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Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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Política
Bilionário não deveria existir.
A Patologia Social dos Ricos
A Patologia Social dos Biliardários
Uma sociedade que entrega o poder a pessoas como Boris Johnson está sofrendo de uma profunda patologia social.
Biliardários têm um profundo desprezo pelo povo que o serve – Carta Capital

Numa sociedade dividida em classes, onde existem bolhas que separam as castas sociais, bilionários são pessoas distantes do nosso convívio regular. Em função dessa distância, e da necessidade de essencializar as diferenças, os bilionários desenvolvem desprezo pelo povo, seus jeitos, seu cheiro, suas roupas, sua música, seu linguajar. Essa percepção que têm de nós surge do fato de que eles se isolam num universo onde apenas encontram seus iguais – outros bilionários – cuja fortuna foi certamente forjada na exploração do trabalho alheio, na pilhagem, no roubo, à sombra dos poderosos e com doses quase imperceptíveis de escrúpulos. O jornalista Chris Hedges tem um excelente ponto de vista no que diz respeito à “Patologia dos Ricos”, afirmando que nossa percepção dos muito ricos é baseada em propaganda e que não espelha a realidade da sociopatia que tal divisão de classes proporciona.
Muitos, e durante muito tempo, acreditaram que um dos principais problemas está na falta de educação do povo, o que faz com que tenhamos políticos despreparados para dar conta das coisas do país. Em verdade, os oligarcas brasileiros – e igualmente os americanos – são paridos nas melhores escolas e com a melhor educação que se conhece. O problema não é a falta de preparo e de educação, mas um sistema político que escolhe representantes nas classes dominantes sucumbindo à ilusão de que sua educação os faria agir de forma a produzir progresso e justiça social.
Atenção: o “biliardário” não é o seu vizinho que tem uma casa de dois andares na praia ou que tem uma Hylux na garagem. Esse é o “rico” da classe média. O biliardário é um sujeito que você nunca viu pessoalmente.
Bilionários vivem em bolhas de privilégios, em condomínios fechados de usura e abundância indecentes. As únicas pessoas normais a quem encontram são vassalos, serviçais, muitos deles esperando uma pequena migalha ou o sublime êxtase de dizerem-se próximos do “comendador” ou da “fulana, rica e extravagante”. São personagens que desde crianças foram ensinados a dar ordens a adultos, empregadas, babás, motoristas, diaristas etc., acostumando-se a olhar a quem trabalha de cima para baixo. O mundo das gentes normais é algo que assistem com certo desprezo, com distância, olhando através de suas gigantescas TVs panorâmicas de plasma. A tragédia ocorre quando sujeitos com essa formação assumem posições do poder, como a família Bush, os Clinton, Trump, os Kennedy ou Boris Johnson, pois que enxergam o povo com profundo menosprezo, como uma imensa massa de serviçais ao seu serviço – e não o oposto, como somos iludimos a pensar.
Por certo que não é preciso dizer que toda a riqueza obscena que os cerca desde o berço não é garantia alguma de felicidade, realização ou alegria. Vidas construídas sobre “coisas” frequentemente são tão frágeis quanto a matéria que constitui seus objetos, a qual se deprecia rapidamente. Acreditar na capacidade do dinheiro em produzir a realização plena do sujeito é desprezar as evidências cotidianas que nos mostram a inexistência dessa conexão.
Uma amiga doula americana certa feita foi convidada para atender um casal herdeiro de uma família bilionária de um país distante. Recebeu para isso altos honorários e todas as despesas pagas. Depois do atendimento, ela descreveu o casal como pessoas extremamente simples, com hábitos mundanos e triviais, iguais aos de qualquer mortal. “Gente como nós”, disse ela com a doçura que lhe caracteriza.
Eu lhe respondi que até a Rainha da Inglaterra pareceria normal num contato trivial e ocasional. Entretanto, os valores do sujeito vão inexoravelmente aparecer quando forem colocados à prova – em especial num momento de crise. O sujeito que desprezou e xingou policiais na frente da sua casa, dizendo ganhar milhões enquanto eles não passavam de pobres funcionários públicos, apenas expôs seu espírito deteriorado em um momento de crise, deflagrado por uma quantidade razoável de álcool. Posso apostar que, no dia a dia, ele é um sujeito que dissimula e esconde com perfeição seus preconceitos e o desprezo que, em essência, nutre pelos que estão abaixo de si na pirâmide dos ganhos materiais.
O mesmo posso imaginar do jovem casal de bilionários, que certamente vivem no Valhalla dos ricos, no Olimpo dos “diferenciados” e que não conhecem, como nós, o preço do quilo da alcatra e não se espanta com o preço do leite. O mundo contemporâneo criou o universo distópico de Zardoz, um obscuro filme de 1974 com Sean Connery, onde a população rica vive reclusa em redomas de vidro para se proteger da crescente massa de miseráveis. E não se trata de uma avaliação de ordem moral, mas uma perspectiva de classes, onde a separação econômica – cuja ligação se dá pela exploração – produz uma ideologia e uma conduta cotidiana que naturalizam essa distância entre os bilionários e o povo por eles explorados.
