Horário de Verão
- Sai-de-Trás
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Horário de Verão
Na minha opinião, eu nunca voltaria com isto, que só me fudeu quando eu ia pra escola.
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Horário de Verão
Eu acho fácil de entender.
Para quem acorda 7h00, com ou sem horário de verão já vai estar claro nesse horário. Já no final da tarde faz diferença anoitecer às 20h00 em vez de anoitecer às 19h00.
- Chespolin Chavolorado
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Horário de Verão
NOTÍCIAS
https://noticias.r7.com/economia/horari ... 082021?amp
O retorno do horário de verão, aventado pelo presidente Jair Bolsonaro em entrevista no início deste mês e cobrado por setores da economia que se beneficiariam com a mudança nos relógios do país é, de acordo com especialistas, uma medida que não teria mais relação com economia de energia e seria apenas uma forma de garantir aumento do consumo no final dos dias.
O economista e professor de direito ambiental Alessandro Azzoni diz que desde que foi extinto, em 2019, no primeiro ano da gestão do atual governo federal, o impacto no aumento de consumo de energia é mínimo.
"Não dá para se dizer também que não há nenhuma relevância nos gastos de energia. Podemos pensar assim, para ficar clara a situação: quando o uso de eletricidade está alto e a produção fica comprometida, entramos numa especie de cheque especial, à beira do colapso. Países que usam o horário de verão entram menos nesse cheque especial", explica Azzoni.
A informação de que a alternativa não tem eficácia para evitar déficits no abastecimento vem do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). Em 2019, a pedido do Ministério das Minas e Energia, o órgão preparou uma nota técnica reforçando a tese do presidente Jair Bolsonaro de que a mudança nos relógios seria inútil.
O atual diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, disse m entrevista no final de julho ao site Canal Energia que "a retomada do horário de verão não traz resultados [para a redução do uso de energia]", uma vez que somente desloca o período de pico do consumo.
Atendendo a um novo pedido do governo federal, no entanto, o ONS está revisando a nota técnica que levou ao cancelamento, decretado pelo presidente da República em abril de 2019. Procurado pelo R7, o órgão disse que o estudo ainda não foi divulgado e não pode antecipar detalhes de sua conclusão.
Bolsonaro disse em entrevista à Rádio ABC, de Novo Hamburgo (RS), em 2 de agosto, que se a população quiser o retorno do horário de verão, ele se compromete a colocá-lo em prática outra vez. "Se mudarem de posição, eu sigo o que quiserem, sou um democrata."
O retorno do horário de verão, aventado pelo presidente Jair Bolsonaro em entrevista no início deste mês e cobrado por setores da economia que se beneficiariam com a mudança nos relógios do país é, de acordo com especialistas, uma medida que não teria mais relação com economia de energia e seria apenas uma forma de garantir aumento do consumo no final dos dias.
O economista e professor de direito ambiental Alessandro Azzoni diz que desde que foi extinto, em 2019, no primeiro ano da gestão do atual governo federal, o impacto no aumento de consumo de energia é mínimo.
"Não dá para se dizer também que não há nenhuma relevância nos gastos de energia. Podemos pensar assim, para ficar clara a situação: quando o uso de eletricidade está alto e a produção fica comprometida, entramos numa especie de cheque especial, à beira do colapso. Países que usam o horário de verão entram menos nesse cheque especial", explica Azzoni.
A informação de que a alternativa não tem eficácia para evitar déficits no abastecimento vem do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). Em 2019, a pedido do Ministério das Minas e Energia, o órgão preparou uma nota técnica reforçando a tese do presidente Jair Bolsonaro de que a mudança nos relógios seria inútil.
O atual diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, disse m entrevista no final de julho ao site Canal Energia que "a retomada do horário de verão não traz resultados [para a redução do uso de energia]", uma vez que somente desloca o período de pico do consumo.
Atendendo a um novo pedido do governo federal, no entanto, o ONS está revisando a nota técnica que levou ao cancelamento, decretado pelo presidente da República em abril de 2019. Procurado pelo R7, o órgão disse que o estudo ainda não foi divulgado e não pode antecipar detalhes de sua conclusão.
