E por que não? Afinal, tudo é político, não?Chapolin Gremista escreveu: ↑21 Mai 2022, 18:32O nome do tópico é Política e o cara querendo que eu poste receita de bolo.
Política
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JF CH
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piadaitaliano/F42 escreveu: ↑18 Abr 2021, 21:26com todo o perdão da palavra e com toda a certeza que eu serei punido, piada é a cabeça da minha piroca! porra mano, eu tive que adicionar seu nome como "pseudo" pré candidato a moderação lá no datafórum e você agora fala que é piada? o que vc tem na sua cabeça, mano?
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kkkkkkkkkkkk maravilhosoJF CH escreveu: ↑21 Mai 2022, 21:52E por que não? Afinal, tudo é político, não?Chapolin Gremista escreveu: ↑21 Mai 2022, 18:32O nome do tópico é Política e o cara querendo que eu poste receita de bolo.![]()
Bar do Pai Pedrão 4 anos!!!
Peça seu convite do server na minha MP!!!
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Política
Aprenderam direitinho.
OTAN
O imperialismo não quer veto ao ingresso dos nórdicos à OTAN
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, falou por telefone com a primeira-ministra da Suécia e com presidente da Finlândia após se opor ao ingressos desses países â OTAN
Recep Tayyip Erdogan – Reprodução
Neste sábado (21), o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, falou por telefone com a primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, e com presidente da Finlândia, Sauli Niinisto. A conversa aconteceu depois do pedido feito pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, o qual disse para que Erdogan fique do lado desses países e da OTAN. Erdogan declarou que espera medidas concretas como o fim do boqueio de exportação de armas de 2019.
O presidente turco se opôs publicamente sobre o ingresso desses países na OTAN, segundo Erdogan esses países estariam abrigando dezenas de terroristas, os quais seriam ligados ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) ou seguidores do clérigo Fethullah Gulen, grupos que teriam orquestrado o golpe frustrado contra seu governo em 2016.
A movimentação do primeiro-ministro britânico diante desses países tem a ver com o poder de veto da Turquia em relação à entrada desses países na OTAN, tal decisão resultaria numa crise muito grande para o imperialismo. O pleito desses países a membro da OTAN está relacionado a operação do imperialismo de instalar bases militares nas fronteiras da Rússia.
https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... os-a-otan/
O imperialismo não quer veto ao ingresso dos nórdicos à OTAN
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, falou por telefone com a primeira-ministra da Suécia e com presidente da Finlândia após se opor ao ingressos desses países â OTAN
Recep Tayyip Erdogan – ReproduçãoNeste sábado (21), o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, falou por telefone com a primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, e com presidente da Finlândia, Sauli Niinisto. A conversa aconteceu depois do pedido feito pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, o qual disse para que Erdogan fique do lado desses países e da OTAN. Erdogan declarou que espera medidas concretas como o fim do boqueio de exportação de armas de 2019.
O presidente turco se opôs publicamente sobre o ingresso desses países na OTAN, segundo Erdogan esses países estariam abrigando dezenas de terroristas, os quais seriam ligados ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) ou seguidores do clérigo Fethullah Gulen, grupos que teriam orquestrado o golpe frustrado contra seu governo em 2016.
A movimentação do primeiro-ministro britânico diante desses países tem a ver com o poder de veto da Turquia em relação à entrada desses países na OTAN, tal decisão resultaria numa crise muito grande para o imperialismo. O pleito desses países a membro da OTAN está relacionado a operação do imperialismo de instalar bases militares nas fronteiras da Rússia.
https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... os-a-otan/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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Política
Suspensão não é cancelamento
Justiça paranaense suspende sessão de cassação de Renato Freitas
Vale até conclusão da sindicância que apura a autoria de um e-mail racista recebido pelo vereador
Vereador Renato Freitas PT – Reprodução
- Brasil 247 ─ Uma liminar concedida pela Justiça paranaense suspendeu a sessão da Câmara de Curitiba que julgaria a cassação do vereador Renato Freitas (PT). A sessão estava marcada para esta quinta-feira, 19, às 13h.
A medida vale até a conclusão da sindicância que apura a autoria de um e-mail recebido pelo vereador no dia 9 de maio, véspera da votação do caso no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
Segundo o site Plural, o próprio relator do processo no Conselho, vereador Sidnei Toaldo (Patriota) teria enviado uma mensagem de cunho racista a Renato Freitas. O autor do e-mail chama o petista de “negrinho” e afirma que a Câmara será “branqueada”. Há outras afirmações graves no e-mail, inclusive em relação a outros vereadores, como Noêmia Rocha (MDB), Carol Dartora (PT) e Herivelto Oliveira (Cidadania). Toaldo nega ter enviado o email.
Segundo a juíza Patricia de Almeida Gomes Begonse, o processo pode ser declarado nulo caso seja comprovada sua parcialidade: “o sistema acusatório, como instrumento de garantia de qualquer cidadão em face dos poderes estatais, deve observância aos princípios constitucionais elementares, da ampla defesa, contraditório, sob pena de nulidade insanável”.
https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... o-freitas/
Justiça paranaense suspende sessão de cassação de Renato Freitas
Vale até conclusão da sindicância que apura a autoria de um e-mail racista recebido pelo vereador
Vereador Renato Freitas PT – Reprodução- Brasil 247 ─ Uma liminar concedida pela Justiça paranaense suspendeu a sessão da Câmara de Curitiba que julgaria a cassação do vereador Renato Freitas (PT). A sessão estava marcada para esta quinta-feira, 19, às 13h.
A medida vale até a conclusão da sindicância que apura a autoria de um e-mail recebido pelo vereador no dia 9 de maio, véspera da votação do caso no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
Segundo o site Plural, o próprio relator do processo no Conselho, vereador Sidnei Toaldo (Patriota) teria enviado uma mensagem de cunho racista a Renato Freitas. O autor do e-mail chama o petista de “negrinho” e afirma que a Câmara será “branqueada”. Há outras afirmações graves no e-mail, inclusive em relação a outros vereadores, como Noêmia Rocha (MDB), Carol Dartora (PT) e Herivelto Oliveira (Cidadania). Toaldo nega ter enviado o email.
Segundo a juíza Patricia de Almeida Gomes Begonse, o processo pode ser declarado nulo caso seja comprovada sua parcialidade: “o sistema acusatório, como instrumento de garantia de qualquer cidadão em face dos poderes estatais, deve observância aos princípios constitucionais elementares, da ampla defesa, contraditório, sob pena de nulidade insanável”.
https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... o-freitas/
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Jair Bolsonaro
Gestão Bolsonaro tira verba de auxílio a famílias pobres e compra trator para aliados
Governo tira R$ 90 mi do combate à Covid; operação envolve drible a determinação do TCU e pressão para acelerar recursos
https://www1.folha.uol.com.br/poder/202 ... ados.shtml
Governo tira R$ 90 mi do combate à Covid; operação envolve drible a determinação do TCU e pressão para acelerar recursos
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Jair Bolsonaro
Por unanimidade
STF é “fica Bolsonaro”!
Supremo Tribunal Federal só intervém quando se trata de cassar liberadas e direitos democráticos dos que, de algumamaneira, se opõem à ditadura do regime golpista.
O presidente do STF, Luiz Fux, durante sessão virtual – Foto: Reprodução.
Em plenário virtual, o Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu no último sábado que o presidente da Câmara Federal não está obrigado a encaminhar para apreciação dos deputados, em qualquer prazo que seja o julgamento dos mais de 140 pedidos de impeachment contra o presidente ilegítimo Jair Bolsonaro.
A decisão foi adotada, por unanimidade, com a totalidade dos 11 ministro decidindo rejeitar uma ação que pedia o estabelecimento de prazo para que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), analisasse os 144 pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro que foram protocolados ao longo dos últimos anos naquela Casa Legislativa.
A ação foi protocolada pelo deputado federal Rui Falcão (PT-SP) e por Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e atual pré-candidato do PT a governador de SP, também pelo PT, que já havia sido negada pela relatora, a ministra Carmen Lúcia.
Em seu voto a ministra anotou que
“No ordenamento jurídico vigente, inexiste norma assecuratória da pretensão de processamento automático ou com prazo estabelecido sobre processamento de pedido de impeachment por denúncia de crimes de responsabilidade atribuídos ao presidente da República”.
O STF como árbitro do regime golpista
A votação, plenário virtual, iniciou-se no último dia 13 e terminou no final da noite da última sexta-feira (20). Todos os ministros julgaram o mérito da através da inserção de votos no sistema eletrônico do tribunal e foram unânimes em acompanhar o voto da relatora, sem anotar divergências.
Se o STF fosse um Tribunal técnico que julgasse as questões, como se anuncia, com base na Constituição, sequer teria sentido julgar a petição, uma vez que o tema deveria ser alvo de decisão política da Câmara dos Deputados que, se não fosse uma ditadura, da presidência, deveria colocar todos as questões levantadas pelos parlamentares e pelas entidades representativas da sociedade, como as dezenas de partidos, centenas de organizações sindicais, populares, personalidades de diversos setores sociais etc., em discussão pela “casa do povo”.
Houvesse qualquer infração legal à vontade popular de que o tema fosse deliberado, a sociedade e os seus “representantes” deveriam ser confrontados (para o que seria necessária uma ampla luta popular) para que se impusesse a vontade da maioria, como supostamente deveria ocorrer em uma democracia.
O fato de que o tema seja levado ao STF já mostra o caráter ditatorial do atual regime, no qual o Judiciário é colocado acima dos demais poderes da República, podendo julgar suas atitudes, funcionamento, cassar seus membros etc. o que não tem qualquer fundamento nem mesmo no arremedo de regime democrático que outrora existiu no País.
Mas este procedimento está, podemos dizer, em consonância, com o atual funcionamento do regime político golpista, na qual o STF se intromete por decisão própria ou motivado por ações de terceiros – inclusive, de setores da esquerda como nesse caso – para que haja como um verdadeiro poder moderador, acima dos demais poderes, o que é característico de um regime de arbítrio e totalmente ilegal.
