Economia

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Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Ago 2022, 13:22

Golpe no bolso do operário
Veja as propostas dos candidatos à presidência em relação ao IR
Lula e Bolsonaro prometem isentar do imposto de renda quem ganha até R$ 5 mil; Ciro promete rever tabela, mas quer aumentar alíquota de quem ganha mais e Tebet não deve mexer

ImagemImposto de renda – Reprodução

─CUT ─ A partir da informação de que quem ganha um salário mínimo e meio (R$ 1.818) pagará Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) no ano que vem, se as alíquotas da tabela não forem corrigidas, os candidatos à presidência da República começam a se posicionar sobre o tema. Alguns incluiram a reforma tributária em seus programas de governo, outros deram declarações públicas se comprometendo a corrigir a tabela do IR.

Veja o que os quatro candidatos que estão melhor posicionados nas pesquisas de intenções de voto disseram sobre o tema.

Lula (PT), que está em primeiro lugar nas pesquisas com 47% das intenções de voto e que pode ganhar no primeiro turno, segundo o Datafolha, já havia dito que vai corrigir a tabela do imposto de renda. Quem ganha até R$ 5 mil ficará isento, disse o petista, como noticiou no último dia 17, o PortalCUT.

O atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), prometeu em 2018, quando era candidato ao Palácio do Planalto, que os trabalhadores e trabalhadoras que tivessem renda até R$ 5 mil seriam isentos, mas não cumpriu a sua promessa. No início deste ano prometeu novamente. Dessa vez disse que ia isentar quem ganha até R$ 3 mil. Nada fez de novo. Agora, Bolsonaro volta a prometer a isenção.

A equipe que trabalha na campanha de Bolsonaro incluiu em seu programa de governo, segundo o jornal Valor, a isenção para quem ganha até cinco salários mínimos. Em valores de hoje seriam R$ 6.060. A proposta foi incluída um pouco antes se ser apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no último dia 10 deste mês.

O ex-governador do Ceará Ciro Gomes, que concorre à presidência pelo PDT, promete fazer uma completa revisão do Imposto de Renda, mas com aumento na alíquota de quem ganha mais, subindo dos atuais 27,5% para 35%.

A campanha pedetista não fala em de valores para a faixa de isenção, o que “dependerá de estudos complementares, associados à estratégia de fazer o salário mínimo subir acima da inflação”, disse a sua assessoria ao jornal O Estado de São Paulo. Além de corrigir a tabela e aumentar a tributação, Ciro Gomes quer voltar com a cobrança de lucros e dividendos.

Já Simone Tebet (MDB) não apresentou nenhuma proposta de correção da tabela do IR. Ao contrário, de acordo com a sua assessoria de campanha, o limite atual de isenção de R$ 1,9 mil, não é baixo para um país com renda per capita de R$ 1,4 mil.

“De acordo com a atual tabela, a maioria dos contribuintes não paga IR. São 10,7 milhões de declarantes na faixa de isenção, num universo de 30,4 milhões de declarantes (35,2%). “O erro é achar que a pessoa passa de 0 para 7,5% sobre tudo, mas não! A pessoa pagará 7,5% apenas sobre o que excede. No caso de 1,5 salários mínimos, será pago 7,5% apenas sobre R$ 38. Não são nem R$ 3 de imposto”, diz a nota enviada ao jornal.

Tabela está 26,5% defasada

Desde 2015, quando o salário mínimo era de R$ 788, o limite da faixa de isenção é de R$ 1.903. Pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) já aprovada, o valor do mínimo em 2023 será de R$ 1.294 – 1,5 salário equivaleria, então, a R$ 1.941.

De acordo cálculo feito pelo Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional), em julho, a tabela do IRPF acumula defasagem de 26,5% no governo Bolsonaro – maior percentual já registrado na história.

Ou seja, faltando seis meses para o final do mandato na época do cálculo, a defasagem ainda tendia a aumentar, já que a inflação segue na casa dos dois dígitos.

Confira a defasagem da tabela do IR ante ao IPCA de 1996 a 2022:

1996 a 1998 (FHC 1): 17,19%
1999 a 2002 (FHC 2): 18,99%
2003 a 2006 (Lula 1): 7,92%
2007 a 2010 (Lula 2): 2,48%
2011 a 2014 (Dilma 1): 6,53%
2015 (Dilma até início do processo de impeachment): 4,80%
2016 a 2018 (Temer): 9,42%
2019 a primeiro semestre de 2022 (Bolsonaro): 26,57%

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Economia

Mensagem por Barbano » 25 Ago 2022, 15:16

Simone até que não tá errada nisso. Para os padrões de renda no Brasil é um imposto baixo para a grande maioria da população.