Bolsonaro disse em entrevista à Rádio ABC, de Novo Hamburgo (RS), em 2 de agosto, que se a população quiser o retorno do horário de verão, ele se compromete a colocá-lo em prática outra vez. "Se mudarem de posição, eu sigo o que quiserem, sou um democrata."
No Fórum Chaves desde 27/01/2020: 3 anos
Chapeta escreveu: É, pois é, é que eu não tomei banho desde que voltei pra casa de madrugada, aliás, bonito o quarto da sua irmã.
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Horário de Verão
NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... rico.shtml
Um documento elaborado por entidades ligadas ao setor elétrico defende o retorno do horário de verão como medida emergencial para enfrentar a crise energética.
Entidades do turismo, como CNTur e Feturismo, o setor de restaurantes e, depois, os shoppings já se manifestaram a favor.
Nesta segunda, o apoio foi reforçado por Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), ICS (Instituto Clima e Sociedade), Iei (International Energy Intiative), Mitsidi Projetos e Hospitais Saudáveis.
"O ganho é pequeno, mas nesse momento precisamos contar megawatt por megawatt", disse o ex-diretor do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Luiz Eduardo Barata, que vem trabalhando com o ICS e o Idec na avaliação da crise energética.
O grupo de entidades diz que o horário de verão economizaria entre 2% e 3% do consumo no início da noite.
As entidades pedem ainda uma atualização dos padrões de eficiência em ar condicionado e geladeiras, com campanha para que o consumidor compre equipamentos mais eficientes.
Um documento elaborado por entidades ligadas ao setor elétrico defende o retorno do horário de verão como medida emergencial para enfrentar a crise energética.
Entidades do turismo, como CNTur e Feturismo, o setor de restaurantes e, depois, os shoppings já se manifestaram a favor.
Nesta segunda, o apoio foi reforçado por Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), ICS (Instituto Clima e Sociedade), Iei (International Energy Intiative), Mitsidi Projetos e Hospitais Saudáveis.
"O ganho é pequeno, mas nesse momento precisamos contar megawatt por megawatt", disse o ex-diretor do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Luiz Eduardo Barata, que vem trabalhando com o ICS e o Idec na avaliação da crise energética.
O grupo de entidades diz que o horário de verão economizaria entre 2% e 3% do consumo no início da noite.
As entidades pedem ainda uma atualização dos padrões de eficiência em ar condicionado e geladeiras, com campanha para que o consumidor compre equipamentos mais eficientes.
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Vai acabar voltando essa porcaria, infelizmente.



- Chespolin Chavolorado
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Horário de Verão
https://noticias.uol.com.br/ultimas-not ... -verao.htm
Há 90 anos, Brasil tinha seu primeiro horário de verão
Há 90 anos, Brasil tinha seu primeiro horário de verão - Instituída por Getúlio Vargas em 1931, mudança de horário só passou a ser adotada de forma constante a partir de 1985. Dois anos após extinção da medida por Bolsonaro, crise hídrica motiva discussões sobre retomada. Com apenas três justificativas, bastante simples e concisas, o então presidente Getúlio Vargas instituiu pela primeira vez o horário de verão no Brasil há exatos 90 anos, em 3 de outubro de 1931.
Publicado dois dias antes, o decreto de número 20.466 enumerava que a adoção do regime se devia aos fatos de que "a hora de economia de luz no verão pode ser adotada com grande proveito para o erário público"; "a prática dessa medida, já universal, traz igualmente grandes benefícios ao público, em consequência da natural economia da luz artificial"; e "a execução dessa providência consiste apenas em avançar de uma hora os ponteiros dos relógios".
Então, das 11h da manhã do dia 3 de outubro daquele ano até o dia 31 de março do ano seguinte, todo o território nacional esteve em horário de verão.
Depois disso, até os anos 1980, a medida foi inconstante, com a adoção da mudança ocorrendo de forma esparsa, em anos específicos. Até que, do verão de 1985 ao de 2018, tornou-se praxe — sendo finalmente regulamentada pelo decreto 6.558, de 2008, sob o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Sem adentrar em justificativas, o texto da lei apenas normatizava que "a hora de verão" deveria ocorrer a partir do terceiro domingo do mês de outubro, até o terceiro de fevereiro. Com uma exceção: "no ano em que houver coincidência entre o domingo previsto para o término da hora de verão e o domingo de Carnaval, o encerramento da hora de verão dar-se-á no domingo seguinte".
