Quadrinhos & Gibis

[gusta dos biscoitos]

Bem, mudando de assunto, hoje passei novamente no Brique da Redenção comprar mais alguns gibis pra minha coleção. Eu queria aumentar as minhas "Magalis", então foi a que eu mais comprei hoje. Sempre que eu encontrava alguma no meio dos outros (pois lá é tudo misturado), eu pegava. Cheguei até a pegar sem querer uma repetida, que vou ver se troco no mês seguinte. Mas claro, não deixei de pegar também os outros títulos. No meio, encontrei 3 gibis da Abril (2 do Chico Bento e 1 do Cascão), e algumas "Mônicas". Só estranhei não ter encontrado nenhum Cebolinha antigo, só tinham almanaques (que eu não coleciono) e publicações da Panini. No total, levei 25 gibis pra casa (26, se contarmos a repetida), que já estão cadastradas na minha coleção do Guia dos Quadrinhos.

Repetida dentre as que comprou hoje mesmo ou em relação a uma que tinha em casa?

Repetida entre as que comprei hoje. Juro que nem percebi essa burrada, só fui ver quando fui arrumar a sacola no carro.

[Victor235]

Eu também já fiz isso.

Como levo a lista quando vou ao sebo, escolho dentre as edições que não estão listadas. Daí já peguei dois exemplares iguais numa só ida ao sebo, afinal as duas vezes que olhei para eles na prateleira conferi na lista e vi que não tinha esse número em casa.

[gusta dos biscoitos]

Eu também já fiz isso.

Como levo a lista quando vou ao sebo, escolho dentre as edições que não estão listadas. Daí já peguei dois exemplares iguais numa só ida ao sebo, afinal as duas vezes que olhei para eles na prateleira conferi na lista e vi que não tinha esse número em casa.

Eu também tenho minhas listas, só que eu ainda não levo, já que minha coleção ainda é pequena e eu sei de cabeça quais eu tenho. Aliás, além das listas, eu também anoto algumas contas e dados. Acho que seria interessante todo mês colocar esses dados aqui, vou fazer isso agora:

MÔNICA: 33 DE 591 - 5,58%
CEBOLINHA: 17 DE 559 - 3,04%
CASCÃO: 18 DE 726 - 2,47%
CHICO BENTO: 19 DE 726 - 2,61%
MAGALI: 18 DE 548 - 3,28%

TOTAL: 105 DE 3150 - 3,33%

Lembrando que só coleciono os cinco títulos principais. Além dos 105, eu tenho outras edições de outros gibis, como Turma da Mônica, almanaques e etc.

[Victor235]

Pro caso da Disney, o Inducks calcula isso (e trocentas mil outras estatísticas) automaticamente.

[James Revolti]

NOTÍCIAS

[POST ESPECIAL]

Graças ao amigo Rodrigo Rosa, consegui o primeiro de todos os gibis do Zé Carioca. O Rodrigo é bem legal e já me encontrou vários números que eu não tinha. Desta vez, se superou ao encontrar logo o primeiro. Devido ao fato de ser um número raro, que foi republicado na coleção "Anos de Ouro do Zé Carioca", fiz questão de atestar se o exemplar comprado por ele e revendido a mim era original. Procurei várias evidências e montei este post para que outras pessoas que encontrarem esta edição por aí também possam fazer a conferência antes da compra.

Como falamos lá no Facebook, o desenho do Peleco foi alterado nas republicações da primeira história do Zé #479.

Vejam a imagem fornecida pelo Ramyen:


A primeira é uma caricatura do Pelé e saiu na edição original.
A segunda me parece o Júnior do Flamengo, ainda chamado de Peleco e saiu no Anos de Ouro do Zé Carioca #1.
Em alguma republicação posterior, o rosto foi substituído por um cachorro antropomórfico comum padrão Disney.

Por quê fizeram isso? Vai saber.
Pode ser alguma diretriz da Abril de evitar retrato de personalidades famosas. Segundo o Ramyen, a Abril havia sido processada pelo álbum Heróis do Tri nos anos 80.
Pode ser um padrão exigido pela Disney que, pelo que dizem, já havia reclamado dos personagens "humanos demais" nas histórias do Renato Canini.

[Ramyen]

O tal rolo ocorreu no ano de 88. Como o Anos de Ouro saiu em 89 a Abril talvez estivesse calejada e quis evitar problemas maiores.

[Victor235]

A edição # 527, de Zé Carioca, lançada em dezembro de 1961, trouxe uma ótima história da dupla Kato e Igayara. Na história "Campeão a Trouxe - Mouxe" (expressão que significa balbúrdia, confusão), o Zé tem que disputar um torneio de habilidades com um valentão. Engraçado que nessa história, além do Zé Carioca trabalhar, ainda é de cobrador.

