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Chapolin Gremista
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Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Ago 2022, 00:24

Cercar e não deixar prender!
Imran Khan, Lula do Paquistão, corre risco iminente de prisão
O primeiro ministro nacionalista do Paquistão foi derrubado pouco após o início da ação militar russa e agora lidera uma enorme mobilização contra o golpe

ImagemAo bater de frente com o imperialismo Imram Khan se tornou a liderança mais popular do Paquistão. – Foto: reprodução.

Aação militar da Rússia na Ucrânia iniciada em fevereiro de 2022 foi marco na crise do imperialismo. A derrota que Putin impôs ao bloco imperialista ao mesmo tempo que o enfraqueceu também o tornou mais agressivo e a primeira vítima desse novo período foi o Paquistão. O governo que se tornava cada vez mais nacionalista de Imran Khan foi derrubado por um golpe de Estado. Contudo, os trabalhadores paquistaneses não deixaram o golpe passar incólume. Imediatamente se iniciaram gigantescas mobilizações que estão pondo em cheque o novo regime com a iminência de novas eleições e o retorno de Imran Khan ao poder.

O ex primeiro ministro do Paquistão se tornou um alvo do imperialismo desde o primeiro dia da operação militar russa pois, coincidentemente ou não, ele estava em uma visita oficial a Putin em Moscou. Na semana seguinte de volta ao Paquistão ele realizava discursos inflamados contra a OTAN, que tem uma violenta participação na região visto que o Afeganistão, recém liberto pelo Talibã, é vizinho do Paquistão e estava ocupado militarmente há 20 anos. Não só isso, como o norte do país era bombardeado por drones norte-americanos e até mesmo tropas realizavam operações no país como no caso da captura de Bin Laden.

O discurso anti-imperialista de Khan muito bem recebido pelas bases do comício foi o sinal, em abril, o governo foi derrubado por um golpe parlamentar. Ele, ao contrário de outros golpeados do passado recente, não fugiu do país e imediatamente chamou o povo às ruas para se mobilizar contra o golpe. As manifestações foram gigantescas e já de início colocaram o regime político em xeque, o processo foi semelhante ao que ocorreu na Bolívia no ano de 2019 em que o golpe contra Evo Morales foi enfrentado pela classe operária e os camponeses nas ruas e estradas.

Passados 4 meses a luta política se intensifica, a Comissão Eleitoral do Paquistão se prepara para adiantar as eleições, algo comum em regimes parlamentares, para o mês de outubro. A menos de 2 meses das possíveis votações, Imran Khan de longe é o político mais popular do país e caso houvesse um regime democrático teria uma alta probabilidade de vitória. O novo governo faz de tudo para impedir a reeleição de Khan alegando corrupção, financiamento estrangeiro e todo tipo de ataque.

A ditadura dos golpistas se intensificou nas últimas semanas com o aumento da repressão policial aos comícios e agora a proibição da transmissão dos eventos pela rede de televisão. A Autoridade de Regulação de Mídia Eletrônica do Paquistão acusa Imran Khan de “alegações sem embasamento”, espalhar “discurso de ódio” contra “instituições e oficiais de Estado” e usa isso como base para censurar os canais de televisão. A ARMEP deliberou que a transmissão só seria permitida de forma gravada para possibilitar a edição do material, estabelecendo um regime semelhante ao da ditadura militar brasileira.

Mas essa não foi a pior medida do governo, agora o ex primeiro ministro, assim como o ex-presidente Lula em 2018, corre o risco de ser preso. A polícia do Paquistão entrou com uma ação pela lei anti-terrorista sob a alegação de que Khan ameaçou um juiz e outros dois membros do governo. É possível que seja declarada a prisão domiciliar ainda no dia de hoje (21/08). O partido de Khan, o PTI, denunciou que durante seu último discurso no sábado o Youtube, sítio onde era transmitido, foi derrubado em diversas regiões do país.

O Paquistão se encontra em uma região de extrema importância para o imperialismo, ao norte está o Afeganistão, libertado pelo Talibã em 2021, ao oeste está o Irã, libertado pela Revolução Islâmica de 1979 e ao leste está a Índia, um dos mais importantes países do planeta com mais de um bilhão de pessoas. Ao norte do país está a região da Caxemira, disputada com a Índia mas que faz fronteira com a China. Não só isso, como um quinto da população do país é de etnia Pastó, a mesma que é a maioria no Afeganistão e a principal do Talibã.

O Paquistão é um dos últimos baluartes do imperialismo naquela região, com a derrota da OTAN na Ucrânia a Rússia vem se tornando um foco de aglutinação de todos os países oprimidos contra o imperialismo. Essa era a tendência que o governo Imran Khan apresentava e esse é o desejo da classe operária paquistanesa que fica claro dada a popularidade do movimento de luta contra o golpe de Estado. O ex primeiro ministro assim se coloca, assim como Lula, como o representante da luta contra o imperialismo no Paquistão.

A perseguição a Imran Khan se intensificou neste último fim de semana, mas a situação política do país se encontra em um impasse. As eleições ainda não estão confirmadas, há instituições governamentais que perseguem a maior liderança do país e ao mesmo tempo um enorme movimento popular segue nas ruas. Caso os trabalhadores paquistaneses tenham a força para derrotar o movimento golpistas será uma enorme vitória sobre o imperialismo. Caso o movimento seja derrotado, o imperialismo irá impor uma ditadura sobre 220 milhões de paquistaneses.

Ao fechamento desta edição a polícia havia recebido um mandado de prisão e os trabalhadores paquistaneses cercavam a casa de Imran Khan para impedir a sua prisão.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... de-prisao/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por E.R » 23 Ago 2022, 03:41

NOTÍCIAS
O ESTADO DE S.PAULO

O verão mais seco da China em décadas deixou o Yang-tsé, um dos maiores rios do mundo, com apenas metade de sua largura normal, provocando uma crise de energia elétrica justamente quando a demanda por ar-condicionado cresce em razão do calor.

Autoridades já decretaram racionamento para fábricas e estabelecimentos comerciais para conter a falta de luz.

Fábricas na Província de Sichuan e na metrópole de Chongqing, no sudoeste da China, receberam ordem para fechar depois que o nível da água nas barragens que abastecem a produção de eletricidade caiu para metade do normal.

