Saúde e Medicina

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Chapolin Gremista
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Re: Saúde

Mensagem por Chapolin Gremista » 07 Jan 2020, 03:06

Desmonte do SUS
Caos da saúde pública: não há vacina
A falta de vacina pentavalente na rede básica de saúde do País é resultado da política de cortes orçamentários e desmonte do SUS promovida pelo governo do fascista Jair Bolsonaro
A política de cortes orçamentários no Sistema Único de Saúde (SUS) levada a cabo pelo governo do fascista Jair Bolsonaro no decorrer do ano começa a fazer sentir seus efeitos. O sucateamento e até mesmo a paralisia da rede de atenção básica é um dos resultados desta política, que tem levado à falta de vacina pentavalente nos municípios do País.

A vacina pentavalente, uma combinação de cinco vacinas e uma só e que protege simultaneamente contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e uma bactéria responsável por infecções no nariz, na meninge e garganta, está em falta nos postos de saúde de diversas cidades do País. Bebês devem tomar as doses aos dois, quatro e seis meses de vida. A Sociedade Brasileira de Imunizações recomenda que as mulheres grávidas fiquem atentas a esta vacina que ajuda na proteção dos bebês.

Ao todo são distribuídas 800 mil doses da pentavalente por mês, mas em novembro nenhuma foi enviada aos Estados. O Ministério da Saúde alega que recebeu um lote de vacina importado da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e que este foi reprovado em análise.

O problema da falta de vacinas na rede básica de saúde não é devido a um problema conjuntural, como afirma o Ministério da Saúde dirigido pelo governo de extrema-direita. Pelo contrário, é uma consequência da política dos golpistas de ataque e de preparação para a privatização dos serviços públicos de saúde. O Golpe de Estado de 2016 aprofundou em grande escala o desmonte do SUS e a concessão dos serviços de saúde ao capital privado via Parcerias Público-Privadas (PPPs). A população trabalhadora tem ficado cada vez mais desassistida em sua saúde.
https://www.causaoperaria.org.br/caos-d ... ha-vacina/
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Razão: Colocação de spoiler em notícia longa
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Re: Saúde

Mensagem por Chapolin Gremista » 09 Jan 2020, 00:30

Aumento no plano de saúde
Governo prepara destruição dos planos de saúde das empresas estatais
O governo golpista de Bolsonaro está decidido a passar todo o ônus do plano de saúde das estatais aos trabalhadores

Os golpistas do governo, como o ministro da economia, do fascista Bolsonaro, o banqueiro pinochetista, Paulo Guedes quer impor aos trabalhadores o ônus dos custos com o convênio médico.

No dia três de janeiro, o Postal Saúde, plano de saúde dos trabalhadores dos Correios, resolveu alterar a forma de custeio desse plano. A decisão visa onerar ainda mais o bolso dos ecetistas, nome dado aos trabalhadores dessa estatal.

Conforme a decisão, baseada na reunião de 26 de janeiro de 2018, da Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações societárias da União – (CGPAR), o custeio do plano passará a ser paritário, ou seja, 50% por parte dos trabalhadores e 50% por parte da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

A manobra espúria do fascista Bolsonaro consiste em inverter uma situação em que, de acordo com o artigo do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal, baseado na Fundação Nacional dos Bancários da Caixa, o governo quer inverter, ou seja, as estatais diminuem seus custos com o convênio médico, onde custeavam em 70% e os bancários da Caixa pagavam 30%, além de todos os demais custos, por conta da estatal.

No caso da Caixa Econômica, o governo golpista elaborou um plano de propaganda para tentar convencer aos bancários em todo o país de que, essa é a única solução para tornar o plano viável, ou seja, “para garantir a sustentabilidade do plano, a limitação da contribuição para a assistência à saúde dos empregados a 6,5% da folha de pagamento garantiria sua vida útil. Contrário inclusive ao levantamento realizado pela consultaria da própria Caixa Econômica Federal.

Conforme análise de consultoria atuarial contratada pela própria Caixa, projeta que, com o limite de 6.5%, em 2023 os usuários terão que arcar com R$ 2,4 bilhões, representando 67,14% das despesas. Em 2020, quando ainda estará em vigor o modelo atual (70%/30%) pelas projeções, o valor que cabe aos titulares é de R$ 737 milhões. O formato aumenta os custos para os usuários e torna o plano financeiramente insustentável e excludente em um futuro muito breve.

