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Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Out 2022, 04:00

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por E.R » 16 Out 2022, 21:01

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Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Out 2022, 18:21

O filme que está fazendo as pessoas vomitarem e desmaiarem nas sessões.

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por E.R » 24 Out 2022, 06:13

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Mensagem por E.R » 30 Out 2022, 23:29

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https://cinepop.com.br/james-cameron-re ... ao-370825/

O primeiro capítulo de ‘Avatar’, dirigido por James Cameron, teve nada menos que 162 minutos de duração (isso é, quase duas horas e quarenta minutos) – mas o cineasta vai ir além para a vindoura sequência ‘Avatar : O Caminho da Água’.

O tempo de duração do filme será de 190 minutos, o equivalente a 3 horas e 10 minutos.

"Não quero ninguém reclamando da duração, ainda mais porque eles sentam e fazem maratona [de séries] por oito horas”, ele comentou a Empire.

“Eu já posso ver essa parte nas críticas: ‘o filme agonizante de três horas…’. É tipo, me deixem em paz. Eu assisti cinco episódios de uma hora cada com meus filhos. Esse é o paradigma social que precisa mudar: não tem problema você levantar e ir ao banheiro”.
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Mensagem por E.R » 04 Nov 2022, 01:28

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Mensagem por E.R » 04 Nov 2022, 23:43

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Mensagem por Chapolin Gremista » 05 Nov 2022, 20:52

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CINEMA BRASILEIRO
O bandido da luz vermelha
Em termos cinematográficos, trata-se de um filme revolucionário, cuja eloquência está à altura dos filmes de Jean-Luc Godard e Luis Buñuel.

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Ofilme “O bandido da luz vermelha”, de Rogério Sganzerla, foi lançado em 1968, com o elenco formado por grandes atores brasileiros: Paulo Villaça, Luís Linhares, Pagano Sobrinho, Renato Consorte, Sérgio Mamberti, Ittala Nandi; conta com a participação do cantor Roberto Luna; creio ser a primeira atuação de Sônia Braga no cinema; a atriz principal, Helena Ignez, está entre as melhores atrizes do cinema mundial, musa do Cinema Novo ao estrelar um dos primeiros filmes do movimento, “A moça e o padre”, de Joaquim Pedro de Andrade, e musa do Cinema Marginal ao estrelar quase todos os filmes de Rogério Sganzerla – vale lembrar da famosa cena em que ela retoca a maquiagem mirando-se no espelho retrovisor de um camburão da polícia estacionada na rua, em plena ditadura militar –.

O filme inspira-se na história de João Acácio Pereira da Costa (1942 – 1988), assaltante, assassino e estuprador, mas cuja sagacidade enganou a polícia por um bom tempo; em sua vida de crimes, quem se passava por bom moço morador da cidade de Santos, no estado de São Paulo, simulou ser quatro assaltantes atuando na capital: o bandido incendiário, o bandido mascarado assaltante de joias, o bandido macaco valendo-se de um macaco de carro para arrombar janelas, o bandido da luz vermelha propriamente dito, aquele quem iluminava seus caminhos com lanterna de aro vermelho. Essas facetas engenhosas do criminoso, vivido por Paulo Villaça, aparecem no filme, embora o lado sinistro de assassino – 4 homicídios – e estuprador – mais de 100 – seja bastante atenuado e até omitido. Isso, porém, pouco importa, pois o filme não tem compromisso com a verdade dos fatos, não se trata de cinebiografia convencional e enfadonha, mas de inventar uma personagem com características específicas, cujas ações fazem sentido antes em relação aos temas realizados no filme do que à vida de João Acácio.

Assim, quem espera encontrar no filme uma história linear destacando os fatos mais significativos da vida de um delinquente com final moralista e conservador, certamente se decepcionará. Em sua concepção, em termos de linguagem cinematográfica, trata-se de um dos filmes mais revolucionários da cinematografia brasileira; em sua eloquência, o “Bandido da luz vermelha” está à altura dos filmes de Jean-Luc Godard e Luis Buñuel.