Estabelecer conceitos – para o bem e para o mal – baseado nas informações superficiais colhidas em contatos ocasionais é sempre um passo para o equívoco ou a injustiça. Diga aí: quanto tempo você levou para se dar conta que aquele ex-campeão de Fórmula 1 era um reacionário de primeira?
https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... iardarios/
A Patologia Social dos Biliardários
Uma sociedade que entrega o poder a pessoas como Boris Johnson está sofrendo de uma profunda patologia social.
Biliardários têm um profundo desprezo pelo povo que o serve – Carta Capital
Numa sociedade dividida em classes, onde existem bolhas que separam as castas sociais, bilionários são pessoas distantes do nosso convívio regular. Em função dessa distância, e da necessidade de essencializar as diferenças, os bilionários desenvolvem desprezo pelo povo, seus jeitos, seu cheiro, suas roupas, sua música, seu linguajar. Essa percepção que têm de nós surge do fato de que eles se isolam num universo onde apenas encontram seus iguais – outros bilionários – cuja fortuna foi certamente forjada na exploração do trabalho alheio, na pilhagem, no roubo, à sombra dos poderosos e com doses quase imperceptíveis de escrúpulos. O jornalista Chris Hedges tem um excelente ponto de vista no que diz respeito à “Patologia dos Ricos”, afirmando que nossa percepção dos muito ricos é baseada em propaganda e que não espelha a realidade da sociopatia que tal divisão de classes proporciona.
Muitos, e durante muito tempo, acreditaram que um dos principais problemas está na falta de educação do povo, o que faz com que tenhamos políticos despreparados para dar conta das coisas do país. Em verdade, os oligarcas brasileiros – e igualmente os americanos – são paridos nas melhores escolas e com a melhor educação que se conhece. O problema não é a falta de preparo e de educação, mas um sistema político que escolhe representantes nas classes dominantes sucumbindo à ilusão de que sua educação os faria agir de forma a produzir progresso e justiça social.
Atenção: o “biliardário” não é o seu vizinho que tem uma casa de dois andares na praia ou que tem uma Hylux na garagem. Esse é o “rico” da classe média. O biliardário é um sujeito que você nunca viu pessoalmente.
Bilionários vivem em bolhas de privilégios, em condomínios fechados de usura e abundância indecentes. As únicas pessoas normais a quem encontram são vassalos, serviçais, muitos deles esperando uma pequena migalha ou o sublime êxtase de dizerem-se próximos do “comendador” ou da “fulana, rica e extravagante”. São personagens que desde crianças foram ensinados a dar ordens a adultos, empregadas, babás, motoristas, diaristas etc., acostumando-se a olhar a quem trabalha de cima para baixo. O mundo das gentes normais é algo que assistem com certo desprezo, com distância, olhando através de suas gigantescas TVs panorâmicas de plasma. A tragédia ocorre quando sujeitos com essa formação assumem posições do poder, como a família Bush, os Clinton, Trump, os Kennedy ou Boris Johnson, pois que enxergam o povo com profundo menosprezo, como uma imensa massa de serviçais ao seu serviço – e não o oposto, como somos iludimos a pensar.
Por certo que não é preciso dizer que toda a riqueza obscena que os cerca desde o berço não é garantia alguma de felicidade, realização ou alegria. Vidas construídas sobre “coisas” frequentemente são tão frágeis quanto a matéria que constitui seus objetos, a qual se deprecia rapidamente. Acreditar na capacidade do dinheiro em produzir a realização plena do sujeito é desprezar as evidências cotidianas que nos mostram a inexistência dessa conexão.
Uma amiga doula americana certa feita foi convidada para atender um casal herdeiro de uma família bilionária de um país distante. Recebeu para isso altos honorários e todas as despesas pagas. Depois do atendimento, ela descreveu o casal como pessoas extremamente simples, com hábitos mundanos e triviais, iguais aos de qualquer mortal. “Gente como nós”, disse ela com a doçura que lhe caracteriza.
Eu lhe respondi que até a Rainha da Inglaterra pareceria normal num contato trivial e ocasional. Entretanto, os valores do sujeito vão inexoravelmente aparecer quando forem colocados à prova – em especial num momento de crise. O sujeito que desprezou e xingou policiais na frente da sua casa, dizendo ganhar milhões enquanto eles não passavam de pobres funcionários públicos, apenas expôs seu espírito deteriorado em um momento de crise, deflagrado por uma quantidade razoável de álcool. Posso apostar que, no dia a dia, ele é um sujeito que dissimula e esconde com perfeição seus preconceitos e o desprezo que, em essência, nutre pelos que estão abaixo de si na pirâmide dos ganhos materiais.
