Na sua opinião: O voto deveria ser impresso?

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O voto deveria ser impresso?

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Chapolin Gremista
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Mensagem por Chapolin Gremista » 19 Jul 2022, 21:27

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por E.R » 20 Jul 2022, 00:43

NOTÍCIAS
https://blogs.oglobo.globo.com/malu-gas ... eicao.html

O Tribunal Superior Eleitoral já trabalha com a previsão de ataque hacker no primeiro turno da eleição, marcado para o dia 2 de outubro de 2022.

Técnicos do TSE disseram que é dado como certo que ataques “fortes” virão com a proximidade do primeiro turno.

O mais provável é que grupos interessados em tumultuar o processo eleitoral ataquem o site da Corte.

Ainda que consigam derrubá-lo, porém, isso não afetaria a segurança das urnas eletrônicas, porque elas não são conectadas à internet.

Nas equipes técnicas, impedir um ataque hacker é prioridade máxima.

Tradicionalmente, as investidas se concentram em datas-chave do calendário eleitoral, como o registro de candidaturas (em agosto) e os dias de votação (em outubro).

A cada ano, o TSE registra centenas de ataques desse tipo, e a esmagadora maioria deles é de sistemas hospedados no exterior.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Jul 2022, 00:17

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Jul 2022, 03:43

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Mensagem por Chapolin Gremista » 27 Jul 2022, 11:31

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Mensagem por E.R » 02 Ago 2022, 03:24



Pode não ter voto auditável em 2022, mas no futuro deveria ser : voto em urna eletrônica, com impressão do voto e a pessoa podendo checar o seu voto computado. Seria a modernização da urna eletrônica.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Ago 2022, 01:09

Censura privada
YouTube proíbe qualquer crítica à “santa urna eletrônica”
Youtube, um dos monopólios das redes, impõe uma proibição sobre o conteúdo de vídeos ali hospedados, estão proibindo qualquer crítica às urnas eletrônicas

ImagemDitadura – Reprodução


A santa inquisição democrática do regime golpista brasileiro cresce a cada dia com a proximidade das eleições. O Supremo Tribunal Federal, que se colocou acima de qualquer lei, decidiu proibir a “mentira” em todo território nacional, como também os “ataques às instituições”, em uma verdadeira onda de perseguição política. No entanto, não é apenas as “instituições democráticas” que estão agindo para defender a democracia golpista contra os trabalhadores, do seu lado estão os grandes monopólios imperialistas da internet.

No mesmo caminho agiram as principais redes sociais do mundo. A rede de Mark Zuckerberg (Facebook, Instagram e Whatsapp) decidiu banir tudo aquilo que considerasse “anti-democrático”, e mais recentemente o Twitter, considerada por muitos uma plataforma mais livre da censura decidiu lançar-se na campanha contra as chamadas “fake news” e censurar, como também derrubar sem aviso prévio contas que fossem consideradas politicamente nocivas, tanto da direita quanto da esquerda. Agora, acompanhando as demais redes, o principal monopólio de vídeos do mundo e o site mais acessado de todo o Google, o Youtube, decidiu se juntar a defesa das instituições brasileiras, sobretudo as urnas eletrônicas.

Desde que o debate das urnas eletrônicas ressurgiu com as declarações de Jair Bolsonaro e seus seguidores, o Youtube passou a se prontificar a derrubar qualquer conteúdo que tivesse conotação crítica as eleições nacionais, sobretudo envolvendo as urnas eletrônicas. Em conjunto com as demais redes, o Youtube vem notificando os usuários em sua plataforma, principalmente quando acessam vídeos relacionados ao tema, a “saber mais” sobre o quão “segura” é as urnas, segundo “especialistas”.

Como não bastasse, o Youtube vem também aplicando censura prévia notificando todos os criadores de conteúdo de que a plataforma não irá permitir qualquer alusão ao fato das eleições brasileiras e as urnas eletrônicas serem passíveis de manipulação. A própria Causa Operária TV já teve vídeo censurado sobre esta base.