Alguns shoppings têm ficado fechados durante a maior parte do dia para reduzir a demanda de eletricidade.

As balsas em Chongqing, que geralmente ficam lotadas de turistas, estão vazias e atracadas em docas ao lado de lamaçais que se estendem até 50 metros da margem do rio.

Pequenos barcos navegam no meio do Rio Yang-tsé, um dos maiores canais comerciais da China, mas nenhum barco grande passou por ali nos últimos dias.

A interrupção aumenta os desafios do Partido Comunista, que tenta sustentar o fraco crescimento econômico, antes de uma reunião em novembro na qual o presidente, Xi Jinping, deve receber um terceiro mandato de cinco anos como líder. A segunda maior economia do mundo cresceu apenas 2,5% no primeiro semestre de 2022, em comparação com 2021, menos que a meta oficial de 5,5%.

A seca afeta Sichuan de forma particularmente severa, pois a província de 94 milhões de habitantes obtém 80% de sua energia de usinas hidrelétricas.

Milhares de empresas que fabricam chips de processadores, painéis solares e componentes automotivos em Sichuan e Chongqing fecharam na semana passada. 
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Mensagem por Barbano » 23 Ago 2022, 16:43

Chapolin Gremista escreveu:
23 Ago 2022, 00:24
Cercar e não deixar prender!
Imran Khan, Lula do Paquistão, corre risco iminente de prisão
O primeiro ministro nacionalista do Paquistão foi derrubado pouco após o início da ação militar russa e agora lidera uma enorme mobilização contra o golpe

ImagemAo bater de frente com o imperialismo Imram Khan se tornou a liderança mais popular do Paquistão. – Foto: reprodução.

Aação militar da Rússia na Ucrânia iniciada em fevereiro de 2022 foi marco na crise do imperialismo. A derrota que Putin impôs ao bloco imperialista ao mesmo tempo que o enfraqueceu também o tornou mais agressivo e a primeira vítima desse novo período foi o Paquistão. O governo que se tornava cada vez mais nacionalista de Imran Khan foi derrubado por um golpe de Estado. Contudo, os trabalhadores paquistaneses não deixaram o golpe passar incólume. Imediatamente se iniciaram gigantescas mobilizações que estão pondo em cheque o novo regime com a iminência de novas eleições e o retorno de Imran Khan ao poder.

O ex primeiro ministro do Paquistão se tornou um alvo do imperialismo desde o primeiro dia da operação militar russa pois, coincidentemente ou não, ele estava em uma visita oficial a Putin em Moscou. Na semana seguinte de volta ao Paquistão ele realizava discursos inflamados contra a OTAN, que tem uma violenta participação na região visto que o Afeganistão, recém liberto pelo Talibã, é vizinho do Paquistão e estava ocupado militarmente há 20 anos. Não só isso, como o norte do país era bombardeado por drones norte-americanos e até mesmo tropas realizavam operações no país como no caso da captura de Bin Laden.

O discurso anti-imperialista de Khan muito bem recebido pelas bases do comício foi o sinal, em abril, o governo foi derrubado por um golpe parlamentar. Ele, ao contrário de outros golpeados do passado recente, não fugiu do país e imediatamente chamou o povo às ruas para se mobilizar contra o golpe. As manifestações foram gigantescas e já de início colocaram o regime político em xeque, o processo foi semelhante ao que ocorreu na Bolívia no ano de 2019 em que o golpe contra Evo Morales foi enfrentado pela classe operária e os camponeses nas ruas e estradas.

Passados 4 meses a luta política se intensifica, a Comissão Eleitoral do Paquistão se prepara para adiantar as eleições, algo comum em regimes parlamentares, para o mês de outubro. A menos de 2 meses das possíveis votações, Imran Khan de longe é o político mais popular do país e caso houvesse um regime democrático teria uma alta probabilidade de vitória. O novo governo faz de tudo para impedir a reeleição de Khan alegando corrupção, financiamento estrangeiro e todo tipo de ataque.

A ditadura dos golpistas se intensificou nas últimas semanas com o aumento da repressão policial aos comícios e agora a proibição da transmissão dos eventos pela rede de televisão. A Autoridade de Regulação de Mídia Eletrônica do Paquistão acusa Imran Khan de “alegações sem embasamento”, espalhar “discurso de ódio” contra “instituições e oficiais de Estado” e usa isso como base para censurar os canais de televisão. A ARMEP deliberou que a transmissão só seria permitida de forma gravada para possibilitar a edição do material, estabelecendo um regime semelhante ao da ditadura militar brasileira.

Mas essa não foi a pior medida do governo, agora o ex primeiro ministro, assim como o ex-presidente Lula em 2018, corre o risco de ser preso. A polícia do Paquistão entrou com uma ação pela lei anti-terrorista sob a alegação de que Khan ameaçou um juiz e outros dois membros do governo. É possível que seja declarada a prisão domiciliar ainda no dia de hoje (21/08). O partido de Khan, o PTI, denunciou que durante seu último discurso no sábado o Youtube, sítio onde era transmitido, foi derrubado em diversas regiões do país.

O Paquistão se encontra em uma região de extrema importância para o imperialismo, ao norte está o Afeganistão, libertado pelo Talibã em 2021, ao oeste está o Irã, libertado pela Revolução Islâmica de 1979 e ao leste está a Índia, um dos mais importantes países do planeta com mais de um bilhão de pessoas. Ao norte do país está a região da Caxemira, disputada com a Índia mas que faz fronteira com a China. Não só isso, como um quinto da população do país é de etnia Pastó, a mesma que é a maioria no Afeganistão e a principal do Talibã.

O Paquistão é um dos últimos baluartes do imperialismo naquela região, com a derrota da OTAN na Ucrânia a Rússia vem se tornando um foco de aglutinação de todos os países oprimidos contra o imperialismo. Essa era a tendência que o governo Imran Khan apresentava e esse é o desejo da classe operária paquistanesa que fica claro dada a popularidade do movimento de luta contra o golpe de Estado. O ex primeiro ministro assim se coloca, assim como Lula, como o representante da luta contra o imperialismo no Paquistão.

