Mudanças Climáticas, Aquecimento Global e Meio-Ambiente

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Chapolin Gremista
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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Mar 2020, 05:37

Luta pela terra
Com reestruturação do Incra, Bolsonaro acaba com a Ouvidoria Agrária
Bolsonaro busca aprofundar a violência no campo destruindo órgao responsável pela mediação de conflitos e de sistematização dos dados de violência no campo.


Recentemente, o governo Bolsonaro realizou uma reestruturação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) que é um aprofundamento da destruição deste importante órgão para as questões fundiária e de apoio a assentamentos rurais e da agricultura familiar.

Entre os vários ataques desta reestruturação, um deles chama a atenção devido ao momento em que está sendo praticamente extinto, a Ouvidoria Agrária Nacional. Antes de entrar no assunto é importante mostra porque este órgão foi criado e o papel que tinha antes de ter seu funcionamento completamente desconfigurado.

A Ouvidoria Agrária Nacional foi criada em meio a uma enorme onda de violência no campo protagonizada nos anos do governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso (FHC). Anos de crescimento exponencial da violência dos latifundiários no campo contra os movimentos de luta pela terra e logo após os Massacres de Corumbiara (1995) e de Eldorado dos Carajás (1996). Foi uma medida tomada para tentar atenuar os conflitos em meio a guerra civil no campo.

A ouvidoria foi extinta após o golpe de Estado em 2016 através de Michel Temer, mas devido ao aumento da violência no campo foi retomada, mas sem nenhum recurso para efetivação de sua aplicação.

Bolsonaro e a corja de extrema direita que tomou conta do governo através das eleições fraudadas, a principal é Antonio Nabhan Garcia, latifundiário e pistoleiro conhecido no Pontal do Paranapanema em São Paulo, através de uma “reestruturação” do INCRA não extinguiu formalmente a Ouvidoria Agrária Nacional, mas descaracterizou completamente o órgão.

Na sua “reestruturação”, a Ouvidoria Agrária Nacional deixa de cumprir seu papel na mediação de conflitos para ser apenas uma ouvidoria comum e receber queixas ou sugestões dos serviços prestados pelo Instituto.

O papel de mediação de conflitos ficou com a recém criada Câmara de Conciliação Agrária. Essa câmara seria comandada por latifundiários para atacar os trabalhadores de luta pela, os movimentos sociais e as ocupações realizadas, ou seja, não haveria mais mediação e sim mais um órgão para apoiar a violência e as ações contra as ocupações de terra.

Outra medida que chama a atenção é que agora não há nenhum órgão do governo que tenha como função sistematizar informações sobre conflitos no campo e a violência resultante.

Isso ocorre no momento em que há uma ofensiva dos latifundiários, do judiciário, do executivo e das forças policiais contra a luta pela terra e o aumento da violência contra os trabalhadores do campo. Despejos, ameaças, prisões de lideranças e assassinatos se multiplicam no governo Bolsonaro, mesmo com a decisão dos movimentos sociais de não entrar em confronto e responder a altura a ofensiva da extrema direita no campo.

Bolsonaro com essas medidas quer esconder os verdadeiros números da violência no campo e utilizar do órgão que deveria dar apoio aos trabalhadores sem-terra e as ocupações para atacar ainda mais a luta pela terra. É a mesma medida que está fazendo dentro da Funai e do Ministério do Meio Ambiente, onde são utilizados para atacar os índios e os recursos naturais, respectivamente.

É preciso reverter essa ofensiva da extrema direita no campo através de ações a altura dos ataques realizados pelo latifúndio. Cada medida dos bolsonaristas tem que haver uma resposta e a mobilização da população do campo deve ser para derrubar o governo golpista de Bolsonaro que está dando carta branca aos latifundiários e é responsável por toda essa violência contra a população.

https://www.causaoperaria.org.br/coluna-193/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por E.R » 05 Abr 2020, 21:37

https://ideiasradicais.com.br/paises-ma ... -ambiente/

Em quase nenhuma outra área as ações governamentais são mais intrusivas e economicamente distorcidas do que as sobre o meio ambiente.