Segundo o Youtube não apenas as eleições futuras, como também as do presente e de qualquer tempo passado não podem ser questionadas, tornando dessa maneira até mesmo “ilegal” para a plataforma denunciar as tradicionais fraudes eleitorais da república velha e os milhares de golpes dados pela burguesia brasileira e sobretudo pelo imperialismo em todo último período.

Para a plataforma, nenhum usuário pode gravar vídeos criticando a santa urna eletrônica. O Youtube inclusive já derrubou vídeos até mesmo de Jair Bolsonaro graças a um trecho onde o mesmo duvidava da veracidade dos resultados emitidos nas urnas eletrônicas, como foi o caso mais recente em 18 de julho. Na ocasião a plataforma declarou que “esse é um dos exemplos do que não permitimos de acordo com nossa política contra desinformação em eleições”.

“Desde março de 2022, removemos conteúdo com alegações falsas de que as urnas eletrônicas brasileiras foram hackeadas na eleição presidencial de 2018 e de que os votos foram adulterados. Esse é um dos exemplos do que não permitimos de acordo com nossa política contra desinformação em eleições”, afirmou de maneira oficial o Youtube.

Dessa maneira, no próprio Youtube aprofundou completamente a ditadura na plataforma. Por decisão do STF e acatado pela empresa, o canal da Causa Operária TV foi derrubado por motivos semelhantes, contudo pelo simples motivo de, mesmo sendo um CNPJ a parte, promover vídeos do Partido da Causa Operária que, em uma outra rede social (Twitter), fez críticas ao STF e propôs uma reforma no regime político. Tal fato já foi suficiente para o canal com mais de 100 mil inscritos e mais de uma década de conteúdo ser derrubado em todo território nacional.

Com a proximidade das eleições, a ditadura no Youtube e na internet como um todo apenas se aprofunda, acompanhando o endurecimento do regime político a ação do imperialismo que prepara uma grande golpe nas eleições presidências, por meio das urnas eletrônicas, contra Lula e todos os trabalhadores.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/m ... letronica/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Ago 2022, 17:50

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Ago 2022, 06:48

Datafolha
52% dos brasileiros não confiam totalmente nas urnas eletrônicas
Povo faz coro com a opinião técnica de especialistas no assunto levantando desconfianças em relação à urna eletrônica brasileira

ImagemUrnas eletrônicas são questionadas por especialistas – Foto: Reprodução


Neste sábado (31), a Folha de S.Paulo, tradicional jornal da burguesia brasileira, publicou uma pesquisa por parte de seu instituto de sondagem Datafolha. Segundo resultados da análise, 47% dos brasileiros dizem confiar muito na urna eletrônica. Ao passo que 32% afirmam confiar um pouco e 20% não confiam no sistema. Ademais, 1% não soube opinar.

Ou seja, no total, mais da metade dos eleitores brasileiros não confiam completamente no sistema de votação eletrônico vigente no Brasil. Afinal de contas, “confiar um pouco” significa, na realidade, desconfiar muito.

Entretanto, a imprensa burguesa procura apresentar o dado de que 79% (32% + 47%) confiam na urna eletrônica. Dado que, mesmo colocado dessa forma, sob essa consideração, representa uma queda em comparação com pesquisa anterior publicada em março, quando 82% dos entrevistados afirmaram confiar no sistema.

No mundo, o sistema é completamente impopular

Quase a totalidade dos outros países em todo o mundo não utiliza o sistema de votação unicamente eletrônico. Segundo levantamento também da Folha, apenas 3 países utilizam a urna eletrônica sem comprovante de papel durante todo o processo eleitoral: Brasil, Butão e Bangladesh.

Além disso, 10 países utilizam nas eleições gerais a urna eletrônica com registro em papel: Panamá, Venezuela, Peru, Argentina, Bélgica, Bulgária, Albânia, Irã e Índia. EUA, França, Rússia e Namíbia utilizam diferentes modelos.