A perseguição a Imran Khan se intensificou neste último fim de semana, mas a situação política do país se encontra em um impasse. As eleições ainda não estão confirmadas, há instituições governamentais que perseguem a maior liderança do país e ao mesmo tempo um enorme movimento popular segue nas ruas. Caso os trabalhadores paquistaneses tenham a força para derrotar o movimento golpistas será uma enorme vitória sobre o imperialismo. Caso o movimento seja derrotado, o imperialismo irá impor uma ditadura sobre 220 milhões de paquistaneses.

Ao fechamento desta edição a polícia havia recebido um mandado de prisão e os trabalhadores paquistaneses cercavam a casa de Imran Khan para impedir a sua prisão.

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Lula do Paquistão? Quanto ele roubou?
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América Latina

Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Ago 2022, 06:56

Denunciar, criticar, discutir
PSUV denuncia infiltração imperialista no PC Venezuelano
Cabello alerta para o perigo de uma esquerda que nao considera o imperialismo como inimigo da classe trabalhadora

ImagemDiosdado Cabello, primeiro vice-presidente do Partido Solicalista Unido da Venezuela (PSUV), envia um alerta em seu canal do YouTube “Con el Mazo Dando” – Foto: Reprodução

Diosdado Cabello, primeiro vice-presidente do Partido Solicalista Unido da Venezuela (PSUV), denunciou o imperialismo norte-americano afirmando que procuram mecanismos e são especialistas em desviar a ideologia de “alguns supostos revolucionários” para que se oponham ao processo da Revolução Bolivariana, assim como fez com a atual liderança do PCV (Partido Comunista da Venezuela)

No seu canal do YouTube, no programa Con el Mazo Dando de número 399, destacou que “conseguiram com um partido histórico como o PCV […] Conseguiram que a direção desse partido ficasse contra a Revolução Bolivariana, imaginem isso. Estou falando da direção do partido, do Sr. Figuera [secretário geral do PCV] e dos que estão com ele.”

Cabello disse que Figuera “está com o mesmo discurso que o imperialismo norte-americano tem contra nós, e é o mesmo discurso do PCV”.

Disse, também, que ninguém denuncia essa postura do PCV dentro do partido, e que “é lamentável acontecer isso pelo número de mártires que o PCV e os comunistas sofreram nas lutas revolucionárias da Venezuela” contra o imperialismo. Completou dizendo que a atual liderança dessa organização “é digna de pena e é vergonhoso terem essa postura”.

Essa tática de ataque à esquerda da América Latina é mais uma edição da guerra contra o comunismo que a burguesia imperialista americana usa como desculpa para atacar a classe trabalhadora nos territórios onde tenta manter sua dominação a fim de prevenir com isso qualquer possibilidade de acontecer uma revolta popular. O que não é possível de se manter indefinidamente, já que a revolta popular é algo que está latente nas massas, esperando um estopim para vir à tona.

Mais recentemente, como um adjacente dessa tática de dominação, notamos o alto investimento da burguesia imperialista nas chamadas Think Tanks, que são organizações com investimento direto ou indireto do imperialismo que visam atingir as pequenas-burguesias locais dos países onde travam suas batalhas de dominação, bem como as organizações de esquerda e lideranças.

Finalmente, tentam formar ativos e reproduzir seguidores com o mesmo objetivo: atacar os movimentos revolucionários pela raiz, influenciando líderes locais, criando outros tantos que se prestem a estar a serviço dos golpes promovidos pelo imperialismo para que este não precise se mostrar diretamente como participante. É como uma maneira de dar legitimidade a um movimento contrarrevolucionário, e mesmo prevenir o surgimento de qualquer vestígio do mesmo.

Só na América Latina existem mais de 700 Think Tanks espalhadas pelo continente. No Brasil, o Partido da Causa Operária (PCO) tem denunciado a presença de pessoas formadas por essas organizações que tentam sequestrar o movimento das massas, como foi o caso Boulos – IREE. Até hoje, lideranças do PSOL tentam esconder o fato de que estão recebendo dinheiro diretamente de organizações ligadas à CIA.

Por diversas vezes, este Diário já denunciou que esses elementos têm se infiltrado em manifestações para atacar lideranças partidárias fortes, para desintegrar a força das manifestações populares, como também para atacar diretamente determinado governo de esquerda como foi o caso do movimento “Não Vai Ter Copa”, a prévia do movimento da direita para derrubar a presidenta Dilma Rousseff.

O elemento treinado pelas Think Tanks conta sempre com o apoio da imprensa burguesa, que sempre procura apresentá-lo reforçando que é um político autêntico da esquerda. Porém, quando as bases desse elemento são analisadas, só se chega a algum tipo de financiamento de alguma organização de direita ou ainda diretamente de organizações ligadas ao imperialismo americano.

Como coloca Diosdado Cabello em sua denúncia, é inaceitável a esquerda nacional ficar cega para essa ação do imperialismo americano e se calar diante desses personagens que fogem da crítica e se escondem atrás da imprensa burguesa constantemente. Cabello é mais uma voz que atesta que essas denúncias não são coisas inventadas. São um câncer dentro da esquerda que representa um modus operandi do imperialismo.

É preciso, assim como Cabello, denunciar a intervenção desses elementos na esquerda. Não se pode aceitar que as vozes que dirijam as manifestações para despertar a consciência popular estejam envolvidas com um braço do imperialismo americano. Nesse sentido, é preciso ficar alerta a esse ataque silencioso e direto do imperialismo americano, cujo objetivo é colocar a esquerda a reboque da burguesia imperialista.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... nezuelano/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Conflito Israel-Palestina

Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Ago 2022, 07:25

Pelo fim do Estado de Israel !
Menina se desepera ao ver família apanhar do exército israelense
Absurdo ao olhos dos ocidente, vídeo relata o cotidiano das milhares de crianças palestinas

ImagemMenina palestina chora aterrorizada ao ver sua famíla ser espancada pelo estado de Israel – Reprodução

Um vídeo assombrou e revoltou as redes sociais nos últimos dias, é uma cena indescritível, escabrosa que para as crianças palestinas é cotidiana. Soldados israelenses espacam sua família na sua frente, ela grita de desespero, lembrando que os sionistas, o exército de Israel, tem até prisão para crianças.

A imprensa causa operária divulga constantemente esse terrorismo e genocídio praticado eplo exército do estado de Israel, um “país” colocado dentro de outro que se mantém e avança seu território esmagando e assassinando o povo palestino, verdadeiros donos do território.