Uma infinidade de burocratas e agências do governo estão tentando regular a água que as pessoas bebem, o ar que respiram e os alimentos que eles consomem.

Alguns governos propuseram programas para tributar as emissões de carbono e aumentar os impostos sobre a gasolina, estabelecer mercados não transparentes e economicamente prejudiciais para a compra e venda de emissões de carbono e criaram subsídios para energia “limpa”.

Tais políticas impõem um enorme custo à sociedade, atrasam a inovação e retardam o crescimento econômico.

Países economicamente mais livres em todo o mundo continuam superando seus colegas reprimidos em proteção ambiental. A liberdade econômica e a riqueza que dela resulta são totalmente consistentes e favorecem um ambiente saudável.

O meio ambiente também é melhor protegido quando porcentagens maiores de terra e outros imóveis são mantidos e protegidos pelo sistema judicial de um país.

A ação coercitiva do governo para regular o meio ambiente ameaça os meios pelos quais os países economicamente livres foram capazes de limpar seus ambientes em primeiro lugar.

Estatistas e extremistas ambientais freqüentemente argumentam que os defensores da liberdade econômica têm pouco interesse em proteger o meio ambiente.

Além disso, também argumentam que a liberdade econômica prejudica o meio ambiente porque incentiva a poluição e a degradação ambiental.

Esta afirmação é falsa. Os princípios da liberdade econômica são um meio melhor para o mesmo fim.

O Índice de Desempenho Ambiental (EPI) da Universidade de Yale é uma métrica confiável para avaliar a saúde ambiental de um país.

O EPI mede duas grandes categorias de desempenho ambiental :

- Saúde ambiental (os efeitos do ar e da água na saúde humana);
- Vitalidade do ecossistema (incluindo várias sub-métricas, como biodiversidade, mudanças climáticas e agricultura).

À medida que os países passam da repressão econômica para a liberdade econômica, seus ambientes também melhoram.

Os políticos devem retornar aos princípios da liberdade econômica, com os direitos de propriedade privada como espinha dorsal. Proteger a propriedade privada é uma pedra angular para proteger o meio ambiente.
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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Dias » 05 Abr 2020, 22:03

Ideias Radicais vs. Diário da Causa Operária, os dois a 80km/h...
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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Barbano » 05 Abr 2020, 22:12

Que estejam em sentidos opostos e colidam. :[
Esses usuários curtiram o post de Barbano (total: 1):
gusta dos biscoitos
Deixo aqui o meu apoio ao povo ucraniano e ao povo de Israel 🇮🇱 🇺🇦

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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Dona Clotilde » 06 Abr 2020, 01:25

Com todo o respeito, isso foi um lixo de artigo. Estranhei a falta de exemplos práticos e cliquei nele, o melhor (na verdade, o único exemplo que eles dão), é o Azerbaijão, um país fodido, ex-república da URSS e do tamanho do Amapá que está por trás de uma das maiores catástrofes ambientais no Mar Cáspio.

Quem não curte Relações Internacionais iria comprar o discurso fácil fácil. Vamos treinar o inglês e voltar para o mundo real:

Uma reportagem de 2007 sobre o começo do declínio ambiental em cidades do Azerbaijão:
https://www.rferl.org/a/1078699.html

Uma sensibilidade entre nascer e viver em um Azerbaijão poluído e o esforço para restaurar a natureza:
https://www.pureearth.org/blog/polluted ... zerbaijan/

Um artigo sobre os péssimos índices de qualidade do ar:
https://www.witpress.com/Secure/elibrar ... 1068FU.pdf

A primeira menção da Forbes sobre Baku, a capital mais poluída da Europa.
https://www.forbes.com/2008/02/26/pollu ... 19551dffe7

E fui ver os índices atuais, que estão incrivelmente baixos única e exclusivamente devido ao fato da quarentena em virtude da Covid-19.