Entretanto, a posição de muitos países não é simplesmente neutra em relação à urna completamente eletrônica. Muitos fizeram questão, inclusive, de criticar e denunciar o sistema.

É o caso da Holanda, que proibiu urnas eletrônicas sem voto impresso; do Paraguai, que rejeitou as urnas brasileiras; da Alemanha, que julgou inconstitucional as urnas eletrônicas sem voto impresso; da Irlanda, que reprovou e descartou urnas sem voto impresso; da Índia, onde a Suprema Corte do país tornou obrigatório o voto impresso; e do Equador, que começou utilizando o sistema de votação brasileiro e, depois, o descartou para o que o Comitê Multidisciplinar Independente (CMind) considerou como mais moderno, transparente e confiável.

Esse mesmo Comitê, inclusive, participou das eleições na Argentina em 2011 e realizou uma análise completa comparando o voto eletrônico argentino com o brasileiro, demonstrando que o argentino é mais claro e seguro.

A questão do voto impresso

Nos últimos anos, a questão do voto impresso tem tomado a discussão política eleitoral no Brasil. Discussão que culminou com a suspensão do voto impresso por decisão do tão democrático Supremo Tribunal Federal.

Segundo carta aberta assinada por Diego Aranha, um especialista na área:

“O voto impresso é uma prova conferível pelo eleitor e passível de auditoria pelo cidadão leigo de que o sistema está se comportando de maneira honesta durante a votação. Ele não traz de volta os problemas que existiam com as cédulas de papel. O próprio protótipo divulgado pelo TSE em artigo científico revisado por pares mostra que cada registro físico do voto recebe uma assinatura digital da urna eletrônica para autenticação. Assim, torna-se possível detectar ataques não-especializados que ocorriam de forma impune na época da votação em cédulas, como acrescentar, trocar ou subtrair papéis.”

Diego foi, inclusive, enquanto professor de Ciências da Computação na Universidade de Brasília (UnB), coordenador de um grupo da mesma universidade que conseguiu quebrar sigilo de uma urna eletrônica durante testes do TSE. A publicação original feita no sítio da UnB está, por algum motivo, indisponível. Entretanto, é possível conferi-la por meio da ferramenta WayBackMachine.

Especialistas criticam e desconfiam de sistema eletrônico de votação

Nas últimas décadas, uma série de relatórios independentes um do outro, realizados em momentos distintos da história do País, chegaram às mesmas conclusões: o sistema eleitoral brasileiro não permite auditoria independente efetiva dos resultados produzidos; e não se pode determinar a confiabilidade da etapa de votação e apuração dos votos em decorrência das severas restrições impostas pelo TSE.

É o caso da Auditoria Especial do Sistema Eleitoral 2014, realizada pelo CMind, pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP) e pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Além disso, é o que consta no 1° Relatório do CMind sobre o Sistema Brasileiro de Votação Eletrônica – 2010, realizado pelo CMind, e no Relatório de Auditoria do PSDB das eleições de 2014.

Diego Aranha, ainda na carta aberta citada anteriormente, reverbera as mesmas conclusões:

“Eventuais auditorias ficam restritas a especialistas que precisam examinar toneladas de arquivos produzidos pelas urnas, sem a garantia de que funcionaram honestamente. O grande problema é que uma fraude minimamente sofisticada em escala razoável, especialmente se montada com colaboração interna, pode terminar indetectável.”

Por fim, ele conclui com a posição do grupo que assina a carta, afirmando que “O que não podemos é depositar fé que o sistema atual seja suficientemente seguro, dadas as evidências técnicas em contrário, e adiar indefinidamente uma mudança, como vem acontecendo desde 2009, em uma batalha infindável entre o Legislativo e o Judiciário”.

