástrofe ocorre em um momento delicado para os dois países. Ambos os países sofrem ofensivas por parte do imperialismo

Nesta segunda-feira, 6 de janeiro, um terremoto de magnitude 7,8 matou mais de 4.300 pessoas na Turquia e na Síria. Este foi o segundo maior tremor do século e foi o mais letal dos últimos 24 anos, ocorrendo justamente no centro de grandes cidades.
Os abalos chegaram a ser registrados durante a noite de domingo e a madrugada de segunda. Diversos prédios foram destruídos e o número de mortes apenas aumenta nas cidades turcas e sírias.
Na Turquia, pelo menos 2.379 pessoas morreram e 14,4 mil feridos, sendo o pior evento deste tipo desde 1939. Na Síria, até o momento, 1.300 pessoas são dadas como mortas e 2 mil feridos.
Na Turquia, mais de 4.500 prédios desabaram, e o caos tomou conta de diversas cidades importantes, chegando os abalos a serem sentidos no Chipre, Líbano e também no Iraque.
A catástrofe ocorre em um momento delicado para os dois países. Ambos os sofrem ofensivas por parte do imperialismo, sobretudo o norte-americano, e o intenso terremoto serve para criar uma maior debilidade na região. O imperialismo anunciou pacotes de “ajuda”, algo que os governos locais já desconfiam como uma nova operação nos países
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MOBILIZAÇÕES
França e Inglaterra: a classe operária europeia em ação
Guerra da Ucrânia foi o estopim para que se estourasse a crise social

Desde o final do ano passado, sucessivas movimentações da classe trabalhadora vêm abalando o regime político no Reino Unido e na França. Greves e paralisações de trabalhadores dos setores da saúde, da educação e dos transportes ferroviário e aéreo, além de setores da indústria pesada, apontam para uma explosão social inevitável.
Reino Unido
Mais de meio milhão de trabalhadores britânicos já haviam entrado em greve até essa quarta-feira (8), com sindicatos de diversos setores mobilizando e paralisando por melhores salários e condições de trabalho.
Eles incluem 300 mil professores na Inglaterra, que o Sindicato Nacional de Educação diz ter sofrido um corte de ao menos 23% nos salários reais desde 2010; professores na Escócia; cerca de 100 mil funcionários públicos em mais de 100 departamentos, incluindo guarda costeira e funcionários do Departamento de Trabalho e Previdência; 70 mil trabalhadores universitários, incluindo professores e pessoal de segurança e; cerca de 100 mil maquinistas de trem e ônibus.
Tal ação de greve generalizada não ocorre desde a mobilização do setor público em 2011, quando se estima que mais de um milhão de trabalhadores tenham cruzado os braços contra a reforma da Previdência.
As reivindicações, neste momento, variam de acordo com cada sindicato, mas incluem aumento de salário acima da inflação, inclusive para corrigir quedas históricas dos salários reais; reforma das aposentadorias (que variam por setor) e a manutenção dos direitos trabalhistas nos casos das demissões sem justa causa. O Sindicato Nacional de Educação (NEU) diz que o ensino está em “crise”, pois o corpo docente é levado a abandonar a profissão, pelo derretimento do salário, reajustado abaixo da inflação.
Os protestos também tratam de um projeto de lei que foi aprovado na Câmara dos Comuns na terça-feira que procura impor níveis mínimos de serviço em alguns setores tidos como “essenciais”, com trabalhadores podendo ser demitidos caso se recusem a trabalhar quando determinado pelo Estado, mesmo nos dias de greve. É um flagrante atentado ao direito de greve, como vem sendo feito no Brasil, especialmente após a derrota da greve dos petroleiros no governo de Fernando Henrique Cardoso.
O “Congresso Sindical” (TCU) descreveu o projeto de lei como “errado, impraticável e quase certamente ilegal”.
Os trabalhadores dos correios também entraram em greve e os bombeiros votaram a favor de futuras ações de paralisação.
A greve segue as paralisações dos motoristas de ambulância e enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde, que por sua vez, seguem as greves dos ferroviários, que estão de braços cruzados desde 2022.
