Guia de episódios e esquetes mundialmente perdidos

[Jacinto]

O argumento contra os remakes é totalmente fundamentado no anacronismo, pensemos que o Chespa não tivesse feito remakes de Aventuras em venus de 73, nunca teriamos acesso a história, muito provavelmente porque a Televisa não voltaria a distribuir por causa das imagens. Outra que remakes naquela época não havia problemas, já que não havia reprises, então o povo da epoca nem se ligava muito, além com os remakes tivemos acesso a historias melhoradas, que a versão original era bem ruim como Barquinhos de papel de 73.

"Barquinhos de papel" 73? Eu particularmente acho um dos melhores de 73, de fato, concordo que ele deu uma melhorada na versão de 76, e que é superior a de 73, mas a de 73 é excelente, justamente por causa daquela tosqueira típica de 73.

[Don Chompiras]

No caso ele disse que a gravação já vinha com o corte. Mas também quero link digo

Foi numa época que não havia tantos blocks. Pesquisei simplesmente por "Chavo Yeseros VHS", daí apareceu essa exibição antiga já cortada

[Nandinho s.]

A realidade é que graças aos remakes, muitos episódios perdidos puderam ser identificados somente por meio de sinopses. Não é a toa que quando a sinopse vem mais elaborada, com elementos não tão comuns fica aquele quebra cabeça pra se descobrir qual o episódio a que ela se refere.

Eu particularmente não sou contra remakes, apenas uso a balança pra definir qual das versões é a melhor.

[Sai-de-Trás]

Eu já falei isso em 2020, mas falo de novo.
Aquelas esquetes do Rei Salomão e Homens das Cavernas, devem ter sido gravadas para algum outro programa da Televisa.
O elenco provavelmente fazia algumas esquetes soltas em 75, pois não era mais comum no Chaves e Chapolin.
Igual Renato Aragão em 1999, que fazia o seu programa A Turma do Didi e o Zorra Total.

[Billy Drescher]

O Casseta e Planeta, antes de ser semanal, tinha exibição no Fantástico e o programa mensal na Terça Nobre.

[Polegar]

Vale muito a pena pesquisar se no México daquela época havia algum programa formato revista eletrônica, ou coleção de quadros/esquetes humorísticos.

O Zorra Total no início exibiu o Didi, como o @Billy Drescher falou, e também o Chico Anysio, independente da Escolinha do Professor Raimundo ainda existir como programa solo.

Mesma coisa a Escolinha do Golias. Era programa mas não impediu que virasse quadro da Praça é Nossa. O Casseta e Planeta como o Billy falou, foi do Fantástico...

Essas coisas acontecem mesmo. O Chespa era artista da Televisa. Nada mais natural que trabalhos dele aparecessem em outros momentos do canal.

[[PV]]

No caso ele disse que a gravação já vinha com o corte. Mas também quero link digo

Foi numa época que não havia tantos blocks. Pesquisei simplesmente por "Chavo Yeseros VHS", daí apareceu essa exibição antiga já cortada

Lembro que no finado "Portal Chaves" (ou foi no ChespiritoBR?), tinha um link desse episódio pra baixar gravada da emissora espanhola Popular TV.

[Sai-de-Trás]

Escolinha do Golias foi o contrário.
Acusam o programa de plágio da Escolinha do Chico e ele virou apenas um quadro da Praça é Nossa.
E quando Mussum, Dedé e Zacarias sairam dos Trapalhões em 83, eles fizeram o programa A Festa é Nossa, que é Lost Media.

[Polegar]

Digo pelo fato de não haver problema em um material que é programa independente se tornar quadro/esquete/parte dentro de outro programa completamente diferente, também independente, os dois coexistindo ou não.

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Bora seguir uma ideia: se Didi e o Zorra Total fossem dos anos 70 e de repente Didi fizesse muito sucesso no México, ele estaria sendo comercializado até hoje.

Zorra Total seria uma obscura série da Globo, que só teve a exibição original e local. Sem registros, sem saudosismo entre os próprios brasileiros, sem nada.

