Roupas

Neste tópico falamos sobre roupas e outros assuntos relacionados

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Victor235
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Re: Roupas

Mensagem por Victor235 » 08 Mai 2019, 19:33

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Na capa de Zé Carioca # 1917, lançado em outubro de 1991, bem como na história de abertura "Ganhar brinquedo não é brinquedo" (veja mais no tópico de gibis), vemos Zé Carioca disfarçado de criança. No disfarce, o papagaio vestiu uma camiseta do Mickey. Hoje em dia, camisetas do Mickey são totalmente universais, sendo muito frequentemente utilizadas por adultos. Uma curiosidade: a dupla Rick & Ricardo gravou em 2017 uma música chamada "Camisa do Mickey":

"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano

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Re: Roupas

Mensagem por Victor235 » 27 Out 2019, 01:33

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(via Almanaque do Peninha (2s) # 07, de dezembro de 1991)
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Re: Roupas

Mensagem por E.R » 25 Nov 2019, 11:50

https://valor.globo.com/empresas/notici ... hora.ghtml

No mercado de luxo, o denim, o tecido do jeans, está em alta. Na última temporada de moda internacional, surgiu com força nos desfiles das grifes Celine, Maison Margiela, Chanel e Saint Laurent.

No Brasil, após cinco anos de negócios fracos, agravados pela mais profunda recessão que o país já enfrentou, o mercado dá sinais de recuperação.

A receita da indústria com as vendas de denim e sarja neste ano é estimada em R$ 7 bilhões, repetindo o valor do ano passado. Em 2017, chegou a R$ 7,8 bilhões. O valor encolheu, basicamente, por dois motivos - o consumidor no Brasil reduziu as compras e a Argentina, um mercado importante para o denim brasileiro, passou a usar o tecido produzido localmente.

Neste ano, o primeiro semestre foi frustrante, segundo fontes ouvidas pelo Valor. Mas a segunda metade do ano mostra certa reação. O consumidor voltou às lojas - o mercado doméstico absorve 95% da produção de denim.

Para a principal indústria têxtil do segmento, a Vicunha, há motivos para comemorar. A empresa estima lucro próximo a R$ 90 milhões neste ano, ante os R$ 53 milhões de 2018. “Esperávamos passar dos R$ 100 milhões, mas a economia não cresceu tanto”, diz o novo presidente da empresa, José Maurício D’Isep, que substituiu em janeiro Ricardo Steinbruch no comando da operação.

Segundo o executivo, um dos planos é que as exportações para a Europa respondam por 10% do faturamento da Vicunha nos próximos anos. Hoje, essa fatia é de 5%, seguindo o padrão da indústria como um todo. Da produção total de denim no país, considerando todos os fabricantes, cerca de 95% abastece o mercado doméstico.

Na Vicunha, o tecido premium, mais demandado pelos clientes europeus, representa 15% da capacidade de produção, estimada em 200 milhões de metros lineares por ano. Este volume representa 30% da capacidade da indústria nacional. As fábricas têm operado com cerca de 75% dessa capacidade, mas se espera ampliar essa fatia a partir de 2020.

Com a entrada de D’Isep, a empresa passará a investir em serviços para o cliente porque, para ele, “só produto não te diferencia mais”. A Vicunha vai vender logística, personalização de produtos e assistência técnica para os compradores, além de um centro de pesquisa em lavagens, cujo investimento da ordem de US$ 15 milhões deve sair do papel ainda neste ano.

“O Brasil tem um modelo europeu de um varejo de grandes cadeias, como Marisa, Riachuelo e Renner, as quais atendemos. Estou torcendo por uma fragmentação maior, porque quero atender nichos, produtores pequenos e grandes que encontrem todas as soluções para denim conosco. É um pouco arrogante, ambicioso, mas chamamos de ‘one stop shop’ [única parada de compra]”.

No horizonte também está o desejo de abrir confecções em países europeus, onde a empresa não concorra com os próprios clientes.

É fato que, com o agravamento da crise econômica brasileira, em 2015, o Brasil perdeu as primeiras posições no ranking mundial de produtores de denim, hoje ocupadas por Turquia, China e Paquistão. Não há dados oficiais, mas os fabricantes ouvidos pelo Valor confirmam o movimento. Nos últimos anos, por exemplo, a divisão brasileira da indústria têxtil japonesa Toyobo e a brasileira Horizonte não sobreviveram à recessão.