Em defesa do regime golpista, “fica Bolsonaro”
Chamado a se manifestar, o que faz com enorme interesse de se fortalecer como árbitro do regime político e atuando, de fato como um partido político ditatorial que defende os interesses das classes sociais que representa, no caso a burguesia golpista, o STF não declinou de avocar para si a decisão de se o presidente da Câmara dos Deputados deveria ou não fazer A ou B, e decidiu – de fato – que ele não está obrigado a fazer nada, ou seja, pode manter tudo como está, com os pedidos de impeachment sendo empilhados desde a presidência de Rodrigo Maia (então no DEM e, hoje, no PSDB).
Em favor do STF, como anotado na decisão judicial, a imprensa destacou que ele não tinha base legal para decidir de modo contrário, como pedia esta e outras ações sobre o mesmo tema, que agora ficam prejudicadas. No entanto, este está longe de ser o critério daquela “Corte Suprema” que, nos últimos anos, cometeu todo tipo de aberração legal, de violação da Constituição para cassar deputados, manter preso ilegalmente o ex-presidente Lula, ajudar a negar o seu direito legal de concorrer à presidência e até de conceder entrevistas etc. tudo para garantir a fraude da vontade popular e a eleição fraudulenta de Jair Bolsonaro, evitando assim a vitória da esquerda. Ou seja, agindo claramente como um partido de direita, atuando por cima da Lei.
O STF que não se deteve nos marcos da Lei para atacar Lula e cassar os direitos democráticos do povo, agora, agiu – limitadamente – nos marcos legais para defender os interesses de Bolsonaro e de todo o regime golpista que é a “estabilidade” do atual governo (da mesma forma que ocorreu com o governo golpista de Michel Temer) e, muito possivelmente, a sua reeleição – diante da falta de alternativa melhor para a direita golpista – para continuar levando adiante a política de ataque ao povo e defesa dos interesses do grande capital e de suas máfias políticas e togadas.
Fica mais uma vez evidente com a decisão do Judiciário que a novela da “guerra” contra Bolsonaro da parte do STF, que todos os dias é estampada pelo monopólio da imprensa capitalista e que ganha apoio até mesmo em amplas parcelas da esquerda burguesa e pequeno burguesa, não é mais do que uma disputa entre frações da burguesia com o objetivo de decidir “quem fica por cima”, no comando da terceira etapa do golpe contra o povo trabalhador.
Para defender os interesses do imperialismo e dos setores da burguesia “nacional” a que estão vinculados, os ministros do STF, estão dispostos a acobertar Bolsonaro e “fazer cumprir a Lei”, bem como a descumpri-la para conter o poder de Bolsonaro (como no caso dos ataques ao deputado Daniel Silveira, dentre outros) e procurar impor alumbraste controle sobre ele, como julgam necessário setores cada vez mais amplo da burguesia que mesmo não apoiando-o integralmente, consideram que ele continua sendo a única alternativa real para tentar, por meio da manipulação e da fraude, derrotar a esquerda e o povo brasileiro.
https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... bolsonaro/
STF é “fica Bolsonaro”!
Supremo Tribunal Federal só intervém quando se trata de cassar liberadas e direitos democráticos dos que, de algumamaneira, se opõem à ditadura do regime golpista.
O presidente do STF, Luiz Fux, durante sessão virtual – Foto: Reprodução.Em plenário virtual, o Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu no último sábado que o presidente da Câmara Federal não está obrigado a encaminhar para apreciação dos deputados, em qualquer prazo que seja o julgamento dos mais de 140 pedidos de impeachment contra o presidente ilegítimo Jair Bolsonaro.
A decisão foi adotada, por unanimidade, com a totalidade dos 11 ministro decidindo rejeitar uma ação que pedia o estabelecimento de prazo para que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), analisasse os 144 pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro que foram protocolados ao longo dos últimos anos naquela Casa Legislativa.
A ação foi protocolada pelo deputado federal Rui Falcão (PT-SP) e por Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e atual pré-candidato do PT a governador de SP, também pelo PT, que já havia sido negada pela relatora, a ministra Carmen Lúcia.
Em seu voto a ministra anotou que
“No ordenamento jurídico vigente, inexiste norma assecuratória da pretensão de processamento automático ou com prazo estabelecido sobre processamento de pedido de impeachment por denúncia de crimes de responsabilidade atribuídos ao presidente da República”.
O STF como árbitro do regime golpista
A votação, plenário virtual, iniciou-se no último dia 13 e terminou no final da noite da última sexta-feira (20). Todos os ministros julgaram o mérito da através da inserção de votos no sistema eletrônico do tribunal e foram unânimes em acompanhar o voto da relatora, sem anotar divergências.
Se o STF fosse um Tribunal técnico que julgasse as questões, como se anuncia, com base na Constituição, sequer teria sentido julgar a petição, uma vez que o tema deveria ser alvo de decisão política da Câmara dos Deputados que, se não fosse uma ditadura, da presidência, deveria colocar todos as questões levantadas pelos parlamentares e pelas entidades representativas da sociedade, como as dezenas de partidos, centenas de organizações sindicais, populares, personalidades de diversos setores sociais etc., em discussão pela “casa do povo”.
Houvesse qualquer infração legal à vontade popular de que o tema fosse deliberado, a sociedade e os seus “representantes” deveriam ser confrontados (para o que seria necessária uma ampla luta popular) para que se impusesse a vontade da maioria, como supostamente deveria ocorrer em uma democracia.
O fato de que o tema seja levado ao STF já mostra o caráter ditatorial do atual regime, no qual o Judiciário é colocado acima dos demais poderes da República, podendo julgar suas atitudes, funcionamento, cassar seus membros etc. o que não tem qualquer fundamento nem mesmo no arremedo de regime democrático que outrora existiu no País.
Mas este procedimento está, podemos dizer, em consonância, com o atual funcionamento do regime político golpista, na qual o STF se intromete por decisão própria ou motivado por ações de terceiros – inclusive, de setores da esquerda como nesse caso – para que haja como um verdadeiro poder moderador, acima dos demais poderes, o que é característico de um regime de arbítrio e totalmente ilegal.
Em defesa do regime golpista, “fica Bolsonaro”
Chamado a se manifestar, o que faz com enorme interesse de se fortalecer como árbitro do regime político e atuando, de fato como um partido político ditatorial que defende os interesses das classes sociais que representa, no caso a burguesia golpista, o STF não declinou de avocar para si a decisão de se o presidente da Câmara dos Deputados deveria ou não fazer A ou B, e decidiu – de fato – que ele não está obrigado a fazer nada, ou seja, pode manter tudo como está, com os pedidos de impeachment sendo empilhados desde a presidência de Rodrigo Maia (então no DEM e, hoje, no PSDB).
Em favor do STF, como anotado na decisão judicial, a imprensa destacou que ele não tinha base legal para decidir de modo contrário, como pedia esta e outras ações sobre o mesmo tema, que agora ficam prejudicadas. No entanto, este está longe de ser o critério daquela “Corte Suprema” que, nos últimos anos, cometeu todo tipo de aberração legal, de violação da Constituição para cassar deputados, manter preso ilegalmente o ex-presidente Lula, ajudar a negar o seu direito legal de concorrer à presidência e até de conceder entrevistas etc. tudo para garantir a fraude da vontade popular e a eleição fraudulenta de Jair Bolsonaro, evitando assim a vitória da esquerda. Ou seja, agindo claramente como um partido de direita, atuando por cima da Lei.
O STF que não se deteve nos marcos da Lei para atacar Lula e cassar os direitos democráticos do povo, agora, agiu – limitadamente – nos marcos legais para defender os interesses de Bolsonaro e de todo o regime golpista que é a “estabilidade” do atual governo (da mesma forma que ocorreu com o governo golpista de Michel Temer) e, muito possivelmente, a sua reeleição – diante da falta de alternativa melhor para a direita golpista – para continuar levando adiante a política de ataque ao povo e defesa dos interesses do grande capital e de suas máfias políticas e togadas.
Fica mais uma vez evidente com a decisão do Judiciário que a novela da “guerra” contra Bolsonaro da parte do STF, que todos os dias é estampada pelo monopólio da imprensa capitalista e que ganha apoio até mesmo em amplas parcelas da esquerda burguesa e pequeno burguesa, não é mais do que uma disputa entre frações da burguesia com o objetivo de decidir “quem fica por cima”, no comando da terceira etapa do golpe contra o povo trabalhador.
Para defender os interesses do imperialismo e dos setores da burguesia “nacional” a que estão vinculados, os ministros do STF, estão dispostos a acobertar Bolsonaro e “fazer cumprir a Lei”, bem como a descumpri-la para conter o poder de Bolsonaro (como no caso dos ataques ao deputado Daniel Silveira, dentre outros) e procurar impor alumbraste controle sobre ele, como julgam necessário setores cada vez mais amplo da burguesia que mesmo não apoiando-o integralmente, consideram que ele continua sendo a única alternativa real para tentar, por meio da manipulação e da fraude, derrotar a esquerda e o povo brasileiro.
https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... bolsonaro/
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STF
Ditadura do judiciário: multas a Silveira chegam a R$645 mil
Daniel Silveira está sendo multado em meio milhão de reais. Preso por falado contra o STF, ainda há quem acredite que vivemos em uma ditadura
Alexandre de Moraes, algoz da democracia e da constituição brasileira – Nelson Jr./SCO/STF
Mais um capítulo da novela de Daniel Silveira contra o STF: na última sexta-feira o Ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio de todos os bens, móveis e imóveis, do deputado federal pelo PTB-RJ, além de uma multa de R$ 645 mil. O motivo seria o descumprimento de medidas cautelares.
A decisão já teria sido encaminhada ao Conselho Nacional de Justiça, que efetuará o levantamento todos os imóveis de Daniel Silveira; ao Conselho Nacional de Trânsito responsável pelo confisco de carros ou outros veículos em seu nome; e, por fim, para a Receita Federal que disponibilizará o último imposto de renda do deputado. Como de costume, quando se trata de rapinagem a justiça age com extrema rapidez.
A multa de mais de meio milhão de reais ao deputado ilustra bem a ditadura na qual estamos vivendo. Daniel Silveira, pelo simples fato de falar contra o STF, foi preso e imputado com uma multa absurda.