Veja a postagem abaixo:



https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... sraelense/
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Mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Ago 2022, 07:32

NOTÍCIAS
Derrota do imperialismo
Um ano no poder: Talibã é o partido mais popular do Afeganistão
Após um ano da vitória e sobre pesadíssimas sanções econômicas o Talibã nem a imprensa imperialista consegue esconder que o partido é extremamente popular entre o povo afegão

ImagemPovo afegão comemora 1 ano de sua libertação. – EFE / REUTERS / AL JAZEERA

No dia 15 de agosto de 2021 o povo do Afeganistão derrotou o mais poderoso exército da história da humanidade, as tropas dos EUA que haviam ocupado o país 20 anos antes foram expulsos do país pelos afegãos armados liderados pelo Talibã. A organização nacionalista, que havia sido derrubada pela invasão norte-americana, retomou o poder e, passado um ano, o partido tem uma enorme popularidade, de acordo com a própria imprensa imperialista, mesmo com as pesadas sanções impostas pelos EUA. O Talibã se mostra como uma verdadeira organização popular.

A revista Foreign Policy publicou um artigo intitulado “Um ano depois, o Talibã tem o controle total”. A revista destaca que o Talibã controla quase a totalidade do país sem nenhum tipo de oposição, que a guerra de fato terminou quando a organização tomou o poder. Em suas próprias palavras “o fato do grupo permanecer no controle total é surpreendente: o regime tem desafios imensos, incluindo a luta pela legitimidade em divisões internas”. Esses desafios imensos são justamente impostos pelo próprio imperialismo.

Após a derrota militar dos EUA se iniciou uma brutal guerra econômica, a maior potência do planeta está impondo em uma dos países mais pobres do mundo um bloqueio genocida que está levando milhões de pessoas à fome. O governo dos EUA roubou 7 bilhões de dólares, uma quantidade gigantesca para um país pobre como o Afeganistão, e os mantém congelados em retaliação a vitória do Talibã. O governo Biden cinicamente também anunciou uma “ajuda humanitária” de 80 milhões em alimentos, 40 milhões para a educação e 30 milhões para apoio às mulheres. Enquanto isso, 8,7 milhões de afegãos passam fome, de acordo com a própria ONU.

A guerra militar é sempre uma continuação da guerra econômica, nesse sentido para os afegãos a organização que lutou por 20 anos em armas contra o imperialismo norte americano se mostra como apta a seguir nessa luta agora no governo. O povo entende que os EUA seguem os atacando e por isso mesmo com a situação de crise o Talibã não é responsabilizado pela fome e sim os verdadeiros responsáveis, os mesmos que destruíram o país nas últimas duas décadas. O Talibã na verdade luta para melhorar a situação de calamidade em seu país se aproximando da China e da Rússia.

Enquanto os EUA impõem a fome em mais um país miserável, o governo da Rússia estreita suas relações econômicas com o Afeganistão. O governo Putin aceitou um acordo de escambo em que os russos trocarão petróleo por uvas passas. O Ministro da Indústria e do Comércio afegão Nuriddin Azizi afirmou: “Já que a Rússia é um país amigo nós fechamos um acordo de importação do petróleo russo e outros produtos derivados. Nós planejamos importar cerca de um milhão de toneladas de gasolina e de diesel.” O Irã também fechou um acordo para importar petróleo para o Afeganistão.

O governo da China também vem estreitando relações com o Afeganistão, o emissário especial chinês para assuntos do Afeganistão,Yue Xiaoyong, afirmou: “enquanto muitos prestam uma atenção excessiva na questão da inclusividade no governo, direitos das mulheres e educação de garotas no Afeganistão, é importante destacar que lidar com essas questões não é incompatível com a reconstrução econômica. Elas seu reforçam mutuamente.” Ele também afirmou que “qualquer ajuda real ao povo afegão não se materializará se a autoridade afegã (Talibã) não for respeitada”. A posição do governo da China é uma resposta direta à propaganda do imperialismo.

Fica claro que o Talibã no quesito internacional também adota políticas populares se alinhando com os países em seu entorno, Rússia, China e Irã, que estão todos em confronto com o imperialismo. A integração com os povos vizinhos é o caminho real para o desenvolvimento do país, um governo dominado pelos EUA em contradição com todos os países fronteiriços era mais uma das contradições impostas após a invasão de 2001.

Para concluir a vitória do Talibã garantiu o direito mais básico ao povo afegão, o direito a sua autodeterminação. A libertação de qualquer setor oprimido dentro do país só poderá vir primeiro se a nação como todo não estiver sendo oprimida por uma potência estrangeira. Não só isso como na luta contra o imperialismo para de fato obter a vitória é preciso mobilizar todos os setores oprimidos da sociedade. O Talibã ao bater de frente com o imperialismo é uma das forças mais progressistas de todo o planeta.

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Europa

Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Ago 2022, 07:34

NOTÍCIAS
Filha de Aleksandr Dugin
Daria Dugina, mais uma vítima do imperialismo
O atentado, que seria chamado de terrorismo caso acontecesse na Europa ocidental, era dirigido ao seu pai, importante teórico russo
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Daria Dugina, assassinada por um atentado a bomba no último sábado. – Foto: reprodução.

Na noite do último sábado um importante teórico do nacionalismo russo, criador da quarta teoria política, Aleksandr Dugin sofreu uma tentativa de assassinato com bomba. O artefato explodiu seu carro onde estava a sua filha, Daria Dugina, a assassinando. Ainda não se sabe ao certo o autor do atentado, mas a participação do imperialismo é muito provável visto que Dugin apoiava as políticas nacionalistas de Putin. E a cobertura hedionda da imprensa imperialista condiz com essa tese.

Aleksandr Dugin é um dos fundadores da quarta teoria política, uma tese que tenta ultrapassar as ideologias que dominaram os movimentos populares do século XX, o marxismo e o fascismo, que seriam a segunda e a terceira teoria. Suas ideias angariaram seguidores em diversos países que fundaram organizações políticas, no Brasil a mais importante é a Nova Resistência. Sem entrar muito na discussão teórica na prática os seguidores dessa teoria possuem uma política nacionalista, no Brasil por exemplo se colocam contra a intervenção das ONGs na Amazônia, contra as privatizações, dentre outros.

