Saúde e Medicina
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Números atualizados de COVID-19 no Brasil (14/05/20)
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Óbitos: 13.993 (+844)
Letalidade: 6,9% (-0,1%)
Ministério da Saúde - https://covid.saude.gov.br/
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Victor235
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Dois líderes populistas visando levar vantagem em sua própria imagem a partir de uma espécie de aposta. Ainda assim, tomara que os testes deem bom resultado.
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano
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Victor235
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Saúde e Medicina
| Covid-19: fabricante do Remdesivir abre mão de patente, mas exclui Brasil A farmacêutica americana Gilead Sciences, que fabrica o antiviral Remdesivir, remédio que vem sendo testado contra a covid-19, resolveu abrir mão da patente para facilitar o acesso ao medicamento em 127 países. No entanto, o Brasil ficou de fora da lista. Em resposta a questionamento da EXAME, a farmacêutica informou que a decisão sobre os países que terão a licença voluntária é baseada em uma lista do Banco Mundial. Segundo o comunicado, as 127 nações incluídas “representam quase todos os países de baixa e média renda, bem como vários de alta e média renda que enfrentam obstáculos significativos de acesso à saúde.” A companhia não esclareceu os motivos específicos acerca da exclusão do Brasil da lista. No entanto, ponderou que se ficar comprovado que o medicamento é seguro e eficaz no tratamento da covid-19, a Gilead está “comprometida” a tornar o Remdesivir acessível aos governos e pacientes em todo o mundo. https://exame.abril.com.br/negocios/cov ... ui-brasil/ Família doa máscaras no portão de casa A família comprou 400 máscaras para distribuir. Parte delas foi entregue para pessoas que mãe e filha sabiam que precisavam. “Depois ficou difícil saber quem necessitava. Foi aí que surgiu a ideia de pendurar na grade. A procura está sendo grande. Estão sendo retiradas cerca de 100 por dia”, explicam. Na tarde de hoje (15) restavam cerca de 80 máscaras. “Evidentemente não vamos dar conta de atender todos que precisam, mas nos colocamos à disposição para continuar distribuindo aqui máscaras doadas por pessoas que quiserem ajudar. Nosso intuito não é aparecer. A glória é para Deus”, diz o pai. https://jc.com.br/familia-doa-mascaras-no-portao-de-casa/ |
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Saúde e Medicina
NOTÍCIAS
O GLOBO
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, foi incluído em um inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que investiga um suposto esquema de corrupção na compra, pelo estado, de respiradores destinados ao tratamento de pacientes infectados com o coronavírus.
A operação Mercadores do Caos, que investiga se houve prejuízo aos cofres públicos com a aquisição dos equipamentos, é conduzida pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio. O Tribunal de Contas do Estado também apura o caso.
Como o governador tem foro privilegiado, parte da investigação foi deslocada para o STJ.
Segundo as investigações em curso, houve várias irregularidades nos contratos celebrados para a compra dos equipamentos e nos pagamentos antecipados a fornecedores.
Na terça-feira, a Justiça do Rio bloqueou bens e valores de três empresas contratadas pelo governo do estado para a aquisição dos respiradores. Os sócios das empresas também tiveram bens bloqueados.
O ex-subsecretário estadual de Saúde Gabriell Neves é uma das pessoas investigadas. Três fornecedores de respiradores e um outro ex-subsecretário foram presos por supostas irregularidades em contratos emergenciais firmados com a justificativa de combater o coronavírus.
Na semana passada, quatro pessoas foram presas na primeira fase da operação : Gabriell Neves, que já tinha sido exonerado do cargo; Gustavo Borges, seu sucessor, que também acabou perdendo a função; Aurino Filho, dono de uma das empresas que ganharam contratos para fornecer respiradores; e Cinthya Silva Neumann, sócia de uma outra firma.
O governo comprou, ao todo, 1.000 respiradores de três empresas diferentes. A ARC Fontoura vendeu 400 aparelhos, mas só entregou 52 respiradores.
