Qual sua ideologia política?
- Chavo Arachán
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Re: Qual sua ideologia política?
Alguns de vocês, os que me seguem no Face devem saber que acompanhei na pasada campanha eleitoral o candidato de centro-direita Luis Lacalle Pou.
Mas no fundo, não sou de direita nem de esquerda. Sou centro, a favor do progressismo, e a favor das leis que fazem o país avançar.
E, por mais que seja de um partido de direita, sempre estou involucrado nas atividades de outros movimentos, principalmente de esquerda.
Mas no fundo, não sou de direita nem de esquerda. Sou centro, a favor do progressismo, e a favor das leis que fazem o país avançar.
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Meu nome é Chavo Arachán e estou no meio CH desde 20/01/2013. Fui Moderador do Fórum Chaves entre nov/2017 e nov/2018, entre nov/2019 e nov/2021 e atualmente desde nov/2023 até os dias presentes. Também sou editor de integrais CH, escritor amador e membro fixo do Bar do Podcast, do Igor Borges.
Vamo que vamos e tenhamos dito!!!
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Re: Qual sua ideologia política?
Deixa disso, Lacalle Pou é excelente, nem precisa se justificar. Tanto se ele quanto o Martinez ganhassem seria relativamente bom para o Uruguai.

- Barbano
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Re: Qual sua ideologia política?
O ruim do cara ser de humanas é que despreza os números e sai falando asneiras baseado em ideologias...Chapolin Comunista escreveu:Índia e Brasil são países ricos oprimidos pelo imperialismo.
O ruim do cara estudar história pela TV Goebbels ou Rádio Jovem Klan é que sai falando essas asneiras.
E não, nem Índia nem Brasil são países ricos. São países pobres populosos, e por isso são economias relevantes.
Se somar a renda de todos os moradores de Paraisópolis, ela é maior do que a renda da Xuxa. E isso não quer dizer que os moradores de Paraisópolis são mais ricos do que a Xuxa. Não sejamos tolos.
É o que eu disse, serve para indicar relevância. Estados Unidos e Chinas são as maiores economias do mundo, e por isso qualquer tensão econômica nesses países impactam no mundo todo. Países como Suíça, Noruega e Luxemburgo tem população com renda muito mais alta do que a dos chineses, mas não tem tanta relevância na economia mundial.Dias escreveu:Mas é o índice mais usado pra indicar a riqueza de um país, como de que os Estados Unidos é o país mais rico do mundo.
E a riqueza for dividida por igual entre as pessoas da casa? Cada uma vai ter uma renda de 250 reais, enquanto o solteiro vai ter uma renda de 2 mil reais. Pela tua lógica, o problema da casa com 10 pessoas seria a desigualdade, mas veja que, dividindo igualmente, com zero de desigualdade, a renda continua muito menor do que a da outra casa. Da mesma forma, se a desigualdade no Brasil for mínima, a renda continuaria sendo muito menor do que a de países desenvolvidos. Matemática...Dias escreveu:Não dá pra saber ao certo quem é mais pobre pois não sei qual o gasto de cada um. Mas macroeconomicamente falando, isso não importa. Mas a família com 10 pessoas produz mais riqueza. Se a maior parte fica com poucas pessoas da casa, aí parece o caso do Brasil.
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Victor235
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Re: Qual sua ideologia política?
As motivações e implicações podem ser diferentes, mas muitos pontos defendidos pela extrema-direita acabam sendo iguais aos defendidos pela extrema-esquerda, e vice-versa. Não disse que os extremos são iguais ou se encontram, mas há sim semelhanças em diversos pensamentos mais extremados.Chapolin Comunista escreveu:A teoria da ferradura é besteira.
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano
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Re: Qual sua ideologia política?
Hoje em dia, eu me identifico mais com a centro-esquerda e com a social democracia, e a favor de um capitalismo no estilo nórdico.
De acordo com publicações econômicas, como The Nordic Model - Embracing globalization and sharing risks, publicado pelo Research Institute of Finnish Economy de Helsinque (Finlândia), caracterizam o modelo nórdico da seguinte forma:
- Uma elaborada rede de segurança social, além de serviços públicos, como educação pública e gratuita e assistência universal à saúde em um sistema amplamente financiado por impostos.