Na Rússia, país natural de Dugin, o teórico tem posições muito bem definidas sobre a política da nação, principalmente no que tange às relações internacionais. Na questão da Ucrânia, por exemplo, Dugin se colocou de forma ainda mais radical que Putin argumentando que o país deveria ser reintegrado à Rússia, como na época do Tsar ou da União Soviética. Sua posição contra o imperialismo, a qual chama de atlantismo, como um todo é mais contundente que a posição oficial do governo Putin.

Sendo assim sua participação ativamente no governo não está bem estabelecida, a imprensa imperialista o coloca como o grande ideólogo de Putin, como o Rasputin do século XXI. Já a própria imprensa russa, RT, afirma com todas as letras que ele “não tem influência no Kremlin e nem que é uma figura de destaque em Moscou” e que a sua fama é maior no âmbito internacional do que dentro da Rússia. A campanha da imprensa imperialista também o coloca como uma espécie de fascista e por isso tenta ligá-lo a Putin, para fazer a campanha do “fascismo russo”.

Enquanto o cadáver da companheira Daria ainda estava morno e as lágrimas de seu pai desesperado escorriam, a imprensa imperialista já aproveitava a notícia para atacar tanto Dugin quanto Putin. Na realidade Daria Dugina foi tratada não como vítima de um ataque terrorista mas como uma inimiga, sua morte quase que exaltada como a morte das lideranças dos grupos islâmicos anti imperialistas. Isso deixa claro também que o confronto real se dá não entre a Ucrânia e a Rússia, mas entre a Rússia e a OTAN.

Daria Dugina é mais uma das centenas de milhões de vítimas do imperialismo, um militante que lutava contra o regime de opressão de todos os povos do mundo imposto por um pequeno grupo de monopólios. Mesmo não tendo acordo com a sua ideologia como um todo é preciso prestar homenagem a companheira assassinada e as condolências a Alexandr Dugin, que perdeu sua filha por ousar desafiar a burguesia imperialista.

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Mensagem por E.R » 24 Ago 2022, 11:10

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Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Ago 2022, 00:21

Perseguição judiciária
Prisão de Cristina Kirchner, a nova etapa do golpe na Argentina
Usar o judiciário para controlar o executivo tem sido uma prática constante desde o golpe em Honduras. Vimos isso no Brasil. Na Argentina, o modo de operação é o mesmo

ImagemCristina Kirchner e Lula, dois políticos perseguidos pelo imperialismo pelas fraudes judiciais – Foto: Reprodução – GGN

A perda de poder do imperialismo é notória desde a crise anterior a que vivemos hoje e que se iniciou em 2008. A anterior, que ocorreu na década de 70 do século passado, obrigou fortes intervenções nos países de desenvolvimento atrasado localizados ao sul da linha do Equador como América Latina, África, Oriente e Ásia. Essas intervenções ocorreram com a derrubada de governos por golpes de Estado, implantando ditaduras sangrentas que foram patrocinadas por Washington, Otan e seus aliados na Europa. Hoje todos minimamente informados sabem desses processos.

A crise atual é mais intensa ainda, e o remédio aplicado é o mesmo. Derrubada de governos nos mesmos lugares para colocar outros que são mais ligados umbilicalmente ao imperialismo. É o caso do Lula e do PT no Brasil, da Cristina Kirchner na Argentina, Rafael Correa no Equador, e a lista segue em El Salvador, Peru, Honduras, Nicaragua, Cuba, Venezuela, etc. etc. etc.

Todos acusados de corrupção para poderem ser julgados pelos judiciários desses países, que adquiriram o status de centro de poder, passando por cima das Constituições e das leis, da independência de poderes, abolindo as liberdades individuais, em processos farsescos que levam à prisão mesmo sem provas, por pura convicção os presidentes não alinhados ao poderio do Norte supostamente democrático e eficiente.

O objetivo é igualmente claro, tirar os candidatos preferidos pelo povo do páreo, para que os neoliberais aliados ao imperialismo cheguem ao comando das nações e possam assim entregar toda a riqueza e as indústrias nacionais ao capital estrangeiro monopolista.

Esse processo de estrangular os países em desenvolvimento em benefício do enriquecimento dos países desenvolvidos, os EUA e Europa tendo forte apoio do seu braço armado, a Otan, busca manter o mundo de joelhos diante do poder imperialista.

Depois de manterem Lula preso por mais de 500 dias sem provas e ao arrepio da lei, o imperialismo volta ao ataque agora contra Cristina Kirchner com os mesmo argumentos, corrupção.

Investigada desde 2019 por suposta associação ilícita e crimes contra o estado, com pedido de prisão datado daquela época, por supostos atos praticados em seu governo entre 2007 e 2015 e no governo do finado marido Nestor Kirchner de 2003 a 2007. Nesta semana o “tribunal” volta a pedir sua prisão, acrescentando na pena que deva ser proibida de exercer cargos públicos e ter sua fortuna confiscada, são mais de 5 bilhões de pesos argentinos, conforme matéria do portal imperialista Veja.

Estão querendo cassar seus direitos políticos e seu dinheiro, para não concorrer em eleições e nem apoiar nenhuma candidatura. É o mesmo processo que sofre Donald Trump nos EUA, sendo ameaçado de ser preso por suposta posse de arquivos confidenciais do governo. O FBI vasculhou sua propriedade na Califórnia, sem conhecimento do atual presidente Joe Biden, segundo ele, e “encontrou arquivos” que não poderiam estar em sua posse.

Todos conhecem o processo de implantar provas para incriminar alguém, como colocar drogas, produtos furtados, etc. na mochila de alguém para depois abordar e prender. Devemos nos perguntar como suspeitaram que um ex-presidente da nação mais poderosa tivesse a posse de arquivos do Estado? O sistema de vigilância lá é falho?

O que há de comum nesses processos que visam a prisão de presidentes e ex-presidentes? É que todos eles têm forte apoio popular e poderiam se eleger com facilidade, conforme as pesquisas eleitorais.

No caso da Argentina e nos demais países, a polarização decorrente da crise com a falta de condições mínimas de sobrevivência da classe trabalhadora, a tendência do povo é votar no presidente que acham que irá resolver o problema e o país possa voltar ao normal.

