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Jornalismo
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Re: Jornalismo
Glenn Greenwald e Augusto Nunes acabam de inventar a Rinha de Gado.
Bem que a gente podia arrumar um ringue e umas esporas de metal e organizar as apostas pra juntar a grana. Deve ter um monte de minion querendo sair no soco. Esses arrombados já foram criados com muita mordomia e amor, tá na hora de deixá-los brigar pelo instinto.
Bem que a gente podia arrumar um ringue e umas esporas de metal e organizar as apostas pra juntar a grana. Deve ter um monte de minion querendo sair no soco. Esses arrombados já foram criados com muita mordomia e amor, tá na hora de deixá-los brigar pelo instinto.
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Re: Jornalismo
O ESTADO DE S.PAULO
O jornalista José Roberto Guzzo, um dos profissionais mais respeitados da imprensa brasileira, faz a sua estreia como colunista de "O Estado de S.Paulo" neste domingo.
Em sua coluna, que será publicada semanalmente, Guzzo deverá analisar o cenário político e econômico do País, com o mesmo olhar apurado e singular pelo qual se tornou conhecido do público.
“O que mais me chama atenção hoje é que existem dois países : um Brasil real e um Brasil imaginário”, afirma.
“O Brasil real é o Brasil que trabalha, que produz, pujante, que demonstra isso com fatos, resultados. O Brasil imaginário é o País da crise diária, onde tudo é problema, motivo de impeachment do presidente, motivo para o fim do mundo.”
Guzzo diz que pretende seguir os mesmos princípios que sempre procurou aplicar em seus textos : “1) buscar a clareza máxima, para o leitor não ter de ler a mesma linha duas vezes; 2) lidar só com fatos e com pouco ‘eu acho’; e 3) aceitar a lógica, que hoje as pessoas não respeitam mais, como dizer que dois mais dois são quatro, que o triângulo tem três lados e que 1º de novembro vem depois de 31 de outubro”.
Dono de um texto primoroso, marcado por fina ironia, e com uma capacidade invejável de falar com simplicidade sobre acontecimentos complexos, Guzzo, de 76 anos, iniciou sua carreira como repórter do jornal Última Hora de São Paulo, em 1961. Cinco anos depois, foi trabalhar no Jornal da Tarde, que acabara de ser lançado pelo Grupo Estado, do qual foi correspondente em Paris. “Eu trabalhei séculos atrás, no começo da minha carreira, no lançamento do JT, e agora estou voltando, com essa coluna no Estado, que muito me honra, como um colaborador”, afirma. “É um ciclo que se completa.”
Foi na Editora Abril, porém, que Guzzo trabalhou a maior parte de carreira. Em 1968, fez parte da equipe fundadora da Veja, como editor de Internacional, e depois foi correspondente em Nova York. Cobriu a guerra do Vietnã e acompanhou a visita pioneira do então presidente americano, Richard Nixon, à China, em 1972. Foi o único jornalista brasileiro presente ao encontro de Nixon com o líder chinês Mao Tsé-Tung.
Em 1976, aos 32 anos, Guzzo assumiu a direção da Veja, que ocupou durante quinze anos. Neste período, a publicação saiu do vermelho e sua circulação passou de 175 mil exemplares para quase 1 milhão, o que a levou ao quarto lugar no ranking das maiores revistas semanais de informação do mundo, atrás apenas das americanas Time e Newsweek e da alemã Der Spiegel. Por sua habilidade de transformar um texto enfadonho em algo agradável de ler apenas com retoques pontuais, ganhou o apelido de “mão peluda” na redação.
Em 1988, passou a acumular a direção da Veja com o cargo de diretor-geral da Exame, encarregado de reinventar a revista. Deixou a Veja em 1991, encerrando um ciclo na revista.
Depois de um ano sabático, voltou à ativa, dedicando-se exclusivamente à Exame, primeiro como diretor editorial e depois como publisher. Nos 11 anos em que esteve à frente da revista, transformou-a na publicação mais rentável, em termos relativos, da Abril. Nos últimos anos, foi colunista da Veja e da Exame.
Na visão de Guzzo, um jornalista, para ser um bom profissional, “tem de dedicar todo o seu esforço para produzir matérias que o leitor comece a ler, tenha vontade de continuar lendo e só pare quando chegar ao fim”. A mesma recomendação vale para os jornalistas de rádio e TV.
“Se ele não conseguir interessar o público naquilo que escreve, fala ou mostra, o jornalista fracassou”, afirma. “A única medida de seu é qual o julgamento que o leitor faz dele”.
