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https://www1.folha.uol.com.br/colunas/p ... very.shtml
O delivery e as plataformas digitais agora figuram entre os principais planos de investimento das grandes redes de fast-food para 2022.
O McDonald’s prevê expansão em três pilares : delivery, drive thru e digital.
Segundo Paulo Camargo, presidente da companhia no Brasil, hoje cerca de metade dos pedidos da marca passam por canais digitais, com avanço das vendas inclusive pelo WhatsApp. Em 2019, o percentual se aproximava de 10%.
"O McDonald's está aprendendo a fazer delivery. Esse não era o nosso negócio", diz Paulo Camargo.
Na IMC (International Meal Company), dona de marcas como Frango Assado, KFC e Pizza Hut, a meta é ampliar o número de plataformas próprias e investir em redes sociais como canais de venda ainda no primeiro trimestre do ano.
Um dos planos da companhia é possibilitar a compra de produtos da Pizza Hut no WhatsApp, Facebook e Instagram, segundo o diretor de marketing, Alexsandro Pinto.
Ele afirma que, atualmente, 30% das vendas das marcas já acontecem por meio de canais digitais, o que ajudaria a aliviar eventuais novas restrições ao funcionamento físico das lojas por causa da pandemia.
O delivery e as plataformas digitais agora figuram entre os principais planos de investimento das grandes redes de fast-food para 2022.
O McDonald’s prevê expansão em três pilares : delivery, drive thru e digital.
Segundo Paulo Camargo, presidente da companhia no Brasil, hoje cerca de metade dos pedidos da marca passam por canais digitais, com avanço das vendas inclusive pelo WhatsApp. Em 2019, o percentual se aproximava de 10%.
"O McDonald's está aprendendo a fazer delivery. Esse não era o nosso negócio", diz Paulo Camargo.
Na IMC (International Meal Company), dona de marcas como Frango Assado, KFC e Pizza Hut, a meta é ampliar o número de plataformas próprias e investir em redes sociais como canais de venda ainda no primeiro trimestre do ano.
Um dos planos da companhia é possibilitar a compra de produtos da Pizza Hut no WhatsApp, Facebook e Instagram, segundo o diretor de marketing, Alexsandro Pinto.
Ele afirma que, atualmente, 30% das vendas das marcas já acontecem por meio de canais digitais, o que ajudaria a aliviar eventuais novas restrições ao funcionamento físico das lojas por causa da pandemia.



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https://valor.globo.com/empresas/notici ... asil.ghtml
A Uber decidiu encerrar a operação de entregas de restaurantes, o Uber Eats, no Brasil.
A informação foi confirmada pela empresa, que encerrará o serviço de delivery em 7 de março de 2022.
A empresa informou que concentrará esforços nos serviço de entrega de supermercado, por meio da Cornershop, hoje disponível em mais de 100 cidades brasileiras.
A Uber decidiu encerrar a operação de entregas de restaurantes, o Uber Eats, no Brasil.
A informação foi confirmada pela empresa, que encerrará o serviço de delivery em 7 de março de 2022.
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https://www1.folha.uol.com.br/colunas/p ... etor.shtml
A decisão da Uber de encerrar seu serviço de entrega de refeições de restaurantes pelo Uber Eats no Brasil caiu como uma bomba no setor, segundo Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, associação de bares e restaurantes, que diz temer as consequências do aumento na concentração da atividade.
Ele afirma que o anúncio da Uber assusta porque acontece semanas depois da decisão dos acionistas da startup Delivery Center de também encerrar a operação da empresa, um sinal de que o mercado brasileiro pode estar pouco atrativo ao investimento na área.
O setor tem vivido um cabo de guerra contra o iFood.
Desde o ano passado, empresas como Rappi, Uber Eats e 99Food, além da associação dos restaurantes, foram ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) se queixar de que o iFood impõe barreiras para os concorrentes ao forçar um modelo de contrato de exclusividade com os restaurantes.
"Pretendemos cobrar uma oposição firme do Cade porque estamos cada vez mais preocupados com essa concentração de mercado", diz Paulo Solmucci.
A Abrasel vem tentando promover um modelo com código aberto para a padronização de cardápios e pedidos, batizado de Open Delivery.
Uber Eats vai deixar de fazer entregas de restaurantes no Brasil depois do dia 7 de março de 2022.