Assim a tendência é do povo votar em Cristina Kirchner, mas o imperialismo tem outros planos. Querem colocar um presidente que continue com a política neoliberal e assim manter a dominação imperialista, com a entrega do patrimônio argentino aos monopólios do imperialismo. Se essa política tiver sucesso, levará ao caos ainda maior, aumentando a polarização e a possível guerra civil e à revolução, se os trabalhadores se levantarem contra isso.

Nessas primeiras décadas deste século são cerca de 12 presidentes ou ex-presidentes destituídos, presos, foragidos ou envolvidos. Parte deles ligados ao processo da Odebrecht da operação Lava-Jato que prendeu o ex-presidente Lula.

A crise é por demais gigante, e o imperialismo demonstra incapacidade de continuar a ditar as regras do comércio e da política internacional, como vemos na fuga desenfreada e vergonhosa das tropas americanas do Afeganistão, a incapacidade de enfrentar a Rússia na ação militar defensiva contra os EUA, Europa e Otan em território ucraniano, de enfrentar eficazmente a China na provocação em Taiwan.

O império está entrando em colapso total e é a hora de acabarmos com ele de vez. Para isso é necessário que a classe trabalhadora local e nos demais países acordem da inércia e saiam às ruas contra o imperialismo e assumam de vez o controle e administração do estado, implantando uma nova ordem mundial. A ordem dos trabalhadores no poder, por um mundo justo, igualitário e fraterno que a burguesia prometeu e ainda hoje não conseguiu cumprir. É a hora da virada dos trabalhadores, à luta companheiros!

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... argentina/
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Mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Ago 2022, 00:39

NOTÍCIAS
Eleições presidenciais
Nenhuma fraude é denunciada após término de votação em Angola
Segundo sondagem da principal TV do país, MPLA teria vencido o pleito

ImagemJoão Lourenço, atual presidente de Angola – Foto: EPA/PAULO NOVAIS

O porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola, afirmou que não recebeu quaisquer denúncia sobre fraude eleitoral durante as eleições. Hoje, 24 de agosto, foram realizadas as eleições para o Executivo do país, que tem como liderança invicta o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que, por sua vez, sofre com ameaças do imperialismo, que quer derrubar o governo popular da organização.

Durante os últimos dias foi possível observar diversos ataques da imprensa burguesa, afirmando que essa era uma eleição histórica, que poderia mudar o rumo do país caso a oposição – União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) – ganhasse, o que, ainda de acordo com a imprensa, era “muito provável”.

Nessas situações, é muito comum que os grandes meios de comunicação comecem a propagandear supostas fraudes nas eleições, como já presenciamos com casos como o de Cuba, Venezuela e Nicarágua. Isso, no entanto, já foi prevenido pelos angolanos: O porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) afirmou que não recebeu nenhum tipo de denúncia oficial sobre qualquer tipo de fraude nessas eleições.

Esse fator não impede a imprensa de anunciar que várias denuncias informais foram feitas, mas, até o momento, nenhuma prova de alguma delas foi trazida a público.

Uma pesquisa feita pela Televisão Pública de Angola (TPA) indica que o MPLA vencerá as eleições, com 53,6% dos votos, reelegendo João Lourenço, atual presidente do país para seu segundo mandato. O MPLA afirma que atas síntese das Assembleias de Voto “comprovam que o MPLA mantém uma distância confortável em relação aos seus opositores“, enquanto a UNITA afirma que o partido irá vencer “de uma forma expressiva“.

https://www.causaoperaria.org.br/artigo ... em-angola/
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Europa

Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Ago 2022, 00:43

NOTÍCIAS
Perigo nuclear
Ministros da Rússia e França falam sobre Zaporizhia
A situação em torno da usina nuclear de Zaporizhia, na Ucrânia, sob o controle das tropas russas, é um dos grandes problemas do atual conflito.

ImagemA ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, discutiram o envio de uma missão da AIEA à usina nuclear de Zaporizhia – Reprodução

─TeleSur ─ O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e sua contraparte francesa, Catherine Colonna, conversaram por telefone, discutindo a situação na Ucrânia e nos arredores da usina nuclear de Zaporizhia, informou o Ministério das Relações Exteriores de Moscou.

A conversa entre Lavrov e o ministro da Europa e Relações Exteriores da França ocorreu na terça-feira por iniciativa do lado francês, segundo uma mensagem publicada no site do Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

“À luz da conversa telefônica de 19 de agosto entre os presidentes da Rússia e da França, os chefes dos ministérios das Relações Exteriores trocaram opiniões detalhadas sobre a situação na Ucrânia na terça-feira”, afirmou.

Os interlocutores discutiram detalhadamente a situação em torno da usina nuclear de Zaporizhia e as possibilidades de organizar uma visita à usina pela missão da AIEA, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

Os ministros também trocaram opiniões sobre questões de relações bilaterais de interesse mútuo, segundo o relatório.

Ele observou que Colonna havia destacado os riscos para a segurança nuclear no ambiente atual em torno das usinas nucleares.

“Ele expressou o apoio da França ao rápido envio da missão de especialistas da AIEA, de acordo com as recomendações de seu diretor-geral e com total respeito à soberania da Ucrânia”, diz o documento.

Também é relatado que o chanceler francês tomou nota da confirmação do acordo fundamental da Rússia sobre esta posição, “bem como sua obrigação de abster-se de qualquer ação que possa ameaçar a segurança desta missão”.

Por outro lado, o Estado-Maior ucraniano informou na terça-feira que a Rússia realizou ataques aéreos e de artilharia na região de Zaporizhia, onde combates perto da maior usina nuclear da Europa levantaram temores de um incidente nuclear catastrófico.

Os ataques ocorrem na véspera do Dia da Independência da Ucrânia, que cai na quarta-feira para marcar a libertação do domínio soviético, e Kyiv proibiu celebrações públicas alegando a ameaça de mais ataques.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... zaporizhia
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Conflito Israel-Palestina

Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Ago 2022, 00:48

NOTÍCIAS
Oriente Médio em movimento
Hamas convoca: unir os povos do Oriente Médio contra o sionismo
Os países oprimidos começam a reagir contra essa brutal dominação imperialista que se expressa pelo braço armado dos EUA na região: Israel

ImagemHamas lidera a resistência islâmica no Oriente Médio – Foto: Reprodução

As grandes potências imperialistas dominam o Oriente Médio desde o fim do império Otomano e da Primeira Guerra Mundial(1914-1918). No período entre guerras a influência imperialista ficou por parte da Inglaterra. Após a Segunda Guerra Mundial(1945), com os Estados Unidos fortalecidos e o Estado de Israel formado, a violência e domínio imperialista na região aumentaram. Patrocinado pelos Estados Unidos, Israel oprime violentamente os povos palestinos, que são tradicionalmente donos dessas terras, assim como os hebreus.

Com a atual crise do imperialismo, o Oriente Médio tem agora uma importante oportunidade para unir seus povos oprimidos contra o Estado de Israel. No último domingo, 14, a cidade síria de Tartus, uma região portuária localizada no oeste do país, a cerca de 250 km da capital Damasco, fora atacada com mísseis pelas forças israelenses, que ceifou a vida de três soldados e feriu mais três, segundo o Ministério da Defesa sírio.

Após esse mais novo ataque covarde dos israelenses, o Hamas, movimento de resistência islâmica, pediu a formação de uma frente única contra a violência do Estado de Israel. Em comunicado, segundo Hazem Qassem, porta-voz do Hamas, “As nações regionais devem enfrentar o regime e acabar com esses crimes”.

O presidente dos Estados Unidos, o “democrata” Joe Biden, senhor da guerra, em sua última visita a Israel, afirmou que existe um vazio de poder no Oriente Médio. Esse vazio, apesar da superioridade bélica dos israelenses, que contam com o apoio dos americanos, que os usam como aliados na região, é decorrente da crise do próprio imperialismo. Essa crise favorece a união dos povos oprimidos para lutarem por sua soberania. Esse vazio pode ser preenchido pela atuação organizada de todos os povos sufocados da região. Preencher o vazio com a organização militar dos povos islâmicos contra os massacres e pela defesa de seu estado.

O imperialismo, essa fase nefasta do capitalismo, é o inimigo número um dos povos oprimidos, que ficam impedidos de seguir um caminho de progresso que não seja controlado pelas grandes potências. Os afegãos no ano passado começaram a se libertar dos americanos e seguem reconstruindo seu país com independência política, apesar de nefasta herança deixada por duas décadas de ocupação americana. A Rússia continua vencendo a guerra na Ucrânia, guerra esta que na verdade é contra os imperialistas e a Organização do Tratado do Atlântico Norte(OTAN). A China se ver na iminência de defender seu território diante das provocações dos Estados Unidos com Taiwan. O Brasil, potência regional na América Latina e do BRICS, está enfrentando uma grave crise e um golpe de estado implantado há seis anos e apoiado pelos imperialistas.

O Oriente Médio, região duramente atacada por essa política de agressão, tem agora a oportunidade de provocar mais uma derrota ao imperialismo se enfraquecerem o Estado de Israel, peça-chave que impede a criação do Estado Palestino e a soberania dos povos islâmicos.

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Mensagem por E.R » 25 Ago 2022, 01:51

NOTÍCIAS
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Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Ago 2022, 13:09

NOTÍCIAS
Luta!
Cristina Kirchner denuncia perseguição judicial contra ela
A vice-presidente apresentou depoimentos e provas, publicadas na imprensa, sobre as falsidades e contradições no
julgamento contra ela


ImagemCristina Fernández de Kirchner deixou claro que a perseguição não é contra sua pessoa, mas contra o kirchnerismo, e para “disciplinar” todos os líderes políticos que defendem a soberania do país – Reprodução

─TeleSur ─ A vice-presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, apresentou nesta terça-feira uma série de depoimentos e provas, publicados na imprensa, sobre as falsidades e contradições no julgamento contra ela pela causa conhecida como Vialidad.

Em uma apresentação ao vivo em sua conta no Twitter, a vice-presidente denunciou uma ampla campanha política e midiática contra ela.

Fernández foi ao país depois que o Tribunal Federal Oral 2 rejeitou o pedido para testemunhar novamente na investigação e que, apesar da falta de provas, os promotores pediram uma pena de 12 anos de prisão e sua proibição.

Denunciou que os promotores não lhe concederam o direito de defesa e que, quando não encontraram fundamento para suas acusações, recorreram a acusações feitas em outros julgamentos e as apresentaram na última audiência.

Ele lembrou que este caso começou com uma construção fictícia de pagamentos superfaturados por obras não realizadas, corrupção e outros elementos que compunham uma fraude monumental.

Entre estes, foi divulgado que o Governo havia privilegiado o empresário Lázaro Báez na atribuição de obras públicas e que estas não tinham sido concluídas.

Ele disse que durante as audiências, as testemunhas convocadas pelos promotores ofereceram declarações que desmontam as acusações.

Durante sua apresentação, Fernández apresentou uma série de documentos e comunicados de imprensa nos quais demonstra como foram tecidas as acusações contra ele.

Dentro do dossiê que apresentou sobre anomalias do processo, destacam-se questões relacionadas a empresários, políticos e outros atores próximos ao ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019).

Entre esses documentos estão telefonemas, mensagens em redes sociais e outros que fazem parte da documentação do caso e que os promotores supostamente estudaram. O vice-presidente destacou que esses documentos mostram um esquema de pagamento com recursos públicos entre esses personagens ligados a Macri.

Foi impressionante que os promotores não tenham percebido esses fatos, o que também é um sinal da grande rede de operações contra ele e que há uma intenção política por trás dessa causa.

Entre a documentação que ele mostrou estão mensagens entre o empresário construtor e amigo de Macri, Nicolás Caputo, e o ex-secretário de Obras Públicas, José López.

Fernandez divulgou dados sobre o Enterro da Ferrovia Sarmiento, que foi licitado com a condição de que as empresas vencedoras do contrato fornecessem o orçamento.

Entre as empresas vencedoras, uma próxima a Macri, e seis meses depois de ele tomar posse como presidente, em visita ao exterior, seu vice-presidente assinou um decreto ampliando o orçamento do país.

Denunciou que o Metrô Ferroviário Sarmiento foi colocado nesta expansão orçamentária, à qual o Governo Macri destinou 45 bilhões de pesos do tesouro público.