O mesmo posso imaginar do jovem casal de bilionários, que certamente vivem no Valhalla dos ricos, no Olimpo dos “diferenciados” e que não conhecem, como nós, o preço do quilo da alcatra e não se espanta com o preço do leite. O mundo contemporâneo criou o universo distópico de Zardoz, um obscuro filme de 1974 com Sean Connery, onde a população rica vive reclusa em redomas de vidro para se proteger da crescente massa de miseráveis. E não se trata de uma avaliação de ordem moral, mas uma perspectiva de classes, onde a separação econômica – cuja ligação se dá pela exploração – produz uma ideologia e uma conduta cotidiana que naturalizam essa distância entre os bilionários e o povo por eles explorados.
Estabelecer conceitos – para o bem e para o mal – baseado nas informações superficiais colhidas em contatos ocasionais é sempre um passo para o equívoco ou a injustiça. Diga aí: quanto tempo você levou para se dar conta que aquele ex-campeão de Fórmula 1 era um reacionário de primeira?
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Mamata
O parasitismo dos militares no Estado brasileiro
De acordo com a Controladoria-geral da União (CGU), nada menos que 2,3 mil membros das Forças Armadas ocupam postos irregulares
Soldados do Exército brasileiro – Foto: Reprodução
Dos mais de 6,3 mil militares que, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), baseados em dados do ano de 2020, ocupam cargos civis, militares tanto da ativa quanto da reserva, mais de 2,3 mil militares ocupam postos no governo de forma irregular e foram detectados vários tipos de irregularidades, conforme auditoria feita pela CGU (Controladoria-Geral da União). A auditoria que fez esse levantamento foi uma auditoria interna do governo, e foram apontadas muitos indícios de irregularidades pela CGU em pagamentos.
A investigação indicou vários problemas como acúmulo de funções simultâneas por militares da ativa e recebimento dobrado de salários, benefícios e pensões que ultrapassam o teto constitucional. Não há uma palavra mais adequada que o substantivo masculino absurdo para identificar o que e como estão sendo investigados esses casos detectados. Os casos apurados pela CGU estão sendo investigados pelo próprio Exército e pelo ministério da Defesa e Economia, este último inclusive está praticamente tomado pelos próprios militares e pelo representante do neoliberalismo, Paulo Guedes.
Militares no governo. Ilustração: Reprodução
Para ilustrar uma das informações obtidas pela CGU, em dezembro de 2020, o teto do salário no Brasil, baseado no que é recebido pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), era de R$ 39.293,32. Como o período analisado pela CGU focou um retrato da situação de dezembro de 2020, o próprio órgão afirma que, se todos os casos levassem à devolução do dinheiro público obtido de forma ilegal pelos militares, só naquele mês de dezembro, teriam de ser devolvidos R$ 5.139.000,00 (cinco milhões e 139 mil reais) aos cofres públicos. Uma das irregularidades diz respeito a salários pagos. Foram identificados 729 militares e pensionistas de militares com vínculo de agente público federal que receberam acima do teto constitucional, sem sofrerem nenhum tipo de abatimento em seus vencimentos. Na filtragem feita pela CGU, não foram analisados os casos de militares da reserva ou reformados que estavam ocupando cargo público. O resultado também deixou de fora os militares ligados a atividades da área de saúde e que passaram a ocupar um cargo público no mesmo setor da gestão pública. As exceções incluem ainda militares da ativa que estejam no serviço público para necessidades temporárias e dentro do prazo de até dois anos, além dos militares inativos que são contratados para atividades de natureza civil em caráter voluntário.
Além das irregularidades encontradas, a CGU revela a fragilidade da gestão de recursos humanos do governo, que “ocorre de maneira segregada”. Isso ocorre porque o vínculo militar é gerido pelo Ministério da Defesa, que não se submete ao controle da CGU, enquanto os cargos públicos são de responsabilidade da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, do Ministério da Economia. É esta secretaria que cuida do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal (Sipec), alvo central da auditoria.
Sem citar números ou detalhes, o Exército afirmou que fez a sua própria análise dos casos investigados pela CGU e informou que “verificou-se que a maior parte das inconsistências corresponderia, em princípio, as acumulações potencialmente lícitas, amparadas pela legislação”. Já o Ministério da Defesa declarou à reportagem que, dentro da administração central da pasta, identificou dois casos de irregularidades, só 2 casos. A Aeronáutica e a Marinha foram questionadas sobre o assunto, mas não responderam aos pedidos de esclarecimento. Perguntado se as irregularidades já foram sanadas e se houve punição ou ressarcimento financeiro de pagamentos, o ministério afirmou que “tais apontamentos não são necessariamente irregularidades” e que, “no momento, existe apenas a relação de indícios, que serão analisados pelos órgãos envolvidos”. A respeito das fragilidades de fiscalização e falta de integração entre as bases do Ministério da Economia e o Ministério da Defesa, a pasta chefiada pelo ministro neoliberal, Paulo Guedes, que foi colocado no governo e tornado intocável pela burguesia que sustenta o governo, como uma imposição da burguesia à existência do governo Bolsonaro, Guedes declarou que está em andamento um “projeto destinado à promoção de uma integração sistêmica”, talvez numa outra ponte para um outro futuro, pois o futuro apregoado pelo governo do golpe, Michel Temer, já chegou, estamos nele e é sombrio.