Ainda assim a declaração é um procedimento burocrático, e no país temos uma grande massa de analfabetos funcionais, que tem dificuldades de preencher a declaração. Acho que a faixa de isenção deveria aumentar para pelo menos dois salários mínimos, e a ideia do Ciro, de criar uma alíquota maior para alta renda, é bem vinda. Aliás, já tivemos essa alíquota de 35%, extinta no governo FHC.

Também deveriam rever o imposto sobre valorização de patrimônio. É ridículo pagar imposto de renda sobre inflação. O correto seria poder atualizar anualmente pelo IPCA o valor do bem, e pagar imposto só sobre a valorização real.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Ago 2022, 16:37

NOTÍCIAS
Falsa liberdade
O capitalismo e o neoliberalismo geram sociedades mais violentas?
A exploração se generalizou e normalizou tanto que passa despercebida, só existe possibilidade de trabalhar sendo explorado e quem perde... bem, quem perde é você!!

ImagemMapa do mundo com divisas concentradas – Imagem: Reprodução

─Sputnik News ─ Com a chegada de governos de esquerda na maior parte da América Latina, o questionamento de sistemas capitalistas como o neoliberalismo abriu o debate sobre o quanto a ideologia por trás desses modelos gera violência na sociedade.
A ideia de que sistemas que priorizam a propriedade privada e o livre mercado tornam-se focos de violência e problemas sociais foi proposta desde o Iluminismo por filósofos como Jean-Jacques Rousseau e foi ampliada e estudada por autores como Karl Marx , Karl Marx Polanyi , Mark Fisher e até Rosa Luxemburgo , entre outros.

Em entrevista ao Sputnik, David Pavón-Cuellar , doutor em Psicologia pela Universidade de Santiago de Compostela, acredita que “o capitalismo é essencialmente violento” na medida em que seus “processos de mercantilização e liberalização só conseguiram se estabelecer violentamente minando o rasgo separar e aniquilar instituições, culturas e sociedades inteiras”.

Nesse sentido, Pavón-Cuellar considera que a própria estrutura capitalista do modelo neoliberal, que tende à expansão, gera violência estrutural toda vez que “a acumulação de capital, sua operação básica e necessária, implica uma acumulação primitiva incessante, uma conquista de novos mercados, uma extração de novos recursos, uma destruição de novos ecossistemas, uma colonização de novas terras, uma desarticulação e subsunção de novas regiões de nossa cultura e nossa subjetividade”.

“Para que o capital cresça como cresce, é preciso violar grande parte da população mundial, condenando-a aos mais diversos males, incluindo o excesso de trabalho com suas consequências como o estresse ou a fadiga crônica, a miséria que resulta da exploração do trabalho no sul global e as doenças e mortes prematuras das vítimas da desertificação e poluição como resultado de uma lógica capitalista perversa de superprodução e superconsumo”, aponta o pesquisador.

O capital cresce no individualismo

Aníbal Garzón , sociólogo da Universidade Autônoma de Barcelona, ​​​​considera que a violência estrutural do modelo capitalista se manifesta “quando as necessidades básicas” da população não são atendidas, e eles são responsabilizados por suas deficiências, apesar das desigualdades perceptíveis . em praticamente todas as nações e apesar de cada pessoa e família ter um contexto diferente.

Segundo relatório do Banco Mundial, nos últimos 30 anos a mobilidade econômica entre gerações estagnou, principalmente nos países em desenvolvimento.

O neoliberalismo implementou a partir de sua maquinaria ideológica um individualismo extremo, onde o egoísmo, o fracasso na vida não se deve a um mecanismo do modelo econômico, mas o fracasso é você, o que acaba gerando é uma pressão constante, psicológica, uma pressão ao nível social ” que leva a atos de violência e crime, diz Garzón em uma conversa para o Sputnik.

Para o professor universitário, o sistema capitalista alimenta a ideia de que o indivíduo é pequeno e insuficiente, portanto, deve competir para crescer, mas sempre focado na superação do outro e não no crescimento coletivo, que por sua vez estimula o egoísmo.