A diferença que se nota desde 2016 foi a consolidação de planos para se diferenciar, algo que os turcos fizeram ao investir no segmento de luxo para abastecer a Europa dominada pela Ásia, e menos apostas em tecidos simples, com preços na casa de uma dezena de reais por metro.

O mantra dos executivos das empresas, agora, é o de “não ser o maior, mas sim o melhor”. No caso da Santista, que em dezembro do ano passado assinou acordo de venda de toda sua operação para a gigante mexicana Siete Leguas, após a mesma empresa ter comprado, em 2015, suas duas fábricas no México e uma que mantinha no Marrocos, ser melhor significa apostar nos diferenciais de sua produção que completou 90 anos neste mês.

As 12 receitas de tingimento - a mais famosa é a lázuli, de azul intenso - e o processo de tingimento em corda, moroso por embeber apenas 400 fios por vez e, por isso, mais caro, fazem um metro do tecido chegar a R$ 22. São esses tecidos que representam a maior fatia dos 8% de toda a produção da Santista destinada ao exterior.

Segundo o presidente da companhia, Gilberto Stocche, a compra da Santista pela Siete Leguas, cuja subsidiária de confecção produz para grifes como Levi’s, Ralph Lauren e Target, já repercute em investimentos no Brasil. A Santista comprou cem máquinas largas para a produção de denim com elastano. A máquina larga reduz desperdício de tecido e aumenta a produtividade na mesa de corte.

A dívida líquida da empresa, segundo o executivo, está em “apenas” R$ 45 milhões e o prejuízo, que foi de R$ 140 milhões em 2018, deve ter uma redução de 70% neste ano. “Não tivemos lucro porque investimos em maquinário, mas já devemos reverter o cenário no próximo ano. É um momento de ajustes e de olhar o futuro próximo. O pior já passou”.

Fábio Vasconcelos, CEO do grupo PVH, dono da marca Calvin Klein no Brasil, diz que o denim nacional já não deixa a desejar em relação aos tecidos turco e italiano, que abastecem grifes de luxo. “Como o Brasil consome a maior parte do próprio denim, houve um atraso nos investimentos em inovação, mas isso ficou no passado à medida que as empresas se modernizam".

Neste ano, até outubro, os argentinos compraram tecidos mais baratos e ajudaram a puxar as exportações de denim para baixo. O Brasil exporta cerca de 5% da produção de denim.

Com a crise severa em seu país, as confecções argentinas preferiram comprar localmente em vez de importar do Brasil. “A Argentina, hoje, significa de 20% a 25% das exportações. E para desfazer essa dependência no mercado latino, a estratégia de internacionalização das empresas é relevante e deve se intensificar com o acordo entre Mercosul e Europa”, disse o presidente da Associação da Indústria Têxtil e de Confecção, Fernando Pimentel.
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Re: Roupas

Mensagem por Victor235 » 25 Nov 2019, 20:34

Tenho uma camiseta (de algodão, e não jeans) escrito esse "denim" :vamp:
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Re: Roupas

Mensagem por E.R » 10 Jan 2020, 21:36

https://veja.abril.com.br/ciencia/a-mod ... -natureza/

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Há uma revolução na indústria da moda. Grifes com décadas de tradição e milhões de consumidores começam a fabricar roupas e acessórios com especial atenção ao tema da sustentabilidade, um imperativo do século XXI.

Diz a consultora de moda e sustentabilidade Giovanna Nader : “As mudanças vão da escolha por tingimento natural, tênis e tecidos feitos de material reciclado e descarte de lixo de modo não poluente a boas condições de trabalho”.

A transformação de um setor que movimenta anualmente 1,3 trilhão de dólares e emprega mais de 300 milhões de pessoas só ocorreu por exigência de um novo tipo de consumidor.

Levantamento recente da consultoria americana McKinsey mostrou que 66% das pessoas passaram a considerar o desenvolvimento sustentável de um produto ao se decidir pela compra, ou não, de uma peça de moda. Entre a geração dos millennials, nascidos entre 1980 e 1995, a taxa sobe para 75%. As pesquisas na internet por “moda sustentável” triplicaram entre 2016 e 2019. Não responder, portanto, às novas expectativas impacta a imagem e os lucros do setor.