- Fortes direitos de propriedade, cumprimento de contratos e facilidade geral de fazer negócios.
- Planos públicos de previdência e aposentadoria.
- O livre comércio combinado com o compartilhamento coletivo de riscos (programas sociais, instituições do mercado de trabalho), que têm fornecido uma forma de proteção contra os riscos associados à abertura econômica.
- Pouca regulamentação do mercado de produtos. Os países nórdicos têm uma classificação muito alta na liberdade do mercado de produtos, de acordo com as classificações da OCDE.
- Baixos níveis de corrupção. No Índice de Percepção de Corrupção de 2015 da Transparência Internacional, Dinamarca, Finlândia, Suécia e Noruega foram classificadas entre os 10 primeiros menos corruptos dos 167 países avaliados.
- Alta porcentagem de trabalhadores pertencentes a um sindicato. Em 2013, a taxa de trabalhadores sindicalizados era de 88% na Islândia, 69% na Dinamarca, 67% na Suécia, 66% na Finlândia e 51% na Noruega. Em comparação, a densidade sindical foi de 18% na Alemanha, 11% nos Estados Unidos e 8% na França. No Brasil, em 2012, a taxa era de 17% entre a população economicamente ativa. A menor densidade sindical na Noruega é explicada principalmente pela ausência de um sistema de Ghent (um acordo existente em alguns países em que a principal responsabilidade pela assistência social, especialmente as formas de proteção no desemprego, é realizada por sindicatos, em vez de uma agência governamental) desde 1938. Por outro lado, Dinamarca, Finlândia e Suécia possuem fundos de proteção no desemprego administrados por sindicatos.
- Uma parceria entre empregadores, sindicatos e o governo, por meio do qual esses parceiros sociais negociam os termos para regular o local de trabalho entre si, em vez dos termos impostos por lei. A Suécia descentralizou a coordenação salarial, enquanto a Finlândia é classificada como a menos flexível. As condições econômicas em mudança deram origem ao medo entre os trabalhadores, bem como à resistência dos sindicatos em relação às reformas. Ao mesmo tempo, reformas e desenvolvimento econômico favorável parecem ter reduzido o desemprego, que tradicionalmente tem sido mais alto. O Partido Social-Democrata da Dinamarca conseguiu avançar com as reformas em 1994 e 1996, durante o governo do primeiro-ministro Poul Nyrup Rasmussen (o nome desse sistema ficou conhecido como flexigurança).
- O Relatório Mundial da Felicidade divulgado pelas Nações Unidas mostrou por vários anos que as nações mais felizes estão concentradas no norte da Europa. Os nórdicos foram os mais bem classificados nas métricas do PIB real per capita, expectativa de vida saudável, ter alguém com quem contar, liberdade percebida para fazer escolhas de vida, generosidade e liberdade contra a corrupção. Os países nórdicos estão entre os 10 melhores do Relatório Mundial de Felicidade de 2018, com a Finlândia e a Noruega entre os primeiros lugares.
- Os países nórdicos receberam a classificação mais alta por proteger os direitos dos trabalhadores no Índice de Direitos Globais da Confederação Sindical Internacional de 2014, com a Dinamarca sendo o único país a receber uma pontuação perfeita.
- A Suécia, com 56,6% do PIB, a Dinamarca, com 51,7% e a Finlândia, com 48,6%, refletem gastos públicos muito altos. Uma das principais razões para os gastos públicos é o grande número de funcionários públicos. Esses funcionários trabalham em vários campos, incluindo educação, saúde e para o próprio governo. Eles geralmente têm maior segurança no emprego e representam cerca de um terço da força de trabalho (mais de 38% na Dinamarca). Os gastos públicos em transferências sociais, como benefícios de desemprego e programas de aposentadoria antecipada, são altos. Em 2001, os subsídios de desemprego baseados em salários representavam cerca de 90% do salário na Dinamarca e 80% na Suécia, em comparação com 75% nos Países Baixos e 60% na Alemanha. Os desempregados também foram capazes de receber benefícios vários anos antes das reduções, em comparação com a rápida redução de benefícios em outros países.
- Os gastos públicos em saúde e educação são significativamente maiores na Dinamarca, Suécia e Noruega em comparação com a média da OCDE.