Os ventiladores mecânicos entregues, no entanto, não são recomendados para o tratamento da Covid-19. O custo total da compra foi de R$183,5 milhões.
O governo do Rio já havia pago parte deste valor. Na terça-feira, cancelou os contratos com as três empresas.
Até ontem, foram cancelados 44 dos 66 contratos emergenciais firmados durante a pandemia, por suspeitas de irregularidades.
Na quinta-feira, uma outra operação resultou na prisão de dez pessoas acusadas de planejar esquemas de superfaturamento em compras e serviços contratados em caráter emergencial na área de saúde do estado.
A investigação, conduzida pela Polícia Federal, pelo Ministério Público fluminense e pelo Ministério Público Federal, aponta que até mesmo os hospitais de campanha para tratamento de pacientes com a Covid-19 entraram na mira dos fraudadores, que teriam causado um prejuízo de quase R$ 700 milhões aos cofres do estado nos últimos oito anos.
O empresário Mário Peixoto, que presta serviços ao estado desde 2012, quando o governador era Sérgio Cabral, está entre os presos e seria o chefe dos esquemas.
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, foi incluído em um inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que investiga um suposto esquema de corrupção na compra, pelo estado, de respiradores destinados ao tratamento de pacientes infectados com o coronavírus.
A operação Mercadores do Caos, que investiga se houve prejuízo aos cofres públicos com a aquisição dos equipamentos, é conduzida pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio. O Tribunal de Contas do Estado também apura o caso.
Como o governador tem foro privilegiado, parte da investigação foi deslocada para o STJ.
Segundo as investigações em curso, houve várias irregularidades nos contratos celebrados para a compra dos equipamentos e nos pagamentos antecipados a fornecedores.
Na terça-feira, a Justiça do Rio bloqueou bens e valores de três empresas contratadas pelo governo do estado para a aquisição dos respiradores. Os sócios das empresas também tiveram bens bloqueados.
O ex-subsecretário estadual de Saúde Gabriell Neves é uma das pessoas investigadas. Três fornecedores de respiradores e um outro ex-subsecretário foram presos por supostas irregularidades em contratos emergenciais firmados com a justificativa de combater o coronavírus.
Na semana passada, quatro pessoas foram presas na primeira fase da operação : Gabriell Neves, que já tinha sido exonerado do cargo; Gustavo Borges, seu sucessor, que também acabou perdendo a função; Aurino Filho, dono de uma das empresas que ganharam contratos para fornecer respiradores; e Cinthya Silva Neumann, sócia de uma outra firma.
O governo comprou, ao todo, 1.000 respiradores de três empresas diferentes. A ARC Fontoura vendeu 400 aparelhos, mas só entregou 52 respiradores.
Os ventiladores mecânicos entregues, no entanto, não são recomendados para o tratamento da Covid-19. O custo total da compra foi de R$183,5 milhões.
O governo do Rio já havia pago parte deste valor. Na terça-feira, cancelou os contratos com as três empresas.
Até ontem, foram cancelados 44 dos 66 contratos emergenciais firmados durante a pandemia, por suspeitas de irregularidades.
Na quinta-feira, uma outra operação resultou na prisão de dez pessoas acusadas de planejar esquemas de superfaturamento em compras e serviços contratados em caráter emergencial na área de saúde do estado.
A investigação, conduzida pela Polícia Federal, pelo Ministério Público fluminense e pelo Ministério Público Federal, aponta que até mesmo os hospitais de campanha para tratamento de pacientes com a Covid-19 entraram na mira dos fraudadores, que teriam causado um prejuízo de quase R$ 700 milhões aos cofres do estado nos últimos oito anos.
O empresário Mário Peixoto, que presta serviços ao estado desde 2012, quando o governador era Sérgio Cabral, está entre os presos e seria o chefe dos esquemas.