O gigante inglês Burberry e a rede sueca H&M sentiram recentemente os primeiros efeitos. Ambos foram alvo de protestos depois da revelação de que produtos excedentes estavam sendo incinerados em vez de vendidos em pontas de estoque, doados ou reciclados.

A justificativa dessas grandes grifes inclui manter a qualidade das peças e “proteger a propriedade intelectual” das criações, além de defender as roupas de imitações, pirataria e vendas ilegais. Pressionadas, meses depois as empresas anunciaram o fim da prática.

Em seguida, a França, país líder global em artigos de luxo, proibiu a destruição de produtos não vendidos. Em 2018, a brasileira Renner lançou uma coleção com peças feitas com fios reaproveitados das sobras de tecidos, o que diminuiu o consumo de água na produção em 44% .

A Nike, atualmente símbolo de boas práticas no setor com o desenvolvimento de tênis a partir de material do lixo, até hoje faz um grande e reconhecido esforço para apagar a má lembrança de escândalos da década de 90. As denúncias de uso de trabalho infantil e o desperdício de material colaram na marca.

Atrás apenas da área de óleo e gás, o setor da moda é hoje o segundo mais poluente do planeta. “Os itens nocivos que entram na produção de tecidos incluem pesticidas e corantes tóxicos usados para o tingimento”, diz a influencer e escritora Carla Lemos.

Para piorar, os níveis de poluição gerados no processamento, transporte e limpeza de roupas são altos.

A fibra sintética mais empregada por toda a indústria de roupas e acessórios, o poliéster, demora nada menos que 200 anos para se decompor na natureza. Assim, se for mantida a taxa atual de crescimento da indústria da moda, as emissões resultantes da produção aumentarão mais de 60% até 2030.

Como diz o título de um requisitado livro da estilista e consultora de moda Alessandra Ponce Rocha, a Alê Rocha, sucesso entre a nova geração, “o futuro do planeta está em seu guarda-roupa”.
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Re: Roupas

Mensagem por Victor235 » 11 Jan 2020, 01:45

Legal, mas aí essa economia nos custos de produção, devida à reutilização de materiais, não é repassada no preço do produto que, ao contrário, fica até mais caro, pois passa a ser vendido como algo que merece ser comprado em apoio à sustentabilidade. No fim, a empresa sempre sai ganhando.
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Re: Roupas

Mensagem por Barbano » 16 Jan 2020, 13:07

Mas quem disse que o uso de sobras ou material reciclado reduz os custos de produção?

Pelo contrário, custo de reciclar é alto. Dependendo do material, é mais caro do que material novo.
Deixo aqui o meu apoio ao povo ucraniano e ao povo de Israel 🇮🇱 🇺🇦

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Re: Roupas

Mensagem por Dona Clotilde » 17 Jan 2020, 01:31

Barbano escreveu:Mas quem disse que o uso de sobras ou material reciclado reduz os custos de produção?

Pelo contrário, custo de reciclar é alto. Dependendo do material, é mais caro do que material novo.
Convenhamos que é alto porque não é do interesse dos magnatas querer diminuir os custos de produção.

Tem vários estudos, por exemplo, da reciclagem completa e total de lixo plástico (a reciclagem do plástico é difícil porque muitas vezes são feitos com substâncias diferentes, só o PET é mais difundido) mas que foram jogados no ostracismo para não interferir nos lucros das petrolíferas.
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Re: Roupas

Mensagem por Victor235 » 17 Jan 2020, 01:34

Barbano escreveu:Mas quem disse que o uso de sobras ou material reciclado reduz os custos de produção?
Em tese, a empresa passaria a comprar menos matéria-prima nova, não? Daí a economia.
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Re: Roupas

Mensagem por Barbano » 17 Jan 2020, 08:05

Victor235 escreveu:
Barbano escreveu:Mas quem disse que o uso de sobras ou material reciclado reduz os custos de produção?
Em tese, a empresa passaria a comprar menos matéria-prima nova, não? Daí a economia.
Mas a matéria prima nova não é mais barata do que a reciclada:

http://www.setorreciclagem.com.br/recic ... mais-caro/

Com exceção do alumínio, a reciclagem se dá apenas pelo aspecto ecológico, pois financeiramente não compensa.
Deixo aqui o meu apoio ao povo ucraniano e ao povo de Israel 🇮🇱 🇺🇦