Uma parcela da esquerda aplaude a iniciativa do STF sob o pretexto de que Silveira é um bolsonarista e uma figura ignóbil. De fato podemos atribuir essas duas características ao deputado federal: é declaradamente um apoiador ferrenho do presidente como também celebrou o assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL, Marielle Franco, quebrando uma placa de rua simbólica com o nome de Marielle. Isso seria suficiente para dar o poder ao STF de prender e multar com somas astronômicas passando por cima da lei, e mais importante, da liberdade de expressão?
A direita liberal dirá que a liberdade de expressão tem limites evocando a figura de Karl Popper, um dos idealizadores do neoliberalismo e precursor da Open Society. Popper elaborou uma teoria absurda para justificar a perseguição aos comunistas usando o nazismo e o fascismo de bode expiatório.
A liberdade quando restrita não existe, no mais, quem será responsável por delimitar institucionalmente o que pode ou não se enquadrar dentro da liberdade de expressão? Aqui no Brasil está claro que é o STF, um dos órgãos mais ditatoriais e alienígenas à democracia do mundo. Composto por onze juízes que não foram eleitos, o supremo tribunal tem, na prática, o poder de reinterpretar as leis e até passar por cima da constituição como vimos explicitamente no caso da prisão do ex-presidente Lula.
O caso de Daniel Silveira é um excelente exemplo de como funciona o poder judiciário no nosso País. Ao contrário do Executivo e do Legislativo, nenhum membro do judiciário é eleito no Brasil, a extrema maioria dos indivíduos que ingressa nesse ramo do Estado é oriundo da burguesia. Sabe-se que existem famílias ocupando altos cargos no judiciário a gerações, os concursos são extremamente concorridos e contém certas avaliações subjetivas. Se tornar juiz no Brasil é para uma muita restrita minoria. Assim a burguesia tem total controle do judiciário que se torna uma ferramente política extremamente importante para os seus interesses.
Daniel Silveira está onde está não por seu caráter moralmente duvidoso, como quer acreditar a pequena-burguesia, e muito menos por ter cometido algum crime, mas tão somente porque se tornou em uma peça na disputa entre a burguesia da terceira via e o bolsonarismo, e como é uma peça menor está provando toda a “democracia” do nosso judiciário.
Ditadura do judiciário: multas a Silveira chegam a R$645 mil
Daniel Silveira está sendo multado em meio milhão de reais. Preso por falado contra o STF, ainda há quem acredite que vivemos em uma ditadura
Alexandre de Moraes, algoz da democracia e da constituição brasileira – Nelson Jr./SCO/STFMais um capítulo da novela de Daniel Silveira contra o STF: na última sexta-feira o Ministro Alexandre de Moraes determinou o bloqueio de todos os bens, móveis e imóveis, do deputado federal pelo PTB-RJ, além de uma multa de R$ 645 mil. O motivo seria o descumprimento de medidas cautelares.
A decisão já teria sido encaminhada ao Conselho Nacional de Justiça, que efetuará o levantamento todos os imóveis de Daniel Silveira; ao Conselho Nacional de Trânsito responsável pelo confisco de carros ou outros veículos em seu nome; e, por fim, para a Receita Federal que disponibilizará o último imposto de renda do deputado. Como de costume, quando se trata de rapinagem a justiça age com extrema rapidez.
A multa de mais de meio milhão de reais ao deputado ilustra bem a ditadura na qual estamos vivendo. Daniel Silveira, pelo simples fato de falar contra o STF, foi preso e imputado com uma multa absurda.
Uma parcela da esquerda aplaude a iniciativa do STF sob o pretexto de que Silveira é um bolsonarista e uma figura ignóbil. De fato podemos atribuir essas duas características ao deputado federal: é declaradamente um apoiador ferrenho do presidente como também celebrou o assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL, Marielle Franco, quebrando uma placa de rua simbólica com o nome de Marielle. Isso seria suficiente para dar o poder ao STF de prender e multar com somas astronômicas passando por cima da lei, e mais importante, da liberdade de expressão?
A direita liberal dirá que a liberdade de expressão tem limites evocando a figura de Karl Popper, um dos idealizadores do neoliberalismo e precursor da Open Society. Popper elaborou uma teoria absurda para justificar a perseguição aos comunistas usando o nazismo e o fascismo de bode expiatório.
A liberdade quando restrita não existe, no mais, quem será responsável por delimitar institucionalmente o que pode ou não se enquadrar dentro da liberdade de expressão? Aqui no Brasil está claro que é o STF, um dos órgãos mais ditatoriais e alienígenas à democracia do mundo. Composto por onze juízes que não foram eleitos, o supremo tribunal tem, na prática, o poder de reinterpretar as leis e até passar por cima da constituição como vimos explicitamente no caso da prisão do ex-presidente Lula.
O caso de Daniel Silveira é um excelente exemplo de como funciona o poder judiciário no nosso País. Ao contrário do Executivo e do Legislativo, nenhum membro do judiciário é eleito no Brasil, a extrema maioria dos indivíduos que ingressa nesse ramo do Estado é oriundo da burguesia. Sabe-se que existem famílias ocupando altos cargos no judiciário a gerações, os concursos são extremamente concorridos e contém certas avaliações subjetivas. Se tornar juiz no Brasil é para uma muita restrita minoria. Assim a burguesia tem total controle do judiciário que se torna uma ferramente política extremamente importante para os seus interesses.
Daniel Silveira está onde está não por seu caráter moralmente duvidoso, como quer acreditar a pequena-burguesia, e muito menos por ter cometido algum crime, mas tão somente porque se tornou em uma peça na disputa entre a burguesia da terceira via e o bolsonarismo, e como é uma peça menor está provando toda a “democracia” do nosso judiciário.
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Jair Bolsonaro
NOTÍCIAS
Bolsonaro é aplaudido após apoiadores entenderem que gasolina baixaria para R$ 3
Presidente fazia crítica a falsas promessas, mas apoiadores que estavam no cercadinho do Alvorada se confundiram
O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o discurso de integrantes da oposição de que a volta do ex-presidente Lula (PT) ao Palácio do Planalto levaria à redução do preço dos combustíveis. Em conversa com apoiadores divulgada nesta terça-feira (24), o chefe do Executivo não citou o petista, mas ironizou quem afirma que a gasolina voltará a custar R$ 3 caso o atual governo não continue no poder.
Os simpatizantes, porém, não entenderam a ironia e o aplaudiram após ele mencionar a possibilidade de o valor dos combustíveis retornar a patamares de anos atrás. "Sempre aquele discurso fácil, salvar, ajudar, a gasolina vai voltar a R$ 3. No mundo todo está R$ 12, só aqui vai voltar a R$ 3", disse.
Depois dos aplausos, ele explicou: "Pera aí, pera aí. É o que o cara diz, pô", afirmou.
Bolsonaro tem repetido o discurso de que a inflação é um problema global e que não é responsável pela alta de preços.
Além disso, também costuma culpar medidas restritivas impostas durante a pandemia de Covid-19 por governadores e prefeitos pela crise econômica.
Lula, por sua vez, costuma criticar a política do governo atual em relação à Petrobras e fazer críticas, por exemplo, à privatização da BR Distribuidora.
O atual presidente teme o impacto eleitoral nas recorrentes altas nos preços dos combustíveis e tem tomado diversas medidas para tentar resolver o problema.
Neste mês, ele trocou o ministro de Minas e Energia e o presidente da Petrobras na tentativa de achar uma fórmula para reduzir os preços.
A troca no comando da estatal petrolífera, por exemplo, ocorreu após o anúncio de reajuste de 8,87% no preço do diesel. Em outra tentativa de dividir o ônus pelos altos valores, o presidente também já fez uma cruzada contra os impostos cobrados por governadores em cima dos combustíveis.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... 5yTUF5Z2lgPresidente fazia crítica a falsas promessas, mas apoiadores que estavam no cercadinho do Alvorada se confundiram
O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou o discurso de integrantes da oposição de que a volta do ex-presidente Lula (PT) ao Palácio do Planalto levaria à redução do preço dos combustíveis. Em conversa com apoiadores divulgada nesta terça-feira (24), o chefe do Executivo não citou o petista, mas ironizou quem afirma que a gasolina voltará a custar R$ 3 caso o atual governo não continue no poder.
Os simpatizantes, porém, não entenderam a ironia e o aplaudiram após ele mencionar a possibilidade de o valor dos combustíveis retornar a patamares de anos atrás. "Sempre aquele discurso fácil, salvar, ajudar, a gasolina vai voltar a R$ 3. No mundo todo está R$ 12, só aqui vai voltar a R$ 3", disse.
Depois dos aplausos, ele explicou: "Pera aí, pera aí. É o que o cara diz, pô", afirmou.
Bolsonaro tem repetido o discurso de que a inflação é um problema global e que não é responsável pela alta de preços.
Além disso, também costuma culpar medidas restritivas impostas durante a pandemia de Covid-19 por governadores e prefeitos pela crise econômica.
Lula, por sua vez, costuma criticar a política do governo atual em relação à Petrobras e fazer críticas, por exemplo, à privatização da BR Distribuidora.
O atual presidente teme o impacto eleitoral nas recorrentes altas nos preços dos combustíveis e tem tomado diversas medidas para tentar resolver o problema.
Neste mês, ele trocou o ministro de Minas e Energia e o presidente da Petrobras na tentativa de achar uma fórmula para reduzir os preços.
A troca no comando da estatal petrolífera, por exemplo, ocorreu após o anúncio de reajuste de 8,87% no preço do diesel. Em outra tentativa de dividir o ônus pelos altos valores, o presidente também já fez uma cruzada contra os impostos cobrados por governadores em cima dos combustíveis.
O vídeo do hilário momento:
"Um governo que não aparece faz o povo feliz. Um governo que tudo quer determinar faz o povo infeliz." - Lao Tsé
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Política
Cruzada repressiva
Equiparação de injúria racial ao racismo é mais uma lei para o “crime de opinião”
Enquanto a miséria campeia pelo país, parlamentares de esquerda e de direita se ocupam em aumentar as penas previstas na legislação brasileira.
Sessão do Senado que votou o PL 4.566, que tipifica o crime de injúria racial. – Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado/ Flicr/ (CC BY 2.0).