“Temos que ser competitivos […]. A competição pode ser boa, pode ser saudável e pode gerar iniciativa, mas essa competição nunca pode ser separada da cooperação e da identidade coletiva, eu posso competir com o outro, mas com a ideia disso eu arrasto a outra pessoa de tirar um benefício comum”, comenta.

Nesse sentido, David Pavón-Cuellar aponta que os modelos capitalistas produzem indivíduos possessivos, cumulativos, assertivos, agressivos e competitivos que podem ser vistos nos líderes de organizações criminosas, bem como em especuladores da bolsa ou em empresários e empreendedores com “mentalidade de tubarão”. “que sempre aposta para vencer e dominar acima de tudo.

“A violência desses indivíduos se explica pela competitividade, sim, mas também por muitos outros fatores, incluindo o desengajamento interno da comunidade, um desengajamento que por sua vez gera várias atitudes que favorecem a violência, como egoísmo, abuso, desconfiança, hostilidade com os outros e obviamente rivalidade e competitividade”, explica.

Além disso, o autor de Psicanálise e Revolução aponta que o capitalismo promove a ideia de que o vizinho deixa de ser “parceiro, familiar, amigo, companheiro ou concidadão para se tornar um simples parceiro, fornecedor, potencial comprador, ser humano explorável ”. recurso ou um concorrente .”

Ambos os especialistas concordam que esse egoísmo inerente à competição voraz do capitalismo não poderia ocorrer sem promover o individualismo, ou seja, deixar de pensar no coletivo para focar apenas no subjetivo, mesmo que isso coloque em risco a existência de uma comunidade. sujeito às condições impostas pelos empresários e pelo Estado.

“O capital não precisa apenas do individualismo para dividir e derrotar a humanidade em geral, mas também para substituir qualquer entidade coletiva humana particular, culturalmente particularizada, que possa resistir a ele e impedir seus processos”, diz Pavón-Cuellar.

Por isso, os aparatos ideológicos e repressivos do Estado subjugam os indivíduos para transformá-los em cidadãos dóceis e trabalhadores explorados, sob uma ideia de falsa liberdade em que ninguém é obrigado a trabalhar, mas todos precisam trabalhar para sobreviver, mesmo se isso acontecer, em condições de operação.

A exploração se generalizou e normalizou a ponto de passar despercebida, porque o trabalho explorado acabou se tornando o único trabalho possível, porque não há outra maneira de trabalhar senão sendo explorado, mas também porque os aparatos ideológicos e disciplinares do capitalismo nos fizeram aceitar e até desejar nossa exploração, amar nossas cadeias, como na servidão voluntária que Étienne La Boétie já denunciava no século XVI”, diz David Pavón.

A falsa e armada liberdade do capitalismo

As narrativas que o capital adotou como a falsa ideia de liberdade ou auto-aperfeiçoamento como meta de sucesso sem mediar as desigualdades sociais e os privilégios das classes dominantes, são recursos que são usados ​​para sustentar o poder, justificar violências estruturais e guerras em outros países.

Um exemplo disso, segundo Aníbal Garzón, é o discurso estadunidense de democracia e respeito aos direitos humanos ao bombardear a Síria , que mostra “uma sociedade do tipo mundo feliz onde os oligarcas” se apropriam de discursos completamente contrários às suas ações.

“Não é preciso dizer que essas justificativas e outras são apenas pretextos com os quais a atenção se desvia dos reais motivos das guerras modernas, motivos geralmente associados ao sistema capitalista, como o controle do comércio, a pilhagem de territórios, a proteção dos investimentos , a conquista de novos mercados, o fornecimento de matérias-primas estratégicas, a defesa dos interesses de empresas nacionais ou transnacionais, o desenvolvimento da lucrativa indústria bélica”, afirma David-Pavón Cuellar

Somente nos últimos dois anos, os principais arsenais dos EUA registraram lucros de mais de 1 bilhão de dólares apenas com a venda local de fuzis AR-15 , segundo relatório apresentado ao Congresso dos Estados Unidos, país que concentra 34% das armas globais vendas.

Segundo dados do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPIR), entre 2013 e 2017, as vendas de armas no mundo cresceram 10% em relação ao período entre 2008 e 2012, o que deixa uma receita de mais de 100 bilhões de dólares por ano.