Por fim, deixo aqui esta frase sacana do site:

"Contudo, o respeito pelos direitos de propriedade deve estar acima de qualquer política ambiental."

Pois eu digo para vocês que o ecocapitalismo é o futuro, e vai ser mais lucrativo do que nunca!
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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por E.R » 11 Abr 2020, 06:24

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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por Dona Clotilde » 11 Abr 2020, 21:31

É só um vulcãozinho, uma erupçãozinha...
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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por E.R » 03 Mai 2020, 06:10

LAURO JARDIM - O GLOBO

O vice presidente do Brasil, Hamilton Mourão, reabriu as negociações com a Noruega para reavivar o Fundo Amazônia, que banca programas de proteção à floresta.

Hamilton Mourão se reuniu na semana passada com o embaixador norueguês Nils Gunneng para tratarem sobre os termos do novo decreto que vai estabelecer as regras de administração dos recursos, hoje na casa dos R$ 2 bilhões.
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Re: Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por E.R » 12 Mai 2020, 04:10

https://opiniao.estadao.com.br/noticias ... 0003299735

O capítulo de desenvolvimento sustentável, incluído no acordo entre Mercosul e União Europeia, talvez seja o mais desafiador.

A crescente força política dos partidos verdes nos Parlamentos dos países europeus poderá representar um obstáculo para a ratificação do acordo caso a atual política ambiental brasileira não se modifique, como exemplificado pela crise em relação ao Fundo Amazônico, que resultou na suspensão de recursos financeiros recebidos da Alemanha e da Noruega.

Os compromissos assumidos pelos países-membros no tocante ao desenvolvimento sustentável estão incluídos em 18 artigos, que cobrem acordos relacionados a comércio e meio ambiente, comércio e biodiversidade, comércio e preservação de florestas, da ONU, além de regras da Organização Internacional do Trabalho, incluída a Resolução 169, que trata da exploração de terras indígenas.

O descumprimento dos dispositivos dos acordos poderá acarretar boicotes e mesmo restrição de importação de produtos agrícola do Mercosul.

São mencionados explicitamente os principais acordos internacionais, como os derivados da Conferência da ONU sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, da Conferência Quadro da ONU sobre mudança do clima, da Convenção sobre Diversidade Biológica, da Convenção da ONU de Combate à Desertificação, do Acordo de Paris de 2015, de regras da OMC e resoluções de outros organismos internacionais.

O mundo mudou e as preocupações com o meio ambiente, a mudança do clima, a preservação das florestas entraram definitivamente na agenda global.

Com o fim da Covid-19, as questões ambientais vão ressurgir com toda a força e os governos do Mercosul não poderão ignorar essa agenda incluída no acordo com a União Europeia.
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por E.R » 04 Jun 2020, 05:03

NOTÍCIAS
O ESTADO DE S.PAULO

Hamilton Mourão pediu aos grandes exportadores brasileiros ajuda para reverter no exterior o desgaste do país na questão do meio ambiente.

O vice presidente do Brasil gostaria de ver empresários compartilhando “dados que reflitam a realidade”.

Para fornecer subsídios, anunciou a elaboração pelo governo, em parceria com Estados do Norte, de um atlas ambiental da Amazônia.

A intenção é escrutinar, com precisão, o que é terra indígena, terra pecuária, reservas legais, florestas e plantações.

O apelo de Hamilton Mourão foi em videoconferência da Fiesp para o agronegócio e o meio ambiente. O tema era o Conselho da Amazônia Legal.

Em seguida, Hamilton Mourão almoçou com Paulo Skaf.
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por E.R » 19 Jun 2020, 11:53

NOTÍCIAS
https://epoca.globo.com/economia/descas ... l-24487760

Aos olhos de investidores globais, sobretudo europeus, a negligência com o desmatamento da Amazônia, atropela toda a cartilha de boas práticas, agrupadas na sigla ASG, um recente jargão do mercado financeiro.