Ótimo post, Jonas. Também estou preparando um post sobre esta edição. No caso, falarei dela conjuntamente com os outros números que foram republicados em "Anos de Ouro do Zé Carioca # 02". Foi desta história que tirei aquela imagem que virou o "meme" do Zé Carioca "falando sobre o fim de sua revista". Também enviei uma scan da personagem Dona Hermengarda. História meio nonsense. Zé Carioca trabalha para Tio Patinhas, como cobrador, e ainda questiona aqueles que não pagam suas contas:

Na primeira história, Pardal recorre novamente a um golpe na própria cabeça para ter ideias inventivas. Porém, ele pede para Zé Carioca dar "uma pancada um pouco mais forte" e acaba desmaiando.

Eu tinha lido essa edição no "Anos de Ouro do Zé Carioca # 02", e agora tenho ela individualmente, em ótimo estado, a partir de uma compra que fiz na Casa do Gibi.

Além do que já comentei desta edição no AOZC # 02 e do post do Jonas, destaco ainda esta tira dos chocolates Falchi e o Pardal com cabelo verde:

[Ramyen]

NOTÍCIAS

"Zé Carioca # 493, de abril de 1961"



Consegui com o vendedor Rodrigo Rosa, a edição # 493 do Zé. Ela corresponde ao gibi de número sete do papagaio. Essa edição traz a história "O Tesouro de Lampião", desenhada por Jorge Kato. Nela, o Zé Carioca está mostrando o Norte do Brasil a Mickey e Pateta, quando estes são surpreendidos por cangaceiros, que nada mais são do que malandros disfarçados, liderados por João Bafodeonça (sim, aqui ainda não tinha acontecido o rolo com o sobrenome do João e seu nome não era separado pelo hífen). História muito legal, um grande clássico dos quadrinhos. Além de ser republicada no Anos de Ouro do Zé Carioca 1 em 1989, saiu em 2011 no número 2355 do Zé e em 2015 no especial de 90 anos do Bafo:



· Conegundes:



História muito boa do Banzé, com os ótimos desenhos do Al Hubbard.



Nas histórias dele, os figurantes tem feições humanas, como o Mac the scooter man:





Nos anos 60, era costume dar água de graça em lanchonetes?:



Dessa vez foi o Pedrinho quem se machucou.

[Victor235]

Bom post. Parabéns pela aquisição, esse número é raro. Nunca o vi à venda.

O que o Zé Carioca faz de carro num estado tão distante do seu? E ainda levou o Mickey e o Pateta.

Ri do nome "the scooter man". Sobre a propaganda do Band-Aid, enfim Pedrinho se machucou, e não Cláudia.

Quanto à tira do Donald, lembrei do meu cabeleireiro. Antigamente, a barbearia ficava perto de uma escola e vários alunos ficavam entrando lá só pra beber água

[E.R]

[Victor235]

NOTÍCIAS

[SEMANA ZÉ CARIOCA - CASA 800]

Após o post especial com o primeiro Zé Carioca, confira nos próximos dias postagens sobre gibis do papagaio em sua "casa 800". Ao final do ciclo, haverá mais um post especial.



Em Zé Carioca # 803, de março de 1967, foi publicada uma história que seria republicada no segundo volume de "Peninha - Coleção completa das histórias feitas por seus criadores" caso a Editora Abril não tivesse parado com os quadrinhos Disney. A personalidade expressa por Dick Kinney e Al Hubbard em seus trabalhos é marcante, sendo possível identificarmos de imediato que a dupla produziu tal história.



Nesta história, Donald está doente e Peninha prepara uma "beberagem" para seu primo. Evidentemente, ele pensa que era algo de beber (uma "canja terapêutica", mais precisamente), mas tratava-se de "banho-maria de mostarda para os pés". O pato atrapalhado ainda sugeriu que Donald pendurasse uma "bôlsa de assa-fétida" no pescoço. Nesta história, o gato Ronrom (que já teve mil cores) aparece colorizado com a cabeça branca:



"No território dos pés-chatos" era uma história que estava sem imagem correspondente a esta edição no Inducks. A propósito, com exceção da capa, credito o Chutinosaco pelas imagens que ilustraram este post.

[Bia N]

Post 2 em 1


Magali nº 66, Editora Globo - Dezembro de 1991





Historinhas

Magali - A janelinha

Magali recusa lanches oferecidos por seus amigos e Mônica pergunta o que houve com ela. Magali conta que quando estava fazendo café da manhã ela sentiu um de seus dentes balançar, e quando sua mãe falou que na próxima mastigada seu dente iria cair, ela passou a não querer mastigar mais nada. Preocupados, Mônica e seus amigos recorrem à Tia Nena pra convencer a Magali a mastigar um doce e, assim, fazer o dente cair. Depois disso, Magali volta a correr atrás dos lanches deles.



O traço que fizeram dela mostrando os dentes, me faz lembrar Pac-Man

Dudu - O que eu quero sonhar

Dudu conta pra sua mãe que teve um pesadelo das verduras querendo comer ele e não quer dormir temendo que isso continuasse. Ela disse que sonhos não tem continuação e ele volta a dormir. Mas na manhã seguinte ele volta chorando pois ele tinha sonhado que era um super-heroi temido pelas verduras e que tinha acordado no meio do sonho e queria que continuasse.