O jornalista José Roberto Guzzo, um dos profissionais mais respeitados da imprensa brasileira, faz a sua estreia como colunista de "O Estado de S.Paulo" neste domingo.
Em sua coluna, que será publicada semanalmente, Guzzo deverá analisar o cenário político e econômico do País, com o mesmo olhar apurado e singular pelo qual se tornou conhecido do público.
“O que mais me chama atenção hoje é que existem dois países : um Brasil real e um Brasil imaginário”, afirma.
“O Brasil real é o Brasil que trabalha, que produz, pujante, que demonstra isso com fatos, resultados. O Brasil imaginário é o País da crise diária, onde tudo é problema, motivo de impeachment do presidente, motivo para o fim do mundo.”
Guzzo diz que pretende seguir os mesmos princípios que sempre procurou aplicar em seus textos : “1) buscar a clareza máxima, para o leitor não ter de ler a mesma linha duas vezes; 2) lidar só com fatos e com pouco ‘eu acho’; e 3) aceitar a lógica, que hoje as pessoas não respeitam mais, como dizer que dois mais dois são quatro, que o triângulo tem três lados e que 1º de novembro vem depois de 31 de outubro”.
Dono de um texto primoroso, marcado por fina ironia, e com uma capacidade invejável de falar com simplicidade sobre acontecimentos complexos, Guzzo, de 76 anos, iniciou sua carreira como repórter do jornal Última Hora de São Paulo, em 1961. Cinco anos depois, foi trabalhar no Jornal da Tarde, que acabara de ser lançado pelo Grupo Estado, do qual foi correspondente em Paris. “Eu trabalhei séculos atrás, no começo da minha carreira, no lançamento do JT, e agora estou voltando, com essa coluna no Estado, que muito me honra, como um colaborador”, afirma. “É um ciclo que se completa.”
Foi na Editora Abril, porém, que Guzzo trabalhou a maior parte de carreira. Em 1968, fez parte da equipe fundadora da Veja, como editor de Internacional, e depois foi correspondente em Nova York. Cobriu a guerra do Vietnã e acompanhou a visita pioneira do então presidente americano, Richard Nixon, à China, em 1972. Foi o único jornalista brasileiro presente ao encontro de Nixon com o líder chinês Mao Tsé-Tung.
Em 1976, aos 32 anos, Guzzo assumiu a direção da Veja, que ocupou durante quinze anos. Neste período, a publicação saiu do vermelho e sua circulação passou de 175 mil exemplares para quase 1 milhão, o que a levou ao quarto lugar no ranking das maiores revistas semanais de informação do mundo, atrás apenas das americanas Time e Newsweek e da alemã Der Spiegel. Por sua habilidade de transformar um texto enfadonho em algo agradável de ler apenas com retoques pontuais, ganhou o apelido de “mão peluda” na redação.
Em 1988, passou a acumular a direção da Veja com o cargo de diretor-geral da Exame, encarregado de reinventar a revista. Deixou a Veja em 1991, encerrando um ciclo na revista.
Depois de um ano sabático, voltou à ativa, dedicando-se exclusivamente à Exame, primeiro como diretor editorial e depois como publisher. Nos 11 anos em que esteve à frente da revista, transformou-a na publicação mais rentável, em termos relativos, da Abril. Nos últimos anos, foi colunista da Veja e da Exame.
Na visão de Guzzo, um jornalista, para ser um bom profissional, “tem de dedicar todo o seu esforço para produzir matérias que o leitor comece a ler, tenha vontade de continuar lendo e só pare quando chegar ao fim”. A mesma recomendação vale para os jornalistas de rádio e TV.
“Se ele não conseguir interessar o público naquilo que escreve, fala ou mostra, o jornalista fracassou”, afirma. “A única medida de seu é qual o julgamento que o leitor faz dele”.



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Re: Jornalismo
| MP do programa Verde Amarelo acaba com registro profissional para jornalistas e publicitários O governo aproveitou a medida provisória que cria o programa Verde Amarelo para acabar com a exigência de registro profissional para jornalistas, publicitários, radialistas, químicos, arquivistas e até guardador e lavador de veículos. https://www.msn.com/pt-br/dinheiro/carr ... ar-BBWFbCA |
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano
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Re: Jornalismo
Excelente. Essas entidades de classe que só sugam o dinheiro dos profissionais que vão pro raio que o parta.