- A carga tributária geral (como porcentagem do PIB) está entre as mais elevadas do mundo: Suécia (44,1%), Dinamarca (45,9%) e Finlândia (44,1%). Em comparação, a carga tributária do Brasil é de 33,58% e a do Reino Unido é de 32,6%. Os países nórdicos têm alíquotas de impostos relativamente fixas, o que significa que mesmo aqueles com renda média e baixa são tributados em níveis relativamente altos.
(Fonte: The Nordic model: embracing globalization and sharing risks (PDF). Helsinque: Taloustieto Oy. 2007. Disponível em: http://www.arhiv.svrez.gov.si/fileadmin ... to,371,608)
De acordo com publicações econômicas, como The Nordic Model - Embracing globalization and sharing risks, publicado pelo Research Institute of Finnish Economy de Helsinque (Finlândia), caracterizam o modelo nórdico da seguinte forma:
- Uma elaborada rede de segurança social, além de serviços públicos, como educação pública e gratuita e assistência universal à saúde em um sistema amplamente financiado por impostos.
- Fortes direitos de propriedade, cumprimento de contratos e facilidade geral de fazer negócios.
- Planos públicos de previdência e aposentadoria.
- O livre comércio combinado com o compartilhamento coletivo de riscos (programas sociais, instituições do mercado de trabalho), que têm fornecido uma forma de proteção contra os riscos associados à abertura econômica.
- Pouca regulamentação do mercado de produtos. Os países nórdicos têm uma classificação muito alta na liberdade do mercado de produtos, de acordo com as classificações da OCDE.
- Baixos níveis de corrupção. No Índice de Percepção de Corrupção de 2015 da Transparência Internacional, Dinamarca, Finlândia, Suécia e Noruega foram classificadas entre os 10 primeiros menos corruptos dos 167 países avaliados.
- Alta porcentagem de trabalhadores pertencentes a um sindicato. Em 2013, a taxa de trabalhadores sindicalizados era de 88% na Islândia, 69% na Dinamarca, 67% na Suécia, 66% na Finlândia e 51% na Noruega. Em comparação, a densidade sindical foi de 18% na Alemanha, 11% nos Estados Unidos e 8% na França. No Brasil, em 2012, a taxa era de 17% entre a população economicamente ativa. A menor densidade sindical na Noruega é explicada principalmente pela ausência de um sistema de Ghent (um acordo existente em alguns países em que a principal responsabilidade pela assistência social, especialmente as formas de proteção no desemprego, é realizada por sindicatos, em vez de uma agência governamental) desde 1938. Por outro lado, Dinamarca, Finlândia e Suécia possuem fundos de proteção no desemprego administrados por sindicatos.
- Uma parceria entre empregadores, sindicatos e o governo, por meio do qual esses parceiros sociais negociam os termos para regular o local de trabalho entre si, em vez dos termos impostos por lei. A Suécia descentralizou a coordenação salarial, enquanto a Finlândia é classificada como a menos flexível. As condições econômicas em mudança deram origem ao medo entre os trabalhadores, bem como à resistência dos sindicatos em relação às reformas. Ao mesmo tempo, reformas e desenvolvimento econômico favorável parecem ter reduzido o desemprego, que tradicionalmente tem sido mais alto. O Partido Social-Democrata da Dinamarca conseguiu avançar com as reformas em 1994 e 1996, durante o governo do primeiro-ministro Poul Nyrup Rasmussen (o nome desse sistema ficou conhecido como flexigurança).
- O Relatório Mundial da Felicidade divulgado pelas Nações Unidas mostrou por vários anos que as nações mais felizes estão concentradas no norte da Europa. Os nórdicos foram os mais bem classificados nas métricas do PIB real per capita, expectativa de vida saudável, ter alguém com quem contar, liberdade percebida para fazer escolhas de vida, generosidade e liberdade contra a corrupção. Os países nórdicos estão entre os 10 melhores do Relatório Mundial de Felicidade de 2018, com a Finlândia e a Noruega entre os primeiros lugares.
- Os países nórdicos receberam a classificação mais alta por proteger os direitos dos trabalhadores no Índice de Direitos Globais da Confederação Sindical Internacional de 2014, com a Dinamarca sendo o único país a receber uma pontuação perfeita.