Este setor será tanto mais próspero quanto mais violência houver no mundo. O negócio deles é a violência, tanto a guerra criminal quanto a legal. Recentemente, soubemos, por exemplo, do aumento exponencial dos preços das ações dos fabricantes de armas graças à lucrativa guerra na Ucrânia. Talvez esta guerra seja uma catástrofe para quem a vive, mas é a melhor notícia do ano para os acionistas da indústria militar”, lembra David Pavón-Cuéllar.

A indústria de armas é fundamental para o funcionamento do capitalismo, pois não só legitima a violência do Estado que combate o crime e os “comunistas” que ameaçam roubar tudo, como também gera um círculo vicioso que permite que o crime organizado se adapte à dinâmica capitalista para acumular e dominar, graças à venda de arsenais internacionais, enquanto as grandes transnacionais evitam críticas ao não basear suas estratégias em ataques armados.

É mais fácil pensar na violência do crime organizado do que nas grandes empresas, como refrigerantes açucarados e junk food, que matam muito mais pessoas com seus venenos do que os piores cartéis de drogas”, diz Pavón-Cuellar.

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Economia

Mensagem por E.R » 31 Ago 2022, 22:58

NOTÍCIAS
https://jovempan.com.br/noticias/econom ... -2023.html

O projeto da Lei Orçamentária de 2023, encaminhado hoje pelo governo ao Congresso prevê o salário mínimo de R$ 1.302 em 2023.

No entanto, o novo valor estimado ainda é provisório. Ele pode ficar ainda maior, caso a inflação supere a previsão até o fim desse ano.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 01 Set 2022, 07:24

NOTÍCIAS
Golpe e colonialismo
Indústria, independência do Brasil e patriotismo de fachada
A desindustrialização do Brasil não é fruto de um mero erro de políticas públicas, mas um plano para tornar o País ainda mais oprimido pelo imperialismo

ImagemA entrega da Eletrobrás é um verdadeiro crime contra a soberania nacional. – Reprodução

O debate sobre o futuro da indústria é extremamente oportuno pela importância estratégica do setor industrial em qualquer conjuntura, e fundamental para a soberania nacional do país. Não existe país soberano sem a presença de indústria desenvolvida, princípio que vale para situações de paz, assim como em eventuais conflitos com outros países. A indústria é também fundamental para geração de emprego e renda. Segundo estimativa da Confederação Nacional da Indústria, para cada 1 real produzido na indústria, se gera 2,63 reais na economia como um todo. É fácil compreender que a alavancagem de valor na indústria significa a movimentação da cadeia como um todo: comércio, setor de pesquisa, serviços em geral, transporte, logística, infraestrutura, e assim por diante.

A cadeia estruturada pela indústria, pode ser exemplificada pelo ramo petroquímico, área da química encarregada dos derivados de petróleo e sua utilização na indústria. A indústria petroquímica transforma petróleo bruto em uma gama enorme de produtos como gás natural, gasolina, gás liquefeito de petróleo (GLP), querosene, óleo diesel, nafta petroquímica, solventes, asfalto, dentre outros. O petróleo, além de fonte de energia essencial, é utilizado como matéria-prima para mais de 3.000 bens industriais. É fácil constatar que a cadeia de produção de derivados do petróleo gera emprego e renda em todo o processo produtivo. Essa característica, com especificidades, vale para todos os ramos industriais.
Indústria significa também desenvolvimento da tecnologia. A política de venda de refinarias e exportação de óleo cru é também prejudicial ao País porque restringe as possibilidades de desenvolvimento da pesquisa e tecnologia. Se a Petrobrás é hoje uma gigante na exploração de petróleo em águas profundas e ultra profundas, e referência mundial na área, é fruto do desenvolvimento de tecnologia regular e de alto nível. A descoberta do pré-sal é resultado de esforços contínuos em pesquisas em um nível extremamente elevado. É um orgulho muito grande para o Brasil despontar no conhecimento e exploração de petróleo originário da camada de pré-sal.

A crise da indústria de transformação no Brasil é abissal. Em tabela elaborada pelo DIEESE, com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), se constata que, em 74 anos, desde 1947, a participação da indústria para a formação do PIB (Produto Interno Bruto) no País foi a menor da história em 2021, apenas 11,3%. Em 1985, ápice da industrialização no Brasil, a participação da indústria no PIB era de 35,9%, segundo a tabela mencionada. Há seis anos o País enfrenta um processo de aprofundamento da desindustrialização. Desde a recessão iniciada em 2014, o Brasil assiste o número de indústrias cair.