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Re: Roupas

Mensagem por Victor235 » 17 Jan 2020, 21:09

Poxa, pensei que retornava em algum aspecto financeiro também, apesar dos custos com o processo de reciclagem.
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Re: Roupas

Mensagem por Victor235 » 30 Jan 2020, 23:31

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(via Tio Patinhas # 63, de outubro de 1970)
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Re: Roupas

Mensagem por E.R » 18 Fev 2020, 08:17

https://exame.abril.com.br/negocios/nik ... -netshoes/

O Grupo SBF, dono da varejista de material esportivo Centauro, é uma das estrelas da bolsa brasileira. Desde a estreia na bolsa, em 16 de abril, o Grupo SBF valorizou 280%, para 10 bilhões de reais.

Isso apesar de 13 dias depois de ter ido à bolsa descobrir que a rede Magazine Luiza havia fechado um acordo para comprar a Netshoes, loja virtual que é uma das principais concorrentes da Centauro.

Após uma guerra de ofertas, a Centauro perdeu a parada, e teve que se virar sozinho. Não tem sido mau negócio.

“A disputa serviu para mostrar que não estamos aqui para andar de lado. Nossa ambição é grande e temos muito para fazer”, afirma o presidente do grupo, Pedro Zemel.

Em 7 de fevereiro de 2020, a Centauro anunciou um investimento de 900 milhões de reais para comprar a distribuição brasileira da fabricante de artigos esportivos Nike, numa cartada que fez as ações da companhia subir 10% num dia.

A aposta da Centauro é que marcas esportivas, como a Nike, queiram adotar uma postura de empresa de luxo na internet.

É uma estratégia que casa com a tática da Centauro. Sem conseguir brigar com Magazine Luiza, B2W, Via Varejo, Mercado Livre e Amazon por um lugar no comércio de todo tipo de mercadoria, a Centauro definiu que seu negócio é focar o segmento do esporte.
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Re: Roupas

Mensagem por Victor235 » 29 Fev 2020, 03:12

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Re: Roupas

Mensagem por E.R » 08 Mar 2020, 09:20

https://valor.globo.com/empresas/notici ... rgem.ghtml

Desde o ano passado, o varejo on-line de vestuário passa por uma transformação no país.

A aquisição da Netshoes pelo Magazine Luiza em junho de 2019 e a compra da operação da Nike no Brasil pelo grupo SBF, dono da Centauro, em fevereiro - além do evidente avanço dos “marketplaces” de B2W e Amazon sobre o mercado de vestuário - intensificaram a competição.

Nesse cenário, analistas de mercado têm destacado um aumento da pressão sobre a Dafiti, varejista on-line de moda que ficou fora da consolidação recente.

No passado, o negócio - com mais de R$ 1 bilhão em vendas no país - era visto como um prato cheio pelos bancos, que procuravam ativos para montar algum acordo com empresas como Centauro, Magazine Luiza e Netshoes.

A pressão de competidores agora ocorre num momento em que o grupo Global Fashion Group (GFG), que controla a Dafiti, tenta melhorar os resultados.

A companhia já percebeu um aumento na competição nos últimos meses, diz Malte Huffmann, co-fundador e diretor do Grupo Dafiti.

Mas descarta a hipótese de acelerar crescimento trocando rentabilidade por ganho em vendas para proteger participação de mercado.

“A competitividade aumentou, há mais ‘players’ entrando mais pesadamente. Mas temos exemplos que mostram que quando há ‘trade off’ entre venda e margem, não funciona”, afirma.

Sobre as iniciativas que vêm implementando no país, o diretor menciona a abertura de um segundo centro de distribuição, na cidade de Extrema (MG), com sistema de automação que deve reduzir em duas horas o tempo de expedição de produtos. O investimento no novo espaço foi de R$ 42 milhões. A empresa já contava com um centro em operação em Jundiaí (SP)

Sobre a hipótese de a Dafiti buscar sócios no país, ou compradores para a operação local - no ano passado, circularam informações no mercado sobre um interesse da Centauro - Huffmann diz que essa questão não está em discussão no grupo.
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