Procurado pelo Painel S.A., o iFood diz que não comenta decisões de negócio de outras empresas. "Com relação ao mercado de entrega de refeições, o iFood esclarece que o setor de delivery online segue em constante evolução com a entrada frequente de novos competidores e o surgimento de novos modelos de negócios. Essa competição intensa favorece restaurantes, entregadores e consumidores, e promove mais inovação para todo o ecossistema", diz a empresa em nota.
O iFood afirma, ainda, que suas políticas comerciais estão em estrita conformidade com a legislação concorrencial e que segue cooperando com as autoridades responsáveis.
O mercado vai ficar concentrado em duas empresas : Rappi e iFood.A decisão da Uber de encerrar seu serviço de entrega de refeições de restaurantes pelo Uber Eats no Brasil caiu como uma bomba no setor, segundo Paulo Solmucci, presidente da Abrasel, associação de bares e restaurantes, que diz temer as consequências do aumento na concentração da atividade.
Ele afirma que o anúncio da Uber assusta porque acontece semanas depois da decisão dos acionistas da startup Delivery Center de também encerrar a operação da empresa, um sinal de que o mercado brasileiro pode estar pouco atrativo ao investimento na área.
O setor tem vivido um cabo de guerra contra o iFood.
Desde o ano passado, empresas como Rappi, Uber Eats e 99Food, além da associação dos restaurantes, foram ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) se queixar de que o iFood impõe barreiras para os concorrentes ao forçar um modelo de contrato de exclusividade com os restaurantes.
"Pretendemos cobrar uma oposição firme do Cade porque estamos cada vez mais preocupados com essa concentração de mercado", diz Paulo Solmucci.
A Abrasel vem tentando promover um modelo com código aberto para a padronização de cardápios e pedidos, batizado de Open Delivery.
Uber Eats vai deixar de fazer entregas de restaurantes no Brasil depois do dia 7 de março de 2022.
Procurado pelo Painel S.A., o iFood diz que não comenta decisões de negócio de outras empresas. "Com relação ao mercado de entrega de refeições, o iFood esclarece que o setor de delivery online segue em constante evolução com a entrada frequente de novos competidores e o surgimento de novos modelos de negócios. Essa competição intensa favorece restaurantes, entregadores e consumidores, e promove mais inovação para todo o ecossistema", diz a empresa em nota.
O iFood afirma, ainda, que suas políticas comerciais estão em estrita conformidade com a legislação concorrencial e que segue cooperando com as autoridades responsáveis.



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https://valor.globo.com/empresas/notici ... very.ghtml
A notícia sobre o fim do serviço de entrega de refeições do Uber Eats no Brasil dá a dimensão do poder (e do tamanho) do iFood no país.
O iFood é líder de mercado com 80% dos restaurantes que trabalham com esse modelo, segundo levantamento de setembro da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).
Já o Uber Eats aparece em segundo lugar nesse ranking, com 24%, e o Rappi em terceiro, com 18%. A soma supera 100%, pois há restaurantes que trabalham com mais de um aplicativo de entregas.
Entre os motivos para o avanço do iFood, estão os contratos de exclusividade que a companhia fechou com restaurantes ao longo dos anos.
Esse fator fez com que o Rappi entrasse com pedido de investigação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em setembro de 2020. Em março do ano passado, a Superintendência-Geral proibiu o iFood de fazer novos contratos nesse estilo.
Em outro questionamento ao Cade, a Abrasel pede que nenhuma plataforma possa firmar contratos de exclusividade com restaurantes. A crítica é que esse modelo cria uma barreira para novos concorrentes.
Procurado na quinta-feira, o iFood afirmou que não comenta decisões de negócio de outras empresas. Sobre o mercado de entrega de refeições, disse que o setor segue em constante evolução “com a entrada frequente de novos competidores”. “A plataforma reforça que as suas políticas comerciais estão em estrita conformidade com a legislação concorrencial
Mas o que explica o tamanho do iFood? É bom lembrar que não foi da noite para o dia que a plataforma se transformou em um unicórnio (empresa com valor de mercado acima de US$ 1 bilhão). A empresa investiu muito em tecnologia e, ao longo dos anos, comprou 13 companhias do setor.
O iFood cresceu durante a pandemia de covid-19, com mais pessoas fazendo pedidos de refeições em casa. Para se ter ideia, entre março de 2020 e junho de 2021, a média mensal de pedidos duplicou, indo de 30 milhões para 60 milhões – eram 21,5 milhões de solicitações em setembro de 2019.