Após aprovação no Senado, texto do PL 4.566/2021 segue para a Câmara dos Deputados com promessas de mais repressão à população brasileira. Escorada nas “boas intenções”, o projeto de lei prevê o aumento da pena de prisão de 1 a 3 anos para 2 a 5 anos para o crime de injúria racial. Em harmonia com a campanha da direita contra o serviço público, o PL propõe um aumento da pena, entre um terço até metade, se o condenado por funcionário público.
O aumento da pena está previsto caso o incidente ocorra em eventos esportivos, culturais, artísticos ou religiosos e implica numa bizarra proibição do condenado em frequentar locais destinados a práticas esportivas, artísticas e culturais destinadas ao público por 3 anos. Num país onde o poder público oferece quase nada nesse sentido para a população, nada mais coerente do que criar uma pena que afaste ainda mais o povo desses eventos para fechar a conta.
Para se entender o tamanho do problema, é preciso recorrer à definição que a lei dá à injúria racial. As penas relacionadas acima podem ser aplicadas a quem incorrer em “qualquer atitude ou tratamento dado à pessoa ou a grupos minoritários que cause constrangimento, humilhação, vergonha, medo ou exposição indevida, e que usualmente não se dispensaria a outros grupos em razão da cor, etnia, religião ou procedência”.
Vale lembrar que o código penal não é aplicado por Deus ou qualquer outra entidade imaterial ou isenta, mas por juízes como Sérgio Moro e Marcelo Bretas, entre outros. Burocratas a serviço da burguesia para manter o povo sob terror. Enquanto as polícias exercem esse terror fisicamente, o judiciário formaliza o calvário de quase 1 milhão de pessoas só no Brasil.
Enquanto o povo come o pão que o diabo amassou, quando come, a esquerda dá as mãos à direita para reforçar o arsenal dos juízes contra as pessoas comuns. Porque é bem difícil, até para a esquerda pom pom, imaginar um grande empresário ou um banqueiro indo em cana por expressar seu desprezo pelos negros, pobres e etc. Assim como qualquer crime previsto em lei, só servirá para esmagar ainda mais o trabalhador.
A polícia vai continuar enquadrando, esculachando e assassinando a população nos bairros populares, os patrões vão continuar explorando e humilhando. Quem vai dançar, para a satisfação dos cruzados da moralidade, será algum pobre coitado que expressar sua raiva de forma confusa, numa situação qualquer. Os racistas graúdos, aqueles que literalmente escravizam outros seres humanos, em pleno século XXI, estão bem acima de leis como essas.
Diante da escalada de censura em nível mundial, a esquerda morde a isca da burguesia e defende mais controle sobre a expressão. Um controle que não é, nem será, exercido por nenhum “progressista”, nenhum setor popular, mas pelos representantes da camada parasitária da sociedade, a decadente burguesia.
https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... e-opiniao/
Equiparação de injúria racial ao racismo é mais uma lei para o “crime de opinião”
Enquanto a miséria campeia pelo país, parlamentares de esquerda e de direita se ocupam em aumentar as penas previstas na legislação brasileira.
Sessão do Senado que votou o PL 4.566, que tipifica o crime de injúria racial. – Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado/ Flicr/ (CC BY 2.0).Após aprovação no Senado, texto do PL 4.566/2021 segue para a Câmara dos Deputados com promessas de mais repressão à população brasileira. Escorada nas “boas intenções”, o projeto de lei prevê o aumento da pena de prisão de 1 a 3 anos para 2 a 5 anos para o crime de injúria racial. Em harmonia com a campanha da direita contra o serviço público, o PL propõe um aumento da pena, entre um terço até metade, se o condenado por funcionário público.
O aumento da pena está previsto caso o incidente ocorra em eventos esportivos, culturais, artísticos ou religiosos e implica numa bizarra proibição do condenado em frequentar locais destinados a práticas esportivas, artísticas e culturais destinadas ao público por 3 anos. Num país onde o poder público oferece quase nada nesse sentido para a população, nada mais coerente do que criar uma pena que afaste ainda mais o povo desses eventos para fechar a conta.
Para se entender o tamanho do problema, é preciso recorrer à definição que a lei dá à injúria racial. As penas relacionadas acima podem ser aplicadas a quem incorrer em “qualquer atitude ou tratamento dado à pessoa ou a grupos minoritários que cause constrangimento, humilhação, vergonha, medo ou exposição indevida, e que usualmente não se dispensaria a outros grupos em razão da cor, etnia, religião ou procedência”.
Vale lembrar que o código penal não é aplicado por Deus ou qualquer outra entidade imaterial ou isenta, mas por juízes como Sérgio Moro e Marcelo Bretas, entre outros. Burocratas a serviço da burguesia para manter o povo sob terror. Enquanto as polícias exercem esse terror fisicamente, o judiciário formaliza o calvário de quase 1 milhão de pessoas só no Brasil.
Enquanto o povo come o pão que o diabo amassou, quando come, a esquerda dá as mãos à direita para reforçar o arsenal dos juízes contra as pessoas comuns. Porque é bem difícil, até para a esquerda pom pom, imaginar um grande empresário ou um banqueiro indo em cana por expressar seu desprezo pelos negros, pobres e etc. Assim como qualquer crime previsto em lei, só servirá para esmagar ainda mais o trabalhador.
A polícia vai continuar enquadrando, esculachando e assassinando a população nos bairros populares, os patrões vão continuar explorando e humilhando. Quem vai dançar, para a satisfação dos cruzados da moralidade, será algum pobre coitado que expressar sua raiva de forma confusa, numa situação qualquer. Os racistas graúdos, aqueles que literalmente escravizam outros seres humanos, em pleno século XXI, estão bem acima de leis como essas.
Diante da escalada de censura em nível mundial, a esquerda morde a isca da burguesia e defende mais controle sobre a expressão. Um controle que não é, nem será, exercido por nenhum “progressista”, nenhum setor popular, mas pelos representantes da camada parasitária da sociedade, a decadente burguesia.
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Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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Política
Maluf
A direita não perdoa nem seus antigos colaboradores
Ex-governador e colaborador do regime militar, aos 94 anos, vê recusado seu pedido de indulto para golpistas fazerem campanha
Após sofrer com câncer da Próstata e agora com Alzheimer, o ancião Paulo Maluf não recebe o indulto humanitário – Arquivos DCO
Em sessão realizada na última sexta-feira (20), o Supremo Tribunal Federal, conseguiu maioria para manter Paulo Maluf, ex-prefeito de São Paulo, em liberdade condicional.
Até as 16h do último dia 20, sete ministros tinham votado a favor da manutenção da liberdade condicional: o relator do processo, Edson Facchin, além de Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
Para justificar o pedido de indulto humanitário, os advogados de Paulo Maluf argumentaram que o idoso de 90 anos seria portador de doença grave e permanente. Há poucos meses o ex deputado passou por internações devido a quadros de pneumonia e de covid-19, se encontrando com saúde debilitada. No entanto, os ministros, com exceção de Toffoli, não aceitaram esse pedido.
Após a decisão, os advogados de Paulo Maluf fizeram outro pedido: o indulto humanitário, isto é, o perdão da pena. O indulto humanitário tem como objetivo conceder liberdade a presos portadores de doenças graves e em estado terminal. O texto autoriza o indulto em casos específicos, como paraplegia, tetraplegia ou cegueira adquirida posteriormente à prática do delito ou dele consequente. A condição precisa ser comprovada por laudo médico oficial ou por médico designado pelo juiz executor da pena. No decreto sancionado em 2019, pelo governo golpista de Jair Bolsonaro e Sérgio Moro, previa também que estão beneficiados também os presos com doença grave e permanente, caso de Paulo Maluf.
Mais uma vez a direita, usa seu ex-instrumento golpista, Paulo Maluf como “espantalho”. A mesma situação ocorrida em 2017 por ocasião da prisão de Luiz Inácio Lula da Silva, quando a condenação à prisão de Maluf pelo judiciário golpista do STF, procurava passar um ar de legitimidade e de justiça. Na época Maluf foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal em maio de 2017 a sete anos e nove meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro por desviar US$ 172 milhões na construção da avenida Água Espraiada (atualmente a via, recebe o nome de outro grande corrupto e impulsionador de golpes de Estado, Avenida Roberto Marinho), na capital paulista, entre 1993 e 1996, quando era prefeito da cidade. A pena pelo desvio, no entanto, prescreveu, e ele sofreu uma condenação apenas por ocultar ilegalmente US$ 15 milhões desse total. Com isso os inimputáveis ministros golpistas do STF, criavam álibis e uma suposta sustentação moral para justificar a prisão de Lula que logo depois viria a ocorrer.
A própria condenação inicial de Paulo Maluf ocorreu no ano de 2006 e que de acordo com a tabela jurídica de prescrição de pena, que diz que para penas quatro a oito anos sua prescrição se dá em doze anos. Ou seja, a decisão de prendê-lo foi uma “anomalia jurídica”. E não por coincidência, ocorreu na véspera da prisão do ex-presidente Lula, que foi preso em 7 de abril de 2018, quando se entregou ao judiciário golpista, após milhares de trabalhadores lutarem pela sua liberdade no Sindicato dos Metalúrgicos.
Se houvesse o real interesse da justiça em punir efetivamente a corrupção, como alegam, o processo de Maluf não demoraria mais de doze anos para que tivesse o trânsito em julgado e assim, a confirmação da sua condenação. Mesmo cumprindo os direitos legais do acusado. Entretanto, a sanha persecutória ao ex-presidente Lula fez com que o golpista STF decidisse pela condenação de Maluf na véspera da prisão da maior liderança popular do país, numa clara tentativa de criar um clima de “imparcialidade” da justiça, mesmo que seja necessário passar por cima das leis novamente.
E para manter o espantalho, agora em 2022, o ministro Edson Fachin, relator do pedido, entendeu que o ex-prefeito da capital paulista não faz jus ao indulto. Assim o Judiciário golpista finge agir com dureza, contra um ancião de 94 anos que não detém mais nenhum poder político significativo, enquanto se curva diante dos militares, do imperialismo, e dos grandes capitalistas etc. Toda essa “encenação” visa criar novas e melhores condições para atacar Lula, bem mais “jovem” do que Maluf, pois nos próximos meses, em razão das eleições presidenciais de outubro deste ano, a burguesia golpista sabe que estas são decisivas para os seus interesses contra o futuro da classe trabalhadora e da luta de classes no país.