Extinção do horário de verão
Entretanto, o próprio modus operandi da vida contemporânea suscitou argumentos sobre a real eficácia, para os dias atuais, dessa mudança nos relógios. Seja pela atual configuração dos ambientes de trabalho, praticamente independentes da iluminação natural e com aparelhos como ar-condicionado ligados o tempo todo, seja pelas novas tecnologias, com lâmpadas de LED que consomem pouquíssima energia, especialistas passaram a pesar se a economia pequena obtida com a adoção do horário específico valia diante do custo social.
E, no Brasil polarizado dos últimos anos, o embate também chegou à seara política. Ainda na campanha eleitoral, o atual presidente Jair Bolsonaro defendeu extinguir o horário de verão. E realmente o fez, pelo decreto 9.772, de abril de 2019.
O assunto parecia encerrado. Mas, na maior crise hídrica dos últimos tempos, quando qualquer economia parece bem-vinda, o tema voltou à baila. Em setembro, o Ministério das Minas e Energia chegou a solicitar ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) um estudo sobre a medida.
Uma pesquisa recente do Datafolha constatou que 55% dos brasileiros são favoráveis à volta do horário de verão, frente a 38% contrários. Nos bastidores, há pressão de setores do empresariado pela adoção do modelo, frente ao receio de que o Brasil, profundamente dependente de energia oriunda de matriz hidrelétrica, enfrente apagões em breve.
Porém, na última quinta-feira (30/09), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o governo não retomará o horário de verão. Em entrevista durante a inauguração de uma termelétrica, ele disse que o mesmo "não se faz necessário".
Prós e contras
Entre especialistas ouvidos pela DW Brasil, não há um consenso. Para o economista Nivalde de Castro, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em um cenário de crise energética, "qualquer que seja a redução do consumo ajudará a evitar a necessidade de impor cortes seletivos no horário de maior demanda, justamente ao anoitecer".
Esse período é considerado de pico porque é quando há uma confluência entre os consumos comercial e industrial — cujas atividades ainda não cessaram — e o doméstico — com a chegada das pessoas a suas casas e o uso de chuveiros elétricos, lâmpadas e aparelhos em geral.
"Nesse momento qualquer redução de demanda é ultraimportante, e o horário de verão permite, em média, uma economia de 3% de consumo de energia elétrica", afirma o economista.
Já o físico Fábio Raia, professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie, acredita que a eventual economia proporcionada pelo horário de verão é "irrisória" e não justifica os transtornos sociais causados pela medida.
"Quando o horário de verão foi adotado pela primeira vez, a energia era rara, cara e escassa. E os meios de produção contavam muito com a iluminação natural, as pessoas trabalhavam em fábricas com a luz natural vinda das janelas", pontua.
"Hoje, a retórica de economizar energia segue válida, mas se tornou algo irrisório. Lâmpadas de LED têm baixíssimo consumo. Casas, lojas e indústrias ficam fechadas, têm vidros escuros, ar condicionado… Dentro desses lugares você nem sabe se é dia ou noite lá fora, nenhum escritório grande trabalha com janelas abertas."
Raia diz que a questão virou mais um "posicionamento político do que uma discussão energética". "Economia de energia hoje se faz com outras políticas, de outras maneiras, e não com o horário de verão", comenta.
Ele reconhece, contudo, que a vantagem da adoção do formato ainda existe quando se pensa em deslocar o horário de pico.
Esse é o principal ponto defendido pelo economista Diogo Lisbona Romeiro, pesquisador do Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Porque o que acontece é que nesses momentos em que há uma demanda maior, as hidrelétricas precisam funcionar em suas capacidades máximas.
"Como os reservatórios estão muito baixos [por causa da estiagem histórica], esvaziados, as hidrelétricas acabam gastando mais água para gerar o mesmo potencial [de energia], já que com menos queda d'água elas estão menos produtivas", explica. Ao reduzir esse consumo simultâneo, deslocando o horário de pico, o mecanismo "reduz a ponta, respondendo ao desafio atual que é reduzir o nível de esvaziamento dos reservatórios".
"Mas o horário de verão não vai resolver [o problema], não vai salvar a crise. [Se restabelecido] seria mais uma medida adicional. Que poderia ter alguma contribuição, ainda que pequena", enfatiza o economista.