Assim como foi imposto aos trabalhadores a alteração do plano de saúde dos Correios e o governo vem se empenhando realizar o mesmo ataque aos bancários da Caixa Econômica Federal, as outras estatais, muito em breve vão passar pela mesma situação, portanto é de suma importância que os trabalhadores dessas estatais se unam, em uma luta comum contra esses ataques.

Nenhuma interferência ao convênio médico dos trabalhadores que,deve ser custeado única e exclusivamente pelas empresas. Nenhuma restrição aos seus dependentes. São reivindicações que devem ser alcançadas na luta pelo fora Bolsonaro.
https://www.causaoperaria.org.br/govern ... -estatais/
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Re: Saúde

Mensagem por E.R » 09 Jan 2020, 15:36

https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/ ... acos.ghtml
Funcionários terceirizados que fazem a segurança do Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande, na Zona Oeste, cruzaram os braços nesta quinta-feira (9).

Eles reclamam de atraso nos salários. Segundo eles, este é o quinto mês de atraso.

A vigilante Monique Marques de Carvalho disse que os atrasos são constantes.

“Atrasa e a gente tem aluguel, conta de luz, conta de gás que vem tudo com juros. E quem é que paga ? Todo mês é a mesma coisa. A gente não aguenta mais vir trabalhar e o salário estar atrasado. Se a gente trabalha, a gente merece receber. A gente não está aqui igual a palhaço, não”, reclamou a vigilante.

O vigilante Vinícius Fernandes Almeida diz que a família de seis pessoas depende dele. O pai está desempregado e ele tem um filho, um bebê de 10 meses em casa.

“Com um bebê, a gente precisa de um médico, de um remédio e acaba que não consigo pagar. Minhas contas estão atrasadas. É o quinto mês consecutivo de atraso. Nos outros meses a gente esperou até o dia 20 para fazer alguma coisa. Desta vez, resolvemos agir logo após o atraso do pagamento”, disse.

Os vigilantes dizem que todas as vezes recebem a mesma da resposta da empresa: que não há previsão para o regularizar o pagamento.

A Secretaria Municipal de Saúde disse que já começou a fazer os repasses para as Organizações Sociais. E que até sexta-feira (10), nove OSs com contrato com a prefeitura terão seus contratos regularizados. Informou também que os salários dos funcionários serão quitados assim que os valores entrarem nas contas das OSs.
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Re: Saúde

Mensagem por Dona Clotilde » 10 Jan 2020, 00:43

A Bayer e os medicamentos infectados com o virus HIV:

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Re: Saúde

Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Jan 2020, 20:23

Rio de Janeiro
Casos de leichmaniose sobem 253% no Rio
Entre 2018 e 2019, os casos e leichmaniose em cães tiveram alta de 253% na cidade do Rio de Janeiro. No Estado, a alta foi de 164%.

A notificação de casos de leichmaniose visceral em cães apresentou alta de 253% na cidade do Rio de Janeiro em 2019 em comparação com o ano de 2018. Há dois anos foram notificados 38 casos, que subiram para 119 no ano passado. No Estado, a alta foi de 164%, com a elevação de 199 para 525 casos.

O retorno de diversas doenças nas cidades do país, dentre elas a leichmaniose, demonstra o absoluto descaso com a gestão da saúde pública e com a infraestrutura das cidades. O golpe de Estado de 2016 e os sucessivos cortes de recursos e as políticas de austeridade fiscal implementadas pelos governos golpistas nas esferas federal, estadual e municipal estão levando o Estado do Rio de Janeiro e seus municípios à beira do colapso.

O governador fascista Wilson Witzel (PSC) e o prefeito bolsonarista Marcelo Crivella (PRB) são diretamente responsáveis pela situação catastrófica da saúde pública e da infraestrutura do Rio de Janeiro. Witzel, ao invés de se preocupar com os graves problemas que afetam a população, estimula e promove o assassinato da população pobre nas favelas pela Polícia Militar. Já o prefeito Crivella se destaca na repressão aos vendedores ambulantes, que vivem aterrorizados com a perspectiva de terem suas mercadorias, sua única fonte de subsistência, apreendidas pelos agentes da prefeitura e da polícia. É bastante claro que para os dois políticos de extrema-direita, a existência de doenças que se espalham pela cidade não é objeto de qualquer preocupação.