O professor Walter Del Picchia, professor titular da Escola Politécnica da USP, em artigo publicado no Jornal da USP, por fim, declarou:

“Testes promovidos pelo próprio TSE-Tribunal Superior Eleitoral demonstraram cabalmente que nossas urnas são fraudáveis. Elas não passam no mais simples teste de Segurança de Dados – matéria complexa e especializada, desconsiderada pelos que afirmam esta inexistente segurança […] Como nossa urna não é confiável (não é uma opinião gratuita, mas uma constatação técnica de especialistas em Segurança de Dados), os resultados eleitorais também não o serão – e quem sofre é nossa Democracia […] O fato é que as urnas eletrônicas brasileiras são as mais atrasadas dentre as usadas na dezena de nações que praticam a eleição eletrônica. Elas não permitem saber se o voto gravado corresponde ao voto dado e não possibilitam auditoria.”

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... etronicas/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Ago 2022, 23:25

É preciso lembrar
Enquete do Senado apontou que 92% são contra as urnas eletrônicas
Certas coisas ficam 'escondidas' como a tendência a se desconfiar das urnas. Apenas recentemente começou essa onda de adoração ao sistema eleitoral brasileiro.

ImagemResultado da enquete realizada pelo senado em 2015 – Reprodução: www12.senado.leg.br

Fazendo uso da manobra, que já deveria ser evidente para qualquer pessoa não consumida pela histeria da esquerda pequeno-burguesa, de criar um bicho papão que só defenderia maldades e induzindo o desavisado a ficar contra tudo que tal monstro horroroso defende, estabeleceu-se uma campanha grotesca da imprensa capitalista e até mesmo de uma parte significativa da esquerda em defesa das invioláveis urnas eletrônicas brasileiras, como se nos tivessem sido dadas por Deus. Em momentos em que os oportunistas fazem coro à Rede Globo e ao Imperialismo, é preciso relembrar esse bando de crackeiros eleitorais e, principalmente, as pessoas normais qual o verdadeiro caráter do sistema eleitoral brasileiro. É um sistema fraudulento. Simples assim. Ou vamos acreditar mesmo que os votos do PCO e do PSTU se dividiram quase uniformemente pelo país todo tal qual ocorrido em 2002? Que o PT nunca tenha consigo ganhar uma eleição à presidência no primeiro turno enquanto o vampiro neoliberal amplamente odiado Fernando Henrique Cardoso o tenha feito em duas oportunidades? Ou que os paulistas são verdadeiros adoradores dos tucanos? Exemplos grotescos não faltam, basta ver as últimas eleições presidenciais de 2018.

Bolsonaro conhece o caráter fraudulento das nossas eleições, afinal foi eleito dessa forma. O presidente ilegítimo teme perder as eleições na mão grande, justamente por isso defendeu em diversas oportunidades a necessidade de um comprovante após a realização do voto na urna eletrônica. E os histéricos entregaram essa pauta democrática, tal qual tantas outras como a liberdade de expressão, para a extrema direita. Bolsonaro está correto neste ponto. E está muito longe de ser o primeiro a defender a existência do comprovante do voto. Praticamente todos os partidos políticos brasileiros já defenderam tal proposta, o PCO, por exemplo, o faz desde que as urnas eletrônicas foram implementadas. Outro fato curioso é que onde as eleições valem mais, ou seja, nos países imperialistas, se há urna eletrônica, sempre há também um comprovante. Fica a pergunta, então, o que pensa a população “em condições normais de temperatura e pressão”? Ou seja, quando a imprensa capitalista, e setores grandes da esquerda em seu reboque, não faz essa campanha ridícula e fantasiosa desse sistema eleitoral podre.