Com narrativa fragmentada, o Luz Vermelha não é retratado apenas em seus assaltos fabulosos, pois Sganzerla insere cenas de sua vida em favelas e bairros periféricos, dotando seu bandido do passado vivido em meio a injustiças sociais; inserem-se ainda suas crises existências, em que Luz reflete filosoficamente, fazendo dele alguém agindo além da mera violência criminosa. Paralelamente, o filme expõe a incompetência e a corrupção policiais nas práticas do delegado Cabeção, outro idiota portando distintivo; destaca-se o político demagogo J. B. da Silva com suas promessas descabidas; há ainda a sombra do nazista Martin Bormann, talvez o nazista mais execrável do III Reich, quem se encontraria refugiado no Brasil após hipotética fuga da Alemanha. A não confirmação da morte de Bormann durante os bombardeios finais da II Guerra Mundial deu motivos para várias especulações, por exemplo, de que ele, escondido na América Latina, tramava para ressuscitar o partido de Hitler e continuar sua missão. A trilha sonora do filme é tão fragmentada quanto as cenas, nela sambas, boleros e rockabillys cruzam-se com o canto de Roberto Luna interpretando “Molambo”, samba-canção de Augusto Mesquita e Jayme Florence; a narração jornalística de Hélio Aguiar complexifica a linguagem cinematográfica com a radiofônica; no filme, Sganzerla lança mão de frases antológicas, tais quais “o terceiro mundo vai explodir, quem tiver de sapato não sobra” ou “quando a gente não pode fazer a gente avacalha, avacalha e se esculhamba”.

É praticamente impossível resumir “O bandido da luz vermelha”, o trabalho intenso com a linguagem cinematográfica dificulta isso; entretanto, os temas disseminados na narrativa podem ser problematizados, para tanto, vou me deter apenas na discussão do papel político do anarquismo gerado pela miséria social, na qual tantos bandidos são injustamente nascidos.

No filme, em meio às falcatruas de J. B. da Silva e as notícias enviesadas da imprensa de direita, a presença nefasta de Martin Bormann, ex-secretário de Hitler, paira sobre as demais personagens, embora sua pessoa não apareça nas telas em momento algum, apenas mediante citações de seu nome e informes sobre suas atividades políticas fora da lei; comparado a Bormann e seus crimes contra a humanidade, o Luz Vermelha – a personagem do filme, e não João Acácio – não passa de um delinquente juvenil. Nas tramas da história, ninguém consegue capturar o nazista, Luz Vermelha, entretanto, tomando atitude completamente anarquista, pois lhe falta consciência política, coloca uma bomba no carro de Bormann, cuja explosão decorre na morte do nazista.

Seria essa uma das conclusões do filme, a conclusão do anarquismo ser a única atividade política eficiente? Não creio ser assim; parece que Luz Vermelha, não podendo fazer, ele “avacalha, avacalha e se esculhamba”, suicidando-se no final da história com choque elétrico, choque mortal também para o delegado Cabeção – mesmo morto, o bandido executa as autoridades –. O filme retrata a sociedade dominada pela direita; na trama, por um lado aparecem a burguesia, os bairros nobres em que ela habita, seu aparato policial e a mídia dominada por ela, por outro, favelas, bairros pobres e bares frequentados por boêmios desocupados; a pequena burguesia e o proletariado quase não são retratados, menos ainda as atividades organizadas de partidos ou grupos revolucionários. Nesse contexto, as forças sociais se dispersam e, sem orientação política, elas são facilmente capturadas pela direita ou, no caso dos miseráveis, tende-se para o banditismo, desperdiçando-se forças revolucionárias perdidas para a criminalidade. Entretanto, mesmo dispersa e desorganizada, essa força, por nascer das contradições do sistema, eventualmente vai de encontro a ele; um bandido, anarquicamente, pode matar um nazista quando faltam forças revolucionárias. Desse ponto de vista, antes de apresentar conclusões, tais questões são colocadas pelo filme, propondo reflexões.

Desejo aos companheiros uma boa sessão de cinema; “O bandido da luz vermelha” está completo no Youtube, neste endereço:



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Mensagem por Chapolin Gremista » 07 Nov 2022, 04:40

NOTÍCIAS
LANÇAMENTO MACABRO
A decadência capitalista é o terror
O filme "Noites Brutais" traz temas e cenas pesadas e assustadoras

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Sou um profundo admirador de filmes do gênero terror. Os momentos mais memoráveis da minha infância foram justamente sensações de pavor no escuro após assistir filmes como “O sexto sentido” ou “O exorcista” e muitos outros. Filmes assim estão desde sempre mexendo com a imaginação de crianças e adolescentes, roubando suas horas de sono, graças ao medo de mergulhar em seus sonhos e dar de cara novamente com os monstros recentemente vistos na tela.

Aparentemente, os últimos anos viram um ressurgimento da importância dos filmes de terror. Depois de muito tempo em que a popularidade e a qualidade do gênero estiveram em baixa, recentemente, surgiram diversas grandes obras de terror sobre os mais diferentes temas. Filmes como “A bruxa”, “Hereditário”, “Midsommar” e muitos outros fizeram o terror estar novamente no centro das discussões sobre cinema.