Atualmente, em fóruns e comunidades, os fãs mexicanos encontram fotos e trechos de esquetes do Renato Aragão que não fazem parte do Didi, e quebram a cabeça eternamente, tentando encaixá-las dentro da ordem da série, sem jamais saber que elas são do Zorra Total.

[Sai-de-Trás]

Talvez Chespirito fez algumas versões desses esquetes no programa desconhecido:
Fotógrafo 1910
Tiroteio na guerra
Copos quebrados
As mulheres estão substituindo os homens
A hipnotizadora
No psiquiatra
O agente da funerária
Chespirito cabeleireiro
O vendedor de mata-moscas
Roubando comida
Vendendo sorvetes
O maquiador
Como fazer para aumentar as vendas?
Seguros
As esquetes do Garçom Atrapalhado
Dorian Gray
O piquenique voador
O mosquito
O bombeiro
Vendendo poemas
O técnico telefônico
Os fantasiados na delegacia
Os supersticiosos
O motorista milionário
A história de Joana D'Arc
Hernán Cortés
Os vizinhos indesejáveis
A história de Othello
O puxa-saco e o metido
O exame
Um encontro inesperado
O agiota, a ruiva e o pobre
A visita do novo governador

[Melchior]

A gente nem sabe se teve programa desconhecido mesmo, imagina supor as esquetes...

[Barbano]

A gente nem sabe se teve programa desconhecido mesmo, imagina supor as esquetes...

Galera é emocionada assim mesmo

Eu não descarto, mas é bom lembrar que o Chespirito tinha duas séries semanais no canal. É um tanto diferente dos exemplos citados, que tinham quadros eu outros programas por não ter um espaço próprio.

[João Neto (Eng. Camin)]

Ainda bem que ninguém ligava...

Esse aí provavelmente era um telespectador assíduo, do tipo que assistia tudo e mandava cartas para revistas de TV.

Mas o público leigo e ocasional, que só assistia às vezes ou enquanto fazia outra coisa, talvez nem percebesse que eram remakes. Temos que pensar como era na época...

E quando um roteiro é mais elaborado, tem que ser encenado muitas vezes mesmo. Assim é no teatro: Shakespeare (que inspira o nome Chespirito) tem peças sendo reencenadas há mais de 400 anos.

Claro que, no teatro, os "remakes" envolvem elencos diferentes. Se bem que em CH cada versão tem pelo menos 1 ator diferente da versão anterior. O fato é que os roteiros de Bolaños eram bons demais para serem filmados uma vez e nunca mais.

Se for parar pra pensar, todo quadro de "Severino Quebra-Galho" ou "Seu Saraiva" é um remake do mesmo quadro de sempre. Acontecem sempre as mesmas coisas... Só muda o cenário (açougue, aeroporto, trem etc). Ou seja, Chaves e Chapolin são programas que têm muito mais variação de roteiro.

[Melchior]

Se for parar pra pensar, todo quadro de "Severino Quebra-Galho" ou "Seu Saraiva" é um remake do mesmo quadro de sempre.

Hoje em dia eu que faço remake do Severino no meu trabalho

Esse aí provavelmente era um telespectador assíduo, do tipo que assistia tudo e mandava cartas para revistas de TV.

Não tenho o link aqui, mas tem outra matéria falando sobre os remakes também. Não era só os leigos que percebiam não, aliás, todo mundo era "leigo" na época

[MVNS]

E quando um roteiro é mais elaborado, tem que ser encenado muitas vezes mesmo. Assim é no teatro: Shakespeare (que inspira o nome Chespirito) tem peças sendo reencenadas há mais de 400 anos.

Claro que, no teatro, os "remakes" envolvem elencos diferentes. Se bem que em CH cada versão tem pelo menos 1 ator diferente da versão anterior. O fato é que os roteiros de Bolaños eram bons demais para serem filmados uma vez e nunca mais.

Essa é a forma que eu encaro os remakes desde há muito tempo: são como peças de teatro sendo reapresentadas várias vezes. Por isso não me incomodam, só o que incomoda são algumas adaptações mal-feitas, principalmente em Chaves (que sofre mais por ter personagens fixos mudando de personalidade).