O presidente fascista Jair Bolsonaro é igualmente responsável pela situação do Rio, Estado pelo qual foi deputado por diversos mandatos. Bolsonaro promove cortes seguidos na política de saúde pública e ataques seguidos aos direitos dos servidores públicos, bem como promove um sucateamento da infraestrutura.
https://www.causaoperaria.org.br/casos- ... 53-no-rio/
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Re: Medicina

Mensagem por Victor235 » 11 Jan 2020, 01:19

Vem polêmica por aí: https://outline.com/CzYubL
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano

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Re: Medicina

Mensagem por Dona Clotilde » 11 Jan 2020, 01:59

Taí o filme "Uma prova de amor" na prática.
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Re: Saúde

Mensagem por Chapolin Gremista » 13 Jan 2020, 02:06

Saúde no capitalismo
Hospital cobra cirurgia que é feita de graça pelo SUS
Falcatruas envolvendo atravessadores e hospital privado expõe o drama da saúde popular sob o regime capitalista

Segundo informações divulgadas no portal direitista UOL, um esquema envolvendo atravessadores para a realização de cirurgias bariátricas pelo SUS (portanto gratuitamente) estariam ocorrendo no hospital privado Angelina Caron (localizdo no Paraná) e sendo alvo de investigação do Ministério Público do Paraná há cerca de dois anos.

Em outubro, após acusação do MP-PR acatada pela Justiça, uma médica da empresa chegou a ser afastada de suas atividades por cobrar R$9 mil para priorizar um atendimento também realizado pelo SUS. Em nota, o Angelina Caron alegou não ter “nenhuma ligação com ‘atravessadores’ que dizem ‘vender’ encaminhamento para cirurgia”. Claro que aqui, vale a máxima do general Wellington, “quem acredita nisso, acredita em tudo”. Afinal, antes de qualquer outra coisa, hospitais privados são empresas capitalistas, que podem ter um quadro bonito e bem diagramado (às vezes nem isso) na sua recepção falando dos valores e da missão humanitária da empresa, mas ninguém minimamente sensato vai levar a sério uma vírgula do palavreado. Os valores e a missão são a grana entrando. Ponto. Se isso significar fazer cobranças ilegais, apelando para o desespero das pessoas por um procedimento cirúrgico que dê fim ao sofrimento delas, essas empresas vão fazer isso.

Nesse sentido, a reportagem do UOL destaca ainda que o aliciamento dos atravessadores é realizado através de postagens feitas nas redes sociais de pacientes desesperados com a demora no atendimento de suas necessidades. Se a conduta implicar em aumentar o tempo de espera para a imensa maioria que não tem dinheiro algum para financiar a máquina de propinas desses hospitais, que aumente. E se esse aumento no tempo de espera criar uma lucrativa indústria de propinas para toda uma cadeia produtiva criminosa que surge em função disso, melhor. E que se lasque quem não tem dinheiro para arcar com a ganância desesperada dos capitalistas nesta crise de características terminais.

É importante destacar que isso não se trata de um caso isolado, mas do funcionamento normal do sistema de Saúde tal como ele está estruturado. Por isso, alguns poderão falar em empatia com os mais infelizes e condenar as pessoas que recorrem ao pagamento de propinas a atravessadores para conseguirem o seu atendimento, porém, na selva criada pela doutrina de guerra econômica chamada neoliberalismo, o indivíduo naturalmente tenderá a buscar sua sobrevivência em detrimento de qualquer princípio moral, a menos que não seja uma pessoa normal. E nesse contexto, isso sempre implica no de cima pisando no de baixo. Exatamente por isso, direitos elementares como a saúde tem de ser monopólios estatais. De outra forma, orientados pelos princípios do capitalismo, a tendência sempre será de implicar em custos enormes para a população e sofrimento para as maiorias mais exploradas.
https://www.causaoperaria.org.br/hospit ... -pelo-sus/
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Re: Saúde

Mensagem por E.R » 14 Jan 2020, 07:46

https://oglobo.globo.com/brasil/servico ... 1-24188338
As cenas de caos na saúde do Rio de Janeiro chamaram a atenção em 2019, mas as dificuldades numa área que sempre aparece entre as prioridades do brasileiro ocorreram, em menor ou maior intensidade, em outras regiões do país. Capitais como Manaus e Natal estão entre as que apresentam quadro caótico no setor.

Além disso, no ano passado, 11 redes estaduais tiveram redução de sua estrutura na área, com diminuição no número de estabelecimentos de saúde estaduais entre janeiro e novembro, segundo levantamento do GLOBO com base em dados do Ministério da Saúde.

Uma das principais dificuldades apontadas por gestores para fazer frente aos problemas é a falta de recursos.

O desafio de financiar uma rede ampla de saúde é agravado num momento em que vários estados passam por crise fiscal — a própria legislação limita investimentos quando a arrecadação é menor.