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https://veja.abril.com.br/coluna/radar/ ... taurantes/
Estudo recém-divulgado pelo iFood mostra que restaurantes que se cadastraram na plataforma geraram mais empregos do que estabelecimentos que optaram em não aderir — estes, por sua vez, perderam postos de trabalho.
Em média, mostra a pesquisa, os restaurantes parceiros criaram um total de 10 472 postos de trabalho por mês, contra 5 676 empregos perdidos naqueles estabelecimentos que não aderiram à plataforma.
Em 2020, o iFood movimentou 31,8 bilhões de reais no Brasil, o equivalente a 0,43% do PIB nacional.
Estudo recém-divulgado pelo iFood mostra que restaurantes que se cadastraram na plataforma geraram mais empregos do que estabelecimentos que optaram em não aderir — estes, por sua vez, perderam postos de trabalho.
Em média, mostra a pesquisa, os restaurantes parceiros criaram um total de 10 472 postos de trabalho por mês, contra 5 676 empregos perdidos naqueles estabelecimentos que não aderiram à plataforma.
Em 2020, o iFood movimentou 31,8 bilhões de reais no Brasil, o equivalente a 0,43% do PIB nacional.



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O ESTADO DE S.PAULO
Depois de um período em que viu a concorrência ganhar espaço, o Mc Donald’s passou por uma reinvenção no Brasil ao longo dos últimos cinco anos : além de ter reformado restaurantes, com a instalação de totens tecnológicos e a implantação do atendimento à mesa em algumas lojas, a empresa ousou no quesito marketing.
Ao adotar a alcunha “Méqui”, referência a como os brasileiros se referem à rede, a companhia se reaproximou do consumidor. Resultado : de 2018 para cá, a rede viu sua fatia no setor passar de 36,9% para 41,6%, segundo a pesquisa Crest.
O próprio presidente do Mc Donald’s no Brasil, Paulo Camargo, afirma que a comunicação fez muita diferença. “Se a gente voltar no tempo, não estávamos muito bem, a gente estava perdendo market share (fatia de mercado)”, diz o executivo. “E aí a gente percebeu que precisávamos dar uma ‘resetada’ geral na estratégia.” E isso significou mexer, com o apoio da matriz, até no nome. “A nossa marca estava empoeirada. Então, por que não adotar o nome pelo qual as pessoas já chamavam a gente ?”, lembra.
Apesar de o “Méqui” estampar apenas 17 de um total de 1.052 restaurantes em todo o país, a estratégia reverbera muito além de pontos físicos, como a “loja mil” da rede, localizada na Avenida Paulista, em São Paulo. “Diria que o ano de 2019 foi o coroamento dessa estratégia”, diz o executivo, lembrando que a virada de chave foi algo importante nos tempos de pandemia, que abalou a economia a partir de 2020.
Depois de enfrentar dois anos de pandemia, a Arcos Dourados – companhia responsável pelo Mc Donald’s na América Latina – divulgou ontem um novo plano de expansão para o país.
Serão 120 novas lojas até o fim de 2024, um crescimento de mais de 10% em relação ao total atual. O valor estimado para o mercado brasileiro é de R$ 1 bilhão, cerca de 30% do valor separado para toda a região como um todo (US$ 650 milhões).
Entre as lojas previstas para o Brasil, 90% terão drive-thru, um formato de atendimento que já era popular, mas que ganhou força na pandemia.
Mesmo com o relaxamento do distanciamento social, o consenso do mercado de fast-food é de que o delivery e a retirada em loja vão continuar a crescer na preferência do consumidor.
“A nossa performance acima da concorrência nos últimos tempos se resume a três letras ‘D’ : delivery, drive-thru e digital”, diz Paulo Camargo. “Hoje, 50% das nossas vendas passam por canais digitais. E a gente viu isso em pesquisa : o cliente, ao pedir pelo celular, consegue controlar como vai pedir, pagar e onde vai comer. Entendemos, finalmente, que essa decisão deveria ser do consumidor, e não do Mc Donald’s.”
Para Sérgio Molinari, fundador da consultoria Food Consulting, um dos “pulos do gato” do Mc Donald’s foi a estrutura mais parruda de delivery do que a da concorrência. “O Mc Donald’s tem o melhor delivery entre as redes de fast-food, e a participação da entrega dobrou de tamanho : representava entre 7% e 8% das vendas totais e, hoje, já chega a 15%”, diz.
Em um momento de economia fraca – a previsão é de que o Produto Interno Bruto (PIB) fique perto da estabilidade em 2022, segundo estimativas de economistas – tanto o Mc Donald’s quanto as outras redes terão o desafio de posicionamento de preço, diz o fundador da Food Consulting. Isso porque disputam a renda das classes B e C, responsáveis pela maior parte do movimento nas lanchonetes.
O especialista alerta, porém, que isso não significa só baixar preços. “As pesquisas mostram que, em momentos como o atual, o cliente reduz a frequência de consumo, busca o custo-benefício. Então, ele pode até ficar mais exigente tanto na comida quanto no ambiente, porque, já que vai sair menos vezes, ficará mais atento à proposta de valor.”
Depois de um período em que viu a concorrência ganhar espaço, o Mc Donald’s passou por uma reinvenção no Brasil ao longo dos últimos cinco anos : além de ter reformado restaurantes, com a instalação de totens tecnológicos e a implantação do atendimento à mesa em algumas lojas, a empresa ousou no quesito marketing.
Ao adotar a alcunha “Méqui”, referência a como os brasileiros se referem à rede, a companhia se reaproximou do consumidor. Resultado : de 2018 para cá, a rede viu sua fatia no setor passar de 36,9% para 41,6%, segundo a pesquisa Crest.
O próprio presidente do Mc Donald’s no Brasil, Paulo Camargo, afirma que a comunicação fez muita diferença. “Se a gente voltar no tempo, não estávamos muito bem, a gente estava perdendo market share (fatia de mercado)”, diz o executivo. “E aí a gente percebeu que precisávamos dar uma ‘resetada’ geral na estratégia.” E isso significou mexer, com o apoio da matriz, até no nome. “A nossa marca estava empoeirada. Então, por que não adotar o nome pelo qual as pessoas já chamavam a gente ?”, lembra.
Apesar de o “Méqui” estampar apenas 17 de um total de 1.052 restaurantes em todo o país, a estratégia reverbera muito além de pontos físicos, como a “loja mil” da rede, localizada na Avenida Paulista, em São Paulo. “Diria que o ano de 2019 foi o coroamento dessa estratégia”, diz o executivo, lembrando que a virada de chave foi algo importante nos tempos de pandemia, que abalou a economia a partir de 2020.
Depois de enfrentar dois anos de pandemia, a Arcos Dourados – companhia responsável pelo Mc Donald’s na América Latina – divulgou ontem um novo plano de expansão para o país.
Serão 120 novas lojas até o fim de 2024, um crescimento de mais de 10% em relação ao total atual. O valor estimado para o mercado brasileiro é de R$ 1 bilhão, cerca de 30% do valor separado para toda a região como um todo (US$ 650 milhões).
Entre as lojas previstas para o Brasil, 90% terão drive-thru, um formato de atendimento que já era popular, mas que ganhou força na pandemia.
Mesmo com o relaxamento do distanciamento social, o consenso do mercado de fast-food é de que o delivery e a retirada em loja vão continuar a crescer na preferência do consumidor.
“A nossa performance acima da concorrência nos últimos tempos se resume a três letras ‘D’ : delivery, drive-thru e digital”, diz Paulo Camargo. “Hoje, 50% das nossas vendas passam por canais digitais. E a gente viu isso em pesquisa : o cliente, ao pedir pelo celular, consegue controlar como vai pedir, pagar e onde vai comer. Entendemos, finalmente, que essa decisão deveria ser do consumidor, e não do Mc Donald’s.”
Para Sérgio Molinari, fundador da consultoria Food Consulting, um dos “pulos do gato” do Mc Donald’s foi a estrutura mais parruda de delivery do que a da concorrência. “O Mc Donald’s tem o melhor delivery entre as redes de fast-food, e a participação da entrega dobrou de tamanho : representava entre 7% e 8% das vendas totais e, hoje, já chega a 15%”, diz.
Em um momento de economia fraca – a previsão é de que o Produto Interno Bruto (PIB) fique perto da estabilidade em 2022, segundo estimativas de economistas – tanto o Mc Donald’s quanto as outras redes terão o desafio de posicionamento de preço, diz o fundador da Food Consulting. Isso porque disputam a renda das classes B e C, responsáveis pela maior parte do movimento nas lanchonetes.