A população defende a existência dos comprovantes, afinal de contas não existe razão alguma para que não haja mais uma maneira de conferir as eleições. Em uma enquete realizada pelo Senado brasileiro em 2015, 92% dos internautas apoiaram a proposta de impressão de voto para conferência do eleitor. Outro resultado interessantíssimo é fato de 47% das pessoas que responderam a enquete terem declarado confiança NULA nas urnas eletrônicas, curioso, não? Somente 7% declararam alta confiança nas urnas. É evidente o por quê, o processo eleitoral brasileiro é profundamente antidemocrático e oligárquico e quem defender o contrário, ou está defendendo tais interesses oligárquicos, ou teme se indispor com o eleitorado da classe média bem pensante. Ao ficar a reboque dos golpistas nessa campanha ridícula em favor das eleições, Lula e o PT cavam sua própria cova e abrem espaço para todo tipo de manipulação absurda que certamente acontecerá. É preciso romper com essa frente ampla anti-fascista de faz de conta e levar adiante uma candidatura de luta, não de amor e paz, que mobilize o povo para impedir a grande fraude que os golpistas estão planejando.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Ago 2022, 19:17

O que o TSE quer esconder?
Os eleitores não podem acessar os arquivos de eleições passadas?
Houve denúncias de fraude nas eleições de 2014 e de 2018, mas Edson Fachin diz que não se pode mais fiscalizar eleições passadas...

ImagemA tecnologia no antidemocrático processo eleitoral brasileiro não impede a manipulação da burguesia – Foto: Reprodução

Nessa segunda-feira, 8, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou uma solicitação de Paulo Sérgio Oliveira, Ministro da Defesa, de ter acesso aos documentos relacionados às eleições ocorridas em 2014 e 2018, as quais, como as outras anteriores, tiveram denúncias de fraude. O Ministro Edson Fachin, presidente do TSE, negou esse pedido alegando que os prazos para tal acesso se encerraram respectivamente nos anos de 2015 e 2019, não cabendo ainda às Forças Armadas, ou a qualquer membro externo, atuar como fiscalizador das eleições.

Segundo o documento emitido pelo tribunal,
“As entidades fiscalizadoras do processo eleitoral, nos termos da Resolução nº 23.673, de 2021, não possuem poderes de análise e fiscalização de eleições passadas, não lhes cumprindo papel de controle externo do TSE”.

Para reiterar a decisão que põe fim ao direito democrático de apurar qualquer eleição, por qualquer cidadão ou entidade coletiva, em nota à imprensa o tribunal afirmou que “alguns pedidos foram indeferidos em razão da intempestividade da solicitação, uma vez que as regras atinentes aos pleitos passados estão expressas em resoluções que regulamentaram as Eleições de 2014 e 2018, inclusive com prazo limite para a apresentação de demandas específicas”.

Esse episódio protagonizado por Edson Fachin e o tribunal levanta diversas suspeitas, além de prejudicar a normalidade do que seria um (falso) Estado democrático de direito, tão alardeado por essa burguesia que não estabelece democracia nenhuma na sociedade, senão ditadura velada e escancarada, sobretudo agora nessa crise.

Ninguém poderá mais questionar o processo eleitoral ou a lisura e inviolabilidade das urnas eletrônicas. Sabemos que esse sistema eletrônico brasileiro é elogiado por vários países, mas nenhum deles segue esse sistema, pois certamente sabem que qualquer sistema nessa área pode ser invadido. Qual seria a forma menos corrupta para realizar uma eleição? O sistema tradicional impresso? Nenhum deles será cem por cento seguro, mas o que o Partido da Causa Operária (PCO) defende é a maior quantidade possível de auditoria realizada pelo povo, o que não acontece com esse sistema de urnas eletrônicas, administrado sobretudo pela burguesia, que quer controlar o regime político para manter sua ditadura em vigor na sociedade.

Não queremos militares tomando exclusivamente conta de eleição nenhuma, pois eles, em 2018, pressionaram de forma golpista o Supremo Tribunal Federal e colaboraram para a manutenção da prisão de Lula e a armação das eleições de 2018, cuja manipulação que deu a vitória a Jair Bolsonaro(PL) jogou o país nesse abismo político, econômico e social arrasador.

