Jornalismo

[Barbano]

Se fosse tão péssimo assim, teria perdido no primeiro turno. Concordo que teve muitos problemas e deixou a desejar em diversos setores, mas, repito, se fosse tão ruim assim, não teria a popularidade que tem até hoje e não teria perdido de tão pouco % no segundo turno em 2022.

Perdeu por pouco porque tinha a máquina pública nas mãos, e saiu usando ela eleitoralmente como se não houve amanhã. Foi bolsa caminhonheiro, bolsa taxista, auxílio de 600 reais, etc. E mesmo com tudo isso não conseguiu bater nas urnas um ex-presidiário também odiado por boa parte do eleitorado.

O processo eleitoral de 2022 foi muito estranho, não podiam dizer que o Lula tinha ligação com ditadores de esquerda, impediram o Bolsonaro de divulgar vídeo dele em Londres e de mostrar imagens do 7 de setembro, não deixaram o Bolsonaro fazer vídeos no Palácio do Planalto (sendo que em 2014, a Dilma deu até entrevista para o Jornal Nacional dentro do Palácio do Planalto), muita coisa estranha no Twitter naquela época, censura, etc.

Faltou mencionar o Bolsonaro usando a Polícia Rodoviária Federal para tentar impedir eleitores do Nordeste de chegarem aos locais de votação

E o próprio Barroso falou da ajuda do governo Biden em 2022, vou postar até link da Carta Capital para não dizerem que estou postando link de site que não é de esquerda - https://www.cartacapital.com.br/politic ... no-brasil/

Certíssimo o Barroso, né? Apoio importante, afinal tentaram mesmo dar um golpe de Estado depois de perderem nas urnas. Se fosse o Trump no poder talvez teriam conseguido.

[Pavi]

Como o mundo depende dos Estados Unidos pra tudo, eles acabam tendo esse poder para sancionar e prejudicar fortemente pessoas e empresas.

Mesmo quando um país quer a independência financeira e produtiva, os EUA se metem no mesmo jeito, foi o caso do Gaddafi, por exemplo.

[E.R]

NOTÍCIAS

https://sjsp.org.br/demissoes-na-cnn-no ... xploracao/

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo recebeu informações de que “cortes a conta-gotas” vêm sendo realizados no Estadão e no UOL. Em ambas as empresas, mais de 10 jornalistas foram dispensados no mês de junho.

Quando confrontadas, as empresas jornalísticas recorrem a uma série de justificativas para explicar os desligamentos.

Alegam “dificuldades financeiras”, citam a reoneração das folhas de pagamento e prometem ajustar o processo de produção de conteúdo de forma a não sobrecarregar quem permanece nas redações.

Sabemos bem, no entanto, que a realidade é bastante diferente.

Beneficiadas por mais de uma década com a desoneração total das folhas de pagamento, as empresas nunca ofereceram contrapartidas concretas em defesa do emprego, mantendo a lógica dos sucessivos enxugamentos e demissões coletivas.

E o que é pior : intensificam, cada vez mais, a cobrança por “resultados”, “cliques” e audiência.

Como consequência, assistimos ao adoecimento generalizado da categoria, submetida à exaustão e à contínua corrosão salarial.