As instituições reagem penalizando o Brasil com veemência cada vez maior.

Na últimas semanas, ÉPOCA conversou com representantes de sete gestoras europeias que já vetaram a compra de ações brasileiras ou mesmo da dívida pública e participaram de mobilizações coletivas para criticar a política ambiental do governo.

Como ironizou um observador, são ativistas ambientais que não abraçam árvores, mas têm argumentos bastante persuasivos — R$ 14 trilhões deles no bolso, mais precisamente.

O ponto de virada na eloquência desses agentes ocorreu no fim do ano passado, depois que queimadas destruíram 42 mil quilômetros quadrados da Amazônia em apenas dois meses.

Em um passo sem precedentes, 230 investidores com portfólio de US$ 16,2 trilhões — equivalente a quase nove vezes o PIB do Brasil — emitiram um comunicado conjunto pressionando empresas investidas a implementar políticas contra o desmatamento em suas cadeias de fornecedores.

De lá para cá, a relação só piorou, com dados do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostrando desmatamento ainda mais acelerado neste ano.

Outro estopim foi o avanço da tramitação no Congresso do projeto de regularização fundiária, apelidado de “PL da Grilagem”.

No mês passado, um grupo de 40 grandes varejistas e investidores estrangeiros enviou carta a parlamentares brasileiros manifestando preocupação com o projeto.

Entre os signatários estavam Tesco, Sainsbury’s e Marks & Spencer, gigantes do varejo britânico. O projeto ainda não foi votado. “As empresas adorariam poder continuar a comprar do Brasil e dar apoio ao desenvolvimento sustentável. Logo, esperamos que qualquer medida passe por um processo de consulta para garantir que as proteções em vigor hoje não sejam comprometidas pela legitimação daqueles que participaram de grilagem e desmatamento”, disse Will Schreiber, coordenador do Retail Soy Group, que reúne os signatários da carta.
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por E.R » 23 Jun 2020, 23:59

NOTÍCIAS
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por E.R » 25 Jun 2020, 05:07

NOTÍCIAS
https://oglobo.globo.com/opiniao/chegam ... a-24495142

O conselho que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, deu na reunião ministerial de 22 de abril a seus colegas de governo, de aproveitarem que as atenções estavam voltadas à epidemia do coronavírus para derrubar regulações e fazer “a boiada passar”, piorou a já danificada imagem do Brasil perante empresas globais de comercialização de commodities alimentícias e grande fundos de investimento que atuam neste setor.

Aquela participação de Ricardo Salles na reunião não passou despercebida a grandes operadores no comércio internacional e a fundos de investimento que participam de empresas deste ramo.

O avanço do desmatamento e das queimadas na Amazônia já confirmou ser alto o risco para este segmento de gestão de grandes negócios com alimentos e matérias-primas em geral, cada vez mais pressionado por seus acionistas a ter um comportamento responsável do ponto de vista ambiental e de direitos humanos.

Carta aberta enviada a embaixadas brasileiras em oito países — seis na Europa, Estados Unidos e Japão — manifestando preocupação com a velocidade do desmatamento no Brasil e com a desmontagem de políticas ambientais e de direitos humanos, leia-se, índios — pediu reuniões virtuais com os embaixadores para abordar o assunto.

O grupo que subscreve a carta administra ativos de US$ 3,75 trilhões ou o equivalente a R$ 20 trilhões.

A preocupação é com o risco de as empresas que controlam e que atuam na produção e/ou comercialização de alimentos brasileiros passem a ter dificuldades de acesso aos grandes mercados.

O ministro Ricardo Salles esquece que, com dificuldades para exportar carnes e grãos, caso ocorram os boicotes no exterior devido ao descontrole ambiental e o descuido com as reservas indígenas, o Brasil terá ainda mais dificuldades para sair da recessão que chega no vácuo da Covid-19.

E sem uma agricultura moderna, dependente da globalização, o governo terá enormes dificuldades para manter as contas externas em dia e a inflação sob controle.