E fiquemos atentos, a receita outrora usada e que agora volta ao forno em mais um capítulo, com Paulo Maluf como espantalho, produziu também, em 1998, a eleição para o governo de São Paulo que terminou por reeleger o tucano Mário Covas e impôs para o Estado de São Paulo, 24 anos de uma ditadura fascista no Estado mais rico da federação. Paulo Maluf era o candidato favorito, tendo terminado o primeiro turno em primeiro lugar com quase 2 milhões de votos a mais do que Covas. No segundo turno, na disputa entre os dois direitistas, a burguesia utilizou Maluf para direcionar votos para Covas como um “mal menor”. Ele acabou sendo eleito e o PSDB continua no governo de São Paulo até hoje.
Agora apesar de se estar encaminhando para a cova, a terceira via, ainda não está enterrada.
https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... boradores/
A direita não perdoa nem seus antigos colaboradores
Ex-governador e colaborador do regime militar, aos 94 anos, vê recusado seu pedido de indulto para golpistas fazerem campanha
Após sofrer com câncer da Próstata e agora com Alzheimer, o ancião Paulo Maluf não recebe o indulto humanitário – Arquivos DCOEm sessão realizada na última sexta-feira (20), o Supremo Tribunal Federal, conseguiu maioria para manter Paulo Maluf, ex-prefeito de São Paulo, em liberdade condicional.
Até as 16h do último dia 20, sete ministros tinham votado a favor da manutenção da liberdade condicional: o relator do processo, Edson Facchin, além de Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
Para justificar o pedido de indulto humanitário, os advogados de Paulo Maluf argumentaram que o idoso de 90 anos seria portador de doença grave e permanente. Há poucos meses o ex deputado passou por internações devido a quadros de pneumonia e de covid-19, se encontrando com saúde debilitada. No entanto, os ministros, com exceção de Toffoli, não aceitaram esse pedido.
Após a decisão, os advogados de Paulo Maluf fizeram outro pedido: o indulto humanitário, isto é, o perdão da pena. O indulto humanitário tem como objetivo conceder liberdade a presos portadores de doenças graves e em estado terminal. O texto autoriza o indulto em casos específicos, como paraplegia, tetraplegia ou cegueira adquirida posteriormente à prática do delito ou dele consequente. A condição precisa ser comprovada por laudo médico oficial ou por médico designado pelo juiz executor da pena. No decreto sancionado em 2019, pelo governo golpista de Jair Bolsonaro e Sérgio Moro, previa também que estão beneficiados também os presos com doença grave e permanente, caso de Paulo Maluf.
Mais uma vez a direita, usa seu ex-instrumento golpista, Paulo Maluf como “espantalho”. A mesma situação ocorrida em 2017 por ocasião da prisão de Luiz Inácio Lula da Silva, quando a condenação à prisão de Maluf pelo judiciário golpista do STF, procurava passar um ar de legitimidade e de justiça. Na época Maluf foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal em maio de 2017 a sete anos e nove meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro por desviar US$ 172 milhões na construção da avenida Água Espraiada (atualmente a via, recebe o nome de outro grande corrupto e impulsionador de golpes de Estado, Avenida Roberto Marinho), na capital paulista, entre 1993 e 1996, quando era prefeito da cidade. A pena pelo desvio, no entanto, prescreveu, e ele sofreu uma condenação apenas por ocultar ilegalmente US$ 15 milhões desse total. Com isso os inimputáveis ministros golpistas do STF, criavam álibis e uma suposta sustentação moral para justificar a prisão de Lula que logo depois viria a ocorrer.
A própria condenação inicial de Paulo Maluf ocorreu no ano de 2006 e que de acordo com a tabela jurídica de prescrição de pena, que diz que para penas quatro a oito anos sua prescrição se dá em doze anos. Ou seja, a decisão de prendê-lo foi uma “anomalia jurídica”. E não por coincidência, ocorreu na véspera da prisão do ex-presidente Lula, que foi preso em 7 de abril de 2018, quando se entregou ao judiciário golpista, após milhares de trabalhadores lutarem pela sua liberdade no Sindicato dos Metalúrgicos.
Se houvesse o real interesse da justiça em punir efetivamente a corrupção, como alegam, o processo de Maluf não demoraria mais de doze anos para que tivesse o trânsito em julgado e assim, a confirmação da sua condenação. Mesmo cumprindo os direitos legais do acusado. Entretanto, a sanha persecutória ao ex-presidente Lula fez com que o golpista STF decidisse pela condenação de Maluf na véspera da prisão da maior liderança popular do país, numa clara tentativa de criar um clima de “imparcialidade” da justiça, mesmo que seja necessário passar por cima das leis novamente.
E para manter o espantalho, agora em 2022, o ministro Edson Fachin, relator do pedido, entendeu que o ex-prefeito da capital paulista não faz jus ao indulto. Assim o Judiciário golpista finge agir com dureza, contra um ancião de 94 anos que não detém mais nenhum poder político significativo, enquanto se curva diante dos militares, do imperialismo, e dos grandes capitalistas etc. Toda essa “encenação” visa criar novas e melhores condições para atacar Lula, bem mais “jovem” do que Maluf, pois nos próximos meses, em razão das eleições presidenciais de outubro deste ano, a burguesia golpista sabe que estas são decisivas para os seus interesses contra o futuro da classe trabalhadora e da luta de classes no país.
E fiquemos atentos, a receita outrora usada e que agora volta ao forno em mais um capítulo, com Paulo Maluf como espantalho, produziu também, em 1998, a eleição para o governo de São Paulo que terminou por reeleger o tucano Mário Covas e impôs para o Estado de São Paulo, 24 anos de uma ditadura fascista no Estado mais rico da federação. Paulo Maluf era o candidato favorito, tendo terminado o primeiro turno em primeiro lugar com quase 2 milhões de votos a mais do que Covas. No segundo turno, na disputa entre os dois direitistas, a burguesia utilizou Maluf para direcionar votos para Covas como um “mal menor”. Ele acabou sendo eleito e o PSDB continua no governo de São Paulo até hoje.
Agora apesar de se estar encaminhando para a cova, a terceira via, ainda não está enterrada.
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Decidam-se.
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piadaitaliano/F42 escreveu: ↑18 Abr 2021, 21:26com todo o perdão da palavra e com toda a certeza que eu serei punido, piada é a cabeça da minha piroca! porra mano, eu tive que adicionar seu nome como "pseudo" pré candidato a moderação lá no datafórum e você agora fala que é piada? o que vc tem na sua cabeça, mano?
- JF CH
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KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
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piadaitaliano/F42 escreveu: ↑18 Abr 2021, 21:26com todo o perdão da palavra e com toda a certeza que eu serei punido, piada é a cabeça da minha piroca! porra mano, eu tive que adicionar seu nome como "pseudo" pré candidato a moderação lá no datafórum e você agora fala que é piada? o que vc tem na sua cabeça, mano?
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Política
Ele é de 1931, são 90.
Uma mostra do quem vem por aí.
Ciro evidencia que direita não vai esquecer os “crimes” de Lula
Desempenhando o papel para o qual foi contratado pela burguesia golpista, ex-governador faz de Lula seu alvo principal e mostra como deve ser a campanha contra o ex-presidente.
Gregório Duvivier e Ciro Gomes “debatem” – Reprodução – Youtube – Ciro Gomes
Nesta sexta-feira, dia 20 de maio de 2022, ocorreu um “debate” entre Ciro Gomes, pré-candidato à presidência pelo PDT, e Gregório Duvivier, apresentador do programa Greg News, da HBO.
O “debate” ocorreu em razão de o programa Greg News, do dia 13/05/2022 (a sexta-feira anterior), ter sido sobre Ciro Gomes. Na ocasião, Gregório Duvivier fez críticas ao pré-candidato, chamando os eleitores de Ciro a votarem em Lula, a fim de “salvar a democracia”.
No dia 17 de maio de 2022, Ciro Gomes postou um vídeo em suas redes sociais reagindo ao Greg News do dia 13, e convidando Gregório Duvivier para um “debate”.
Conforme já foi dito, o debate ocorreu nessa última sexta-feira, dia 20. Como era de se esperar, a ocasião serviu de palanque para Ciro Gomes atacar Lula e sua candidatura.
Chamou Lula de “ignorante e corrupto”; disse que Lula “não foi inocentado… que isto é mentira do PT”; disse que defender a candidatura de Lula é “defender picaretagem intelectual, apologia da ignorância e roubalheira pura e simples…”.
Como cereja do bolo, disse que uma vitória de Lula no primeiro turno daria a Bolsonaro “todas as razões mentirosas, canalhas e fascistas para crescer sua tentativa de golpe, porque o Lula nunca ganhou uma eleição em primeiro turno”.
Em suma, estamos diante de mais um episódio em que Ciro aproveita os holofotes midiáticos para atacar Lula e sua candidatura com todas as armas que estejam ao seu alcance, utilizando-se especialmente da cantilena fascista impulsionada pela direita tradicional durante a campanha pelo Golpe de 2016. Em outras palavras, diz que Lula é corrupto, que o PT é o partido mais corrupto da história, que destruiu a economia, etc.
Esse novo episódio é mais um que deixa claro o que o Partido da Causa Operária vem dizendo há tempos sobre Ciro Gomes: é um abutre da política nacional. É um direitista vende pátria que, nos últimos anos, vem tentando se passar por político de esquerda nacionalista.
Essa tentativa nada mais é do que uma manifestação da tarefa que lhe foi atribuída pelo setor da burguesia por trás da terceira via, para as eleições deste ano. É a mesma tarefa que Ciro “o abutre” Gomes cumpriu nas eleições de 2018
Que tarefa é esta?
Tirar votos de Lula, minando sua candidatura, fazendo-o perder as eleições. Caso não consiga fazê-lo perder as eleições, a diminuição de votos serve para fragilizar eventual governo de Lula, sob o argumento de que não teria tanta legitimidade popular.
Seu alvo é aquele setor de classe média de esquerda que busca motivos para não apoiar Lula. Trata-se de uma esquerda pequeno-burguesa que vive a reboque da política do imperialismo e do setor da burguesia brasileiro mais próximo do imperialismo.