França
Como apontamos em matéria anterior, a efervescência social também toma conta da França. O setor de transportes foi o mais afetado pelas duas últimas paralisações. De acordo com a “Confédération Générale du Travail” (CGT) — a central sindical francesa —, dois terços dos empregados do setor ferroviário devem aderir à mobilização no dia 14. Além dos atos em Paris, outros 200 protestos explodiram em todo o país, segundo a CGT 800 mil pessoas tomaram as ruas.
Um novo dia de paralisação está marcado para 14 de fevereiro, assim como no próximo sábado, dia 11, está marcada uma manifestação geral. É importante salientar, também, que diferente das manifestações dos “coletes amarelos”, os sindicatos e demais organizações da classe, estão nas ruas em peso para demandar o fim da reforma da Previdência. Este fator logra um avanço qualitativo do movimento operário e o torna mais perigoso para o regime político.
Causas
Além de uma possível recessão “pós-COVID 19” causada pela brusca desaceleração econômica mundial, existem três fatores cruzados, oriundos da guerra ucraniana, que aleijam a economia europeia.
Em primeiro lugar, temos a crise energética, que tomou corpo após o ato de terrorismo estatal promovido pelos EUA: a explosão do gasoduto “NORD STREAM 1”, mas que já estava desenhada quando a UE sancionou o gás russo, fundamental para alimentar a indústria europeia. Em segundo plano, temos o influxo de imigrantes, em especial ucranianos (4 milhões de refugiados atualmente) que consomem amplos recursos destinados a gastos sociais. Por fim, os custos do apoio militar e humanitário que já somam mais de €600 milhões e com novo pacote de €400 milhões já anunciado por Ursula von der Leyen, significam que a burguesia jogará os custos da crise nas costas da classe trabalhadora europeia e de todos os países capitalistas atrasados.
Para se ter real dimensão da crise, vemos no Reino Unido como a remuneração média, excluindo bonificações, aumentou em 2,7% no setor público entre agosto e outubro de 2022. O setor privado obteve, em média, um aumento salarial maior: 6,9%. Tais reajustes não chegam perto de cobrir a maior inflação dos últimos 41 anos, que bateu números superiores a 10% e não dão sinais de diminuição.
O que vemos em duas das três maiores economias da Europa é a entrada da classe trabalhadora na luta política, estimulada pela imensa crise econômica que não apresenta saídas nos marcos do capitalismo. A presença das organizações da classe significa uma evolução qualitativa da crise, que rapidamente ameaça fugir do controle burguês.
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França e Inglaterra: a classe operária europeia em ação
Guerra da Ucrânia foi o estopim para que se estourasse a crise social

Desde o final do ano passado, sucessivas movimentações da classe trabalhadora vêm abalando o regime político no Reino Unido e na França. Greves e paralisações de trabalhadores dos setores da saúde, da educação e dos transportes ferroviário e aéreo, além de setores da indústria pesada, apontam para uma explosão social inevitável.
Reino Unido
Mais de meio milhão de trabalhadores britânicos já haviam entrado em greve até essa quarta-feira (8), com sindicatos de diversos setores mobilizando e paralisando por melhores salários e condições de trabalho.
Eles incluem 300 mil professores na Inglaterra, que o Sindicato Nacional de Educação diz ter sofrido um corte de ao menos 23% nos salários reais desde 2010; professores na Escócia; cerca de 100 mil funcionários públicos em mais de 100 departamentos, incluindo guarda costeira e funcionários do Departamento de Trabalho e Previdência; 70 mil trabalhadores universitários, incluindo professores e pessoal de segurança e; cerca de 100 mil maquinistas de trem e ônibus.
Tal ação de greve generalizada não ocorre desde a mobilização do setor público em 2011, quando se estima que mais de um milhão de trabalhadores tenham cruzado os braços contra a reforma da Previdência.
As reivindicações, neste momento, variam de acordo com cada sindicato, mas incluem aumento de salário acima da inflação, inclusive para corrigir quedas históricas dos salários reais; reforma das aposentadorias (que variam por setor) e a manutenção dos direitos trabalhistas nos casos das demissões sem justa causa. O Sindicato Nacional de Educação (NEU) diz que o ensino está em “crise”, pois o corpo docente é levado a abandonar a profissão, pelo derretimento do salário, reajustado abaixo da inflação.