Há 90 anos, Brasil tinha seu primeiro horário de verão
Há 90 anos, Brasil tinha seu primeiro horário de verão - Instituída por Getúlio Vargas em 1931, mudança de horário só passou a ser adotada de forma constante a partir de 1985. Dois anos após extinção da medida por Bolsonaro, crise hídrica motiva discussões sobre retomada. Com apenas três justificativas, bastante simples e concisas, o então presidente Getúlio Vargas instituiu pela primeira vez o horário de verão no Brasil há exatos 90 anos, em 3 de outubro de 1931.
Publicado dois dias antes, o decreto de número 20.466 enumerava que a adoção do regime se devia aos fatos de que "a hora de economia de luz no verão pode ser adotada com grande proveito para o erário público"; "a prática dessa medida, já universal, traz igualmente grandes benefícios ao público, em consequência da natural economia da luz artificial"; e "a execução dessa providência consiste apenas em avançar de uma hora os ponteiros dos relógios".
Então, das 11h da manhã do dia 3 de outubro daquele ano até o dia 31 de março do ano seguinte, todo o território nacional esteve em horário de verão.
Depois disso, até os anos 1980, a medida foi inconstante, com a adoção da mudança ocorrendo de forma esparsa, em anos específicos. Até que, do verão de 1985 ao de 2018, tornou-se praxe — sendo finalmente regulamentada pelo decreto 6.558, de 2008, sob o governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Sem adentrar em justificativas, o texto da lei apenas normatizava que "a hora de verão" deveria ocorrer a partir do terceiro domingo do mês de outubro, até o terceiro de fevereiro. Com uma exceção: "no ano em que houver coincidência entre o domingo previsto para o término da hora de verão e o domingo de Carnaval, o encerramento da hora de verão dar-se-á no domingo seguinte".
Extinção do horário de verão
Entretanto, o próprio modus operandi da vida contemporânea suscitou argumentos sobre a real eficácia, para os dias atuais, dessa mudança nos relógios. Seja pela atual configuração dos ambientes de trabalho, praticamente independentes da iluminação natural e com aparelhos como ar-condicionado ligados o tempo todo, seja pelas novas tecnologias, com lâmpadas de LED que consomem pouquíssima energia, especialistas passaram a pesar se a economia pequena obtida com a adoção do horário específico valia diante do custo social.
E, no Brasil polarizado dos últimos anos, o embate também chegou à seara política. Ainda na campanha eleitoral, o atual presidente Jair Bolsonaro defendeu extinguir o horário de verão. E realmente o fez, pelo decreto 9.772, de abril de 2019.
O assunto parecia encerrado. Mas, na maior crise hídrica dos últimos tempos, quando qualquer economia parece bem-vinda, o tema voltou à baila. Em setembro, o Ministério das Minas e Energia chegou a solicitar ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) um estudo sobre a medida.
Uma pesquisa recente do Datafolha constatou que 55% dos brasileiros são favoráveis à volta do horário de verão, frente a 38% contrários. Nos bastidores, há pressão de setores do empresariado pela adoção do modelo, frente ao receio de que o Brasil, profundamente dependente de energia oriunda de matriz hidrelétrica, enfrente apagões em breve.
Porém, na última quinta-feira (30/09), o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o governo não retomará o horário de verão. Em entrevista durante a inauguração de uma termelétrica, ele disse que o mesmo "não se faz necessário".
Prós e contras
Entre especialistas ouvidos pela DW Brasil, não há um consenso. Para o economista Nivalde de Castro, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em um cenário de crise energética, "qualquer que seja a redução do consumo ajudará a evitar a necessidade de impor cortes seletivos no horário de maior demanda, justamente ao anoitecer".
Esse período é considerado de pico porque é quando há uma confluência entre os consumos comercial e industrial — cujas atividades ainda não cessaram — e o doméstico — com a chegada das pessoas a suas casas e o uso de chuveiros elétricos, lâmpadas e aparelhos em geral.
"Nesse momento qualquer redução de demanda é ultraimportante, e o horário de verão permite, em média, uma economia de 3% de consumo de energia elétrica", afirma o economista.
Já o físico Fábio Raia, professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie, acredita que a eventual economia proporcionada pelo horário de verão é "irrisória" e não justifica os transtornos sociais causados pela medida.