Outra causa é a alta rotatividade dos secretários de saúde nos cargos de gestão, o que impede a adoção de políticas de longo prazo. A cada mês, em média 250 cidades (4,5% dos municípios brasileiros) trocam o responsável pela área de saúde.

Entre os estados com redução de estabelecimentos de saúde em 2019, o saldo é de 17 hospitais e 30 unidades básicas de saúde a menos em relação a janeiro.

Além desses equipamentos maiores, houve redução na oferta de unidades móveis, consultórios especializados e laboratórios, entre outros serviços.

— Vivemos crise sobre crise e isso ocorre em um momento no qual a população aumenta e os problemas de saúde se tornam mais complexos. Fatores como o não pagamento de pessoal e fornecedores, bem como o desmonte das secretarias de saúde, agravam a situação — resume a médica e professora da UFRJ Ligia Bahia.

Greves, salários atrasados e cirurgias adiadas são alguns dos problemas observados pelo país.

Wilames Freire Bezerra, presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e secretário de Pacatuba, na região Metropolitana de Fortaleza, e Alberto Beltrame, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e secretário do Pará, destacam que municípios e estados têm necessidade de contratar mais profissionais, mas precisam ficar atentos às regras da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que impõem limites para o gasto com o pessoal. Segundo Wilames Bezerra, do Conasems, atrasos nos salários são observados mais comumente em locais onde a crise financeira é problema antigo :

— Pela nossa observação é nos estados em que tradicionalmente isso vem ocorrendo há algum tempo.

Os dois avaliam que os problemas são agravados ainda pela judicialização — decisões da Justiça determinando a administração pública a custear tratamentos que, frequentemente, são caros e sem eficácia comprovada.

— A estimativa é que a judicialização consome R$ 14 bilhões da saúde. Os gestores ficam com uma situação difícil, porque o planejamento se compromete — diz.

A troca de comando nas secretarias de saúde é outro fator citado pelos especialistas. Em Roraima, por exemplo, desde que o atual governador, Antonio Denarium, assumiu em janeiro de 2019, quatro pessoas já passaram pelo posto. Cecília Smith Lorezom, a terceira delas a assumir o cargo, foi exonerada em dezembro em meio a uma greve de enfermeiros.

— As gestões estaduais modificam muito as suas composições. E os municípios não ficam atrás. A cada mês, nós temos uma rotatividade média de 250 gestores municipais. Isso é um grande desafio para poder dar continuidade ao planejamento que tem sido feito ao longo do tempo — diz Bezerra.

Em Manaus, os pacientes encontram longas filas, dificuldades para marcar consultas e cirurgias, falta de equipamentos nas unidades e atraso no pagamento de profissionais.

O grosso do atendimento na capital do Amazonas é feito pela rede estadual. Ao município, cabe a gestão das unidades básicas de saúdes (UBSs). Há apenas um maternidade da prefeitura, e o estado arca com a média e alta complexidade.

O Sindicato dos Médicos do Amazonas enviou na semana passada um documento para o Ministério Público com pedido de apuração dos problemas na saúde. São relatados no ofício “a falta de medicamentos e insumos nas unidades hospitalares, ausência de equipamentos para exames”.

Diz o texto ainda que no início de 2019 o governo tomou medidas “para a redução de até 25% de todos os serviços, os quais já se encontravam deficitários”.

— São normais aqui atrasos na remuneração de cinco ou seis meses — afirma o presidente do sindicato, Mário Rubens Macedo Vianna.

Segundo a entidade, a espera por cirurgias, de hérnias ou vesícula, por exemplo, chega a seis meses. Também são constatadas superlotações nas unidades básicas e nas de maior complexidade. Em novembro último, os médicos do Amazonas chegaram a fazer uma paralisação de três dias contra a decisão do governo de suspender reajustes até 2021.

A Secretaria de Saúde informou que vem trabalhando para melhorar e ampliar a cobertura básica e que ampliou o horário de atendimento em dez locais. Informou ainda ter diminuído as filas e o tempo de espero dos pacientes do SUS.

Na rede estadual do Rio, o Ministério da Saúde aponta o encerramento de atividades em 2019 de um hospital especializado e de 61 ambulâncias. A secretaria estadual informou que o número se refere a veículos Samu doados pelo governo federal em 2005 e que estavam “obsoletas, sem condições de manutenção e fora de operação”.

O governo fluminense diz ainda que no ano passado distribuiu 66 ambulâncias para 47 cidades do Rio de Janeiro, além de ter adquirido seis para a própria rede.

Na capital, funcionários da rede municipal de Saúde fizeram paralisação em dezembro. Clínicas da famílias e centros de atendimentos em hospitais não funcionaram entre os dias 11 e 12. Unidades de emergência chegaram a ter o efetivo reduzido pela metade.