Militares nas Estatais. Ilustração: Reprodução
Em entrevista ao jornalismo do site Brasil de Fato, o cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), William Nozaki, traça um detalhado panorama da atuação militar ao longo das últimas décadas e critica o “apetite corporativista” das Forças Armadas. “A busca por aumentos do soldo, por novas bonificações, gratificações, benefícios e privilégios é o que tem orientado esse volume de militares ocupando cargos de civis no último período”, afirma Nozaki. O fato de estarem presentes em ministérios, empresas estatais e autarquias não significa que exista algum projeto para além das próprias regalias obtidas pelos próprios militares.
Os militares estão incrustados no Estado. Não foi somente um contingente triplicado pelo governo Bolsonaro, é um movimento que vem sendo feito a largos passos após o golpe de 2016 e que tem um propósito de submissão ao imperialismo americano que tem um objetivo no território brasileiro. Esta sujeição dos militares ao comando do imperialismo não é simples de ser revertido e tem que ser denunciado. Somente o resultado das eleições não vai resolver esse problema. É necessário entender o real papel de um comando militar no Brasil que não é o que está sendo realizado no atual governo. Os militares que estão aglomerados no atual governo, estão chantageando todos os políticos e pressionando a burguesia para atender os seus interesses, que são, em última instância, os interesses do imperialismo americano. É preciso denunciar a participação ativa dos militares no regime e exigir a sua retirada.
Batalha pela América do Sul
“Washington busca consistentemente a inclusão de estados sul-americanos em organizações pró-americanas”, disse Alexander Chichin à RT russa, reitor da Faculdade de Ciências Econômicas e Sociais da RANEPA. “O objetivo final dos Estados Unidos é colocar a América Latina sob seu controle total, recuperando assim as posições que os americanos perderam quando a esquerda começou a ter uma participação maior nos países da região”, diz o especialista. Um dos projetos do imperialismo é a transformação da esquerda numa nova esquerda, moderada e que come na mão do imperialismo americano, uma esquerda dominada pelo identitarismo e qualquer filosofia do imperialismo, daí o pesado investimento americano nas ThinkTanks no Brasil e na América Latina. A cúpula dos militares é um dos principais alvos destas agências.
Frente em cooperação com os EUA
Boris Martynov, chefe do Departamento de Relações Internacionais e Política Externa da Rússia afirmou que
“<…> os líderes dos estados da América do Sul entendem que existe uma linha de cooperação com os Estados Unidos que não pode ser ultrapassada, senão você perderá o poder, porque o povo não entenderá”, observa o especialista.
Segundo ele, a esquerda sul-americana deve aprender com o fracasso de seu projeto de integração.
“O PROSUR não surgiu do nada, a virada à direita na política de muitos estados da região não pode ser explicada apenas pelas intrigas dos Estados Unidos. Os governos de esquerda que criaram a UNASUL cometeram muitos erros econômicos e políticos, se envolveram em escândalos de corrupção e enfrentaram seus oponentes (‘ou não souberam enfrentá-los’), incluindo Washington, onde isso poderia ter sido evitado. Eles agiram com muita ousadia. Seus povos estão cansados disso. Daí a reação natural de fortalecimento da influência da direita, que resultou na situação atual do continente”, disse Martynov.
A burguesia se encontra ainda dividida e o enfraquecimento do imperialismo americano, visível na questão da intervenção russa na Ucrânia, aumenta esse dilema, porém a existência de um governo petista não se configura de jeito nenhum como uma possibilidade aceita pela burguesia. Daí ela ao mesmo tempo apoiar os militares a participarem do governo e tentar manter os militares sob seu domínio ameaçando com denúncias de corrupção, pois foram denúncias como essas seguidas de manifestação popular que derrubaram o regime militar da ditadura. Uma coisa é certa, para que a esquerda possa ter algum tipo de influência sobre os militares num eventual governo Lula é preciso que se utilize da força da pressão das massas populares nas ruas como apoio ao governo e continuar a denunciar o retrocesso do aumento vertiginoso dos militares no governo.
https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... rasileiro/
O parasitismo dos militares no Estado brasileiro
De acordo com a Controladoria-geral da União (CGU), nada menos que 2,3 mil membros das Forças Armadas ocupam postos irregulares
Soldados do Exército brasileiro – Foto: ReproduçãoDos mais de 6,3 mil militares que, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), baseados em dados do ano de 2020, ocupam cargos civis, militares tanto da ativa quanto da reserva, mais de 2,3 mil militares ocupam postos no governo de forma irregular e foram detectados vários tipos de irregularidades, conforme auditoria feita pela CGU (Controladoria-Geral da União). A auditoria que fez esse levantamento foi uma auditoria interna do governo, e foram apontadas muitos indícios de irregularidades pela CGU em pagamentos.