Tio Pepo - Os brinquedos mágicos

Seu Pepo, enquanto trabalhava em sua oficina pra entregar os móveis, recebe das crianças brinquedos pra consertar. Ele conserta os brinquedos, mas acabou esquecendo do serviço. Uma noite, enquanto ele dormia, os brinquedos ganharam vida e fizeram móveis pra ele. No dia seguinte veio um cliente e buscou seu móvel, deixando Seu Pepo, quando tentava explicar que não tinha nada pronto, sem entender e este viu algo nos brinquedos. Depois disso as crianças vieram buscar os brinquedos.
-"Pois é, pessoal! O grande segredo é nunca deixar de ser criança!" - afirma Pepo.

Magali - A ouvinte

Magali tenta falar com a Mônica, com a Denise, e até mesmo com o Jeremias, mas eles ficaram falando o que houve com eles mesmos, não deixando a Magali falar. Então, ela passa a ignorá-los, deixando os três preocupados. Eles, depois da resposta dela, se sentiram mal e deram chance pra Magali falar. Aí ela desabafa com eles, falando até demais.



Mais um visual, também loira, da Denise


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Chico Bento nº 116, Editora Globo - Junho de 1991





Historinhas

Chico Bento - Todinha minha

Chico termina com a Rosinha após vê-la vestida assim, considerando indecente, e como o campo tem ouvidos, os amigos do Chico logo viram o desmanche e passaram a paquerar ela. Pra tentar esquecê-la, Chico foi à cidade visitar seu primo e viu as meninas de lá também vestidas dessa maneira. Logo depois ele volta pro campo pra reatar com a Rosinha, dizendo que foi ciúmes e que não ia sentir mais isso. Sentindo-se ofendida, Rosinha volta com o vestido, como as meninas do campo, dizendo que "perdeu a graça" (me parece que esta expressão se refere à voltar com o vestido).



Chico Bento - O filho do barbeiro

Nhõ Bento foi à barbearia cortar o cabelo e se depara com o filho do barbeiro por lá. Ele disse que seu pai foi pra cidade e que está encarregado do local. Bento acabou confiando o serviço à ele e este fez cabelo e barba, deixando Nhõ Bento com uma aparência mais jovem, e irreconhecível pelos demais no campo, inclusive esposa e filho. Após a confusão, Bento se espanta com a aparência que o filho do barbeiro deixou nele e os demais riram dele. Depois disso, Chico, ao sair de casa, viu seus amigos, que também foram à barbearia, e não os reconhece.



Mas qual deles é o Jurandir? O barbeiro (imagem acima) ou o filho dele (imagem da página)?

Papa-Capim - Futuro grande caçador

Papa, mesmo ouvindo desses índios que ainda é muito pequeno pra caçar, tenta acompanhar eles, ficando pra trás. E quando eles tinham terminado a caça, Papa, já cansado, também joga a lança, que acaba espantando uma onça que ia atacar eles. Depois disso eles levam de volta pra tribo uma peça de caça e o Papa, que estava dormindo.

Chico Bento - No mato, com cachorro

Chico usa seu cão para guiar ele e Zé Lelé pela floresta adentro e depois levá-los pra casa, mas acabam se perdendo e gritam por socorro, sendo encontrados pelo guarda florestal. Em casa, Chico manda seu cão a aprender a ler mapas, bússola...



Chico Bento - Boas férias

Chico fica triste com as férias, pois ele não iria passear nem viajar e sim trabalhando na roça, e teria que fazer uma redação sobre como foi as férias. Chegando em casa, Chico fica empolgado com a viagem à cidade pra visitar seu primo. Mas, ao chegar lá, fica entediado ao tentar brincar com os brinquedos eletrônicos do seu primo. E Chico logo volta pro campo pra curtir as férias por lá.

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[E.R]

[Ramyen]

NOTÍCIAS

[SEMANA ZÉ CARIOCA - CASA 800]

Após o post especial com o primeiro Zé Carioca, confira nos próximos dias postagens sobre gibis do papagaio em sua "casa 800". Ao final do ciclo, haverá mais um post especial.

Não teve logotipo dessa vez? :p

Histórias do Hubbard são clássicas mesmo. Impossível não reconhecer.

"Bôlsa de Assa-Fétida".

[Bugiga]

Chico Bento - Todinha minha

Chico termina com a Rosinha após vê-la vestida assim, considerando indecente, e como o campo tem ouvidos, os amigos do Chico logo viram o desmanche e passaram a paquerar ela. Pra tentar esquecê-la, Chico foi à cidade visitar seu primo e viu as meninas de lá também vestidas dessa maneira. Logo depois ele volta pro campo pra reatar com a Rosinha, dizendo que foi ciúmes e que não ia sentir mais isso. Sentindo-se ofendida, Rosinha volta com o vestido, como as meninas do campo, dizendo que "perdeu a graça" (me parece que esta expressão se refere à voltar com o vestido).

O "perdeu a graça" foi porque, como o Chico disse que não ia mais sentir ciúme dela vestida daquela forma, não valia mais à pena continuar usando. Pois a intenção dela, no fim das contas, era só deixá-lo com ciúmes, mesmo. Coisas de mulheres.