"Quando o horário de verão foi adotado pela primeira vez, a energia era rara, cara e escassa. E os meios de produção contavam muito com a iluminação natural, as pessoas trabalhavam em fábricas com a luz natural vinda das janelas", pontua.
"Hoje, a retórica de economizar energia segue válida, mas se tornou algo irrisório. Lâmpadas de LED têm baixíssimo consumo. Casas, lojas e indústrias ficam fechadas, têm vidros escuros, ar condicionado… Dentro desses lugares você nem sabe se é dia ou noite lá fora, nenhum escritório grande trabalha com janelas abertas."
Raia diz que a questão virou mais um "posicionamento político do que uma discussão energética". "Economia de energia hoje se faz com outras políticas, de outras maneiras, e não com o horário de verão", comenta.
Ele reconhece, contudo, que a vantagem da adoção do formato ainda existe quando se pensa em deslocar o horário de pico.
Esse é o principal ponto defendido pelo economista Diogo Lisbona Romeiro, pesquisador do Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Porque o que acontece é que nesses momentos em que há uma demanda maior, as hidrelétricas precisam funcionar em suas capacidades máximas.
"Como os reservatórios estão muito baixos [por causa da estiagem histórica], esvaziados, as hidrelétricas acabam gastando mais água para gerar o mesmo potencial [de energia], já que com menos queda d'água elas estão menos produtivas", explica. Ao reduzir esse consumo simultâneo, deslocando o horário de pico, o mecanismo "reduz a ponta, respondendo ao desafio atual que é reduzir o nível de esvaziamento dos reservatórios".
"Mas o horário de verão não vai resolver [o problema], não vai salvar a crise. [Se restabelecido] seria mais uma medida adicional. Que poderia ter alguma contribuição, ainda que pequena", enfatiza o economista.
No Fórum Chaves desde 27/01/2020: 3 anos
Chapeta escreveu: É, pois é, é que eu não tomei banho desde que voltei pra casa de madrugada, aliás, bonito o quarto da sua irmã.
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Horário de Verão
NOTÍCIAS
https://www.uol.com.br/tilt/noticias/re ... amente.htm
Na manhã deste domingo (7), muita gente se perdeu na hora. Mais uma vez, os eletrônicos não aceitaram o fim do horário de verão, decretado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2019, e corrigiram o relógio automaticamente na virada do dia.
Teve quem chegou uma hora adiantado no trabalho e quem perdeu uma horinha de sono pela manhã.
No Twitter, muitos usuários relataram ter sofrido com o problema.
Na manhã deste domingo (7), muita gente se perdeu na hora. Mais uma vez, os eletrônicos não aceitaram o fim do horário de verão, decretado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 2019, e corrigiram o relógio automaticamente na virada do dia.
Teve quem chegou uma hora adiantado no trabalho e quem perdeu uma horinha de sono pela manhã.
No Twitter, muitos usuários relataram ter sofrido com o problema.
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Chapeta escreveu: É, pois é, é que eu não tomei banho desde que voltei pra casa de madrugada, aliás, bonito o quarto da sua irmã.
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Horário de Verão
NOTÍCIAS
https://oglobo.globo.com/economia/notic ... erao.ghtml
O governo do presidente Jair Bolsonaro avalia a volta do horário de verão, encerrado em 2019. A possibilidade está sendo discutida no Ministério de Minas e Energia e no Palácio do Planalto e, neste momento, há uma tendência de retorno do instrumento usado durante décadas para economizar energia elétrica. A decisão final, porém, caberá ao presidente.
A discussão sobre o horário de verão voltou porque o Ministério de Minas e Energia pediu ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estudos sobre a política, depois de mudanças na forma como os brasileiros consomem energia elétrica.
A motivação dos estudos, contudo, é técnica. O governo estuda se o cenário mudou principalmente por conta do aumento da geração de energia solar. com isso, a correlação entre carga e consumo também teria se alterado. O objetivo é avaliar se, com este aumento da energia solar, ter o horário de verão ampliaria o uso desse tipo de energia em um horário de maior consumo, o que reduziria a pressão por outras fontes.
Se confirmado, isso pode significar uma economia de água nos reservatórios, com menor acionamento das hidrelétricas. Isso é que está em análise pelo ONS.