A investigação indicou vários problemas como acúmulo de funções simultâneas por militares da ativa e recebimento dobrado de salários, benefícios e pensões que ultrapassam o teto constitucional. Não há uma palavra mais adequada que o substantivo masculino absurdo para identificar o que e como estão sendo investigados esses casos detectados. Os casos apurados pela CGU estão sendo investigados pelo próprio Exército e pelo ministério da Defesa e Economia, este último inclusive está praticamente tomado pelos próprios militares e pelo representante do neoliberalismo, Paulo Guedes.
Militares no governo. Ilustração: ReproduçãoPara ilustrar uma das informações obtidas pela CGU, em dezembro de 2020, o teto do salário no Brasil, baseado no que é recebido pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), era de R$ 39.293,32. Como o período analisado pela CGU focou um retrato da situação de dezembro de 2020, o próprio órgão afirma que, se todos os casos levassem à devolução do dinheiro público obtido de forma ilegal pelos militares, só naquele mês de dezembro, teriam de ser devolvidos R$ 5.139.000,00 (cinco milhões e 139 mil reais) aos cofres públicos. Uma das irregularidades diz respeito a salários pagos. Foram identificados 729 militares e pensionistas de militares com vínculo de agente público federal que receberam acima do teto constitucional, sem sofrerem nenhum tipo de abatimento em seus vencimentos. Na filtragem feita pela CGU, não foram analisados os casos de militares da reserva ou reformados que estavam ocupando cargo público. O resultado também deixou de fora os militares ligados a atividades da área de saúde e que passaram a ocupar um cargo público no mesmo setor da gestão pública. As exceções incluem ainda militares da ativa que estejam no serviço público para necessidades temporárias e dentro do prazo de até dois anos, além dos militares inativos que são contratados para atividades de natureza civil em caráter voluntário.
Além das irregularidades encontradas, a CGU revela a fragilidade da gestão de recursos humanos do governo, que “ocorre de maneira segregada”. Isso ocorre porque o vínculo militar é gerido pelo Ministério da Defesa, que não se submete ao controle da CGU, enquanto os cargos públicos são de responsabilidade da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal, do Ministério da Economia. É esta secretaria que cuida do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal (Sipec), alvo central da auditoria.
Sem citar números ou detalhes, o Exército afirmou que fez a sua própria análise dos casos investigados pela CGU e informou que “verificou-se que a maior parte das inconsistências corresponderia, em princípio, as acumulações potencialmente lícitas, amparadas pela legislação”. Já o Ministério da Defesa declarou à reportagem que, dentro da administração central da pasta, identificou dois casos de irregularidades, só 2 casos. A Aeronáutica e a Marinha foram questionadas sobre o assunto, mas não responderam aos pedidos de esclarecimento. Perguntado se as irregularidades já foram sanadas e se houve punição ou ressarcimento financeiro de pagamentos, o ministério afirmou que “tais apontamentos não são necessariamente irregularidades” e que, “no momento, existe apenas a relação de indícios, que serão analisados pelos órgãos envolvidos”. A respeito das fragilidades de fiscalização e falta de integração entre as bases do Ministério da Economia e o Ministério da Defesa, a pasta chefiada pelo ministro neoliberal, Paulo Guedes, que foi colocado no governo e tornado intocável pela burguesia que sustenta o governo, como uma imposição da burguesia à existência do governo Bolsonaro, Guedes declarou que está em andamento um “projeto destinado à promoção de uma integração sistêmica”, talvez numa outra ponte para um outro futuro, pois o futuro apregoado pelo governo do golpe, Michel Temer, já chegou, estamos nele e é sombrio.
Militares nas Estatais. Ilustração: ReproduçãoEm entrevista ao jornalismo do site Brasil de Fato, o cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), William Nozaki, traça um detalhado panorama da atuação militar ao longo das últimas décadas e critica o “apetite corporativista” das Forças Armadas. “A busca por aumentos do soldo, por novas bonificações, gratificações, benefícios e privilégios é o que tem orientado esse volume de militares ocupando cargos de civis no último período”, afirma Nozaki. O fato de estarem presentes em ministérios, empresas estatais e autarquias não significa que exista algum projeto para além das próprias regalias obtidas pelos próprios militares.
Os militares estão incrustados no Estado. Não foi somente um contingente triplicado pelo governo Bolsonaro, é um movimento que vem sendo feito a largos passos após o golpe de 2016 e que tem um propósito de submissão ao imperialismo americano que tem um objetivo no território brasileiro. Esta sujeição dos militares ao comando do imperialismo não é simples de ser revertido e tem que ser denunciado. Somente o resultado das eleições não vai resolver esse problema. É necessário entender o real papel de um comando militar no Brasil que não é o que está sendo realizado no atual governo. Os militares que estão aglomerados no atual governo, estão chantageando todos os políticos e pressionando a burguesia para atender os seus interesses, que são, em última instância, os interesses do imperialismo americano. É preciso denunciar a participação ativa dos militares no regime e exigir a sua retirada.
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“<…> os líderes dos estados da América do Sul entendem que existe uma linha de cooperação com os Estados Unidos que não pode ser ultrapassada, senão você perderá o poder, porque o povo não entenderá”, observa o especialista.