Este episódio é mais uma demonstração de que o imperialismo e sua principal correia de transmissão na política brasileira, a direita tradicional, não querem Lula eleito.
Estão tentando todas as manobras possíveis dentro do atual cenário político para evitar que o ex-presidente seja eleito novamente.
E, caso falhem nessa tentativa, e Lula seja reeleito, já estão preparando o terreno para controlar por completo o novo governo petista e, no momento oportuno, darem um novo golpe de Estado.
A infiltração de Alckmin e outros lixos golpistas na campanha de Lula são a prova cabal disto.
E a política do PT (de aceitar e mesmo convidar esse lixo que busca ser reciclado) é uma política totalmente suicida que coloca em risco até mesmo sua própria eleição, pois desmoraliza o ex-presidente diante daqueles que são sua força política: os trabalhadores da cidade e do campo.
Assim, é preciso deixar claro duas coisas:
1 – O imperialismo e a direita não querem Lula. Caso não consigam emplacar um dissimulado da terceira via, irão fechar com Bolsonaro, assim como fizeram em 2018. Não são nem um pouco democráticos, muito menos antifascistas. Pelo contrário, são tão fascistas quanto Bolsonaro e os militares. Apenas são melhores em serem cínicos e dissimulados. Aliar-se com a direita tradicional, como o PT e Lula vêm fazendo, é uma política suicida, que inevitavelmente levará à derrota.
2 – Ciro Gomes é abutre, um oportunista a serviço da terceira via. Sua tarefa é se apresentar como esquerdista, como nacionalista, para tirar votos de Lula, a fim de que o ex-presidente seja derrotado nas eleições de 2022.
Já que Ciro “o abutre” Gomes gosta de holofotes, o Partido da Causa Operária fica contente em colocar esse oportunista no centro das atenções, a fim de desmascarar toda sua picaretagem, e por abaixo sua farsa de esquerdista e de nacionalista.
https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... s-de-lula/
Ciro evidencia que direita não vai esquecer os “crimes” de Lula
Desempenhando o papel para o qual foi contratado pela burguesia golpista, ex-governador faz de Lula seu alvo principal e mostra como deve ser a campanha contra o ex-presidente.
Gregório Duvivier e Ciro Gomes “debatem” – Reprodução – Youtube – Ciro GomesNesta sexta-feira, dia 20 de maio de 2022, ocorreu um “debate” entre Ciro Gomes, pré-candidato à presidência pelo PDT, e Gregório Duvivier, apresentador do programa Greg News, da HBO.
O “debate” ocorreu em razão de o programa Greg News, do dia 13/05/2022 (a sexta-feira anterior), ter sido sobre Ciro Gomes. Na ocasião, Gregório Duvivier fez críticas ao pré-candidato, chamando os eleitores de Ciro a votarem em Lula, a fim de “salvar a democracia”.
No dia 17 de maio de 2022, Ciro Gomes postou um vídeo em suas redes sociais reagindo ao Greg News do dia 13, e convidando Gregório Duvivier para um “debate”.
Conforme já foi dito, o debate ocorreu nessa última sexta-feira, dia 20. Como era de se esperar, a ocasião serviu de palanque para Ciro Gomes atacar Lula e sua candidatura.
Chamou Lula de “ignorante e corrupto”; disse que Lula “não foi inocentado… que isto é mentira do PT”; disse que defender a candidatura de Lula é “defender picaretagem intelectual, apologia da ignorância e roubalheira pura e simples…”.
Como cereja do bolo, disse que uma vitória de Lula no primeiro turno daria a Bolsonaro “todas as razões mentirosas, canalhas e fascistas para crescer sua tentativa de golpe, porque o Lula nunca ganhou uma eleição em primeiro turno”.
Em suma, estamos diante de mais um episódio em que Ciro aproveita os holofotes midiáticos para atacar Lula e sua candidatura com todas as armas que estejam ao seu alcance, utilizando-se especialmente da cantilena fascista impulsionada pela direita tradicional durante a campanha pelo Golpe de 2016. Em outras palavras, diz que Lula é corrupto, que o PT é o partido mais corrupto da história, que destruiu a economia, etc.
Esse novo episódio é mais um que deixa claro o que o Partido da Causa Operária vem dizendo há tempos sobre Ciro Gomes: é um abutre da política nacional. É um direitista vende pátria que, nos últimos anos, vem tentando se passar por político de esquerda nacionalista.
Essa tentativa nada mais é do que uma manifestação da tarefa que lhe foi atribuída pelo setor da burguesia por trás da terceira via, para as eleições deste ano. É a mesma tarefa que Ciro “o abutre” Gomes cumpriu nas eleições de 2018
Que tarefa é esta?
Tirar votos de Lula, minando sua candidatura, fazendo-o perder as eleições. Caso não consiga fazê-lo perder as eleições, a diminuição de votos serve para fragilizar eventual governo de Lula, sob o argumento de que não teria tanta legitimidade popular.
Seu alvo é aquele setor de classe média de esquerda que busca motivos para não apoiar Lula. Trata-se de uma esquerda pequeno-burguesa que vive a reboque da política do imperialismo e do setor da burguesia brasileiro mais próximo do imperialismo.
Este episódio é mais uma demonstração de que o imperialismo e sua principal correia de transmissão na política brasileira, a direita tradicional, não querem Lula eleito.
Estão tentando todas as manobras possíveis dentro do atual cenário político para evitar que o ex-presidente seja eleito novamente.
E, caso falhem nessa tentativa, e Lula seja reeleito, já estão preparando o terreno para controlar por completo o novo governo petista e, no momento oportuno, darem um novo golpe de Estado.
A infiltração de Alckmin e outros lixos golpistas na campanha de Lula são a prova cabal disto.
E a política do PT (de aceitar e mesmo convidar esse lixo que busca ser reciclado) é uma política totalmente suicida que coloca em risco até mesmo sua própria eleição, pois desmoraliza o ex-presidente diante daqueles que são sua força política: os trabalhadores da cidade e do campo.
Assim, é preciso deixar claro duas coisas:
1 – O imperialismo e a direita não querem Lula. Caso não consigam emplacar um dissimulado da terceira via, irão fechar com Bolsonaro, assim como fizeram em 2018. Não são nem um pouco democráticos, muito menos antifascistas. Pelo contrário, são tão fascistas quanto Bolsonaro e os militares. Apenas são melhores em serem cínicos e dissimulados. Aliar-se com a direita tradicional, como o PT e Lula vêm fazendo, é uma política suicida, que inevitavelmente levará à derrota.
2 – Ciro Gomes é abutre, um oportunista a serviço da terceira via. Sua tarefa é se apresentar como esquerdista, como nacionalista, para tirar votos de Lula, a fim de que o ex-presidente seja derrotado nas eleições de 2022.
Já que Ciro “o abutre” Gomes gosta de holofotes, o Partido da Causa Operária fica contente em colocar esse oportunista no centro das atenções, a fim de desmascarar toda sua picaretagem, e por abaixo sua farsa de esquerdista e de nacionalista.
https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... s-de-lula/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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Política
NOTÍCIAS
https://oglobo.globo.com/economia/macro ... s-25454183
As emendas parlamentares ganharam volume gigantesco nos últimos anos, enquanto o resto do Orçamento da União, onde estão previstas as prioridades do país, perdeu recursos.
Para o economista Fabio Giambiagi, faz sentido que os parlamentares disponham dessa verba, que existe nas melhores democracias, para atender demandas específicas de grupos de eleitores.
Mas é um absurdo que as emendas parlamentares tenham alcançado a proporção que atingiram no Brasil.
O tema é o quarto a ser abordado na série “O país que queremos” que O GLOBO está promovendo neste ano eleitoral. André Luiz Marques, coordenador executivo do Centro de Gestão de Políticas Públicas do Insper, Paulo Vicente Alves, professor de Estratégia da Fundação Dom Cabral, e Odilon Guedes Pinto Júnior, professor de Economia do Setor Público na FAAP, debatem a questão.
A questão das emendas parlamentares acabou sendo deturpada ao longo do tempo. No conceito inicial, tinha uma boa intenção. A questão é que ao longo do tempo e, mais recentemente, acabou se gerando uma ferramenta de barganha política.
E o debate da eficiência dos gastos públicos é muito importante. O valor das emendas parlamentares é muito alto ? A solução é dar menos dinheiro ?
As verbas públicas têm que ser muito bem empregadas. Lógico que o deputado tem que olhar a região que representa. Mas ele tem que também pensar no conjunto do país.
Talvez a solução seja dar mais transparência. Se todos os recursos fossem investidos de forma a pensar no conjunto da sociedade, a qualidade desse gasto de emendas parlamentares aumentaria.
As emendas parlamentares ganharam volume gigantesco nos últimos anos, enquanto o resto do Orçamento da União, onde estão previstas as prioridades do país, perdeu recursos.
Para o economista Fabio Giambiagi, faz sentido que os parlamentares disponham dessa verba, que existe nas melhores democracias, para atender demandas específicas de grupos de eleitores.
Mas é um absurdo que as emendas parlamentares tenham alcançado a proporção que atingiram no Brasil.
O tema é o quarto a ser abordado na série “O país que queremos” que O GLOBO está promovendo neste ano eleitoral. André Luiz Marques, coordenador executivo do Centro de Gestão de Políticas Públicas do Insper, Paulo Vicente Alves, professor de Estratégia da Fundação Dom Cabral, e Odilon Guedes Pinto Júnior, professor de Economia do Setor Público na FAAP, debatem a questão.
A questão das emendas parlamentares acabou sendo deturpada ao longo do tempo. No conceito inicial, tinha uma boa intenção. A questão é que ao longo do tempo e, mais recentemente, acabou se gerando uma ferramenta de barganha política.
E o debate da eficiência dos gastos públicos é muito importante. O valor das emendas parlamentares é muito alto ? A solução é dar menos dinheiro ?
As verbas públicas têm que ser muito bem empregadas. Lógico que o deputado tem que olhar a região que representa. Mas ele tem que também pensar no conjunto do país.
Talvez a solução seja dar mais transparência. Se todos os recursos fossem investidos de forma a pensar no conjunto da sociedade, a qualidade desse gasto de emendas parlamentares aumentaria.