Qualquer cidadão ou associação tem o direito de questionar ou auditar as urnas, para que de fato o processo seja democrático e controlado pelo povo, de quem deve emanar o poder. Impedir qualquer democratização da auditoria das urnas e do processo eleitoral(o qual já é bastante antidemocrático) como um todo levantará muitas suspeitas.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 17 Ago 2022, 08:46

Uma mera coincidência?
Senador ligado a empresa fornecedora das urnas é alvo de acusação
Fundador do Grupo Positivo é apontado como um dos envolvidos no "Balcão do MEC"

ImagemOriovisto Guimarães (PODE-PR) – Foto: Reprodução

Um dos principais nomes que foram cotados a vice na chapa de Simone Tebet (PSDB-MS), o senador Oriovisto Guimarães (PODE-PR), pode estar envolvido no chamado “Balcão do MEC”, um suposto esquema de corrupção cujo pivô teria sido o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Destacado na imprensa com grande alarde, com o fim de desgastar e pressionar o governo Bolsonaro à direita, o suposto escândalo chegou a levar à prisão do ex-comandante do MEC.

A operação em que Milton Ribeiro foi preso acabou sendo batizada de Acesso Pago e teria como fim investigar a prática de “tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos” do Fundo Nacional de Desenvolvimento na Educação (FNDE). A investigação teve início a partir de um áudio divulgado pela Folha de S. Paulo, em que Milton Ribeiro teria confessado que priorizaria, na distribuição de recursos do Ministério da Educação, os pedidos dos amigos de um pastor ligado ao presidente ilegítimo Jair Bolsonaro

A partir da gravação, surgiram na imprensa informações que poderiam comprovar a existência de um “balcão político” a partir da distribuição dos recursos do FNDE. Isto é, que o fundo, que teria sido estipulado para os investimentos na Educação, estaria sendo usado para contemplar os “amigos” de Jair Bolsonaro e sabotar os seus adversários. Conforme levantado à época, o MEC teria impedido a liberação de R$ 434 milhões do FNDE a 1.369 prefeituras de todo o País, indicando uma seleção, por motivos políticos, de quem seria beneficiado.

A operação e o seu caráter escandaloso na imprensa aparecem, obviamente, por motivos políticos. É notório que os setores mais pró-imperialistas da burguesia brasileira, que controlam grande parte da imprensa e das instituições do Estado, como a Polícia Federal e o Ministério Público, estão tentando alavancar a candidatura da chamada “Terceira Via”, hoje mais bem representada por Simone Tebet. E que, para isso, estão utilizando todo tipo de expediente que possa, de maneira mais ou menos controlada, desgastar a imagem do presidente da República, valendo-se inclusive de arbitrariedades semelhantes às da Operação Lava Jato.

Independente da motivação política, bem como da ilegalidade da prisão de Milton Ribeiro, a existência de um esquema corrupto na distribuição de verbas do FNDE não seria algo inesperado. O governo Bolsonaro é um loteamento entre as Forças Armadas, o chamado “centrão” e uma parcela da direita “tradicional”. Todos esses setores são mais que conhecidos por suas práticas de corrupção.

Após a deflagração da operação Acesso Pago, surgiu uma movimentação para que o Congresso Nacional abrisse uma CPI do MEC, que acabou naufragando. Na época, chamou a atenção que Oriovisto Guimarães mudou o seu voto em relação à CPI. Inicialmente a favor da CPI, o senador voltou atrás e acabou tendo um voto decisivo para que a comissão de inquérito não prosseguisse.

Segundo o Portal da Transparência, durante o governo Bolsonaro, a empresa Editora Aprende Brasil, antiga Editora Positivo, pertencente ao Grupo Positivo, assinou com o ministério seis contratos com valor total de mais de R$ 18 milhões para fornecimento de material didático para escolas públicas. Todos esses contratos tiveram como unidade gestora contratante o… FNDE! E mais: outra empresa do Grupo Positivo, a Positivo Tecnologia, antiga Positivo Informática, assinou contratos de valor total de R$ 14,7 milhões com o MEC no governo Bolsonaro.