O governo do presidente Jair Bolsonaro avalia a volta do horário de verão, encerrado em 2019. A possibilidade está sendo discutida no Ministério de Minas e Energia e no Palácio do Planalto e, neste momento, há uma tendência de retorno do instrumento usado durante décadas para economizar energia elétrica. A decisão final, porém, caberá ao presidente.
A discussão sobre o horário de verão voltou porque o Ministério de Minas e Energia pediu ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estudos sobre a política, depois de mudanças na forma como os brasileiros consomem energia elétrica.
A motivação dos estudos, contudo, é técnica. O governo estuda se o cenário mudou principalmente por conta do aumento da geração de energia solar. com isso, a correlação entre carga e consumo também teria se alterado. O objetivo é avaliar se, com este aumento da energia solar, ter o horário de verão ampliaria o uso desse tipo de energia em um horário de maior consumo, o que reduziria a pressão por outras fontes.
Se confirmado, isso pode significar uma economia de água nos reservatórios, com menor acionamento das hidrelétricas. Isso é que está em análise pelo ONS.
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Chapeta escreveu: É, pois é, é que eu não tomei banho desde que voltei pra casa de madrugada, aliás, bonito o quarto da sua irmã.
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Horário de Verão
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Chapeta escreveu: É, pois é, é que eu não tomei banho desde que voltei pra casa de madrugada, aliás, bonito o quarto da sua irmã.
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Horário de Verão
Problema do horário de verão é que colocam ele começando em outubro, o que atrapalha os estudantes, especialmente os que precisam acordar muito cedo para entrar no colégio às 7:00 da manhã.
Como o horário de verão deve voltar no ano que vêm, o ideal seria que ele fosse da metade do mês de dezembro até a metade do mês de março, ou seja, no próprio verão (ao invés de começar na primavera), durando também apenas no início do período escolar (fora de períodos como Enem, de vestibulares para faculdades particulares, de provas de fim de ano de universidades e colégios, de provas de recuperação, etc).
Como o horário de verão deve voltar no ano que vêm, o ideal seria que ele fosse da metade do mês de dezembro até a metade do mês de março, ou seja, no próprio verão (ao invés de começar na primavera), durando também apenas no início do período escolar (fora de períodos como Enem, de vestibulares para faculdades particulares, de provas de fim de ano de universidades e colégios, de provas de recuperação, etc).



- Barbano
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Horário de Verão
Por mim poderia ser do início da primavera (22/09) até o término do verão (21/03). Horário de verão é vida 
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Horário de Verão
Tem que pensar nos outros também , principalmente nos jovens estudantes.
Lembro bem de ter que sair na rua ainda com a rua escura, para ir à escola em outro bairro (e olha que era pra ir do Leblon para Ipanema), na época do horário de verão.
Imagina estudante bolsista, que mora em uma região pobre e tem que ir para uma região mais rica, na parte da manhã, que é ainda mais longe (tem que sair ainda mais cedo de casa pra pegar um ônibus para outro bairro).
Fora que existem estudos que mostram que a mudança de horário afeta o desempenho escolar.
Por isso que defendo que volte apenas depois do fim do período escolar (na metade de dezembro, pouco antes do Natal), a partir de 2023.
Lembro bem de ter que sair na rua ainda com a rua escura, para ir à escola em outro bairro (e olha que era pra ir do Leblon para Ipanema), na época do horário de verão.
Imagina estudante bolsista, que mora em uma região pobre e tem que ir para uma região mais rica, na parte da manhã, que é ainda mais longe (tem que sair ainda mais cedo de casa pra pegar um ônibus para outro bairro).
Fora que existem estudos que mostram que a mudança de horário afeta o desempenho escolar.
Por isso que defendo que volte apenas depois do fim do período escolar (na metade de dezembro, pouco antes do Natal), a partir de 2023.
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Horário de Verão
Horário de verão tem que voltar se bobear ainda esse ano, para mim será muito útil. 
Meus títulos e conquistas no FCH:
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Horário de Verão
Só burguês que não precisa acordar cedo que defende essa merda de horário de verão.
-
Chapolin Gremista
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Horário de Verão
Foi só a direita sair e a esquerda voltar e já teremos de volta a maravilha do horário de verão, que coisa maravilhosa! 
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI