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Números atualizados de COVID-19 no Brasil (15/05/20)
Atualizado às 20:05
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Óbitos: 14.817 (+824)
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São Paulo é o estado que mais aparenta já ter atingido o pico da pandemia:
Desde meados de abril o número de óbitos parece estar mais ou menos estável, considerando a média de 7 dias (para evitar as distorções do final de semana).
Já no Brasil a curva está bem diferente, não para de crescer:
Desde meados de abril o número de óbitos parece estar mais ou menos estável, considerando a média de 7 dias (para evitar as distorções do final de semana).
Já no Brasil a curva está bem diferente, não para de crescer:
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Se é obrigatório usar máscara nas barbearias, como fazem a barba? 
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano
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Saúde e Medicina
Números atualizados de COVID-19 no Brasil (16/05/20)
Atualizado às 20:25
Casos: 233.142 (+14.919)
Óbitos: 15.633 (+816)
Letalidade: 6,7% (-0,1%)
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NOTÍCIAS
https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2 ... hina-em-sp
O Ministério Público de São Paulo abriu inquérito civil público para investigar a compra de 3 mil respiradores adquiridos da China sem licitação pelo governo de São Paulo a um custo de US$ 100 milhões.
O inquérito foi instaurado pelo promotor de justiça José Carlos Guillem Blat em 30 de abril, baseado em uma matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo que diz que o valor médio de cada respirador adquirido é de R$ 180 mil, valor muito acima do cobrado por outros modelos de ponta no mercado, encontrados à venda pela reportagem com preços na faixa de R$ 60 mil.
Segundo o promotor, a compra pode configurar “ofensa aos princípios da basilares da Administração Pública, notadamente, à legalidade, à impessoalidade e à publicidade e eventualmente prejuízo ao erário”.
Além disso, a falta de licitação e as diferenças entre o valor de mercado e os efetivamente pagos podem caracterizar “ato de improbidade administrativa”.
“O artigo 4º da Lei nº 8.429/92 estabelece que os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios da Administração Pública (...) as obras, serviços, compras, alienações, concessões, permissões e locações devem ser necessariamente precedidas de licitação, ressalvados os casos expressos previstos na lei federal 8.666/1993 e nestes casos excepcionais eventual discrepância entre o valor de mercado e os efetivamente pagos com relação aos equipamentos mencionados pode caracterizar ato de improbidade administrativa”.
Entre os investigados, estão a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e outras seis empresas envolvidas no processo de compra e transporte dos equipamentos.
O Ministério Público de São Paulo abriu inquérito civil público para investigar a compra de 3 mil respiradores adquiridos da China sem licitação pelo governo de São Paulo a um custo de US$ 100 milhões.
O inquérito foi instaurado pelo promotor de justiça José Carlos Guillem Blat em 30 de abril, baseado em uma matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo que diz que o valor médio de cada respirador adquirido é de R$ 180 mil, valor muito acima do cobrado por outros modelos de ponta no mercado, encontrados à venda pela reportagem com preços na faixa de R$ 60 mil.
Segundo o promotor, a compra pode configurar “ofensa aos princípios da basilares da Administração Pública, notadamente, à legalidade, à impessoalidade e à publicidade e eventualmente prejuízo ao erário”.
Além disso, a falta de licitação e as diferenças entre o valor de mercado e os efetivamente pagos podem caracterizar “ato de improbidade administrativa”.
“O artigo 4º da Lei nº 8.429/92 estabelece que os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios da Administração Pública (...) as obras, serviços, compras, alienações, concessões, permissões e locações devem ser necessariamente precedidas de licitação, ressalvados os casos expressos previstos na lei federal 8.666/1993 e nestes casos excepcionais eventual discrepância entre o valor de mercado e os efetivamente pagos com relação aos equipamentos mencionados pode caracterizar ato de improbidade administrativa”.
Entre os investigados, estão a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e outras seis empresas envolvidas no processo de compra e transporte dos equipamentos.