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Re: Jornalismo
O STF já tinha acabado com a exigência de diploma para jornalismo em 2009.
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https://politica.estadao.com.br/noticia ... 0003085765
A jornalista Rosângela Bittar terá uma coluna semanal no jornal O Estado de S.Paulo para levar informações e análises aos leitores.
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Re: Jornalismo
| ‘Pessoas repassam fake news não pela veracidade, mas porque reforçam suas convicções’ Livro organizado pela jornalista Mariana Barbosa reúne artigos sobre a preocupante realidade da indústria de notícias falsas na internet https://cultura.estadao.com.br/noticias ... 0003084333 |
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano
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Re: Jornalismo
Pode contextualizar esses tweets?
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Re: Jornalismo
https://www.metropoles.com/brasil/globo ... a-impressa
As organizações Globo demitiram ao menos 37 jornalistas nesta terça-feira (19/11/2019).
Os cortes, porém, ainda não foram concluídos e estima-se que o número final chegará a aproximadamente 40 pessoas desligadas do grupo nesta semana.
A maior parte dos funcionários trabalhava nos jornais O Globo, maior publicação impressa do grupo, e no Extra, jornal de apelo popular do Rio de Janeiro.
Além disso, a revista Galileu, que aborda temas relacionados a descobertas científicas, também deve ser descontinuada. A ideia que está sendo ventilada é que agora a publicação seja feita apenas nas plataformas digitais.
Até o momento, nada foi dito sobre a extinção da revista Época.
As organizações Globo demitiram ao menos 37 jornalistas nesta terça-feira (19/11/2019).
Os cortes, porém, ainda não foram concluídos e estima-se que o número final chegará a aproximadamente 40 pessoas desligadas do grupo nesta semana.
A maior parte dos funcionários trabalhava nos jornais O Globo, maior publicação impressa do grupo, e no Extra, jornal de apelo popular do Rio de Janeiro.
Além disso, a revista Galileu, que aborda temas relacionados a descobertas científicas, também deve ser descontinuada. A ideia que está sendo ventilada é que agora a publicação seja feita apenas nas plataformas digitais.
Até o momento, nada foi dito sobre a extinção da revista Época.



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Re: Jornalismo
https://www.poder360.com.br/midia/jorna ... e-modesta/
O ano de 2019 não está sendo bom para os veículos tradicionais da mídia jornalística brasileira. De janeiro a outubro, a circulação de exemplares em papel dos principais jornais já caiu 10%.
O dado segue a tendência de queda vertiginosa dos últimos 5 anos. Em quase todos os casos, a circulação foi reduzida a menos da metade nesse período.
O Poder360 buscou dados de 10 dos jornais diários mais relevantes. Em dezembro de 2014, tinham uma tiragem somada de 1,2 milhão de exemplares impressos. Em outubro de 2019, o número foi de 588,6 mil. Isso equivale a uma redução de 51,7%.
As assinaturas digitais têm aumentado desde 2014. Dobraram em alguns casos. O resultado, entretanto, deve ser analisado com cuidado por 3 motivos :
1. base pequena – quase todos os jornais brasileiros passaram a dar ênfase aos assinantes digitais pagos há poucos anos. Por essa razão, o aumento percentual é grande. Mas, em números absolutos, ainda representam pouco como “vertical de rentabilização”;
2. receita menor do que a do impresso – o custo de anúncio no jornal digital é menor do que na versão impressa. E a assinatura também é mais barata. Ou seja, para cada exemplar em papel perdido, são necessários muitos outros digitais para que possa ser feita uma contabilização neutra nas empresas de mídia;
3. manobra contábil – a maior parte do aumento recente de assinantes digitais se deu em 2018, quando o IVC (Instituto Verificador de Comunicação) mudou o critério sobre o que é “circulação paga”.
No ano passado deu-se uma espécie de “pedalada” contábil. É que, em janeiro de 2018, o IVC passou a considerar como “circulação paga” assinantes que recebem até 90% de desconto em relação ao preço de capa (eis o comunicado com o novo critério). Isso provocou um espetáculo do crescimento de assinantes digitais.
No início de 2019, o IVC esclareceu ao Poder360 o que se passou por meio de seu presidente, Pedro Silva:
“Em janeiro de 2018, tivemos alteração dos valores máximos permitidos de desconto. Isso quer dizer que alguns assinantes que não pagavam o suficiente para serem considerados ‘circulação paga’ passaram a ser contabilizados. Isso explica o aumento expressivo de 1 mês para o outro e a não continuidade do crescimento nos meses seguintes”.
E de quanto pode ser o desconto? Segundo o documento do IVC datado de 1º de janeiro de 2018, no caso de assinaturas digitais, o abatimento passou de até 90% do valor cobrado das edições impressas.
Diferentemente de vários veículos nos Estados Unidos que são empresas abertas e com ações negociadas em Bolsa de Valores, no Brasil, as empresas de mídia são fechadas. Por essa razão (e não há nada de errado nisso), são pouco conhecidos os resultados financeiros de cada uma – e o impacto que têm as assinaturas digitais, que crescem, mas resultam em faturamento não tão robusto como eram as vendas das edições em papel.


O ano de 2019 não está sendo bom para os veículos tradicionais da mídia jornalística brasileira. De janeiro a outubro, a circulação de exemplares em papel dos principais jornais já caiu 10%.
O dado segue a tendência de queda vertiginosa dos últimos 5 anos. Em quase todos os casos, a circulação foi reduzida a menos da metade nesse período.
O Poder360 buscou dados de 10 dos jornais diários mais relevantes. Em dezembro de 2014, tinham uma tiragem somada de 1,2 milhão de exemplares impressos. Em outubro de 2019, o número foi de 588,6 mil. Isso equivale a uma redução de 51,7%.
As assinaturas digitais têm aumentado desde 2014. Dobraram em alguns casos. O resultado, entretanto, deve ser analisado com cuidado por 3 motivos :
1. base pequena – quase todos os jornais brasileiros passaram a dar ênfase aos assinantes digitais pagos há poucos anos. Por essa razão, o aumento percentual é grande. Mas, em números absolutos, ainda representam pouco como “vertical de rentabilização”;
2. receita menor do que a do impresso – o custo de anúncio no jornal digital é menor do que na versão impressa. E a assinatura também é mais barata. Ou seja, para cada exemplar em papel perdido, são necessários muitos outros digitais para que possa ser feita uma contabilização neutra nas empresas de mídia;
3. manobra contábil – a maior parte do aumento recente de assinantes digitais se deu em 2018, quando o IVC (Instituto Verificador de Comunicação) mudou o critério sobre o que é “circulação paga”.
No ano passado deu-se uma espécie de “pedalada” contábil. É que, em janeiro de 2018, o IVC passou a considerar como “circulação paga” assinantes que recebem até 90% de desconto em relação ao preço de capa (eis o comunicado com o novo critério). Isso provocou um espetáculo do crescimento de assinantes digitais.
No início de 2019, o IVC esclareceu ao Poder360 o que se passou por meio de seu presidente, Pedro Silva:
“Em janeiro de 2018, tivemos alteração dos valores máximos permitidos de desconto. Isso quer dizer que alguns assinantes que não pagavam o suficiente para serem considerados ‘circulação paga’ passaram a ser contabilizados. Isso explica o aumento expressivo de 1 mês para o outro e a não continuidade do crescimento nos meses seguintes”.
E de quanto pode ser o desconto? Segundo o documento do IVC datado de 1º de janeiro de 2018, no caso de assinaturas digitais, o abatimento passou de até 90% do valor cobrado das edições impressas.
Diferentemente de vários veículos nos Estados Unidos que são empresas abertas e com ações negociadas em Bolsa de Valores, no Brasil, as empresas de mídia são fechadas. Por essa razão (e não há nada de errado nisso), são pouco conhecidos os resultados financeiros de cada uma – e o impacto que têm as assinaturas digitais, que crescem, mas resultam em faturamento não tão robusto como eram as vendas das edições em papel.





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Re: Jornalismo
O que seria o chamado "vertical de rentabilização"?
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Victor235
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Re: Jornalismo
| Metro deixa de circular diariamente em POA e toda equipe é desligada A circulação diária do Metro Jornal em Porto Alegre tem data para se encerrar: 20 de dezembro será a última impressão dele nesta periodicidade. Após um recesso de final de ano, o jornal passará a ser físico apenas nos finais de semana, ou seja, sua distribuição acontecerá nas sextas-feiras. A primeira consequência do novo formato será a demissão de toda equipe da capital gaúcha a partir de 2 de janeiro, quando serão dispensados tanto os profissionais de Jornalismo, quanto do Comercial, que somam 10 colaboradores. Outra mudança será na tiragem, que de 30 mil exemplares, passará a ser de 20 mil nas sextas-feiras. http://coletiva.net/jornalismo/metro-de ... 6164.jhtml |
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