Segundo ele, a esquerda sul-americana deve aprender com o fracasso de seu projeto de integração.
“O PROSUR não surgiu do nada, a virada à direita na política de muitos estados da região não pode ser explicada apenas pelas intrigas dos Estados Unidos. Os governos de esquerda que criaram a UNASUL cometeram muitos erros econômicos e políticos, se envolveram em escândalos de corrupção e enfrentaram seus oponentes (‘ou não souberam enfrentá-los’), incluindo Washington, onde isso poderia ter sido evitado. Eles agiram com muita ousadia. Seus povos estão cansados disso. Daí a reação natural de fortalecimento da influência da direita, que resultou na situação atual do continente”, disse Martynov.
A burguesia se encontra ainda dividida e o enfraquecimento do imperialismo americano, visível na questão da intervenção russa na Ucrânia, aumenta esse dilema, porém a existência de um governo petista não se configura de jeito nenhum como uma possibilidade aceita pela burguesia. Daí ela ao mesmo tempo apoiar os militares a participarem do governo e tentar manter os militares sob seu domínio ameaçando com denúncias de corrupção, pois foram denúncias como essas seguidas de manifestação popular que derrubaram o regime militar da ditadura. Uma coisa é certa, para que a esquerda possa ter algum tipo de influência sobre os militares num eventual governo Lula é preciso que se utilize da força da pressão das massas populares nas ruas como apoio ao governo e continuar a denunciar o retrocesso do aumento vertiginoso dos militares no governo.
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Tudo pelo voto
PEC da Compra de Votos: esquerda apoia bandidagem de Bolsonaro
No Congresso, parlamentares da esquerda votam junto com Bolsonaro, fortalecendo sua candidatura
Bolsonaro e Guedes se acertam para garantir eleição na base da compra de votos – Sérgio Lima/Poder360
Ogoverno golpista de Jair Bolsonaro anunciou, já há algumas semanas, o famoso pacote de bondades, a PEC da Compra de Votos. A PEC abre o precedente para um estado emergencial no país, para poder liberar auxílios para a população com mais facilidade.
Além da compra de votos da população em geral, Bolsonaro está prevendo também um “bolsa-empresário”, para facilitar sobretudo o setor industrial, amortizando valores de impostos, etc. Trata-se de uma jogada eleitoral de maior envergadura, arrancando votos com uma subordinação barata, tanto da população pobre, como dos setores ricos.
Por se tratar de uma política da direita golpista, não deveria causar espanto, pois é a típica medida rasteira aplicada por setores da burguesia para tentar se safar com a população. O que surpreende mais, no entanto, é que a esquerda parlamentar apoiou integralmente a proposta de Bolsonaro. Praticamente todos os deputados do PT, do PSOL e do PCdoB, que são os partidos que possuem representação no Congresso, votaram a favor, lado a lado com Bolsonaro, pois estariam preocupados com a vida da população.
A esquerda tem adotado como política recente criticar e demonizar qualquer coisa que Bolsonaro diga ou defenda, como se o governo Bolsonaro fosse um verdadeiro apocalipse. Mas quando surge o momento de denunciar esse esquema extremamente direitista, a esquerda não só fica calada, como ainda dá o apoio formal, votando conjuntamente com o presidente golpista. Esses mesmos que falam em luta contra o facismo, que Bolsonaro está à beira de dar um golpe, que a civilização vai ruir, nada fazem.
A PEC dá superpoderes a Bolsonaro, em um dos momentos em que ele mais precisa. Em ano de eleição, a esquerda começa a pensar e a fazer todo tipo de loucura. Fazem qualquer coisa que supostamente sirva para angariar votos e garantir seus cargos intactos. É o desespero eleitoral que ocorre a cada dois anos dentro da esquerda pequeno-burguesa.
A compra de votos é uma política criminosa e que precisa ser intensamente denunciada. A esquerda mais uma vez capitula diante da pressão. O “bolsa-empresário” proposto por Bolsonaro é ainda mais oportunista do que o que já foi feito em outros momentos. Tão bom quanto oferecer míseros auxílios para a população, é oferecer centenas de milhares de reais para os empresários. É uma disputa de eleitorado e Bolsonaro precisa garantir o seu, do seu modo. E tudo isso enquanto ainda é presidente do país.
Um dos maiores escândalos do governo está passando em silêncio e a esquerda parlamentar está de acordo. A esquerda que defende os trabalhadores precisa denunciar esse ato direitista e escancarar essa barbaridade perpetuada pelo governo.
https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... bolsonaro/
PEC da Compra de Votos: esquerda apoia bandidagem de Bolsonaro
No Congresso, parlamentares da esquerda votam junto com Bolsonaro, fortalecendo sua candidatura
Bolsonaro e Guedes se acertam para garantir eleição na base da compra de votos – Sérgio Lima/Poder360Ogoverno golpista de Jair Bolsonaro anunciou, já há algumas semanas, o famoso pacote de bondades, a PEC da Compra de Votos. A PEC abre o precedente para um estado emergencial no país, para poder liberar auxílios para a população com mais facilidade.