O especialista alerta, porém, que isso não significa só baixar preços. “As pesquisas mostram que, em momentos como o atual, o cliente reduz a frequência de consumo, busca o custo-benefício. Então, ele pode até ficar mais exigente tanto na comida quanto no ambiente, porque, já que vai sair menos vezes, ficará mais atento à proposta de valor.”



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O delivery do Burger King é melhor. Uma coisa que o McDonald's precisa melhorar no delivery (e que poderia aplicar também no Drive) é a utilização de refrigerante em lata. O BK usa latas no delivery, e isso facilita muito a vida dos motoboys, pois não tem risco de derramar a bebida. No carro também é um saco carregar copo de refrigerante.
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https://valor.globo.com/empresas/notici ... asil.ghtml
Com a saída do Uber do mercado de delivery de comida preparada do país, anunciada no início de janeiro de 2022, aplicativos como Rappi e 99Food seguem questionando a concentração de 80% do mercado pelo iFood, enquanto o setor caminha para um cenário de consolidação.
Além da disputa dos grandes apps pelo vácuo de mercado que será deixado pelo Uber a partir de 7 de março, aplicativos menores que atuam com foco em cidades do interior podem ser vistos com outros olhos por empresas que desejam ganhar participação no setor.
Com diferenciais em logística, relacionamento próximo com estabelecimentos, taxas menores de entrega e oferta de crédito, apps independentes, que não pertencem a grandes varejistas ou multinacionais, como Alfred Delivery, Delivery Much, Quero Delivery e AppJusto, buscam ganhar mercado sozinhos e afirmam que não estão à venda.
Pedro Judacheski, CEO do Delivery Much, empresa catarinense, que recebeu um aporte de R$ 35 milhões da credenciadora de cartões Stone, em março do ano passado, diz que a consolidação é natural neste mercado, mas que a empresa não está a venda. O aplicativo, criado em outubro de 2011, está presente em 250 cidades em 13 Estados. O trunfo, além da expansão por franquias, é o relacionamento local.
Além da expansão por licenciamento, a sergipana Quero Delivery, que nasceu em fevereiro de 2018 e hoje atua em 180 cidades, aposta na oferta de crédito aos pequenos restaurantes locais. Miguel Neto, cofundador e CEO do app, conta que a ideia surgiu pela própria necessidade.
Com o serviço Quero Crédito, lançado no início da pandemia, a empresa direcionou uma parte do capital que acessou junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aos microempreendedores do setor, além de contar o banco BTG e a fintech Gyra+ como parceiros.
O empreendedor diz que o relacionamento com os pequenos restaurantes locais faz diferença frente aos grandes aplicativos, além de uma taxa menor de comissão, de 6%, sobre as entregas. “A gente incomoda e eles incomodam a gente”.
A ausência de serviços de entregas no mesmo dia, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, originou o aplicativo Alfred Delivery, em 2017, conta Myrko Micali, fundador e CEO da empresa. “Hoje oferecemos entregas em até 28 minutos, na média”, afirma.
O modelo de licenciamento permitiu a expansão do Alfred Delivery para as atuais 160 cidades, em 23 Estados, e a aposta em entregas de comércio eletrônico local, iniciada em novembro.
O AppJusto, que entrou no segmento em agosto do ano passado, atuando na cidade de São Paulo, por enquanto, busca um modelo de maior remuneração de entregadores e restaurantes para crescer.
“A gente está entrando em uma via pavimentada, com restaurantes que já sabem operar o delivery e entregadores que compraram celulares melhores”, diz Rogério Nogueira, cofundador do AppJusto.
O aplicativo busca espaço oferecendo um modelo mais democrático aos entregadores, que recebem o valor integral das entregas. “O entregador ganha, em média, R$ 11,26 por corrida, que é o dobro do que em outras plataformas oferecem”, afirma Rogério.
A taxa, para os 390 estabelecimentos cadastrados do aplicativo, atualmente, é de 7,21% mais R$ 0,09 por transação na carteira digital do app. Em dezembro, o aplicativo iniciou uma rodada de captação coletiva (equity crowdfunding), na plataforma Kria, com a meta de alcançar R$ 2,25 milhões.
O AppJusto também se prepara para oferecer serviços de entrega para empresas, além do delivery de comida. “A ideia é gerar corridas para os entregadores o dia inteiro, não somente nos horários de pico dos restaurantes”, diz Nogueira.
O setor já passa por um enxugamento, lembrando que o Uber não foi o único a deixar a entrega de comida. Em novembro, a BR Malls e a Multiplan anunciaram o fim do Delivery Center pouco depois de terem feito aportes na empresa. Em outubro, a Multiplan, sócia do Delivery Center desde 2019, tinha investido mais R$ 18,6 milhões na operação.
O cenário dá mais corda para a discussão sobre os contratos de exclusividade do iFood com os estabelecimentos. O tema já foi alvo de uma medida preliminar do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), tomada após denúncias feitas pelos principais concorrentes — Rappi, Uber e 99Food — bem como pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes.
A decisão da autarquia, de impedir que o iFood formasse novos contratos de exclusividade, a partir de março passado, não afetou as renovações de exclusividade já existentes. Na visão dos concorrentes, a preliminar não fez diferença para o setor, especialmente com a saída do Uber.
“A saída do Uber colocou o bode no meio da sala”, diz Nogueira, do App Justo. “Embora muito ruim para a sociedade, e para os restaurantes, por outro lado, a saída abre possibilidades para o App Justo oferecer um serviço mais equilibrado, combatendo monopólio”.
O questionamento dos aplicativos sobre as práticas de exclusividade do iFood junto ao Cade não deve parar por aqui. O ponto crítico, conforme apurou o Valor, não se atém à prática de exclusividade, que também é adotada pelo Rappi, por exemplo, mas ao porte dos estabelecimentos exclusivos do iFood.
O mercado de aplicativos de entrega de comida preparada tem um potencial de R$ 30 bilhões a ser trabalhado, considerando que metade dos R$ 60 bilhões faturados por bares e restaurantes com entregas, em 2021, vem de canais próprios como redes sociais, aplicativos próprios e o WhatsApp, segundo dados levantados pela Abrasel.
“Ainda há muitos restaurantes que não fazem delivery, mas a questão é que algumas ‘contas’ de grandes redes são essenciais para o andamento do mercado”, argumenta a advogada.
O iFood afirma que suas práticas são legítimas. “Neste cenário de competição intensa, a exclusividade é uma prática comum — no Brasil e no exterior — e positiva para o setor, na medida em que viabiliza que o iFood continue apoiando o crescimento dos seus parceiros exclusivos”, disse Roberto Gandolfo, vice-presidente de Logística e Restaurantes do iFood, ao Valor. “Temos convicção de que as políticas comerciais que praticamos são legítimas, pró-competitivas e beneficiam especialmente os próprios restaurantes e usuários.”
Procurado pelo Valor, o Cade disse que “não há prazo legal para a conclusão da investigação”.
Com a saída do Uber do mercado de delivery de comida preparada do país, anunciada no início de janeiro de 2022, aplicativos como Rappi e 99Food seguem questionando a concentração de 80% do mercado pelo iFood, enquanto o setor caminha para um cenário de consolidação.
Além da disputa dos grandes apps pelo vácuo de mercado que será deixado pelo Uber a partir de 7 de março, aplicativos menores que atuam com foco em cidades do interior podem ser vistos com outros olhos por empresas que desejam ganhar participação no setor.
Com diferenciais em logística, relacionamento próximo com estabelecimentos, taxas menores de entrega e oferta de crédito, apps independentes, que não pertencem a grandes varejistas ou multinacionais, como Alfred Delivery, Delivery Much, Quero Delivery e AppJusto, buscam ganhar mercado sozinhos e afirmam que não estão à venda.
Pedro Judacheski, CEO do Delivery Much, empresa catarinense, que recebeu um aporte de R$ 35 milhões da credenciadora de cartões Stone, em março do ano passado, diz que a consolidação é natural neste mercado, mas que a empresa não está a venda. O aplicativo, criado em outubro de 2011, está presente em 250 cidades em 13 Estados. O trunfo, além da expansão por franquias, é o relacionamento local.
Além da expansão por licenciamento, a sergipana Quero Delivery, que nasceu em fevereiro de 2018 e hoje atua em 180 cidades, aposta na oferta de crédito aos pequenos restaurantes locais. Miguel Neto, cofundador e CEO do app, conta que a ideia surgiu pela própria necessidade.
Com o serviço Quero Crédito, lançado no início da pandemia, a empresa direcionou uma parte do capital que acessou junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aos microempreendedores do setor, além de contar o banco BTG e a fintech Gyra+ como parceiros.
