Tudo no início é diferente (fatoBrayan Ch escreveu: ↑24 Mar 2025, 07:17A sua análise pode se destacar, na verdade, pra todos os episódios de 73 antes daquelas reprises de 72 quando o Roberto se acidentou. Acho que esse da catapora foi o último antes das reprises, depois quando elas ele voltou a gravar, o primeiro episódio a vir era o mistério dos peixinhos, e acho que todo mundo concorda que a produção teve um grande salto em comparação a esse episódio e o da catapora.Chamone escreveu: ↑24 Mar 2025, 00:24O intrometido - O surto de catapora (1973)
Em "O Intrometido" temos um Chespirito de cara limpa, sem caracterização alguma. No decorrer do esquete eu fui ficando cada vez mais exasperado. Não por culpa do roteiro exatamente, mas pelo clima de "Trapalhões". Existe um Trapalhões de 1974 da Tupi no Youtube, onde na comparação direta temos a mesma fórmula básica: um apartamento qualquer, uma trama de infidelidade, mulheres bonitas e ciumentas, gritaria e o protagonista fazendo confusão. É tão similar que até tocam uma das musiquinhas do Perrey em certo momento. A trama de infidelidade nunca foi reaproveitada nos programas individuais de Chaves e Chapolin, mas por outro lado era um tripé dos tediosos roteiros dos Trapalhões. O final me surpreendeu pois na versão "Didi" da história ele ficaria com as duas mulheres, mas Chespirito prioriza a idiotice e amarra a esquete de uma forma genial.
O frenético "O surto de catapora" possui duas versões ambas com a Chiquinha, o que invalida o argumento do Chespirito sobre "dar oportunidades aos atores" afinal neste caso o elenco é o mesmo. Minha outra hipótese para os remakes é a precariedade técnica destes episódios das duas primeiras temporadas. Não só as câmeras são ruins como o trabalho da direção de imagens deixa muito à desejar.
Quando o Enrique Segoviano passa a ter créditos na direção, muito dessa bagunça acaba pois as imagens se antecipam ao que ocorre em cena em vez de reagir como se fosse uma partida de futebol. Um exemplo desse planejamento é o final da versão de 1975, onde a piada das calças de bolinha é executada de forma mais elegante por conta da direção de câmeras.
Não vou comentar a dublagem e a sonoplastia.


Mas concordo que aqui a direção de câmeras mudou de uma forma muito boa, mas sinto uma melhora ainda mais convincente no início da temporada seguinte. Aí quando chega o Enrique Segoviano, fica maravilhoso.