Há uma relação direta entre desenvolvimento da indústria e renda per capita, que é um indicador fundamental de potencial de um país, para a distribuição de renda. O golpe de Estado de 2016 foi também contra o desenvolvimento nacional e, portanto, contra a indústria brasileira. A fúria de Paulo Guedes e Bolsonaro para entregar as refinarias de petróleo a preço de banana é um sintoma da natureza dos golpistas contra o desenvolvimento nacional. O mesmo pode-se dizer em relação à entrega criminosa da Eletrobrás. Nesse ambiente, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), entre 2015 e 2020, foram extintas 36,6 mil fábricas, o que equivale a quase 17 estabelecimentos liquidados diariamente. Essa dinâmica, além de decorrer do processo mais estrutural de desindustrialização do País, está ligada diretamente ao golpe. Tanto é verdade que, até 2014 o número de fábricas crescia, apesar da perda de importância da indústria de transformação no conjunto da economia.

Dada a importância da indústria para o desenvolvimento nacional e a complexidade do tema, o País deveria ter estratégias de longo prazo, envolvendo todos os segmentos importantes da sociedade, para que a indústria recuperasse dinamismo e importância na produção de riqueza. Os motivos para a retomada do desenvolvimento industrial são vários:

1º) Não há registro na história de país que tenha chegado ao desenvolvimento econômico e social, sem uma generalizada industrialização e um forte e ativo Estado nacional. Mesmo economias que utilizaram mais as exportações de produtos primários para elevar a sua renda per capita (como Austrália e Canadá), antes atravessaram períodos de elevada diversificação industrial, elemento essencial das suas estratégias de desenvolvimento;

2º) Existe uma relação empírica e conceitual entre o grau de industrialização e a renda per capita, tanto nos países ricos, quanto nos subdesenvolvidos, como mencionado acima;

3º) Há uma associação estreita entre o crescimento do PIB e o crescimento da indústria manufatureira. A dinâmica da economia brasileira nos últimos anos, mostra o fenômeno: o PIB apresentou queda, em boa parte, porque a indústria de transformação recuou drasticamente criando um círculo vicioso;

4º) A produtividade é mais dinâmica no setor industrial do que nos demais setores. É a indústria que puxa o crescimento de produtividade da economia;

5º) O avanço tecnológico que se concentra no setor manufatureiro tende a se difundir para outros setores econômicos, como o de serviços ou mesmo a agricultura. Os bens com maior valor adicionado produzidos pela indústria incorporam e disseminam maior progresso técnico para o restante da economia.

Nos países desenvolvidos, que em alguns casos se desindustrializaram, a indústria nacional já cumpriu o seu papel no desenvolvimento econômico, colocando a renda per capita da população em elevado patamar. Ao se desindustrializar, o Brasil está perdendo a sua maior conquista econômica do século XX. Entre 1930 e 1980, a economia brasileira cresceu a elevadas taxas (6,8%, entre 1932-1980) baseado no chamado “processo de substituição de importações”, com fortes incentivos estatais à industrialização por meio das políticas cambial, tarifária e fiscal.

Caberia neste momento um vigoroso projeto nacional que possibilitasse a retomada da indústria do país. Ou seja, seria fundamental realizar exatamente o oposto do que está fazendo o governo de Bolsonaro, que está destruindo as ferramentas de execução de política econômica. O conjunto de medidas encaminhadas ou anunciadas pelo governo tendem a debilitar ainda mais a indústria. Venda de estatais estratégicas sem política de valorização dos ativos, entrega do pré-sal e de outros recursos naturais, achatamento do mercado consumidor interno via arrocho salarial, regressão em décadas na regulamentação do trabalho, esvaziamento do BRICS, fragilização do Mercosul, tudo isso enfraquece ou dificulta muito a possibilidade de crescimento de uma indústria robusta no País.

Evidente que não se trata de um equívoco, mas de um projeto dos governos a partir do golpe de 2016. A destruição da indústria, e a transformação do Brasil num fornecedor de commodities baratas para os países centrais, não são efeitos colaterais, ou “erros”, da política econômica desenvolvida desde Michel Temer, e sim parte constitutiva de um projeto de recolonização do Brasil. Guedes/Bolsonaro apenas deram continuidade à política entreguista que vem sendo implementada desde o golpe.

O debate sobre indústria e desenvolvimento é bastante oportuno, porque se aproxima a celebração de 200 anos de Independência Nacional, momento crucial na história do País. Gostemos ou não do fato, a construção do Brasil, da qual faz parte sua independência de Portugal, é um acontecimento de grande relevância para os brasileiros e para todo o mundo. Mesmo sendo um país subdesenvolvido, com milhares de problemas, a constituição do Brasil enquanto nação tem grande relevância mundial, nos aspectos econômico, político, cultural e social. Por exemplo, a classe trabalhadora brasileira, de quase 108 milhões de pessoas é superior à população total de praticamente todos os países da América, com exceção do próprio Brasil, EUA e México. Portanto, a independência de um país como esse é extremamente importante, devendo ser valorizada e conhecida por todos os brasileiros. Não devemos confundir posicionamento crítico com o processo de independência do Brasil, que é fundamental, com a negação desse fato muito importante.

O governo ilegítimo de Bolsonaro se limita a fazer demagogia com a data e realizar atos comemorativos destituídos de conteúdo nacional autêntico. As ações são de aparência, sem qualquer gesto efetivo de defesa do Brasil e de sua população. O caráter antinacional do governo Bolsonaro se revela não por atos vazios, mas por ações concretas: acaba de entregar a Eletrobrás, está desmontando a Petrobrás, e é responsável pela maior distribuição de dividendos do mundo dentre as petroleiras, para deleite dos especuladores estrangeiros. Todas são ações contra o desenvolvimento do Brasil e o bem-estar de seu povo (existem muito mais medidas nesse sentido), que deveriam ser dois pressupostos da industrialização no país.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Set 2022, 03:02

NOTÍCIAS
ABC
Preço da cesta básica encosta no salário mínimo em região de SP
Enquanto salário é de R$1.212,00, em julho soma dos produtos chegou a R$1.141,00

ImagemCesta básica brasileira – Reprodução

Mesmo o governo dizendo que tivemos deflação de julho para agosto de 2022, sendo essa de 0,68% no país e de 0,07% na região metropolitana de São Paulo, é impossível identificar esse valor quando o trabalhador fecha a compra no supermercado e, ao pagar, entrega praticamente todo o seu salário.

O pacote, que conta com 34 itens de alimentação, limpeza e higiene pessoal, está praticamente o mesmo valor do salário mínimo. Em julho a cesta básica somou R$ 1.141,01 enquanto que o salário mínimo está em R$ 1.212,00.

“Essa é uma comparação interessante, a cesta básica está quase batendo o salário mínimo”, aponta o economista e coordenador do Observatório Econômico da Universidade Metodista, Sandro Renato Maskio.



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Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Set 2022, 08:20

NOTÍCIAS
Crise inflacionária
Brasileiros deixam de usar sabonete no banho para economizar
Preço do sabonete aumentou quase 28% em 12 meses e parte da população agora toma banho só com água

ImagemAlém de consumir produtos mais baratos, população precisa reduzir drasticamente o uso dos produtos de higiene – AI Toledo Prudente/Reprodução

Diante da enorme crise econômica que assola o Brasil e o mundo, a inflação tem levado a população não só a reduzir drasticamente a compra de alimentos, mas também o uso de produtos básicos de higiene pessoal, como sabonete e xampu. No segundo trimestre deste ano, houve um aumento de 9% no número de banhos sem uso de sabonete entre os que tomam dois banhos por dia, comparado ao mesmo trimestre de 2018.

Em matéria publicada em O Estado de S. Paulo, os dados levantados pela consultoria Kantar são frutos de um estudo nacional sobre hábitos de higiene e consumo, que monitora diariamente o comportamento de 4 mil pessoas. O estudo serve como representação de 115 milhões de brasileiros, pouco mais da metade da população.

Uma das responsáveis pela pesquisa, Jenifer F. Novaes, afirmou que “um em cada cinco banhos é apenas com água, e essas ocasiões são feitas por cerca de 31% da população”. O acompanhamento, feito desde 2018, mostra que desde 2019 tem crescido o número de banhos sem sabonete. Os mais afetados por essa condição são os brasileiros das classes D e E, onde a renda média individual é de R$ 791,63 (65% do salário mínimo).

De acordo com Rafael Couto, diretor de soluções avançadas da consultoria, “o aumento da inflação e o agravamento do cenário econômico levaram o consumidor a ter de fazer escolhas seja cortando produtos seja racionalizando o uso para que durem mais”. Sendo assim, tem aumentado cada vez mais o banho só com água, sem usar sabonete e também evitando o uso de xampu e cremes de cabelo.

É o caso de Ulisses dos Santos, educador infantil, não chegou ao ponto de não usar sabonete, mas adotou uma forma rígida de economizar: primeiro ele se molha, depois fecha o chuveiro e então ensaboa todo o corpo. E só depois se molha novamente para tirar o sabão. Assim, economiza 50% do sabonete e também gasta menos água e energia.

A maquiadora Nayalla Mendes de Carvalho, por exemplo, passou a lavar menos vezes o cabelo: ao invés de lavar quatro vezes na semana, agora lava só duas e “o resto a gente disfarça e usa cabelo preso”, disse ela.

O aumento do preço dos alimentos costuma estar mais em evidência, contudo o preço dos produtos de higiene também sofreram altas equivalentes aos dos alimentos. Em 12 meses até agosto, o preço do sabonete subiu 27,97%, semelhante ao do óleo de soja, que foi de 27,52%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)-15. Já o reajuste do sabonete foi de 20,95%, superior ao óleo, que foi de 19,76%.

Resultado direto do golpe de estado e da crise generalizada do capitalismo mundialmente, o problema da inflação põe a população em condições sub-humanas. Direitos básicos como alimentação e higiene tornam-se luxo em meio a essa crise. O sabonete é um produto que, a depender do local, pode ser comprado por menos de 1 real, está tendo que entrar na lista de coisas que podem ser cortadas ou reduzidas no consumo. Uma barbaridade com o povo pobre.

A crise se acentua cada vez mais ao redor do mundo. O problema da inflação atinge até mesmo os países desenvolvidos, como no caso da Europa. Porém, no Brasil, justamente por ser um país mais atrasado, a população passa por uma situação degradante. Durante a crise inflacionária e o aumento do preço dos alimentos, vimos a população deixando de consumir elementos básicos como carne, ovo e até mesmo o arroz e o feijão. Nos mercados, os paupérrimos procuravam por ossos e pele para ter uma sustância a mais no prato. Vimos também a substituição do gás de cozinha pela lenha.

Essas “escolhas” diante das quais a população se encontra em relação ao consumo nada mais são do que a pobreza em sua forma pura. É a negação do direito à alimentação. O caso da higiene é ainda mais gritante. Daqui a pouco, teremos que reduzir a quantidade de banhos na semana e, caso se mantenha desse jeito, sabe se lá o que vai acontecer com o povo.

É necessário uma ampla denúncia a esse tipo de absurdo e condições decadentes que a população pobre se encontra. Esse é o programa da direita, do imperialismo, do neoliberalismo. É um “salve-se quem puder”.

https://www.causaoperaria.org.br/artigo ... conomizar/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Set 2022, 02:04

NOTÍCIAS
Oito em cada dez famílias estão endividadas

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De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o número de família endividadas atingiu 79% dos lares no Brasil – isso significa que cerca de 8 em cada 10 famílias estão nessa situação no país.

A crise no país é estrondosa, e vem aumentando de maneira exponencial desde o golpe de 2016. A inflação e o desemprego não param de crescer, e isso se reflete na população, que está cada vez mais na miséria, sendo constantemente atacada pela burguesia. Os movimentos sociais estão reprimidos e parados, mesmo durante as eleições. É preciso mobilizar para modificar essa situação.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... dividadas/
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Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Set 2022, 21:42

NOTÍCIAS
Carestia
Inflação para os mais pobres é maior devido ao preço da comida
A alta de preços é mais um ataque ao trabalhador. É sempre o mais pobre que paga a conta. Sobre as costas dos pobres é que mais pesa a crise do capitalismo.

ImagemAumento de preços preocupa os trabalhadores – Foto: Reprodução

Mostrar como a alta dos preços causa um impacto gigantesco para a classe trabalhadora, pois a inflação nesses produtos supera em muito a média que os grandes jornais divulgam.

A imprensa burguesa dá a informação de que a inflação caiu 1,6% pontos em julho porém considerando os pequenos aumentos durante o ano o trabalhador tem a real impressão de que quase tudo aumentou e muito. Como não houve reajuste que acompanhe a inflação a única coisa que se sente é que os aumentos não cessam todos os meses. O que torna qualquer divulgação de queda na inflação como algo que não contribui para nada, a ñão ser para fazer propaganda do governo e dos empresários.

Para os mais pobres a subida dos preços passou de 4 pontos percentuais para 4,3 p.p, segundo o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) atingiu 10,07% em 1 ano. O Ipea divulgou que para os mais pobres o aumento foi de 10,4%, e para pessoas com renda média-alta a subida nos preços foi de +9,7% em 1 ano. Essa diferença acontece porque enquanto gastam mais com transporte outros gastam mais com alimentos, que tiveram reajuste maior. O pessoal do agronegócio aumentou mais os preços que os produtores de combustíveis. No entando a imprensa burguesa se cala quanto aos latifundiários e põe a culpa na Petrobras.

A queda de 1,6% se torna invisível quando se tem aumento de 10,4% acumulado, e a divulgação pela imprensa burguesa de houve queda é somente mesmo para esconder que o presidente golpista Jair Bolsonaro não fez nada para reduzir os preços dos combustíveis e , retirando a paridade com os preços internacionais, regra colocada depois do golpe de 2016 no governo Dilma Rousseff e mantida pelo governo Bolsonaro, por exigência da burguesia, donde qualquer redução em ICMS pouco influi no preço acumulado em 1 ano, como foi anunciado como ação de Bolsonaro. O governo nada fez para reajustar os salários para acompanhar a inflação.

Conforme dados de 2020 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 92,3% da população brasileira recebem até 3 salários mínimos, equivalente a R$ 3.636 justamente a maior parte da população é que é a mais afetada pelos aumentos dos alimentos, e nem o presidente golpista atua para reduzir os combustíveis e nem mesmo o agronegócio, do qual a candidata da 3a via, Simone Tebet, faz parte, atua para reduzir os preços dos alimentos. Os eleitores sentem no bolso o resultado do golpe de 2016 pelo qual se mantem a política de preços altos pela burguesia, pagamentos de juros dos investidores estrangeiros da Petrobras e redução ou precarização dos salários dos trabalhadores.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... da-comida/
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Mensagem por E.R » 08 Set 2022, 22:03

Na Argentina, fizeram congelamento de preços e não deu muito certo.

Óbvio que o preço dos alimentos aumentou muito, mas não foi só aqui no Brasil, foi em vários países do mundo.

Dizer que o presidente não fez nada para reduzir o preço dos combustíveis é brigar com a realidade, esse ano o preço da gasolina abaixou bastante, em esforço conjunto do Congresso e do governo federal.

Claro que eles deviam ter tomado essa medida antes.

Mas se o ladrão que saqueou a Petrobras voltar ao poder, dificilmente vai resolver a situação, talvez tome alguma medida artificial provisória, que pode ferrar a própria Petrobras. Certamente, se ele vencer a eleição, no dia seguinte as ações da Petrobras vão despencar, e vai ter um monte de gente querendo vendê-las.

Ninguém gosta de ir ao mercado ou a padaria e ver o preço dos alimentos mais caros. E tampouco andar na rua e ver gente passando fome.

A série de medidas arbitrárias tomadas pelo Judiciário em 2020 e 2021 ajudou a aumentar a miséria no país,.
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Mensagem por BazzoNatalino » 08 Set 2022, 22:07

E.R escreveu:
08 Set 2022, 22:03
Mas se o ladrão que saqueou a Petrobras voltar ao poder, dificilmente vai resolver a situação, talvez tome alguma medida artificial provisória, que pode ferrar a própria Petrobras
Mas não foi exatamente o que o Bolsonaro fez?

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Mensagem por E.R » 08 Set 2022, 22:14

Não, o que ele fez foi redução de PIS, Confins e CIDE. E também a redução do ICMS (com estados sendo compensados pela União).

A Petrobras mantem a paridade com os preços internacionais, o que foi mexido foi na questão de impostos.

Já os governos do PT controlavam artificialmente os preços dos combustíveis de outra forma, que trazia prejuízos financeiros para a Petrobras, além da roubalheira que faziam lá dentro.

Caramba, você e o gremista vão ficar o dia inteiro no fórum hoje ? Haja tempo !
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Mensagem por BazzoNatalino » 08 Set 2022, 22:16

E.R escreveu:
08 Set 2022, 22:14
Caramba, você e o gremista vão ficar o dia inteiro no fórum hoje ? Haja tempo !
Estou de férias e entediado.

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Mensagem por E.R » 08 Set 2022, 22:17

Férias em setembro ?
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Mensagem por BazzoNatalino » 08 Set 2022, 22:18

E.R escreveu:
08 Set 2022, 22:17
Férias em setembro ?
Sim, pequeno recesso de 2 semanas.
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