A vítima é quem se torna dependente das drogas. Não dá para negar que muitas destroem a vida da pessoa, levando-as a perder tudo e precisar recorrer a clínicas para tratamento do vício. Isso quando sobrevivem.Fola escreveu:Baita falácia, hein? Estamos falando de legalizar a comercialização de drogas. Uma pessoa quer vender e outra quer comprar, apenas isso. Se uma pessoa quer vender um produto (maconha, cocaína, açúcar, farinha, leite, roupas, sapatos, carros, etc) e outra quer comprar este produto, a quem ambas estão prejudicando? Quem é a vítima deste "crime"?
O paralelo é para argumentar que redução da população carcerária não implica necessariamente em redução da criminalidade. É óbvio que, se o tráfico deixa de ser crime, você deixa de prender pessoas por tráfico, e a população carcerária tende a diminuir. Mas essas pessoas continuam nas mesmas atividades que faziam antes, agora sem risco de serem presas, e os demais crimes não necessariamente diminuem. Falácia mesmo é associar redução da população carcerária com aumento da segurança.Fola escreveu:Daí a falar em legalizar tudo o que hoje é crime é uma baita falácia do apelo ao ridículo.
O noia que quiser trocar produtos roubados por qualquer merreca vai continuar fazendo isso. Ou diretamente com o comércio paralelo de drogas (ou alguém acha que a legalização acabaria com isso?), ou com qualquer outro mau elemento. Até nas "Feiras do Rolo" da vida o que não falta é nego vendendo coisa roubada.Fola escreveu:É verdade que algumas drogas mais compulsivas, como o crack, podem levar pessoas a cometer crimes para se abastecerem da droga. Mas isso é um argumento a favor da legalização, e não contra. Comerciantes de produtos lícitos não aceitam objetos roubados como "moeda" em troca de seus produtos, ao contrário de traficantes e outros criminosos.