Antes que nos acusem de teoria da conspiração, este Diário não foi o único notar a relação entre os repasses recebidos pela Positivo e a mudança de voto. Vários senadores o fizeram. A própria Folha de S.Paulo chegou a mencionar, de passagem essa relação. Disse o jornal:

“O senador não quis dar entrevista à Folha, apenas descartou por mensagem que o motivo da retirada de sua assinatura tenha sido pressão do governo ou que essa pressão tenha envolvido os negócios de sua família”.

O que a Folha e os demais senadores esqueceram de mencionar é que o Grupo Positivo será o responsável por fornecer as urnas eletrônicas das eleições presidenciais de 2022. Isto é, o mesmo grupo que é apontado como envolvido em um escândalo de repasses a tal ponto de se tornar refém do governo, será o responsável por fornecer os aparelhos eletrônicos que decidirão quem irá ocupar o Palácio do Planalto em 2023, bem como quem serão os deputados federais, estaduais e senadores eleitos.

Em dezembro de 2022, este Diário demonstrou que, embora afastado do Grupo Positivo, Orivisto Guimarães permanece muito influente na empresa, que é gerida por pessoas de sua confiança. Também demonstramos as relações do grupo com o PSDB, partido que, assim como o PODEMOS, compõe a chapa de Simone Tebet.

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Na sua opinião: O voto deveria ser impresso?

Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Ago 2022, 00:48

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Na sua opinião: O voto deveria ser impresso?

Mensagem por Chapolin Gremista » 01 Set 2022, 05:59

NOTÍCIAS
No Twitter
Enquete: 74% dizem que urnas eletrônicas não são 100% confiáveis
Pesquisa de opinião entre usuários do Twitter realizada pelo DCO aponta que maioria não acredita fielmente nas urnas eletrônicas

ImagemA pesquisa foi iniciada no dia 22 de agosto – Foto: Reprodução

No dia 22 de agosto, no perfil do Diário Causa Operária no Twitter, foi realizada uma enquete para que se soubesse qual a opinião do público sobre o grau de confiabilidade das urnas eletrônicas.

Após alguns dias de voto, a opinião que prevaleceu é a de que 74,3% dos votantes não confia 100% nas urnas eletrônicas, enquanto 25,7% tem algum grau de confiança. De acordo com o tweet, a enquete recebeu 334 votos dos usuários da rede social.

A pesquisa demonstrou que existe um grau de desconfiança considerável sobre a questão das urnas, e que deve ser levado em conta.

https://www.causaoperaria.org.br/nacion ... onfiaveis/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Set 2022, 02:12

NOTÍCIAS
Manipulação
Intromissão: EUA vão monitorar as eleições brasileiras
Imperialismo busca controlar o pleito para garantir a vitória de seu candidato, como sempre fizeram

ImagemRepresentante norte-americana se intrometendo em nossos assuntos – Foto: Reprodução

O processo eleitoral brasileiro está repercutindo internacionalmente. A preocupação dos EUA e de todo o imperialismo é pela possível, mas nem um pouco certa, vitória de Lula. Depois de Vitória Nuland, conhecida por estar presente no Maidan e em outros eventos que derrubaram o presidente na Ucrânia em 2014 e em outros países, se manifestar dizendo que as eleições brasileiras são “confiáveis” e depois o próprio secretário de estado dos EUA manifestar o mesmo, agora é a vez da porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

Ela afirma, ao responder uma pergunta da repórter do jornal golpista e imperialista Globo News em Washington, que o histórico do Brasil é de “eleições livres e justas”, conduzidas com transparência e alto índice de participação dos eleitores.

Diz ela que “como um democrático parceiro do Brasil, os EUA acompanharão as eleições de outubro com grande interesse e, como acabo de dizer, iremos monitorá-las com a expectativa de que serão conduzidas de maneira justa, livre e com credibilidade, com todas as instituições relevantes atuando de acordo com seu papel constitucional. Mas, novamente, vamos apenas monitorá-las”. A chamada da matéria no portal golpista Metrópoles foi de que os EUA vão monitorar as eleições brasileiras. Seria uma ameaça?

