Nota: 8,0
Justificativa: O primeiro episódio praticamente nem conta. É um esquete de 54 segundos que mal você começa a acompanhar, e já termina. O segundo não tem tantas cenas de ação, mas te prende pelos dotes artísticos de Chespirito que, encarnado como Chapolin, nos permite a acompanhar a pintura de um retrato na íntegra. É muito agradável ver, traço a traço, o rosto do grande Ramón Valdés recebendo uma reprodução praticamente perfeita. Sem contar o clássico BGM sendo executado na íntegra na cena. O fim, com Chapolin rasgando o retrato que pintou após recuperar o tamanho normal, é previsível.
• O Menino Que Jogou Fora os Brinquedos - Parte 1 [1977] (El Niño que Mandó sus Juguetes a Volar - Parte 1)
Nota: 9,0
Justificativa: Um clássico! Uma interpretação magistral de María Antonieta de las Nieves como o menino, aliado ao encanto do clipe "A Brincar", em que Chapolin cita Chaves como exemplo de menino pobre e sem brinquedos. Outro destaque é a hilariante versão de Chapolin para a história de "Pedrinho e o Lobo". Melhor cena: o menino debochando dos personagens do Chaves, reproduzidos em bonecos, até que, ao ver o da Chiquinha, solta: "dessa aqui eu gosto". E a história termina com o Chapolin Colorado...
• Bufalo Bill [1976] (A Buffalo Bill le Decían Búfalo Porque era Bastante Animal. Lo del Apellido sí es Mera Coincidencia)
Nota: 8,0
Justificativa: Bom episódio, mas nada de excepcional. Destaque para a cena dos copos entre Buffalo Bill (Ramón) e o xerife (Horácio Bolaños). "Outro copo?".
• Cada Um Vale Pelo Que É [1977] (Don Chapulín de la Mancha)
Nota: 10,0 (poderia ser nota mil)
Justificativa: Amo esse episódio, acho um dos melhores da série tanto pelas cômicas situações envolvendo Chapolin, Seu Mundinho e Doutor Delgadinho (o papel mais engraçado já feito por Edgar Vivar, em atuação antológica) quanto pela lindíssima mensagem no final. "Eu fui fiscal sanitário... não fiz nenhuma coisa ruim na minha vida!", "Então você fez uma coisa muito mais importante do que o Chapolin Colorado!". De arrepiar! Confesso que me emociono só de lembrar desse trecho, tanto que escrevo esse comentário com os olhos marejados.
• A Bomba do Botina [1979] (Hay que Explotar el Negocio)
Nota: 10,0
Justificativa: Outro episódio fantástico, com míticas atuações de Chespirito e Edgar Vivar! A sequência de cenas hilariantes em um só episódio é louvável. O que é Chapolin pegando a arma ao contrário (seguido de uma cara de susto de Florinda chocante, rs)? Inesquecível também o endereço do consultório: "esquina de São Basílio e Martinica", "São Martílio e Basilíca". Mas nada supera a tentativa de abertura do cofre por parte de Chapolin: "bom, que levantem a mão aqueles que acham que eu fracassei", com o próprio levantando a mão. Hi-lá-rio!!!!! O fim é bastante nonsense, bem como a cena em que o herói enfia uma dinamite na boca de Rubén Aguirre. "Vamos ver se assim deixa de dizer bobagens".
• O Chapolin em Acapulco [1977] (Un Chapulín en Acapulco)
Nota: 9,0
Justificativa: Outro clássico! Só a presença de Chato Resto e sua forma física avantajada já vale todo o episódio. Os momentos do herói na famosa praia e o célebre hotel que recebe a turma do Chaves dão ao episódio o status de mítico. Destaque para o Homem Nuclear e seu "braço direito biônico".
• A Corneta na Barbearia [1978] (En las Peluquerías es Fácil Hallar Pelados)
Nota: 9,0
Justificativa: Qualquer episódio com a corneta paralisadora já rende boas gargalhadas. As ações passadas na barbearia não deixam por menos. Destaque para a cena em que Chapolin faz a barba do homem da capa da revista (a quem suspeito que seja José Luiz Amaro, o guardinha que faz merchan de impostos em "Show de Ioiô") e para o nocaute duplo de Villagrán e Ramón.
• O Patrão É Quem Manda [1973] (Los Costales)
Nota: 7,5
Justificativa: Pelo ano, é a primeira versão. Se for, eu prefiro a segunda versão (que traz talvez a melhor atuação de Chespirito como Chapolin). Esta primeira versão mais antiga é longa e um tanto arrastada.
• A Bruxa Baratuxa [1976] (Cuento de Brujas)
Nota: 9,0
Justificativa: Parangaricotirrimiruaro... A famosa palavra cabalística da Bruxa Baratuxa explica o encanto deste que é um dos mais clássicos episódios de toda a série, embalados por mais uma performance louvável de María Antonieta de las Nieves. "Ai, meu São Sinfrônio".
• O Rajá de Kalambur / O Gigante [1977] (El Rajá de Kalambur/¡Pero Cómo Has Crecido, Muchacho!)
Nota: 7,0
Justificativa: O primeiro é mais uma versão (reduzida) da "Bola de Cristal", com o Dr. Chapatin. Já o segundo episódio eu acho, particularmente, o pior de toda a série. Além da ausência de cenas engraçadas, é um episódio marcado pelo excesso de gritos de medo e pavor (por parte de Carlos e Florinda), além de todo o suspense refletido na cena em que Carlos derruba o copo. E a cena em que o gigante esmaga Chapolin, num dos raros momentos em que os efeitos da série funcionam muito bem, é muito forte! Particulamente, não gosto de assisti-la. Ainda bem que, no final, tudo não passa de um sonho. Muito fraco!