Os protestos também tratam de um projeto de lei que foi aprovado na Câmara dos Comuns na terça-feira que procura impor níveis mínimos de serviço em alguns setores tidos como “essenciais”, com trabalhadores podendo ser demitidos caso se recusem a trabalhar quando determinado pelo Estado, mesmo nos dias de greve. É um flagrante atentado ao direito de greve, como vem sendo feito no Brasil, especialmente após a derrota da greve dos petroleiros no governo de Fernando Henrique Cardoso.
O “Congresso Sindical” (TCU) descreveu o projeto de lei como “errado, impraticável e quase certamente ilegal”.
Os trabalhadores dos correios também entraram em greve e os bombeiros votaram a favor de futuras ações de paralisação.
A greve segue as paralisações dos motoristas de ambulância e enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde, que por sua vez, seguem as greves dos ferroviários, que estão de braços cruzados desde 2022.
França
Como apontamos em matéria anterior, a efervescência social também toma conta da França. O setor de transportes foi o mais afetado pelas duas últimas paralisações. De acordo com a “Confédération Générale du Travail” (CGT) — a central sindical francesa —, dois terços dos empregados do setor ferroviário devem aderir à mobilização no dia 14. Além dos atos em Paris, outros 200 protestos explodiram em todo o país, segundo a CGT 800 mil pessoas tomaram as ruas.
Um novo dia de paralisação está marcado para 14 de fevereiro, assim como no próximo sábado, dia 11, está marcada uma manifestação geral. É importante salientar, também, que diferente das manifestações dos “coletes amarelos”, os sindicatos e demais organizações da classe, estão nas ruas em peso para demandar o fim da reforma da Previdência. Este fator logra um avanço qualitativo do movimento operário e o torna mais perigoso para o regime político.
Causas
Além de uma possível recessão “pós-COVID 19” causada pela brusca desaceleração econômica mundial, existem três fatores cruzados, oriundos da guerra ucraniana, que aleijam a economia europeia.
Em primeiro lugar, temos a crise energética, que tomou corpo após o ato de terrorismo estatal promovido pelos EUA: a explosão do gasoduto “NORD STREAM 1”, mas que já estava desenhada quando a UE sancionou o gás russo, fundamental para alimentar a indústria europeia. Em segundo plano, temos o influxo de imigrantes, em especial ucranianos (4 milhões de refugiados atualmente) que consomem amplos recursos destinados a gastos sociais. Por fim, os custos do apoio militar e humanitário que já somam mais de €600 milhões e com novo pacote de €400 milhões já anunciado por Ursula von der Leyen, significam que a burguesia jogará os custos da crise nas costas da classe trabalhadora europeia e de todos os países capitalistas atrasados.
Para se ter real dimensão da crise, vemos no Reino Unido como a remuneração média, excluindo bonificações, aumentou em 2,7% no setor público entre agosto e outubro de 2022. O setor privado obteve, em média, um aumento salarial maior: 6,9%. Tais reajustes não chegam perto de cobrir a maior inflação dos últimos 41 anos, que bateu números superiores a 10% e não dão sinais de diminuição.
O que vemos em duas das três maiores economias da Europa é a entrada da classe trabalhadora na luta política, estimulada pela imensa crise econômica que não apresenta saídas nos marcos do capitalismo. A presença das organizações da classe significa uma evolução qualitativa da crise, que rapidamente ameaça fugir do controle burguês.
https://causaoperaria.org.br/2023/franc ... a-em-acao/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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APÓS TERREMOTO
EUA bloqueiam ajuda à Síria, denuncia ministro
Segundo o Chanceler, a catástrofe do terremoto é imensa e sua profundidade foi aumentada pelas circunstâncias difíceis que o país vem enfrentando nos últimos 12 anos

Prensa Latina
As autoridades americanas afirmam que suas medidas não afetam a assistência humanitária, mas na realidade impedem que a ajuda humanitária, incluindo medicamentos, chegue ao país, disse o chefe da diplomacia em uma entrevista ao canal al-Mayadeen.