- A Suécia, com 56,6% do PIB, a Dinamarca, com 51,7% e a Finlândia, com 48,6%, refletem gastos públicos muito altos. Uma das principais razões para os gastos públicos é o grande número de funcionários públicos. Esses funcionários trabalham em vários campos, incluindo educação, saúde e para o próprio governo. Eles geralmente têm maior segurança no emprego e representam cerca de um terço da força de trabalho (mais de 38% na Dinamarca). Os gastos públicos em transferências sociais, como benefícios de desemprego e programas de aposentadoria antecipada, são altos. Em 2001, os subsídios de desemprego baseados em salários representavam cerca de 90% do salário na Dinamarca e 80% na Suécia, em comparação com 75% nos Países Baixos e 60% na Alemanha. Os desempregados também foram capazes de receber benefícios vários anos antes das reduções, em comparação com a rápida redução de benefícios em outros países.
- Os gastos públicos em saúde e educação são significativamente maiores na Dinamarca, Suécia e Noruega em comparação com a média da OCDE.
- A carga tributária geral (como porcentagem do PIB) está entre as mais elevadas do mundo: Suécia (44,1%), Dinamarca (45,9%) e Finlândia (44,1%). Em comparação, a carga tributária do Brasil é de 33,58% e a do Reino Unido é de 32,6%. Os países nórdicos têm alíquotas de impostos relativamente fixas, o que significa que mesmo aqueles com renda média e baixa são tributados em níveis relativamente altos.
(Fonte: The Nordic model: embracing globalization and sharing risks (PDF). Helsinque: Taloustieto Oy. 2007. Disponível em: http://www.arhiv.svrez.gov.si/fileadmin ... to,371,608)
- Dona Clotilde
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Re: Qual sua ideologia política?
O único motivo pra essas políticas de bem-estar social funcionarem é a população pequena dos países nórdicos, aumenta a população da Noruega de 5 pra 20 milhões por exemplo, pra ver como esse sistema cai rapidinho...
Nunca que a gente vai ver um estado de bem-estar social no Brasil, na Índia ou na China, e falo isso com convicção.
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Re: Qual sua ideologia política?
Sem contar que a Noruega é um país imperialista... Não tem nada a ver com Brasil, China ou Índia mesmo.
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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Re: Qual sua ideologia política?
Parte dessas políticas de bem-estar social funcionaram em países continentais como o Canadá, que tem 37 milhões de habitantes. Muitos países da Europa também foram parcialmente influenciados pelo estado de bem-estar social. A Bélgica por exemplo, tem um sistema híbrido de seguro-desemprego, semelhante ao sistema de Ghent, onde o seguro-desemprego de lá é mantido por sindicatos ou federações trabalhistas, mas o governo também desempenha um papel significativo na distribuição de benefícios.Phoebe Buffay escreveu:O único motivo pra essas políticas de bem-estar social funcionarem é a população pequena dos países nórdicos, aumenta a população da Noruega de 5 pra 20 milhões por exemplo, pra ver como esse sistema cai rapidinho...
Nunca que a gente vai ver um estado de bem-estar social no Brasil, na Índia ou na China, e falo isso com convicção.
Ao mesmo tempo em que apoio o modelo nórdico, eu também discordo de algumas características, pois acredito que oneraria muito a máquina pública do Estado, devido ao tamanho elevado de gastos públicos.
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Re: Qual sua ideologia política?
Canadá e Bélgica também são imperialistas.
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Re: Qual sua ideologia política?
Ah, sim... Lugar bom mesmo para você é Cuba ou Coreia do Norte, não?Chapolin Comunista escreveu:Canadá e Bélgica também são imperialistas.
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Re: Qual sua ideologia política?
Omã tem um estado de bem-estar social, vai dizer que é imperialista também?

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Re: Qual sua ideologia política?
Estes são países oprimidos, não imperialistas. Quis dizer que não tem como fazer estado de bem estar social nesses países. Só dá nesses aí que você citou.
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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Re: Qual sua ideologia política?