Além da compra de votos da população em geral, Bolsonaro está prevendo também um “bolsa-empresário”, para facilitar sobretudo o setor industrial, amortizando valores de impostos, etc. Trata-se de uma jogada eleitoral de maior envergadura, arrancando votos com uma subordinação barata, tanto da população pobre, como dos setores ricos.
Por se tratar de uma política da direita golpista, não deveria causar espanto, pois é a típica medida rasteira aplicada por setores da burguesia para tentar se safar com a população. O que surpreende mais, no entanto, é que a esquerda parlamentar apoiou integralmente a proposta de Bolsonaro. Praticamente todos os deputados do PT, do PSOL e do PCdoB, que são os partidos que possuem representação no Congresso, votaram a favor, lado a lado com Bolsonaro, pois estariam preocupados com a vida da população.
A esquerda tem adotado como política recente criticar e demonizar qualquer coisa que Bolsonaro diga ou defenda, como se o governo Bolsonaro fosse um verdadeiro apocalipse. Mas quando surge o momento de denunciar esse esquema extremamente direitista, a esquerda não só fica calada, como ainda dá o apoio formal, votando conjuntamente com o presidente golpista. Esses mesmos que falam em luta contra o facismo, que Bolsonaro está à beira de dar um golpe, que a civilização vai ruir, nada fazem.
A PEC dá superpoderes a Bolsonaro, em um dos momentos em que ele mais precisa. Em ano de eleição, a esquerda começa a pensar e a fazer todo tipo de loucura. Fazem qualquer coisa que supostamente sirva para angariar votos e garantir seus cargos intactos. É o desespero eleitoral que ocorre a cada dois anos dentro da esquerda pequeno-burguesa.
A compra de votos é uma política criminosa e que precisa ser intensamente denunciada. A esquerda mais uma vez capitula diante da pressão. O “bolsa-empresário” proposto por Bolsonaro é ainda mais oportunista do que o que já foi feito em outros momentos. Tão bom quanto oferecer míseros auxílios para a população, é oferecer centenas de milhares de reais para os empresários. É uma disputa de eleitorado e Bolsonaro precisa garantir o seu, do seu modo. E tudo isso enquanto ainda é presidente do país.
Um dos maiores escândalos do governo está passando em silêncio e a esquerda parlamentar está de acordo. A esquerda que defende os trabalhadores precisa denunciar esse ato direitista e escancarar essa barbaridade perpetuada pelo governo.
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Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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Rui Costa Pimenta, presidente nacional do PCO, analisa em profundidade os principais acontecimentos políticos da semana, sempre de um ponto de vista marxista e revolucionário. A Análise Política da Semana vai ao ar, ao vivo, todos os sábados, às 16h.
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Jair Bolsonaro
Aliados querem tornar Bolsonaro senador vitalício, para escapar da Justiça
A base aliada de Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, leia-se, os parlamentares a soldo do centrão, voltaram a falar em uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que visa ‘blindar’ os ex-presidentes da República tão logo deixem seus cargos. Explico melhor.
A ideia seria conceder um mandato vitalício de Senador para todos eles – de Sarney a Bolsonaro – e assim garantir-lhes o chamado ‘foro privilegiado’ (Foro Especial por Prerrogativa de Função) para todas as possíveis, prováveis e futuras questões judiciais.
José Sarney, com 92 anos de idade, conhece bem as maravilhas de tal condição. Com uma vida recheada de escândalos, jamais conheceu um processo ou mesmo condenação de fato – situação estendida aos filhos Roseana e José Sarney Filho, o Zequinha.
Já Fernando Collor, seu sucessor, e atual aliado de Bolsonaro, é um assíduo frequentador do STF (Supremo Tribunal Federal), onde as gavetas e togas amistosas sempre determinaram o adormecimento eterno de seus inúmeros processos.
Fernando Henrique Cardoso e Dilma Rousseff, reconheça-se, não conheceram o (in)devido uso da prerrogativa. Ambos, a despeito de rumores e acusações políticas, não – como direi? – meteram a mão na cumbuca, ainda que Dilma tenha sido a ‘presidenta do petrolão’.
Mas useiro mesmo – useiro e vezeiro, aliás – da ‘mamata constitucional’, é o digníssimo senhor Luiz Inácio Lula da Silva, ou somente Lula, também conhecido como ‘meliante de São Bernardo’, e atual favorito à Presidência da República justamente pela honraria.
Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em três instâncias, por dezenas de juízes, desembargadores e ministros diferentes, encontrou a liberdade e a presunção de inocência que resgataram seus direitos políticos, através de uma revisão suprema.
Após terem ratificado a prisão do pai do Ronaldinho dos Negócios, alguns ministros da Suprema Corte, estranha e casuisticamente, revisaram seus votos passados e reverteram a decisão anterior, o que culminou na anulação dos processos do chefão petista.