Este tipo de reação não ocorre apenas a partir de grupos empresariais. Na sexta-feira da semana passada, a Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, pediu sugestões de uma estratégia mais incisiva para impedir a chegada de produtos oriundos de regiões de desmatamento da Amazônia ao comércio de todos os países do bloco.

Em risco imediato está a maior parte das exportações de commodities agrícolas.
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O ESTADO DE S.PAULO

Em carta entregue a Embaixadas do Brasil em oito países, o grupo de instituições responsável por ativos estimados em US$ 3,75 trilhões afirma que “o desmantelamento de políticas ambientais e de direitos humanos” pela atual política ambiental cria “incerteza generalizada sobre as condições de investir ou de prestar serviços” no País e ameaça retirar seus investimentos caso não seja detido o avanço do desmatamento.

“Como instituições financeiras, que têm o dever fiduciário de agir no melhor interesse de longo prazo de nossos beneficiários, reconhecemos o papel crucial que as florestas tropicais desempenham no combate às mudanças climáticas, protegendo a biodiversidade e assegurando serviços ecossistêmicos”, afirmam os gestores de recursos na carta.

A carta adverte que o aumento das taxas de desmatamento no Brasil pode criar dificuldades crescentes para empresas que atuam nas áreas desmatadas terem acesso aos mercados internacionais. Até mesmo títulos soberanos brasileiros poderão vir a ser considerados de alto risco caso o processo de desmatamento não seja contido, advertem as instituições.

Elas têm recursos aplicados em grandes empresas exportadoras e negociadoras mundiais de commodities que respondem por parte expressiva das vendas externas brasileiras.

Há alguns dias, o chefe de investimentos de uma das empresas signatárias da carta entregue ao governo brasileiro, a KLP, disse à agência Reuters que, se sua avaliação sobre as políticas ambientais brasileiras for negativa, “o desinvestimento pode ser o resultado provável, possivelmente ainda este ano”.

Motivos para uma avaliação negativa não faltam. A carta cita, entre outros, as “controvertidas” propostas legislativas de regularização de terras públicas, a abertura de terras ocupadas por povos indígenas para mineração e o afrouxamento de regras para licenciamento ambiental.

Dirigentes do setor financeiro no Brasil também estão preocupados. O presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, disse que “precisamos nos mover” contra os incêndios na Amazônia.
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por E.R » 28 Jun 2020, 07:43

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https://blogs.oglobo.globo.com/lauro-ja ... zonia.html

O vice presidente do Brasil, Hamilton Mourão começou a correr atrás de um prejuízo de proporções amazônicas.

Roberto Campos Neto trabalha para reunir numa vídeoconferência os investidores internacionais, donos de R$ 20 trilhões, responsáveis pela carta pública em que desancaram a escalada do desmatamento no Brasil e ameaçaram retirar seus ativos do país.
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Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Meio-Ambiente

Mensagem por E.R » 30 Jun 2020, 08:01

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O ESTADO DE S.PAULO

O presidente Jair Bolsonaro tem sido aconselhado por auxiliares e parlamentares a ampliar sua “agenda positiva” na relação com outros Poderes e substituir o ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente.

A condução da política ambiental de Ricardo Salles é apontada como um empecilho para acordos comerciais bilaterais e, até mesmo, para que o Brasil receba investimentos externos.

Na semana passada, um grupo formado por quase 30 fundos de investimento com US$ 3,7 trilhões exigiu que o Brasil freie o crescente desmatamento no País.

O deputado Rodrigo Agostinho (PSB), da Frente Ambientalista, tem sido um porta-voz da insatisfação. “Ele (Salles) perdeu credibilidade para estar à frente do Ministério do Meio Ambiente. Foram vários pedidos de impeachment protocolados, inclusive da sociedade civil. Já fez o Brasil passar vergonha demais. Está na contramão da história”, afirmou ele ao Estadão.
Tem que demitir esse ministro e dar o comando para alguém de confiança do Hamilton Mourão.
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