Em Natal, a greve de médicos durou 40 dias, entre novembro e dezembro. A paralisação tinha como alvo o não pagamento de uma gratificação a 100 profissionais que haviam sido convocados para começar a trabalhar em 2018.

Segundo o sindicato dos médicos, Natal possui apenas 130 das 220 equipes de saúde da família que deveria ter.

— Mais de 40% da população de Natal está desassistida na atenção básica — diz o presidente do sindicato, Geraldo Ferreira.

Os serviços são prestados pela prefeitura e pelo governo estadual, já que a rede é integrada. A secretaria de Saúde de Natal informou que todas as unidades estão em boa situação estrutural e de operação, e que nos últimos dois anos, mais de 40 unidades foram construídas ou reformadas.
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Re: Saúde

Mensagem por Chapolin Gremista » 15 Jan 2020, 19:18

Povo morre como nunca antes
Dengue aumentou quase 500% sob Bolsonaro
Em 2019, foram registrados mais de 1,5 milhão de casos em todo o País

Foi anunciado pelo Ministério da Saúde, um aumento de 488% nos casos de dengue em 2019, em relação ao ano de 2018. A situação que vinha se deteriorando nos últimos anos, se gravou drasticamente no governo do fascista Jair Bolsonaro, sobretudo no mais populoso estado do país, São Paulo.

Em todo país foram registrados 1.544.987 pessoas com dengue durante o ano, sendo que 782 morreram por isso. Além disso, doenças como Zika ultrapassaram a marca de 10 mil ocorrências e foram 132 mil casos de Chikungunya.

Só em São Paulo foram ocorreram mais de 33% dos casos de dengue e mortes no país. A campanha feita pelo governo diz respeito a época do ano, que seria naturalmente mais propicia ao desenvolvimento da doença, como também uma evolução do vírus, o que teria causado maior proliferação.

No entanto, o que não explicam os jornais burgueses é que o aumento de todas as doenças, algumas até já erradicadas no país, ocorreram justamente após o golpe de Estado em 2016, e aprofundou-se ainda mais após o início do governo Bolsonaro, um fascista que está dando continuidade a política golpista e literalmente destruindo o país.

O aumento no número de casos e mortes reflete a politica consciente de destruição da saúde pública brasileira e o aumento desigualdade social, fruto da política de destruição da economia nacional e ataque à população trabalhadora em favor dos interesses do grande capital imperialista.

Bolsonaro conseguiu com isso um aumento significativo no número de mortes causadas por doenças no país, tudo isso em apenas um ano de governo, algo que demostra com facilidade que se permitirmos que o mesmo complete seu mandato ilegítimo de quatro anos, o País estará completamente destruído e o povo vivendo em uma situação de miséria e sofrimento nunca antes vista.

Mobilizar o povo pelo Fora Bolsonaro é assim uma necessidade urgente, não podemos permitir que o povo continue morrendo devido a total destruição da saúde e condições básicas de vida promovidas por um governo fantoche do imperialismo.

Fora Bolsonaro e Todos os Golpistas!
https://www.causaoperaria.org.br/dengue ... bolsonaro/
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Re: Saúde

Mensagem por gusta dos biscoitos » 15 Jan 2020, 19:53

Bolsonaro virou mosquito galera
Informações confidenciais. Leia se for capaz.
Chanfle, você foi capaz! :vamp:

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Re: Saúde

Mensagem por Chapolin Gremista » 15 Jan 2020, 20:04

é culpa do lulinha
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Re: Saúde

Mensagem por Barbano » 16 Jan 2020, 09:02

O DCO convenientemente se esqueceu que o número de casos e de mortes em 2015, no governo Dilmanta, foi MAIOR:

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/20 ... -2015.html

Ué, mas a matéria não fala que o número de casos aumentou após o "golpe"?
Esses usuários curtiram o post de Barbano (total: 1):
gusta dos biscoitos
Deixo aqui o meu apoio ao povo ucraniano e ao povo de Israel 🇮🇱 🇺🇦

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Re: Saúde

Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Jan 2020, 11:32

O golpe começa em 2013, coxinha desinformado. :)
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Re: Saúde

Mensagem por Barbano » 16 Jan 2020, 12:59

Pelo gráfico, acho que quase todo ano tinha golpe nos governos Lula e Dilma...Imagem
Depois de 2004, praticamente só subiu o número de casos.
Deixo aqui o meu apoio ao povo ucraniano e ao povo de Israel 🇮🇱 🇺🇦

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