Um dos filmes cotados para ser o melhor do gênero neste ano de 2022 é o filme chamado “Noites Brutais” (em inglês, Barbarian), lançado em setembro deste ano, e o qual assisti recentemente. O começo mostra a moça Tess fazendo check-in numa casa que ela alugou pelo Airbnb, logo no início, já aparecem problemas porque há uma outra pessoa estranha ficando na casa e que diz tê-la alugado, mas por outro aplicativo de locação.

Falar o que se desenrola no enredo do filme a partir daí pode estragar a experiência para aquelas pessoas que não gostam de spoilers, o elemento surpresa é um importante fator para a qualidade do filme. A cada nova cena, você se surpreende com o desenrolar de história. Ao contrário daqueles filmes previsíveis e irritantes que se vê todos os dias, Barbarian te traz novos elementos (e eles vão ficando cada vez mais pesados e assustadores), a todo momento.

É interessante observar também que o filme se aproveita da onda de relatos de crimes reais envolvendo psicopatas dos EUA, o que deu a origem a uma infinidade de séries, podcasts, documentários e muito mais. Está além do escopo dessa coluna discutir a real razão para o surgimento de tantos assassinos em série neste país, mas é algo que vale a pena uma reflexão.

Mas além de confiar nessa moda, o filme também se apoia fortemente nos elementos clássicos do terror tradicional. Sustos, cenas de violência e elementos que ficam entre o natural e o sobrenatural, estão presentes a todo momento.

O elemento político também é presente no filme. A casa em que se passa boa parte da trama do filme está no bairro de Brightmoor, na cidade de Detroit. O bairro sempre concentrou pessoas de baixa renda, a princípio imigrantes que se mudaram para a cidade para trabalhar nas grandes montadoras da cidade. A decadência aparente de Brightmoor, que representa a própria decadência de Detroit e da economia norte-americana, é parte do terror macabro do filme. O ambiente urbano abandonado e miserável, uma realidade para uma boa parte da população mundial, contribui muito para o medo que causa o filme.

Além disso, há diversos temas bastante pesados de que o filme trata, como psicopatia, assassinatos em série, estupro, incesto e muito mais. Num certo sentido, é um filme de terror que expressa bem algumas das consequências da própria decadência do capitalismo. Todos os temas supracitados (a degradação de uma cidade, a relação pervertida entre pessoas, os assassinos psicopatas) são fruto de uma sociedade profundamente doente. Essa decadência pode ser explorada e mostrada de um ponto de vista macabro e assustador para o entretenimento cinematográfico. Isso contribui muito para a identificação com o filme.


https://causaoperaria.org.br/2022/a-dec ... -o-terror/
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Mensagem por E.R » 08 Nov 2022, 10:29

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada ... ling.shtml

"Harry Potter" está na mira de Hollywood para voltar às telas com novos filmes — com o bruxinho original, não dentro da saga "Animais Fantásticos".

É o que disse o novo CEO da Warner Bros. Discovery, David Zaslav, numa reunião com acionistas.

De acordo com a revista americana The Hollywood Reporter, a única coisa que faltaria para novos capítulos da franquia começarem a ser desenvolvidos é a autorização de JK Rowling, autora dos livros e detentora dos direitos autorais sobre os personagens.
Capaz de fazerem o "Harry Potter e a Criança Amaldiçoada" no cinema.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Nov 2022, 05:19

NOTÍCIAS
DISTOPIAS E O FUTURO
Distopias
Não há tempo para aguardar a solução tecnológica para a sociedade de classes

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Tomei contato com um debate interessante, que passa por Blade Runner, Matrix, O Exterminador do Futuro, O Dia Depois de Amanhã e Star Wars entre outros: por que nossa literatura e nosso cinema insistem em desenhar futuros distópicos, desesperançosos, lúgubres, tristes e dramáticos? Por que não nos oferecem possibilidades para imaginar utopias ao estilo de Gene Roddenberry, que concebeu Jornada nas Estrelas a partir de uma perspectiva essencialmente otimista do mundo? Para ele, a solução dos conflitos e do egoísmo na Terra nos levaria a conquistar o Espaço, a “Última Fronteira”, já que, em nosso planeta, estas barreiras já teriam sido derrubadas.