Acrescentou que Washington e seus aliados ocidentais ordenam a alguns governos e os ameaçam com sanções se negociarem com a Síria, exacerbando a tragédia do povo sírio.
Segundo o Chanceler, a catástrofe do terremoto é imensa e sua profundidade foi aumentada pelas circunstâncias difíceis que o país vem enfrentando nos últimos 12 anos e sua luta contínua contra o terrorismo e seus apoiadores.
Apelou novamente a todos os povos e países do mundo para que prestassem assistência para lidar com esta catástrofe humanitária e agradeceu às nações e organizações que enviaram ajuda e demonstraram solidariedade.
De acordo com números atualizados, o terremoto deixou até agora mais de 1.600 mortos e 3.500 feridos, um número que poderá aumentar à medida que os esforços de resgate continuarem.
https://causaoperaria.org.br/2023/eua-b ... -ministro/
EUA bloqueiam ajuda à Síria, denuncia ministro
Segundo o Chanceler, a catástrofe do terremoto é imensa e sua profundidade foi aumentada pelas circunstâncias difíceis que o país vem enfrentando nos últimos 12 anos

Prensa Latina
As autoridades americanas afirmam que suas medidas não afetam a assistência humanitária, mas na realidade impedem que a ajuda humanitária, incluindo medicamentos, chegue ao país, disse o chefe da diplomacia em uma entrevista ao canal al-Mayadeen.
Acrescentou que Washington e seus aliados ocidentais ordenam a alguns governos e os ameaçam com sanções se negociarem com a Síria, exacerbando a tragédia do povo sírio.
Segundo o Chanceler, a catástrofe do terremoto é imensa e sua profundidade foi aumentada pelas circunstâncias difíceis que o país vem enfrentando nos últimos 12 anos e sua luta contínua contra o terrorismo e seus apoiadores.
Apelou novamente a todos os povos e países do mundo para que prestassem assistência para lidar com esta catástrofe humanitária e agradeceu às nações e organizações que enviaram ajuda e demonstraram solidariedade.
De acordo com números atualizados, o terremoto deixou até agora mais de 1.600 mortos e 3.500 feridos, um número que poderá aumentar à medida que os esforços de resgate continuarem.
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NOTÍCIAS
MANUTENÇÃO DAS SANÇÕES
Washington Post quer que os sírios morram após terremoto
Jornal porta-voz do imperialismo norte-americano defende que para as sanções não vão ajudar os sírios a lidarem com a catástrofe

Em matéria de opinião publicada no dia 9 de fevereiro, o The Washington Post, um dos principais porta-vozes da política imperialista norte-americana, defendeu que suspender as sanções à Síria não irá ajudar as vítimas do terremoto. Na última segunda-feira (6), o noroeste da Síria e também o sul da Turquia foram atingidos por terremotos que já causou a morte de mais de 25 mil pessoas.
O estado de calamidade nesses países, no entanto, não é suficiente para que os bandidos imperialistas se compadeçam. A porta-voz do governo sírio, Bouthaina Shaabam, disse à Sky News que, se os Estados Unidos e a União Europeia suspenderem as sanções, “o povo sírio poderá cuidar de seu país”. Os EUA impõem uma série de sanções a Síria desde 1979. Desde 2011, foram impostas ainda mais sanções para privar de recursos o regime sírio, bloqueando a propriedade de funcionários do governo e proibindo importação de petróleo sírio pelos EUA. As criminosas sanções são um ataque à política de Bashar al-Assad, que não se submete às imposições que o imperialismo coloca.
Na matéria em questão, é mencionado os supostos crimes de Assad e suas medidas “repressivas”. A motivação das sanções seria a de “limitar a capacidade de Assad de financiar militares e milícias”. O jornal ainda aponta que Rússia e Irã se esforçam para pôr a culpa da crise econômica nas sanções e não no papel de Assad. A declaração é de um cinismo inimaginável. Quando uma potência econômica mundial como os Estados Unidos impõe sanções a um país pobre, impedindo-o de comercializar e se desenvolver economicamente, fica muito explícito de quem é a culpa.