Além disso, estes países implantaram políticas de bem-estar social apenas depois de enriquecerem e tornarem-se desenvolvidos.Phoebe Buffay escreveu:O único motivo pra essas políticas de bem-estar social funcionarem é a população pequena dos países nórdicos, aumenta a população da Noruega de 5 pra 20 milhões por exemplo, pra ver como esse sistema cai rapidinho...
Nunca que a gente vai ver um estado de bem-estar social no Brasil, na Índia ou na China, e falo isso com convicção.
É tolice imaginar que o Brasil vai se desenvolver a partir de políticas de bem-estar. Estas são consequência, e não causa do enriquecimento de um país.
Puxa! Re-Puxa! Super-Ultra-Puxa!
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Re: Qual sua ideologia política?
Não sei a situação de Omã, mas são apenas 4 milhões de habitantes...Phoebe Buffay escreveu:Omã tem um estado de bem-estar social, vai dizer que é imperialista também?
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Re: Qual sua ideologia política?
A Suécia é o país escandinavo mais populoso (a Suécia tem 10,12 milhões de habitantes, segundo estimativas de 2018). Na década de 1990, a Suécia realizou reformas neoliberais em sua economia que reduziram o papel do setor público, levando ao crescimento mais rápido da desigualdade em qualquer economia da OCDE. No entanto, a desigualdade de renda da Suécia ainda permanece menor do que a maioria dos outros países. Não sei se essas reformas tiveram algo haver com o aumento populacional da Suécia.Phoebe Buffay escreveu:O único motivo pra essas políticas de bem-estar social funcionarem é a população pequena dos países nórdicos, aumenta a população da Noruega de 5 pra 20 milhões por exemplo, pra ver como esse sistema cai rapidinho...
Nunca que a gente vai ver um estado de bem-estar social no Brasil, na Índia ou na China, e falo isso com convicção.
Uma particularidade na Noruega que eu notei ao pesquisar sobre o modelo nórdico é o papel muito ativo do Estado na economia.
O Estado da Noruega possui participação em muitas das maiores empresas listadas em bolsa do país, detendo 37% da Bolsa de Valores de Oslo e operando as maiores empresas não-listadas no país, incluindo a Equinor e Statkraft. A The Economist relata que "após a Segunda Guerra Mundial, o governo nacionalizou todos os interesses comerciais alemães na Noruega e acabou detendo 44% das ações da Norsk Hydro. A fórmula de controlar os negócios através de ações, em vez de regulamentação, parecia funcionar bem; portanto, o governo a utilizava sempre que possível. 'Nós inventamos a maneira chinesa de fazer as coisas antes dos chineses', diz Torger Reve, da Norwegian Business School".
O governo também opera um fundo soberano de riqueza, o Fundo Estatal de Pensões do Governo da Noruega - cujo objetivo parcial é preparar a Noruega para um futuro pós-petróleo, mas "de maneira incomum entre os países produtores de petróleo, é também um grande defensor dos direitos humanos - e poderoso, graças ao controle do Prêmio Nobel da Paz". A Noruega é a única grande economia do Ocidente em que as gerações mais jovens estão ficando mais ricas, com um aumento de 13% na renda disponível para 2018, contrariando a tendência observada em outras nações ocidentais da Geração Y, ficando mais pobres do que as gerações anteriores.
Outro aspecto a ser notado é que o modelo nórdico tem sido bem-sucedido na redução significativa da pobreza. Em 2011, as taxas de pobreza antes de levar em consideração os efeitos de impostos e transferências foram de 24,7% na Dinamarca, 31,9% na Finlândia, 21,6% na Islândia, 25,6% na Noruega e 26,5% na Suécia. Após contabilizar impostos e transferências, as taxas de pobreza para o mesmo ano foram de 6%, 7,5%, 5,7%, 7,7% e 9,7%, respectivamente. A redução média da pobreza nesses quatro países foi de 18,7%. Por outro lado, de acordo com o IBGE, a porcentagem de pessoas vivendo na pobreza entre 2016 e 2017 passou de 25,7% para 26,5% da população.
Que eu saiba, o Omã é uma monarquia absolutista muçulmana ibadita governada por um sultão.Chapolin Comunista escreveu:Não sei a situação de Omã, mas são apenas 4 milhões de habitantes...Phoebe Buffay escreveu:Omã tem um estado de bem-estar social, vai dizer que é imperialista também?