Minha amiga antropóloga, Robbie Davis-Floyd, (uma Trekker) me contava que a ideia de Roddenberry se baseava em uma proposta inovadora: a solução dos problemas do planeta estava no fim do consumismo (e com ele a sociedade de classes). Entretanto, esta revolução não viria pela escassez dos recursos finitos do planeta e a consequente convulsão social, mas através da tecnologia. Máquinas de recombinação molecular fariam com que fosse possível criar facilmente qualquer “coisa”, qualquer objeto, a partir de seus componentes básicos. Assim, ao simples apertar de um botão, poderíamos criar um Stradivarius do século XVII, ou um Porshe 911 GT3, ao mesmo custo de um saco de bananas, apenas recombinando matéria. Com isso as coisas – pela facilidade absoluta de aquisição – perderam o valor, e a verdadeira riqueza (e o poder dela derivado) se tornou o conhecimento.

Desta forma, resolvidos os problemas na Terra, a Enterprise partia da Terra para resolver os dramas do Universo. Todavia, Star Trek é uma exceção entre os filmes de ficção científica. Estes, quase sempre, mostram mundos degradados, destroçados, gelados e onde a luta é pela dura e heroica sobrevivência dos poucos remanescentes. Por que insistimos em apostar em um futuro de horror e perdição?

Acho que a resposta é até simples: não mostramos futuros bons e perfeitos no cinema porque eles não vendem, da mesma forma que as novelas só apresentam ao público partos dramáticos, cheios de correria, angústia, dor, sangue e drama, e jamais apresentam nascimentos tranquilos, domiciliares, rápidos e cercados de paz. Essa felicidade e esse bem estar não vendem, não nos mobilizam. A bem da verdade, nem Star Trek mostra isso; apenas aceita que resolvemos as diferenças na Terra, mas na distância do cosmos imperam ainda o egoísmo e a violência; e é lá que as tramas se desenrolam.

Experimente aparecer em um estúdio de Hollywood dizendo: “Quero apresentar um projeto de filme que se passa em 2222. Nesta época da humanidade tudo dá certo, ninguém explora ninguém, não há crimes e sequer temos roubos; o marxismo venceu, a fraternidade impera, somos irmãos de todos, há equidade entre pessoas e povos, exterminamos a violência bruta e não há barreiras ou bordas. Não há sentido para as guerras, etc…” John Lennon na veia, “imagine all the people”…


A resposta dos diretores seria: “Desculpe, no seu filme não há diversão alguma, não há conflito e, portanto, não há solução que se possa imaginar. Seu mundo é como uma montanha russa em linha reta, sem quedas, sem sustos e sem pânico. Entretanto, somos movidos por essas emoções. Sem o pavor despertado pelas distopias a vida se torna insuportável; elas são o bode colocado na sala da realidade“.

A má notícia é que não há possibilidade de aguardarmos uma revolução tecnológica como a que ocorreu na fantasia de Jornada nas Estrelas para acabarmos com a sociedade de classes. Muito antes que seja possível recombinar átomos para criar a matéria que compõe os objetos os recursos do planeta estarão escassos, os conflitos se multiplicarão e a tensão entre a diminuta classe burguesa e as multidões de operários, trabalhadores, miseráveis e famintos fará o mundo ascender a um modelo político e econômico superior. Gene Roddenberry por certo sonhou com uma fantasia de tecnologia redentora, mas a realidade material não suportará que o desnível criado pelo capitalismo continue até que ela seja realidade. O socialismo precisará chegar muito antes da Enterprise, do capitão Kirk e do Dr. Spock.

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Mensagem por E.R » 10 Nov 2022, 19:19

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Mensagem por E.R » 12 Nov 2022, 05:26

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O ESTADO DE S.PAULO

Um dos atores mais populares do planeta, Keanu Reeves será um dos grandes destaques da CCXP22 – a feira de cultura pop que ocorrerá entre os dias 1.º e 4 de dezembro de 2022 em São Paulo.

O anúncio foi feito pela Paris Filmes e a Lionsgate, que trarão o astro de Hollywood para participar do painel que promove o lançamento do aguardado filme John Wick 4, que tem estreia prevista para março de 2023.
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Mensagem por E.R » 13 Nov 2022, 02:53

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https://www.omelete.com.br/filmes/oscar ... mmy-kimmel

A Academia de Artes e Ciências Cinematográfica anunciou que Jimmy Kimmel irá apresentar a cerimônia do Oscar de 2023.

Esta será a terceira vez que o comediante vai comandar a premiação. 

A próxima cerimônia do Oscar está marcada para 12 de março de 2023.
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Mensagem por E.R » 14 Nov 2022, 01:53

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https://meups.com.br/noticias/filmagens ... adas-sony/

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A Sony Pictures anunciou que iniciou as filmagens de Gran Turismo, mais um dos filmes idealizados pela PlayStation Productions.
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