O imperialismo norte-americano, junto da União Europeia, são os maiores inimigos dos países atrasados. Para que suas economias se mantenham em pleno funcionamento, é necessário explorar até a última gota desses países oprimidos, inclusive impedindo-os de crescer. Essa política de impor com quem um país pode ou não comercializar é um crime contra os povos oprimidos.
A declaração do governo sírio demonstrou a gravidade do problema. Em meio a uma catástrofe natural, os Estados Unidos continuam sendo os maiores criminosos do mundo e acham que o povo sírio deve morrer com os terremotos.
O jornal ainda menciona que “em vez de apelos equivocados para suspender as sanções contra um regime que deslocou milhões de pessoas afetadas pelo terremoto, o que é necessário é um alcance imediato e direto e assistência aos sírios no canto noroeste do país, bem como uma onda de equipes especializadas e ajuda salva-vidas em todas as passagens de fronteira disponíveis da Turquia”.
Para o imperialismo norte-americano, o mais importante é penetrar na Síria para levar democracia e supostamente salvar a população. Não se considera sob nenhuma hipótese acabar com as sanções e deixar o país cuidar dos próprios problemas sozinhos.
Além disso, o jornal deixa bem evidente a sua ânsia golpista, ao mencionar que os únicos que podem ajudar as vítimas do terremoto estão ligadas ao Conselho Americano Sírio. Quem quer ajudar, deve entrar em contato com um órgão controlado pelo governo norte-americano. Para o jornal “não se pode confiar em Assad e seu regime para ajudar as mesmas pessoas que eles vêm tentando exterminar há mais de uma década”. E encerra o texto com uma frase de impacto: “só as boas pessoas do mundo podem”.
Ou seja, os sírios não podem ter sua economia livre para se desenvolver e cuidar dos próprios problemas, mas devem ser controlados pelos Estados Unidos. Os países não alinhados com o imperialismo só podem ajudar a Síria se for através dos órgãos norte-americanos. E, no fim das contas, as “boas pessoas” são os próprios Estados Unidos, os mesmos que impõem sanções no mundo inteiro. São realmente pessoas adoráveis. É muito “bom-mocismo” monopolizar ajuda a um país que sofreu terremoto e teve milhares de vítimas.
Os Estados Unidos são inimigos dos povos oprimidos no mundo inteiro. Essa é a democracia que eles exportam para todo o mundo. Os povos oprimidos devem se rebelar contra essa barbaridade, assim como fez o Talibã no Afeganistão, que deu fim a 20 anos de ocupação norte-americana no país. O povo sírio não deve se contentar com essa ajuda e deve denunciar os interesses mesquinhos dos EUA em seu país. O governo sírio está correto ao denunciar esse absurdo e deve exigir o fim das sanções para poder enfrentar a crise. Os Estados Unidos não devem ter o direito de infringir sobre a economia de nenhum país e deve ser expulso pela própria população.
https://causaoperaria.org.br/2023/washi ... terremoto/
Washington Post quer que os sírios morram após terremoto
Jornal porta-voz do imperialismo norte-americano defende que para as sanções não vão ajudar os sírios a lidarem com a catástrofe

Em matéria de opinião publicada no dia 9 de fevereiro, o The Washington Post, um dos principais porta-vozes da política imperialista norte-americana, defendeu que suspender as sanções à Síria não irá ajudar as vítimas do terremoto. Na última segunda-feira (6), o noroeste da Síria e também o sul da Turquia foram atingidos por terremotos que já causou a morte de mais de 25 mil pessoas.
O estado de calamidade nesses países, no entanto, não é suficiente para que os bandidos imperialistas se compadeçam. A porta-voz do governo sírio, Bouthaina Shaabam, disse à Sky News que, se os Estados Unidos e a União Europeia suspenderem as sanções, “o povo sírio poderá cuidar de seu país”. Os EUA impõem uma série de sanções a Síria desde 1979. Desde 2011, foram impostas ainda mais sanções para privar de recursos o regime sírio, bloqueando a propriedade de funcionários do governo e proibindo importação de petróleo sírio pelos EUA. As criminosas sanções são um ataque à política de Bashar al-Assad, que não se submete às imposições que o imperialismo coloca.