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Política
PSOL, uma esquerda que não faz cócegas na direita.
Não é só Bolsonaro
A esquerda e o golpe do “pega-ladrão”
Os maiores golpistas e inimigos do povo trabalhador, teriam que nos proteger do golpe de Bolsonaro, que essa mesma burguesia golpista colocou no poder e pode voltar a apoiar
O ministro que comandou a criminosa operação Lava Jato e o governador João Dória estão entre os chamados a deter o golpe – Foto: Reprodução.
O grupo do PSOL denominado Resistência (oriundo em sua maioria do PSTU) se destaca por defender em seu sítio eletrônico posições comuns à boa parte da esquerda pequeno burguesa. Buscam dar um verniz esquerdista à política reacionária de frente ampla com setores da direita golpista sob o pretexto de que o problema central na atual etapa seria derrotar Bolsonaro, que seria o problema em si para a classe trabalhadora e não o regime politico golpista edificado pela burguesia imperialista e “nacional”, do qual Bolsonaro é apenas uma engrenagem.
Em uma série de matérias, o agrupamento cujos dirigentes, ainda no PSTU, se destacaram – antes de 2016 – por destacar em seus “prognósticos” que não havia o menor perigo de golpe de Estado, pois “o imperialismo não queria o golpe, as forças armadas não queriam o golpe, os capitalistas não queriam o golpe etc,” depois, por negarem o próprio golpe, agora, no PSOL, são arautos da política comum a toda burguesia tradicional e golpista de que existe hoje uma ameaça de golpe e até mesmo de que o golpe está a caminho, exclusivamente, pelas mãos de Bolsonaro. É o que anuncia, por exemplo – dentre outros – o artigo “O golpe de Bolsonaro está em marcha: é preciso agir com unidade de ação”, publicado no esquerdaonline, no último dia 19.
Repetindo o PIG
Como se tornou comum entre a esquerda burguesa e pequeno burguesa, os “analistas” do PSOL/Resistência, repetem o que diz a imprensa capitalista, o Partido da Imprensa Golpista (PIG),
“Partidos veem risco de Bolsonaro tentar golpe eleitoral, e autoridades se calam”
(Folha de S. Paulo, 16/5/22)
“Se Bolsonaro der o golpe, Lula, Ciro, o STF, todos nós devemos salvar as eleições”
(Folha de S. Paulo, 13/5/22)
“Congresso e STF temem discurso golpista de Bolsonaro”
(O Estado de S. Paulo, 29/4/22)
“O golpe de Bolsonaro já começou”
(O Globo, 15/5/22)
Se a burguesia dizia que não havia perigo de golpe de 2016, devíamos acreditar na burguesia.
Se a burguesia diz que há perigo de golpe de Bolsonaro, então, repitamos que há perigo de golpe de Bolsonaro.
O “perigo” do golpe com Bolsonaro serve para que esses setores da esquerda sigam adiante com sua política de unidade com a burguesia golpista, na chamada frente ampla, ou seja, busquem a unidade com os mesmo setores que deram o golpe de verdade, que derrubou a presidenta Dilma Rousseff e impôs toda a ofensiva de ataque aos trabalhadores e, inclusive, criou as condições para colocar Bolsonaro no governo, com a condenação e prisão ilegal de Lula e a eleição fraudulenta de 2018 (sem Lula, o candidato que a maioria do povo queria votar), na qual – inclusive – acabaram, todos eles, apoiando Bolsonaro para afastar o perigo de vitória do candidato substituto de Lula, Fernando Haddad.
Assim os psolistas da Resistência, como quase toda esquerda, boa parte da direita e até o governo dos EUA resolvem recorrer aos golpistas testados e aprovados para “espantar” o fantasma do golpe de Bolsonaro e bradam:
“É preciso, ao mesmo tempo, exigir do STF, do Congresso Nacional, dos partidos políticos, dos governos estaduais e do conjunto das instituições medidas categóricas de combate ao plano golpista de Bolsonaro. Chega de discursos vazios e notas de repúdio. Nenhuma liberdade aos inimigos das liberdades!”
Isso quando o STF, por exemplo, há vários anos vem cassando todas as liberdades democráticas fundamentais de todos quanto possam entre aqueles que se opõem – pela direita e pela esquerda – à farsa de democracia em que se ampara o atual regime político.
“Os golpistas vão nos proteger do golpe”
Com essa atitude, essa esquerda – e não apenas a Resistência/PSOL – repete a política da direita e até do imperialismo que através de alguns dos seus importantes representantes como a diplomata Elizabeth Bagley que, em sabatina no Senado dos Estados Unidos, após ser indicada pelo presidente Joe Biden para ser a nova embaixadora no Brasil, reafirmou a crença do governo norte-americano na “democracia” brasileira:
“Bolsonaro tem dito muitas coisas, mas o Brasil tem sido uma democracia, tem instituições democráticas, Judiciário e Legislativo independentes, liberdade de expressão”
Os “socialistas” do PSOL propõe uma frente com os “democratas” que colocaram Bolsonaro no governo, para – supostamente – impedir o golpe de Bolsonaro, quando é evidente que toda essa corja de golpistas está colocando em marcha uma operação para impor a terceira etapa do golpe, para derrotar o povo brasileiro, por meio de uma derrota da candidatura de Lula, para seguir impondo os planos de destruição da economia nacional e expropriação brutal dos trabalhadores (fome, desemprego etc.) para defender os lucros de um punhado de tubarões capitalistas.
Lembram o tradicional golpe do “pega ladrão”, ainda hoje aplicado nos grandes centros urbanos, em geral nos horários de pico, no qual quadrilhas de assaltantes atacam, em grupo, uma pessoa no meio da multidão e no momento do roubo (ou furto) eles começam a gritar “ladrão! pega ladrão!” , para desviar a atenção para outra pessoa, às vezes até mesmo a vítima, que é apontada como sendo o criminoso (e em alguns casos chega a apanhar etc.), enquanto os verdadeiros golpistas fogem todos.
Ao apontar para onde também apontam a direita, para Bolsonaro – que um número cada vez maior de capitalistas aponta que poderá apoiar contra Lula – e não denunciar o caráter golpista de todo o regime e da operação golpista que se prepara contra Lula e povo por parte de toda a “quadrilha” que defende o atual regime “democrático” brasileiro, essa esquerda acaba por se constituir em um obstáculo a uma reação real contra o golpe, tal como fizeram em 2016 ou diante da prisão de Lula, quando muitos setores (inclusive do PT) disseram que as instituições do regime político (como o Congresso, os partidos, o STF etc.) iriam livrar o país do golpe.
Sem mobilização de massas
Para destacar o perigo da situação, a Resistência/PSOL destacam que “há um movimento de massas de extrema-direita no Brasil” mesmo procurando minorar esse apoio.
Na “análise” dos psolistas, a responsabilidade por essa situação estaria em que
“a frente única dos partidos e movimentos sociais não teve força suficiente nas ruas para conquistar maioria social e política pelo Impeachment.”
Com isso, primeiramente, ocultam o fato de que a frente real que impulsionou os atos contra Bolsonaro, uma frente de luta da esquerda, das organizações de luta dos trabalhadores foi paralisada com a Pol;itica defendida por esses setores – e rejeitada por amplos setores de base do Movimento Fora Bolsonaro – de que o movimento deveria receber de “braços abertos” os golpistas e inimigos do povo trabalhador como os fascistas do MBL, os tucanos, o MDB, os pelegos (como Paulinho da Força) etc. , o que foi rejeitado pelas mobilizações que, a partir daí foram paralisados pela frente liderada pelo PCdoB, PSOL e direita do PT que – de fato – desmontaram a mobilização nas ruas.
Depois de terem apoiado a política fracassada de frente ampla sob o comando da direita, de terem apoiado a farsa da CPI da pandemia que iria “derrotar Bolsonaro”, de terem desmontado o movimento fora Bolsonaro etc., agora, essa esquerda quer uma aliança com esses mesmo golpistas para deter o golpe de Bolsonaro, deixando até mesmo de evidenciar o verdadeiro golpe que se prepara – com ou sem Bolsonaro – para impor ao País a terceira etapa do golpe, para o qual se mostram dispostos a colaborar e já colaboram, as instituições do regime golpista às quais o PSOL não se casa de recorrer.
Como faz a imprensa golpista e muitos setores da direita tradicional, a Resistência/PSOL denuncia a realmente existente, e crescente, disposição!ao golpista de Bolsonaro e das forças armadas, atentam para “a concepção de que as forças armadas são uma espécie de ‘4o poder’ que deve sempre ‘tutelar’ a democracia“, ao mesmo temo em que fazem vista grossas para o fato de que o poder mais imperial e antidemocrático da República, o judiciário – principalmente através do STF – age cada dia mais como um poder acima de todos os demais e sem nenhum controle da cidadania, impondo todo tipo de censura, cassação de direitos etc.
Evidencia-se uma ilusão de que não há luta de classes entre os setores da própria burguesia, de que haveria uma luta entre o bem (que teria ao seu lado os democratas golpistas do STF, os partidos da direita tradicional etc.) e o mal (representado pelo bolsonarismo). Nada poderia ser mais falso.
Para derrotar o golpe que enxergam, propõem uma clara frente ampla, assinalando que:
“É preciso trabalhar por uma grande unidade de ação democrática, com todas as forças políticas e lideranças que se colocam contra o golpismo de Bolsonaro. É necessário mobilizar as massas que formam a maioria social contra o presidente fascista e golpista.”
Para essa frente convocam inclusive, “todos os pré-candidatos à Presidência que dizem defender a democracia e ser contra Bolsonaro tem a obrigação de ser parte desta unidade de ação democrática. Todos que defendem a democracia devem exigir também uma posição dos partidos e líderes no Congresso Nacional“.
Do fascista João Dória (PSDB), ao “chefe” da operação Lava Jato, no STF, Edson Fachin, farsantes políticos da burguesia como Alckmin, Ciro Gomes, e até mesmo os “lideres no Congresso” do Centrão estariam convocados para defender a democracia, contra Bolsonaro.
Os maiores bandidos do País, teriam que nos proteger do “ladrão de galinhas” que essa mesma burguesia golpista colocou no poder.