Além disso, ele mostrou que 40 obras públicas foram incluídas nesta expansão orçamentária, que juntas mobilizaram fundos próximos a 99 bilhões de pesos, e desse valor, 45 bilhões foram para o trabalho que a empresa próxima ao ex-presidente ganhou.

Ele afirmou que os promotores não queriam ver esses e outros eventos porque começaram a aparecer funcionários do Macrismo manchados pela corrupção.

Partes judiciais

A vice-presidente disse que na Argentina “de hoje” não há mais partidos militares para excluir, mas sim o que ela chamou de partidos judiciais, e declarou que por isso usam o lawfare (perseguição judicial) não só para estigmatizar os peronistas, os Kirchneristas e lutadores populares, mas também para proteger aqueles que roubam a riqueza do país.

Ele disse que esses são os mesmos juízes que demitiram Macri no caso por escutas telefônicas ilegais de parentes do submarino ARA San Juan.

Ressaltou que sua sentença está escrita e não o perdoarão por sua posição a favor de uma Argentina que leve em conta o povo e não os setores privilegiados.

Ele ressaltou que a Justiça não está atuando de forma imparcial e acusou Macri e seus associados de irem contra as conquistas dos trabalhadores e aposentados argentinos.

Da mesma forma, indicou que a perseguição não é contra sua pessoa, mas contra o kirchnerismo, contra os governos de Néstor Kirchner e ela, bem como para disciplinar todos os líderes políticos que defendem a soberania do país.

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Europa

Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Ago 2022, 13:12

NOTÍCIAS
Crise imperialista
Greve dos portuários britânicos: a classe operária se movimenta
Trabalhadores britânicos estão gradativamente se mobilizando contra as políticas da burguesia

ImagemO sindicato britânico Unite – Foto: BBC

Neste verão europeu, não apenas as temperaturas subiram, os índices inflacionários da União Europeia também atingiram os mais altos recordes em três décadas. A inflação do bloco, que ficou em torno de 10%, é similar à de vários países europeus continentais. Na Grã-Bretanha, a inflação atingindo 10% em julho fez com que a população trabalhadora e assalariada se revoltasse e iniciasse uma série de movimentos grevistas em setores vitais da economia britânica, como o de transportes ferroviários, transportes públicos e o setor portuário. A questão logística da economia já fragilizada da Europa agora encontra alguma resistência forte e organizada dos trabalhadores, parte vital e primordial da dinâmica econômica. Sem eles, trens não rodam, metrôs não funcionam, containers não são devidamente embarcados e desembarcados, afinal, mesmo com todo o aparato tecnológico, robôs e máquinas programadas para executar os serviços, o operador é necessário na maioria dos casos.

De 21 a 28 de agosto, os trabalhadores do porto de Felixtowe, Inglaterra, fazem uma greve que paralisa o maior porto de cargas do país, movimentando cerca de 4 milhões de contêineres por ano. Os cerca de 1.900 trabalhadores, vinculados ao sindicato UNITE, exigem reposições salariais através da greve. Esta é uma das paralisações previstas, como a dos ferroviários, metroviários e trabalhadores dos correios. Os portuários de Felixtowe não aceitam a proposta considerada “miserável” oferecida pela empresa Felixtowe Dock and Railway Company, propriedade da CK Hutchinson Holding Limited, com sede em Hong Kong, a maior empresa no setor de transportes de contêineres do mundo e a maior investidora estrangeira no Reino Unido. Os empregadores oferecem 8% de reposição para a maioria e 10% para os menores salários. A empresa teve 61 milhões de libras de lucro apenas em 2020. Os trabalhadores não aceitaram a proposta, uma vez que a inflação mensal está acima de 10% e reposições salariais não ocorrem há anos.

A greve provoca um estrangulamento da rede de transportes e de comércio europeus, que conecta vários portos nos países baixos e na Alemanha, no Atlântico Norte. Dentre outros produtos que transitam por Felixtowe suprimentos de informática e roupas se destacam. O desabastecimento em muitos setores da economia surge como consequência da greve no porto, comprovando a força da categoria e de suas formas de luta.

Com a persistência da situação, a tendência é a de que mais movimentos, protestos e greves ocorram na Grã-Bretanha. Nos dias 26 a 31 de agosto, os trabalhadores em comunicação já anunciaram greve. As enfermeiras da Grã-Bretanha paralisarão suas atividades no próximo mês e os professores farão greve caso seus salários não tenham aumento de 12% em novembro. Uma convulsão social não está fora de questão, e quanto mais o inverno se aproxima, maior é a chance de que a revolta contra a política imperialista do bloco se materialize de forma massiva. A polarização política tem se acentuado e se tornará ainda mais forte nos próximos meses, sendo o alto custo da energia e dos alimentos causados, principalmente pelo conflito Otan – Rússia na Ucrânia, o estopim a ser acendido a qualquer momento.

Revoltas da população contra os embargos ao gás russo, contra as ações de financiamento e apoio ao conflito na Ucrânia e, mais urgentemente, contra o massacre econômico ao qual estão submetidos pelos interesses imperialistas, através da inflação galopante que empobrece trabalhadores e enriquece ainda mais os bilionários, só tendem a aumentar e se tornar mais frequentes, até, pelo menos, o dia 1º de outubro, quando as empresas de energia e gás do Reino Unido aumentarão seus preços, elevando-os ao máximo permitido por lei. Atualmente, o valor médio da conta de energia de uma família no Reino Unido é de 1.700 libras. Com o aumento, passa para aproximadamente 3.300 libras por mês.

Os ingleses já estão experimentando o prelúdio do que tem sido chamado, eufemisticamente, de “winter of discontent” – o inverno do descontentamento – . Além das greves, que são ótimo exemplo a ser seguido, a população inglesa está realizando uma campanha pelo não pagamento das contas de energia a partir de outubro, chamado “The Don’t Pay UK Group”, que espera recolher 1 milhão de apoios até outubro e já conta com 80 mil assinaturas. Entretanto, o não pagamento das contas pode levar a várias sanções, dentre elas, taxas ainda maiores para o consumidor inadimplente. As baixas temperaturas do inverno estão esquentando a cabeça da classe trabalhadora, que se movimenta na construção de uma situação pré-revolucionária, colocando em risco real o poder imperialista.

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