Na matéria em questão, é mencionado os supostos crimes de Assad e suas medidas “repressivas”. A motivação das sanções seria a de “limitar a capacidade de Assad de financiar militares e milícias”. O jornal ainda aponta que Rússia e Irã se esforçam para pôr a culpa da crise econômica nas sanções e não no papel de Assad. A declaração é de um cinismo inimaginável. Quando uma potência econômica mundial como os Estados Unidos impõe sanções a um país pobre, impedindo-o de comercializar e se desenvolver economicamente, fica muito explícito de quem é a culpa.
O imperialismo norte-americano, junto da União Europeia, são os maiores inimigos dos países atrasados. Para que suas economias se mantenham em pleno funcionamento, é necessário explorar até a última gota desses países oprimidos, inclusive impedindo-os de crescer. Essa política de impor com quem um país pode ou não comercializar é um crime contra os povos oprimidos.
A declaração do governo sírio demonstrou a gravidade do problema. Em meio a uma catástrofe natural, os Estados Unidos continuam sendo os maiores criminosos do mundo e acham que o povo sírio deve morrer com os terremotos.
O jornal ainda menciona que “em vez de apelos equivocados para suspender as sanções contra um regime que deslocou milhões de pessoas afetadas pelo terremoto, o que é necessário é um alcance imediato e direto e assistência aos sírios no canto noroeste do país, bem como uma onda de equipes especializadas e ajuda salva-vidas em todas as passagens de fronteira disponíveis da Turquia”.
Para o imperialismo norte-americano, o mais importante é penetrar na Síria para levar democracia e supostamente salvar a população. Não se considera sob nenhuma hipótese acabar com as sanções e deixar o país cuidar dos próprios problemas sozinhos.
Além disso, o jornal deixa bem evidente a sua ânsia golpista, ao mencionar que os únicos que podem ajudar as vítimas do terremoto estão ligadas ao Conselho Americano Sírio. Quem quer ajudar, deve entrar em contato com um órgão controlado pelo governo norte-americano. Para o jornal “não se pode confiar em Assad e seu regime para ajudar as mesmas pessoas que eles vêm tentando exterminar há mais de uma década”. E encerra o texto com uma frase de impacto: “só as boas pessoas do mundo podem”.
Ou seja, os sírios não podem ter sua economia livre para se desenvolver e cuidar dos próprios problemas, mas devem ser controlados pelos Estados Unidos. Os países não alinhados com o imperialismo só podem ajudar a Síria se for através dos órgãos norte-americanos. E, no fim das contas, as “boas pessoas” são os próprios Estados Unidos, os mesmos que impõem sanções no mundo inteiro. São realmente pessoas adoráveis. É muito “bom-mocismo” monopolizar ajuda a um país que sofreu terremoto e teve milhares de vítimas.
Os Estados Unidos são inimigos dos povos oprimidos no mundo inteiro. Essa é a democracia que eles exportam para todo o mundo. Os povos oprimidos devem se rebelar contra essa barbaridade, assim como fez o Talibã no Afeganistão, que deu fim a 20 anos de ocupação norte-americana no país. O povo sírio não deve se contentar com essa ajuda e deve denunciar os interesses mesquinhos dos EUA em seu país. O governo sírio está correto ao denunciar esse absurdo e deve exigir o fim das sanções para poder enfrentar a crise. Os Estados Unidos não devem ter o direito de infringir sobre a economia de nenhum país e deve ser expulso pela própria população.
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Mundo
NOTÍCIAS
CRISE DA SOCIAL-DEMOCRACIA
Crise da social-democracia alemã se aprofunda
O SPD, partido de Olaf Scholz, foi derrotado nas eleições parlamentares em Berlim, tendo o pior resultado desde o fim da 2ª Guerra Mundial

Neste último domingo (12), ocorreram as eleições parlamentares de Berlim, na Alemanha. O pleito foi repetido, tendo a primeira tentativa ocorrido em setembro do ano passado. No entanto, em meio à crise política, ele foi cancelado e adiado para este ano seguinte. Esse fato, por si só, já mostra a situação crítica em que se encontra o regime político alemão.
O partido Social-Democrata Alemão, um dos mais tradicionais do país, sofreu uma dura derrota, ficando com 18% dos votos, atrás do conservador CDU – de Angela Merkel – que pontuou 28%. Trata-se do pior resultado da social-democracia desde o fim da 2ª Guerra Mundial. Os social-democratas governavam o estado de Berlim há 22 anos, em coalizão com os verdes e com os esquerdistas do Die Linke, que receberam, respectivamente, 18% e 13% dos votos.
Essa votação pode tirar a prefeita social-democrata, Franziska Giffey, do seu cargo, bem antes do final do mandato. Ela lembra, porém, que a maioria obtida pela CDU não é estável, para manter o governo. Procurando diminuir o tamanho e impacto da derrota, afirmou:
“Devemos ver com muita clareza que este resultado mostra, primeiro, que os berlinenses não estão satisfeitos com o que existe. Eles desejam que as coisas sejam diferentes”
Essa derrota da Social Democracia é mais uma demonstração da crise dos principais partidos do imperialismo ao redor do mundo, o que tem significado, principalmente, um fortalecimento da extrema-direita.
Na Alemanha, essa já é mais uma em uma série de derrotas dos social-democratas. Anteriormente, houve o caso do pleito regional ocorrido na região da Saxônia-Anhalt, anteriormente pertencente à Alemanha Oriental, em que a Social-Democracia teve uma votação ínfima, e a vitória ficou com o partido de direita, CDU, de Angela Merkel, com 30% dos votos, mas com a extrema-direita (AFD), logo atrás, com 26%.
Ainda é importante ressaltar que, no caso das eleições regionais da Saxônia-Anhalt, durante todo o período que precedeu o pleito, havia um empate entre o CDU e o AFD, com a superação da direita tradicional apenas nos últimos momentos.
O SPD (Partido Social-Democrata Alemão) é o partido de Olaf Scholz, primeiro-ministro da Alemanha. O fato de ele não ter conseguido eleger maioria no parlamento de Berlim, um dos estados em que tradicionalmente é predominante, demonstra o seu grande enfraquecimento. A própria crise mencionada em torno das eleições em Berlim já é um demonstrativo dessa crise.
O partido só chegou ao poder também graças à aliança que fez com o partido conservador de Angela Merkel, o que também configura uma maior guinada à direita da Social-Democracia. A crise é total. O SPD é um importante instrumento do imperialismo e essas derrotas (além desta, houve derrotas nos municípios, rachas internos, crescimento da extrema-direita etc.) representam uma diminuição do poder que o imperialismo tem para influir na situação política alemã.
A crise tende a se acentuar com a guerra na Rússia e o apoio indiscriminado do governo alemão à Ucrânia. O envio de armas já incomodou um amplo setor da população, que saiu para protestar nas ruas contra essa situação. A crise energética que decorre do boicote aos russos também é um importante fator nessa situação.
Em toda a Europa, a situação é semelhante. A extrema-direita tem crescido na França, na Itália, na Inglaterra está no governo, com o mesmo ocorrendo até mesmo nos EUA. Para superá-la, é preciso reorganizar os partidos operários tragam as principais reivindicações dos trabalhadores e mostrem que há uma alternativa ao neoliberalismo que não seja a alternativa fascista.
Enquanto toda a esquerda europeia tem se tornado subserviente ao imperialismo, adotando o identitarismo como principal ideologia e apoiando toda a política imperialista, a extrema-direita tem procurado se apresentar como “antissistema” e está conquistando o apoio de uma fatia da classe operária e outros setores esmagados da sociedade.
É preciso que a esquerda volte a levantar as bandeiras que interessam à classe operária, em todos os países. Além disso, é preciso levantar novamente a bandeira do socialismo, da luta contra o capitalismo, que está em franca decadência, como se pode ver na crise dos principais partidos do imperialismo.
https://causaoperaria.org.br/2023/crise ... aprofunda/
Crise da social-democracia alemã se aprofunda
O SPD, partido de Olaf Scholz, foi derrotado nas eleições parlamentares em Berlim, tendo o pior resultado desde o fim da 2ª Guerra Mundial

Neste último domingo (12), ocorreram as eleições parlamentares de Berlim, na Alemanha. O pleito foi repetido, tendo a primeira tentativa ocorrido em setembro do ano passado. No entanto, em meio à crise política, ele foi cancelado e adiado para este ano seguinte. Esse fato, por si só, já mostra a situação crítica em que se encontra o regime político alemão.
O partido Social-Democrata Alemão, um dos mais tradicionais do país, sofreu uma dura derrota, ficando com 18% dos votos, atrás do conservador CDU – de Angela Merkel – que pontuou 28%. Trata-se do pior resultado da social-democracia desde o fim da 2ª Guerra Mundial. Os social-democratas governavam o estado de Berlim há 22 anos, em coalizão com os verdes e com os esquerdistas do Die Linke, que receberam, respectivamente, 18% e 13% dos votos.
Essa votação pode tirar a prefeita social-democrata, Franziska Giffey, do seu cargo, bem antes do final do mandato. Ela lembra, porém, que a maioria obtida pela CDU não é estável, para manter o governo. Procurando diminuir o tamanho e impacto da derrota, afirmou:
“Devemos ver com muita clareza que este resultado mostra, primeiro, que os berlinenses não estão satisfeitos com o que existe. Eles desejam que as coisas sejam diferentes”
Essa derrota da Social Democracia é mais uma demonstração da crise dos principais partidos do imperialismo ao redor do mundo, o que tem significado, principalmente, um fortalecimento da extrema-direita.
Na Alemanha, essa já é mais uma em uma série de derrotas dos social-democratas. Anteriormente, houve o caso do pleito regional ocorrido na região da Saxônia-Anhalt, anteriormente pertencente à Alemanha Oriental, em que a Social-Democracia teve uma votação ínfima, e a vitória ficou com o partido de direita, CDU, de Angela Merkel, com 30% dos votos, mas com a extrema-direita (AFD), logo atrás, com 26%.
Ainda é importante ressaltar que, no caso das eleições regionais da Saxônia-Anhalt, durante todo o período que precedeu o pleito, havia um empate entre o CDU e o AFD, com a superação da direita tradicional apenas nos últimos momentos.
O SPD (Partido Social-Democrata Alemão) é o partido de Olaf Scholz, primeiro-ministro da Alemanha. O fato de ele não ter conseguido eleger maioria no parlamento de Berlim, um dos estados em que tradicionalmente é predominante, demonstra o seu grande enfraquecimento. A própria crise mencionada em torno das eleições em Berlim já é um demonstrativo dessa crise.
O partido só chegou ao poder também graças à aliança que fez com o partido conservador de Angela Merkel, o que também configura uma maior guinada à direita da Social-Democracia. A crise é total. O SPD é um importante instrumento do imperialismo e essas derrotas (além desta, houve derrotas nos municípios, rachas internos, crescimento da extrema-direita etc.) representam uma diminuição do poder que o imperialismo tem para influir na situação política alemã.
A crise tende a se acentuar com a guerra na Rússia e o apoio indiscriminado do governo alemão à Ucrânia. O envio de armas já incomodou um amplo setor da população, que saiu para protestar nas ruas contra essa situação. A crise energética que decorre do boicote aos russos também é um importante fator nessa situação.
Em toda a Europa, a situação é semelhante. A extrema-direita tem crescido na França, na Itália, na Inglaterra está no governo, com o mesmo ocorrendo até mesmo nos EUA. Para superá-la, é preciso reorganizar os partidos operários tragam as principais reivindicações dos trabalhadores e mostrem que há uma alternativa ao neoliberalismo que não seja a alternativa fascista.
Enquanto toda a esquerda europeia tem se tornado subserviente ao imperialismo, adotando o identitarismo como principal ideologia e apoiando toda a política imperialista, a extrema-direita tem procurado se apresentar como “antissistema” e está conquistando o apoio de uma fatia da classe operária e outros setores esmagados da sociedade.
É preciso que a esquerda volte a levantar as bandeiras que interessam à classe operária, em todos os países. Além disso, é preciso levantar novamente a bandeira do socialismo, da luta contra o capitalismo, que está em franca decadência, como se pode ver na crise dos principais partidos do imperialismo.
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