Dessa forma, o líder do petrolão e do mensalão, que jamais chegou a ser absolvido – ao contrário! -, encontra-se no limbo jurídico e hoje é um não-inocente e não-culpado. Como bem sempre disse o velho ditado: ‘quem tem padrinho não morre pagão’.
Diante da iminente sova eleitoral de outubro próximo, Jair Bolsonaro, o amigão do Queiroz, e seu entorno mais próximo andam bastante preocupados com a enxurrada de ações judiciais que promete varrer a vida dessa turma após as eleições.
O devoto da cloroquina, especialmente, cometeu uma penca de crimes comuns (diferentes de crimes de responsabilidade que são extintos após o fim do mandato), e sabe que encontrará uma Justiça hostil pela frente, fora do círculo protetor de Brasília.
Daí esse movimento espúrio de autoproteção, embrionariamente ensaiado pelos compadres do crime, ops!, do poder. Caso a PEC oportunista e imoral siga adiante e seja aprovada, Bolsonaro seria eternamente Senador da República e contaria com o STF para protegê-lo, digo, julgá-lo.
Vai dar certo? Duvido! Nem esse Congresso atual seria capaz de tanto. E sendo, nem esse STF seria capaz de tanto. E sendo, nem essa sociedade atual seria capaz de tanto. E sendo… bem, sendo, ainda nos restaria o Sri Lanka, se é que me entendem.
https://istoe.com.br/aliados-querem-tor ... a-justica/
A base aliada de Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, leia-se, os parlamentares a soldo do centrão, voltaram a falar em uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que visa ‘blindar’ os ex-presidentes da República tão logo deixem seus cargos. Explico melhor.
A ideia seria conceder um mandato vitalício de Senador para todos eles – de Sarney a Bolsonaro – e assim garantir-lhes o chamado ‘foro privilegiado’ (Foro Especial por Prerrogativa de Função) para todas as possíveis, prováveis e futuras questões judiciais.
José Sarney, com 92 anos de idade, conhece bem as maravilhas de tal condição. Com uma vida recheada de escândalos, jamais conheceu um processo ou mesmo condenação de fato – situação estendida aos filhos Roseana e José Sarney Filho, o Zequinha.
Já Fernando Collor, seu sucessor, e atual aliado de Bolsonaro, é um assíduo frequentador do STF (Supremo Tribunal Federal), onde as gavetas e togas amistosas sempre determinaram o adormecimento eterno de seus inúmeros processos.
Fernando Henrique Cardoso e Dilma Rousseff, reconheça-se, não conheceram o (in)devido uso da prerrogativa. Ambos, a despeito de rumores e acusações políticas, não – como direi? – meteram a mão na cumbuca, ainda que Dilma tenha sido a ‘presidenta do petrolão’.
Mas useiro mesmo – useiro e vezeiro, aliás – da ‘mamata constitucional’, é o digníssimo senhor Luiz Inácio Lula da Silva, ou somente Lula, também conhecido como ‘meliante de São Bernardo’, e atual favorito à Presidência da República justamente pela honraria.
Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em três instâncias, por dezenas de juízes, desembargadores e ministros diferentes, encontrou a liberdade e a presunção de inocência que resgataram seus direitos políticos, através de uma revisão suprema.
Após terem ratificado a prisão do pai do Ronaldinho dos Negócios, alguns ministros da Suprema Corte, estranha e casuisticamente, revisaram seus votos passados e reverteram a decisão anterior, o que culminou na anulação dos processos do chefão petista.
Dessa forma, o líder do petrolão e do mensalão, que jamais chegou a ser absolvido – ao contrário! -, encontra-se no limbo jurídico e hoje é um não-inocente e não-culpado. Como bem sempre disse o velho ditado: ‘quem tem padrinho não morre pagão’.
Diante da iminente sova eleitoral de outubro próximo, Jair Bolsonaro, o amigão do Queiroz, e seu entorno mais próximo andam bastante preocupados com a enxurrada de ações judiciais que promete varrer a vida dessa turma após as eleições.
O devoto da cloroquina, especialmente, cometeu uma penca de crimes comuns (diferentes de crimes de responsabilidade que são extintos após o fim do mandato), e sabe que encontrará uma Justiça hostil pela frente, fora do círculo protetor de Brasília.
Daí esse movimento espúrio de autoproteção, embrionariamente ensaiado pelos compadres do crime, ops!, do poder. Caso a PEC oportunista e imoral siga adiante e seja aprovada, Bolsonaro seria eternamente Senador da República e contaria com o STF para protegê-lo, digo, julgá-lo.
Vai dar certo? Duvido! Nem esse Congresso atual seria capaz de tanto. E sendo, nem esse STF seria capaz de tanto. E sendo, nem essa sociedade atual seria capaz de tanto. E sendo… bem, sendo, ainda nos restaria o Sri Lanka, se é que me entendem.
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"Um governo que não aparece faz o povo feliz. Um governo que tudo quer determinar faz o povo infeliz." - Lao Tsé