O empreendedor diz que o relacionamento com os pequenos restaurantes locais faz diferença frente aos grandes aplicativos, além de uma taxa menor de comissão, de 6%, sobre as entregas. “A gente incomoda e eles incomodam a gente”.
A ausência de serviços de entregas no mesmo dia, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, originou o aplicativo Alfred Delivery, em 2017, conta Myrko Micali, fundador e CEO da empresa. “Hoje oferecemos entregas em até 28 minutos, na média”, afirma.
O modelo de licenciamento permitiu a expansão do Alfred Delivery para as atuais 160 cidades, em 23 Estados, e a aposta em entregas de comércio eletrônico local, iniciada em novembro.
O AppJusto, que entrou no segmento em agosto do ano passado, atuando na cidade de São Paulo, por enquanto, busca um modelo de maior remuneração de entregadores e restaurantes para crescer.
“A gente está entrando em uma via pavimentada, com restaurantes que já sabem operar o delivery e entregadores que compraram celulares melhores”, diz Rogério Nogueira, cofundador do AppJusto.
O aplicativo busca espaço oferecendo um modelo mais democrático aos entregadores, que recebem o valor integral das entregas. “O entregador ganha, em média, R$ 11,26 por corrida, que é o dobro do que em outras plataformas oferecem”, afirma Rogério.
A taxa, para os 390 estabelecimentos cadastrados do aplicativo, atualmente, é de 7,21% mais R$ 0,09 por transação na carteira digital do app. Em dezembro, o aplicativo iniciou uma rodada de captação coletiva (equity crowdfunding), na plataforma Kria, com a meta de alcançar R$ 2,25 milhões.
O AppJusto também se prepara para oferecer serviços de entrega para empresas, além do delivery de comida. “A ideia é gerar corridas para os entregadores o dia inteiro, não somente nos horários de pico dos restaurantes”, diz Nogueira.
O setor já passa por um enxugamento, lembrando que o Uber não foi o único a deixar a entrega de comida. Em novembro, a BR Malls e a Multiplan anunciaram o fim do Delivery Center pouco depois de terem feito aportes na empresa. Em outubro, a Multiplan, sócia do Delivery Center desde 2019, tinha investido mais R$ 18,6 milhões na operação.
O cenário dá mais corda para a discussão sobre os contratos de exclusividade do iFood com os estabelecimentos. O tema já foi alvo de uma medida preliminar do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), tomada após denúncias feitas pelos principais concorrentes — Rappi, Uber e 99Food — bem como pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes.
A decisão da autarquia, de impedir que o iFood formasse novos contratos de exclusividade, a partir de março passado, não afetou as renovações de exclusividade já existentes. Na visão dos concorrentes, a preliminar não fez diferença para o setor, especialmente com a saída do Uber.
“A saída do Uber colocou o bode no meio da sala”, diz Nogueira, do App Justo. “Embora muito ruim para a sociedade, e para os restaurantes, por outro lado, a saída abre possibilidades para o App Justo oferecer um serviço mais equilibrado, combatendo monopólio”.
O questionamento dos aplicativos sobre as práticas de exclusividade do iFood junto ao Cade não deve parar por aqui. O ponto crítico, conforme apurou o Valor, não se atém à prática de exclusividade, que também é adotada pelo Rappi, por exemplo, mas ao porte dos estabelecimentos exclusivos do iFood.
O mercado de aplicativos de entrega de comida preparada tem um potencial de R$ 30 bilhões a ser trabalhado, considerando que metade dos R$ 60 bilhões faturados por bares e restaurantes com entregas, em 2021, vem de canais próprios como redes sociais, aplicativos próprios e o WhatsApp, segundo dados levantados pela Abrasel.
“Ainda há muitos restaurantes que não fazem delivery, mas a questão é que algumas ‘contas’ de grandes redes são essenciais para o andamento do mercado”, argumenta a advogada.
O iFood afirma que suas práticas são legítimas. “Neste cenário de competição intensa, a exclusividade é uma prática comum — no Brasil e no exterior — e positiva para o setor, na medida em que viabiliza que o iFood continue apoiando o crescimento dos seus parceiros exclusivos”, disse Roberto Gandolfo, vice-presidente de Logística e Restaurantes do iFood, ao Valor. “Temos convicção de que as políticas comerciais que praticamos são legítimas, pró-competitivas e beneficiam especialmente os próprios restaurantes e usuários.”
Procurado pelo Valor, o Cade disse que “não há prazo legal para a conclusão da investigação”.