Será que farão o monitoramento do mesmo modo que fizeram nos governos Dilma, Angela Merkel, etc. e da diretoria da Petrobras? Aquele monitoramento foi denunciado pelo Wikileaks, BBC, e outros periódicos e que custou a prisão do seu responsável, Julian Assange em 2016, com a acusação de estupro sem provas concretas e de revelar “documentos secretos” do governo dos EUA. Na verdade, revelou a espionagem do governo daquele país sobre os demais em busca de alguma vantagem econômica.

Mas a embaixada, do governo Joe Biden, dos EUA no Brasil emitiu um alerta há pouco mais de 20 dias pedindo aos cidadãos norte-americanos que moram aqui que tenham cautela com as eleições pois são esperados possíveis conflitos ou fechamentos de estradas, diz outra matéria do Metrópoles.

Em 07 de setembro o secretário de estado dos EUA, Antony Blinken, enviou mensagem ao governo brasileiro pela comemoração dos 200 anos da Independência e falou em apoio à democracia, que juntos as duas maiores nações “democráticas” do “ocidente” podem garantir ela para toda a região e demonstrar para todas as pessoas. Falou no fortalecimento do relacionamento estratégico e econômico para promover os direitos humanos e a justiça racial.

Essa intromissão do governo norte-americano em assuntos internos do Brasil tem um objetivo óbvio, que é garantir que o candidato da terceira via possa ser o vitorioso, seja quem for. Já deixaram claro que Lula não interessa e nem mesmo Bolsonaro, apesar de este ser parte do plano B do imperialismo. Se não for possível a terceira via ficam com Bolsonaro mesmo.

A intromissão dos EUA nas eleições e na política brasileira é velha conhecida nossa, se fez presente em 1954 que levou o Getúlio Vargas ao suicídio, em 1964 no golpe de estado contra João Goulart e em 2016 outro golpe de estado contra a primeira mulher presidente do Brasil, Dilma Rousseff. Isso deixa claro que querem um governo eleito para atender aos interesses do imperialismo, dos EUA e seus aliados. Se tiverem sucesso, o povo trabalhador é quem vai pagar a conta, e esta será bastante mais elevada que no passado. Já perdemos cerca de um terço das indústrias e agora querem se apropriar das riquezas da nossa Amazônia, precisamos ficar atentos a isso.

A propósito, o ex-chefe da CIA James Woosley já reconheceu a intromissão dos EUA nas eleições e política de outros países, no vídeo abaixo


Cia admite que manipula a política de outros países.

Se os EUA querem garantir a “justiça social e racial, os direitos humanos” e todo esse discurso hipócrita, por que não apaziguam seu próprio povo com essas coisas, pois estão à beira de outra guerra civil? Ou então por que não vão garantir isso tudo nas eleições da Inglaterra, da França ou da Alemanha? Por uma razão muito simples, nem os governos dos EUA, da Inglaterra e da Europa com Otan e tudo não têm recursos econômicos para isso. Estão em completo caos econômico e social e assim ficam impossibilitados de agirem nas nações fortes ou imperialistas. Então deixem de interferir na política interna do Brasil, somos capazes de resolver isso ao nosso modo. Fora imperialismo!

Os embargos econômicos contra a Rússia e China não surtiram efeito para esses países, e se voltaram contra os opressores provocando ainda piores consequências para a Europa, que está à beira do abismo, como no período da II Grande Guerra. Sem energia as empresas começam a fechar uma após outra em espiral negativa para a economia e os trabalhadores, que penam com a chegada do inverno e com as contas de energia com aumentos estratosféricos. Ficam assim à beira da guerra civil ou da revolução.

Como o imperialismo vai lidar com isso não sabemos. O que importa para os trabalhadores do Brasil e do mundo é sua união e a ocupação das ruas contra o imperialismo e contra o capital monopolista, que são a origem do problema.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/j ... asileiras/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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