Nisso consiste a política de uma das alas mais “radicais” do PSOL.
https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... ga-ladrao/
A esquerda e o golpe do “pega-ladrão”
Os maiores golpistas e inimigos do povo trabalhador, teriam que nos proteger do golpe de Bolsonaro, que essa mesma burguesia golpista colocou no poder e pode voltar a apoiar
O ministro que comandou a criminosa operação Lava Jato e o governador João Dória estão entre os chamados a deter o golpe – Foto: Reprodução.O grupo do PSOL denominado Resistência (oriundo em sua maioria do PSTU) se destaca por defender em seu sítio eletrônico posições comuns à boa parte da esquerda pequeno burguesa. Buscam dar um verniz esquerdista à política reacionária de frente ampla com setores da direita golpista sob o pretexto de que o problema central na atual etapa seria derrotar Bolsonaro, que seria o problema em si para a classe trabalhadora e não o regime politico golpista edificado pela burguesia imperialista e “nacional”, do qual Bolsonaro é apenas uma engrenagem.
Em uma série de matérias, o agrupamento cujos dirigentes, ainda no PSTU, se destacaram – antes de 2016 – por destacar em seus “prognósticos” que não havia o menor perigo de golpe de Estado, pois “o imperialismo não queria o golpe, as forças armadas não queriam o golpe, os capitalistas não queriam o golpe etc,” depois, por negarem o próprio golpe, agora, no PSOL, são arautos da política comum a toda burguesia tradicional e golpista de que existe hoje uma ameaça de golpe e até mesmo de que o golpe está a caminho, exclusivamente, pelas mãos de Bolsonaro. É o que anuncia, por exemplo – dentre outros – o artigo “O golpe de Bolsonaro está em marcha: é preciso agir com unidade de ação”, publicado no esquerdaonline, no último dia 19.
Repetindo o PIG
Como se tornou comum entre a esquerda burguesa e pequeno burguesa, os “analistas” do PSOL/Resistência, repetem o que diz a imprensa capitalista, o Partido da Imprensa Golpista (PIG),
“Partidos veem risco de Bolsonaro tentar golpe eleitoral, e autoridades se calam”
(Folha de S. Paulo, 16/5/22)
“Se Bolsonaro der o golpe, Lula, Ciro, o STF, todos nós devemos salvar as eleições”
(Folha de S. Paulo, 13/5/22)
“Congresso e STF temem discurso golpista de Bolsonaro”
(O Estado de S. Paulo, 29/4/22)
“O golpe de Bolsonaro já começou”
(O Globo, 15/5/22)
Se a burguesia dizia que não havia perigo de golpe de 2016, devíamos acreditar na burguesia.
Se a burguesia diz que há perigo de golpe de Bolsonaro, então, repitamos que há perigo de golpe de Bolsonaro.
O “perigo” do golpe com Bolsonaro serve para que esses setores da esquerda sigam adiante com sua política de unidade com a burguesia golpista, na chamada frente ampla, ou seja, busquem a unidade com os mesmo setores que deram o golpe de verdade, que derrubou a presidenta Dilma Rousseff e impôs toda a ofensiva de ataque aos trabalhadores e, inclusive, criou as condições para colocar Bolsonaro no governo, com a condenação e prisão ilegal de Lula e a eleição fraudulenta de 2018 (sem Lula, o candidato que a maioria do povo queria votar), na qual – inclusive – acabaram, todos eles, apoiando Bolsonaro para afastar o perigo de vitória do candidato substituto de Lula, Fernando Haddad.
Assim os psolistas da Resistência, como quase toda esquerda, boa parte da direita e até o governo dos EUA resolvem recorrer aos golpistas testados e aprovados para “espantar” o fantasma do golpe de Bolsonaro e bradam:
“É preciso, ao mesmo tempo, exigir do STF, do Congresso Nacional, dos partidos políticos, dos governos estaduais e do conjunto das instituições medidas categóricas de combate ao plano golpista de Bolsonaro. Chega de discursos vazios e notas de repúdio. Nenhuma liberdade aos inimigos das liberdades!”
Isso quando o STF, por exemplo, há vários anos vem cassando todas as liberdades democráticas fundamentais de todos quanto possam entre aqueles que se opõem – pela direita e pela esquerda – à farsa de democracia em que se ampara o atual regime político.
“Os golpistas vão nos proteger do golpe”
Com essa atitude, essa esquerda – e não apenas a Resistência/PSOL – repete a política da direita e até do imperialismo que através de alguns dos seus importantes representantes como a diplomata Elizabeth Bagley que, em sabatina no Senado dos Estados Unidos, após ser indicada pelo presidente Joe Biden para ser a nova embaixadora no Brasil, reafirmou a crença do governo norte-americano na “democracia” brasileira:
“Bolsonaro tem dito muitas coisas, mas o Brasil tem sido uma democracia, tem instituições democráticas, Judiciário e Legislativo independentes, liberdade de expressão”
Os “socialistas” do PSOL propõe uma frente com os “democratas” que colocaram Bolsonaro no governo, para – supostamente – impedir o golpe de Bolsonaro, quando é evidente que toda essa corja de golpistas está colocando em marcha uma operação para impor a terceira etapa do golpe, para derrotar o povo brasileiro, por meio de uma derrota da candidatura de Lula, para seguir impondo os planos de destruição da economia nacional e expropriação brutal dos trabalhadores (fome, desemprego etc.) para defender os lucros de um punhado de tubarões capitalistas.
Lembram o tradicional golpe do “pega ladrão”, ainda hoje aplicado nos grandes centros urbanos, em geral nos horários de pico, no qual quadrilhas de assaltantes atacam, em grupo, uma pessoa no meio da multidão e no momento do roubo (ou furto) eles começam a gritar “ladrão! pega ladrão!” , para desviar a atenção para outra pessoa, às vezes até mesmo a vítima, que é apontada como sendo o criminoso (e em alguns casos chega a apanhar etc.), enquanto os verdadeiros golpistas fogem todos.
Ao apontar para onde também apontam a direita, para Bolsonaro – que um número cada vez maior de capitalistas aponta que poderá apoiar contra Lula – e não denunciar o caráter golpista de todo o regime e da operação golpista que se prepara contra Lula e povo por parte de toda a “quadrilha” que defende o atual regime “democrático” brasileiro, essa esquerda acaba por se constituir em um obstáculo a uma reação real contra o golpe, tal como fizeram em 2016 ou diante da prisão de Lula, quando muitos setores (inclusive do PT) disseram que as instituições do regime político (como o Congresso, os partidos, o STF etc.) iriam livrar o país do golpe.
Sem mobilização de massas
Para destacar o perigo da situação, a Resistência/PSOL destacam que “há um movimento de massas de extrema-direita no Brasil” mesmo procurando minorar esse apoio.
Na “análise” dos psolistas, a responsabilidade por essa situação estaria em que
“a frente única dos partidos e movimentos sociais não teve força suficiente nas ruas para conquistar maioria social e política pelo Impeachment.”
Com isso, primeiramente, ocultam o fato de que a frente real que impulsionou os atos contra Bolsonaro, uma frente de luta da esquerda, das organizações de luta dos trabalhadores foi paralisada com a Pol;itica defendida por esses setores – e rejeitada por amplos setores de base do Movimento Fora Bolsonaro – de que o movimento deveria receber de “braços abertos” os golpistas e inimigos do povo trabalhador como os fascistas do MBL, os tucanos, o MDB, os pelegos (como Paulinho da Força) etc. , o que foi rejeitado pelas mobilizações que, a partir daí foram paralisados pela frente liderada pelo PCdoB, PSOL e direita do PT que – de fato – desmontaram a mobilização nas ruas.
Depois de terem apoiado a política fracassada de frente ampla sob o comando da direita, de terem apoiado a farsa da CPI da pandemia que iria “derrotar Bolsonaro”, de terem desmontado o movimento fora Bolsonaro etc., agora, essa esquerda quer uma aliança com esses mesmo golpistas para deter o golpe de Bolsonaro, deixando até mesmo de evidenciar o verdadeiro golpe que se prepara – com ou sem Bolsonaro – para impor ao País a terceira etapa do golpe, para o qual se mostram dispostos a colaborar e já colaboram, as instituições do regime golpista às quais o PSOL não se casa de recorrer.
Como faz a imprensa golpista e muitos setores da direita tradicional, a Resistência/PSOL denuncia a realmente existente, e crescente, disposição!ao golpista de Bolsonaro e das forças armadas, atentam para “a concepção de que as forças armadas são uma espécie de ‘4o poder’ que deve sempre ‘tutelar’ a democracia“, ao mesmo temo em que fazem vista grossas para o fato de que o poder mais imperial e antidemocrático da República, o judiciário – principalmente através do STF – age cada dia mais como um poder acima de todos os demais e sem nenhum controle da cidadania, impondo todo tipo de censura, cassação de direitos etc.
Evidencia-se uma ilusão de que não há luta de classes entre os setores da própria burguesia, de que haveria uma luta entre o bem (que teria ao seu lado os democratas golpistas do STF, os partidos da direita tradicional etc.) e o mal (representado pelo bolsonarismo). Nada poderia ser mais falso.
Para derrotar o golpe que enxergam, propõem uma clara frente ampla, assinalando que:
“É preciso trabalhar por uma grande unidade de ação democrática, com todas as forças políticas e lideranças que se colocam contra o golpismo de Bolsonaro. É necessário mobilizar as massas que formam a maioria social contra o presidente fascista e golpista.”
Para essa frente convocam inclusive, “todos os pré-candidatos à Presidência que dizem defender a democracia e ser contra Bolsonaro tem a obrigação de ser parte desta unidade de ação democrática. Todos que defendem a democracia devem exigir também uma posição dos partidos e líderes no Congresso Nacional“.
Do fascista João Dória (PSDB), ao “chefe” da operação Lava Jato, no STF, Edson Fachin, farsantes políticos da burguesia como Alckmin, Ciro Gomes, e até mesmo os “lideres no Congresso” do Centrão estariam convocados para defender a democracia, contra Bolsonaro.
Os maiores bandidos do País, teriam que nos proteger do “ladrão de galinhas” que essa mesma burguesia golpista colocou no poder.
Nisso consiste a política de uma das alas mais “radicais” do PSOL.
https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... ga-ladrao/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI