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Números atualizados de COVID-19 no Brasil (17/05/20)
Atualizado às 20:25
Casos: 241.080 (+7.938)
Óbitos: 16.118 (+485)
Letalidade: 6,7% (estável)
Ministério da Saúde - https://covid.saude.gov.br/
Atualizado às 20:25
Casos: 241.080 (+7.938)
Óbitos: 16.118 (+485)
Letalidade: 6,7% (estável)
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Saúde e Medicina
NOTÍCIAS
https://g1.globo.com/fantastico/noticia ... o-rj.ghtml
A Operação Lava Jato prendeu, esta semana no Rio de Janeiro, cinco suspeitos de fraudar contratos milionários na área da saúde, mesmo durante a pandemia do novo coronavírus.
A investigação da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Receita Federal aponta como chefe do esquema um empresário que presta serviços ao estado do Rio desde o governo de Sérgio Cabral.
O Fantástico teve acesso a conversas telefônicas que revelam detalhes da corrupção.
A operação tem o nome de Favorito porque define bem a situação do principal acusado, o empresário Mario Peixoto, preso numa casa à beira-mar, em Angra dos Reis.
Mario Peixoto é o principal nome de uma organização suspeita de se apropriar de milhões de reais de dinheiro público.
“Eles têm como característica uma vinculação política muito forte, então com isso conseguem se perpetuar nesses contratos públicos ao longo de diversos governos”, destaca a procuradora Marisa Ferrari.
Dois ex-presidentes da Alerj, a Assembleia de Deputados do Rio, Paulo Melo e Jorge Picciani, ambos já condenados e presos por outros processos, eram íntimos de Mario Peixoto. Foram padrinhos no casamento milionário do empresário em 2014. O lucro de contratos com os governos estadual e municipal do Rio de Janeiro, e com pelo menos mais três prefeituras permitiam e aliás, continuam a permitir esses luxos.
As empresas dele atuam desde a época do governo de Sérgio Cabral, passaram pelo de Luiz Fernando Pezão e permanecem no atual governo estadual, de Wilson Witzel.
A Polícia Federal fez várias gravações autorizadas pela Justiça. Em uma delas, um dos investigados, o empresário Luiz Roberto Martins Soares, cita uma suposta ajuda do governador Wilson Witzel, que será ouvido pelo Superior Tribunal de Justiça.
Luiz Roberto Martins Soares : "O Zero Um do palácio assinou aquela revogação daquela desclassificação da Unir, tá ? Aquela desclassificação que impediu a gente de assumir as UPAs”, diz a gravação.
Ele se refere a uma das empresas do grupo que estava descredenciada, mas que recentemente foi autorizada a voltar a funcionar pelo governo do estado.
“O pessoal já está todo doido atrás de mim, para me dar contrato. Vai revogar aquela desqualificação da Unir. Estão querendo me dar um hospital... Saracuruna, 15 milhões de contrato”, diz a gravação de Luiz Roberto Martins Soares.
Luiz Roberto Martins, preso na operação, seria um dos sócios da organização social Instituto Unir Saúde, junto com Mario Peixoto. Na casa dele, a polícia encontrou R$ 1.589.000. Uma gravação indica uma das principais funções deste dinheiro. Tudo por ordem do chefe, Mario Peixoto.
Luiz Roberto Martins Soares : “Tá pagando uns cachezinhos assim, 500 mil pra um, 1 milhão pra outro. E ele não é brincadeira, não.”
"Eu costumo falar que normalmente o primeiro nível da lavagem, uma lavagem menos sofisticada, é quando está usando os familiares. Aí depois eles começam a passar para ex-empregados, empregado de confiança. Depois, em um nível mais sofisticado, usam offshore, empresas offshore", diz Cléber Homem da Silva, auditor da Receita Federal.
Sabe matrioska ? A boneca russa que você pensa que é uma, mas que na verdade são várias? Certas organizações funcionam assim. Mario Peixoto comanda uma rede de empresas de prestação de serviços que atuam em vários setores, mas que tem um foco particular na área da saúde. E, com a pandemia do coronavirus, o estado de calamidade parece ter virado para elas uma oportunidade.
“Você sabe quando que a Covid vai acabar ? No dia que o dinheiro que eles estão gastando acabar todinho. Eles estão comprando respirador que custava US$ 5.500 e eles estão comprando ele por US$ 55 mil”, afirma Luiz Roberto Martins Soares em gravação.
Os preços e as contratações dispararam junto com o desespero causado pela pandemia.
“Você sabe que fizeram um chamamento agora, para a construção de 1.400 leitos de campanha. Você sabe quem que foi escolhido ? O Iabas. Você sabe por quanto ? R$ 850 milhões”, diz Luiz Roberto Martins Soares em outra gravação.
O volume de serviços necessários para o funcionamento dos sete hospitais de campanha a serem geridos pelo Iabas, Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde, será enorme.
A Polícia Federal encontrou indícios de que o Iabas poderia contratar os serviços da organização criminosa.
“Nós realmente encontramos materiais ligados ao Iabas no meio do material telemático dos investigados. A quebra de sigilo bancário também já mostrou uma relação entre uma das empresas do grupo com a organização social Iabas”, destaca a delegada Fernanda Machado.
Luiz Roberto Martins Soares : "Eles estão com respiradores de R$ 32 mil. Tem gente do estado querendo que coloque na nota 250 mil.Depois vai todo mundo preso. Depois que passar isso aí, nós vamos ter uma nova Lava Jato."
Ele só errou nisso. As prisões chegaram antes do fim da pandemia.
A Operação Lava Jato prendeu, esta semana no Rio de Janeiro, cinco suspeitos de fraudar contratos milionários na área da saúde, mesmo durante a pandemia do novo coronavírus.
A investigação da Polícia Federal, Ministério Público Federal e Receita Federal aponta como chefe do esquema um empresário que presta serviços ao estado do Rio desde o governo de Sérgio Cabral.
O Fantástico teve acesso a conversas telefônicas que revelam detalhes da corrupção.
A operação tem o nome de Favorito porque define bem a situação do principal acusado, o empresário Mario Peixoto, preso numa casa à beira-mar, em Angra dos Reis.
Mario Peixoto é o principal nome de uma organização suspeita de se apropriar de milhões de reais de dinheiro público.
“Eles têm como característica uma vinculação política muito forte, então com isso conseguem se perpetuar nesses contratos públicos ao longo de diversos governos”, destaca a procuradora Marisa Ferrari.
Dois ex-presidentes da Alerj, a Assembleia de Deputados do Rio, Paulo Melo e Jorge Picciani, ambos já condenados e presos por outros processos, eram íntimos de Mario Peixoto. Foram padrinhos no casamento milionário do empresário em 2014. O lucro de contratos com os governos estadual e municipal do Rio de Janeiro, e com pelo menos mais três prefeituras permitiam e aliás, continuam a permitir esses luxos.
As empresas dele atuam desde a época do governo de Sérgio Cabral, passaram pelo de Luiz Fernando Pezão e permanecem no atual governo estadual, de Wilson Witzel.
A Polícia Federal fez várias gravações autorizadas pela Justiça. Em uma delas, um dos investigados, o empresário Luiz Roberto Martins Soares, cita uma suposta ajuda do governador Wilson Witzel, que será ouvido pelo Superior Tribunal de Justiça.
Luiz Roberto Martins Soares : "O Zero Um do palácio assinou aquela revogação daquela desclassificação da Unir, tá ? Aquela desclassificação que impediu a gente de assumir as UPAs”, diz a gravação.
Ele se refere a uma das empresas do grupo que estava descredenciada, mas que recentemente foi autorizada a voltar a funcionar pelo governo do estado.
“O pessoal já está todo doido atrás de mim, para me dar contrato. Vai revogar aquela desqualificação da Unir. Estão querendo me dar um hospital... Saracuruna, 15 milhões de contrato”, diz a gravação de Luiz Roberto Martins Soares.
Luiz Roberto Martins, preso na operação, seria um dos sócios da organização social Instituto Unir Saúde, junto com Mario Peixoto. Na casa dele, a polícia encontrou R$ 1.589.000. Uma gravação indica uma das principais funções deste dinheiro. Tudo por ordem do chefe, Mario Peixoto.
Luiz Roberto Martins Soares : “Tá pagando uns cachezinhos assim, 500 mil pra um, 1 milhão pra outro. E ele não é brincadeira, não.”
"Eu costumo falar que normalmente o primeiro nível da lavagem, uma lavagem menos sofisticada, é quando está usando os familiares. Aí depois eles começam a passar para ex-empregados, empregado de confiança. Depois, em um nível mais sofisticado, usam offshore, empresas offshore", diz Cléber Homem da Silva, auditor da Receita Federal.
Sabe matrioska ? A boneca russa que você pensa que é uma, mas que na verdade são várias? Certas organizações funcionam assim. Mario Peixoto comanda uma rede de empresas de prestação de serviços que atuam em vários setores, mas que tem um foco particular na área da saúde. E, com a pandemia do coronavirus, o estado de calamidade parece ter virado para elas uma oportunidade.
“Você sabe quando que a Covid vai acabar ? No dia que o dinheiro que eles estão gastando acabar todinho. Eles estão comprando respirador que custava US$ 5.500 e eles estão comprando ele por US$ 55 mil”, afirma Luiz Roberto Martins Soares em gravação.
Os preços e as contratações dispararam junto com o desespero causado pela pandemia.
“Você sabe que fizeram um chamamento agora, para a construção de 1.400 leitos de campanha. Você sabe quem que foi escolhido ? O Iabas. Você sabe por quanto ? R$ 850 milhões”, diz Luiz Roberto Martins Soares em outra gravação.
O volume de serviços necessários para o funcionamento dos sete hospitais de campanha a serem geridos pelo Iabas, Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde, será enorme.
A Polícia Federal encontrou indícios de que o Iabas poderia contratar os serviços da organização criminosa.
“Nós realmente encontramos materiais ligados ao Iabas no meio do material telemático dos investigados. A quebra de sigilo bancário também já mostrou uma relação entre uma das empresas do grupo com a organização social Iabas”, destaca a delegada Fernanda Machado.
Luiz Roberto Martins Soares : "Eles estão com respiradores de R$ 32 mil. Tem gente do estado querendo que coloque na nota 250 mil.Depois vai todo mundo preso. Depois que passar isso aí, nós vamos ter uma nova Lava Jato."
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Saúde e Medicina
NOTÍCIAS
https://veja.abril.com.br/blog/radar/pg ... ho-no-stj/

O Radar mostrou há duas semanas que o procurador-geral da República preparava uma série de pedidos de inquérito ao STJ para investigar governadores por suspeitas de corrupção em compras emergenciais na pandemia.
Além de pedir a abertura de investigações contra Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, e Wilson Lima, do Amazonas, a PGR encaminhou ao STJ o pedido de inquérito contra o governador Helder Barbalho, do Pará.
A procuradoria mira contratos emergenciais do governo do Pará na pandemia.
Um empresário foi preso em Belém no dia 7 deste mês e outro é investigado pela venda ao Governo do Pará, segundo divulgou o MPF paraense.

O Radar mostrou há duas semanas que o procurador-geral da República preparava uma série de pedidos de inquérito ao STJ para investigar governadores por suspeitas de corrupção em compras emergenciais na pandemia.
Além de pedir a abertura de investigações contra Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, e Wilson Lima, do Amazonas, a PGR encaminhou ao STJ o pedido de inquérito contra o governador Helder Barbalho, do Pará.
A procuradoria mira contratos emergenciais do governo do Pará na pandemia.
Um empresário foi preso em Belém no dia 7 deste mês e outro é investigado pela venda ao Governo do Pará, segundo divulgou o MPF paraense.








